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PROVA EMERGÊNCIA – HUSF 2019/2

1) Homem de 58 anos vem apresentando, nos últimos cinco dias, quadro de erisipela em M,I.E.,
febre, anorexia e evoluindo com redução do volume urinário. O exame físico mostra: paciente
orientado, desidratado ++/4, hipocorado ++/4, FR = 32 IPM, temperatura axilar = 38,2°C, FC =
108 bpm, PA = 90 x 60 mmHg, ritmo cardíaco regular e resultados dos exames complementares:
Ht = 26%, Hb = 10%, leucócitos = 14.000/mm3 (15% bastões), glicose = 120mg%, ureia = 86 mg%,
creatinina = 1,4mg%, Na = 134, K = 5,2, , pH = 7,28, P02 = 92, PC02 = 29, BE = - 8,3 HC03 = 14
mEq/1. A medida clínica inicial mais apropriada é:

a) Noradrenalina em doses elevadas.

b) Hidratação venosa vigorosa, baseada na pressão venosa central e sinais vitais.

c) Hemotransfusão para corrigir hemoglobina para 12%.

d) Correção da acidose com bicarbonato de sódio endovenoso.

2) Paciente de 18 anos, masculino, há 3 meses abriu diabetes com um quadro de cetoacidose,


estando desde então em uso de insulinoterapia combinada (regular/NPH) fracionada, 4u/ 8u
de amanhã e 2u/8u à tarde. Apresenta hipoglicemia matinal persistente. Diante deste quadro,
sua conduta seria:

a) Fazer um teste de tolerância à glicose.

b) Dosar as glicemias das 7:00, 12:00 e 18:00 horas.

c) Dosar as glicemias das 3:00 horas.

d) Aumentar a dose da insulina regular vespertina.

3) Paciente de 35 anos, pedreiro, dá entrada no pronto-socorro com quadro de início há 36 horas


antes da consulta com cefaléia e mialgias intensas, além de alterações do nível de consciência.
Ao exame, apresenta-se torporoso, sem sinais de localização neurológica, rigidez de nuca +/4+,
icterícia +++/4+, púrpura e petéquias subconjuntivais; líquor claro com 98 leucócitos, sendo 80%
neutrófilos; leucograma com 14.500 leucócitos, 20% bastões; 70 segmentados e 0 (zero)
eosinófilo; Na+ = 135 mEq/l; K+ = 2,0 mEq/l; creatinina = 5,2mg/dl; bilirrubina total de 12 mg/dl
com 9,0 de direta; TGO e TGP de 100 Ul. O diagnóstico provável e seu diagnóstico diferencial
mais importante seriam, respectivamente:

a) Leptospirose / colangite ascendente.

b) Meningite meningocócica / abscesso perinefrético.

c) Abscesso hepático originando sépsis / hepatite a vírus.

d) SIDA com infecção por citomegalovírus / meningococcemia

4) Homem de 45 anos de idade procurou pronto atendimento com queixa de 3 episódios de


melena. Estava em uso de AINES para tratamento de lombalgia. Ao exame: PA: 120 x 80mmHg
e FC: 80bpm na posição supina e na posição sentado apresentava PA: 90 x60mmHg e FC:
120bpm. A primeira conduta a ser tomada neste paciente, é:

a) Passar sonda nasogástrica e lavagem com solução fisiológica 0,9%.

b) Solicitar parecer do gastroenterologista.

c) Realizar endoscopia digestiva alta de urgência.

d) Iniciar reposição vigorosa de volume.

5) Qual é o marcador mais específico para diferenciar sepse grave e choque séptico da
síndrome da resposta inflamatória sistêmica (SIRS)?

a) Proteína C reativa.

b) Lactato sérico.

c) Procalcitonina.

d) VHS.

6) Qual a veia profunda cujo acesso percutâneo é preferencial, com menor índice de mau
posicionamento de cateter e mais facilidade técnica.

a) Veia jugular interna direita.

b) Veia subclávia direita.

c) Veia jugular interna esquerda.

d) Veia subclávia esquerda.

