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Questões sepse

Paciente de 25 anos, portador de leucemia aguda, submetido a tratamento quimioterápico há


uma semana. Internado na enfermaria há 24 horas devido a quadro de tosse, febre e dor em
base de hemitórax direito. Após 12 horas de tratamento com antibioticoterapia, evolui com
insuficiência respiratória, hipotensão e rebaixamento de sensório. Internado na UTI
apresentou melhora geral após reposição de solução de ringer lactato, oferta de oxigênio e
manutenção do antibiótico. No momento, sua pressão arterial é de 102x60 mmHg, FC de 101
bpm e FR de 15 ipm.

Esse paciente apresentou um quadro clínico compatível com

(A) choque séptico.

(B) sepse grave.

(C) sepse.

(D) SIRS.

Um homem de 21 anos deu entrada no pronto-socorro referindo febre intermitente há uma


semana, acompanhada de calafrios, geralmente à noite. Apresentava rash cutâneo em tronco,
prurido. Negava fadiga, anorexia ou perda de peso. Negava ainda: sudorese noturna, cefaleia,
tosse, diarreia, disúria ou contato com pessoas doentes. Antecedentes: Traumatismo
cranioencefálico há cerca de um mês, desde então faz uso de carbamazepina e fenitoína.
Refere hepatite aos sete anos. Exame Físico: PA: 100/50 mmHg, FC: 61 bpm Temp: 38,3º C , FR:
16 ipm. SO²: 98% (ar ambiente). Alerta, orientado, hidratado, corado, anictérico, acianótico.
Ritmo cardíaco regular, em 2T, sem sopros. Pulmões limpos, com MV presente e simétrico.
Abdomen: Plano, normotenso, troube livre, com fígado 1 cm abaixo do RCD. Não apresentava
edemas. SNC: Sem déficit focal, com reflexos normais. Exames Laboratoriais: Hb: 14, 5 g/dL;
HT: 42%; Leucócitos: 9800 µL (Bast 2%, Segm 54%, Linf. 25%, Eos 13%, Bas 0%, Mon.6%);
Plaquetas: 325.000; TGP: 185 U/L; TGO: 221U/L; Gama-GT: 82 U/L Fosfatase Alcalina: 167 U/L;
Bilirrubina Total: 1,2 mg/dL; Bilirrubina Direta: 0,5 mg/dL; DHL: 278 U/L Qual o provável
diagnóstico?

(A) Sepse

(B) Síndrome de Dress

(C) Dengue

(D) Hepatite medicamentosa

Paciente de 33 anos de idade sofreu politraumatismo em consequência de acidente


automobilistico. Foi intubado no local do acidente devido ao nível neurológico e permanece
em ventilação mecânica sob sedação desde então. No quarto dia de internação, evolui com
febre de 38,3ºC, leucocitose de 17.500/mm3 , infiltrado pulmonar bilateral com necessidade
de aumento da fração inspirada de oxigênio no ventilador mecânico e hipotensão arterial
responsiva a 1.000 mL de cristalóide. Optado por coleta de secreção traqueal para cultura,
além de hemoculturas periféricas e troca do cateter venoso central por fio-guia (enviada ponta
do cateter central para cultura) e introdução de oxacilina e ceftriaxona após a coleta das
culturas. Após dois dias do início dos antibióticos, não se observou mudança no quadro,
permanecendo com necessidade de ventilação mecânica invasiva devido ao infiltrado
pulmonar bilateral e relação PaO2/FiO2 de 120, sem novos episódios de hipotensão. O
resultado final das culturas foi o seguinte: cultura de secreção traqueal: > 1.000.000 UFC/mL
de Candida albicans. Hemocultura periférica e do cateter venoso central: crescimento de
Klebsiella pneumoniae produtora de β-lactamase de espectro extendido (ESBL). Qual é a forma
mais adequada para caracterizar o caso e orientar condutas?

a) Choque séptico a partir da infecção da corrente sanguínea relacionada a cateter venoso


central; o paciente deve ser mantido em isolamento de contato e iniciado novo esquema de
antibioticoterapia.

b) Sepse decorrente da infecção pneumônica, devendo ser indicado isolamento respiratório,


associando o uso de antifúngico no esquema de antibióticos que está sendo utilizado.

c) Sepse por infecção da corrente sanguínea a partir do cateter venoso central; o paciente
dever ser mantido em isolamento de contato e iniciado novo esquema de antibioticoterapia.

d) Choque séptico a partir do foco pulmonar, o que indica a necessidade de isolamento por
gotículas, com indicação do esquema de antibioticoterapia e associação de antifúngico.

Ainda em relação ao caso da questão anterior, qual poderia ser a conduta mais adequada
visando a resolução do processo?

a) Substituição da oxacilina e ceftriaxona por meropenem, associado a retirada ou troca de


local do cateter.

b) Substituição apenas da Ceftriaxona por Piperacilina/tazobactam, mantendo a Oxacilina e


trocando o sítio do cateter.

c) Substituição da associação Oxacilina e Ceftriaxona por Fluconazol e Meropenem, com


manutenção do cateter.

d) Manutenção de Oxacilina com Ceftriaxona, introduzindo Anfotericina B, e procedendo à


troca do sítio do cateter

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