7) Um paciente, vítima de atropelamento, dá entrada no setor de emergência com dor no


dorso e na região inferior do abdome. O exame físico revela palidez cutâneo-mucosa,
hipotensão arterial e taquisfigmia. A radiografia mostra fratura da bacia e o lavado peritoneal
realizado é negativo. O diagnóstico no caso deve ser de:

a) Lesão do reto.

b) Rotura esplênica.

c) Choque neurogênico.

d) Hematoma retroperitoneal.

8) Paciente de 20 anos, sexo masculino, vítima de atropelamento, deu entrada no Pronto-


Socorro com quadro de dispnéia súbita caracterizada por grande esforço respiratório e turgência
jugular. Ao exame físico apresenta hipertimpanismo à percussão e abolição do murmúrio
vesicular em hemitórax direito. A primeira medida a ser tomada, neste caso, consiste em:
a) Pericardiocentese.

b) Toracotomia direita.

c) Toracocentese direita.

d) Drenagem torácica direita.

9) Analise a seguinte figura, correspondente à Declaração de Atestado de Óbito:

O campo “b” corresponde à causa:

a) intermediária da morte.

b) imediata da morte.

c) terminal da morte.

d) comprovada da morte.

10) As medidas associadas com a redução da mortalidade no choque séptico, além da


ressuscitação volêmica, são

a) antibioticoterapia precoce, uso de corticoide, controle glicêmico, uso de agentes


vasopressores precocemente.

b) antibioticoterapia na primeira hora de tratamento, controle glicêmico, uso de dopamina e


vasopressina, se necessário.

c) antibioticoterapia precoce, uso de imunoglobulina humana, uso de proteína C ativada, uso


de agentes vasopressores precocemente.

d) antibioticoterapia na primeira hora de tratamento, controle glicêmico, uso de agentes


vasopressores precocemente

11) Homem de 72 anos, hipertenso há oito anos, apresenta dispneia aos moderados esforços e
paroxística noturna. Exame físico: PA = 180x110 mmHg, FC = 112 bpm. Ausculta pulmonar:
estertores crepitantes finos de base. Ecocardiograma: ventrículo esquerdo com fração de ejeção
de 72% e hipertrofia concêntrica moderada. BNP (peptídeo natriurético tipo B): 2000 pg/mL. A
associação de fármacos mais adequada para o tratamento é:

a) hidralazina, clonidina, furosemida.

b) carvedilol, digoxina, furosemida.

c) losartana, furosemida, espironolactona.

d) enalapril, furosemida, diltiazem.

12) Homem de 78 anos, hipertenso, diabético tipo 2 e tabagista, em uso de furosemida 40


mg/dia, metformina 1000 mg/dia, AAS 100 mg/dia e losartana 100 mg/dia. Foi submetido a
cateterismo e angioplastia devido à angina instável de alto risco com lesão significativa em
descendente anterior. Manteve-se assintomático, estável hemodinamicamente, euvolêmico,
com diurese satisfatória, sem sinais de infecção. Apresentou piora da função renal: creatinina
basal e da admissão: 0,8 mg/dL; após 72horas do procedimento: 1,2 mg/dL. O provável
diagnóstico e as medidas que poderiam ter sido feitas para evitá-lo são, respectivamente,

a) nefropatia induzida por contraste; suspender drogas nefrotóxicas antes do procedimento,


realizar hidratação endovenosa pré e pós-procedimento e usar contraste isosmolar (ou
hiposmolar) em menor volume.

b) nefropatia induzida por contraste; suspender drogas nefrotóxicas antes do procedimento,


realizar hidratação endovenosa pré e pós-procedimento, administrar acetilcisteína e estatina.

c) doença renal ateroembólica; suspender drogas nefrotóxicas antes do procedimento, realizar


hidratação endovenosa pré e pós-procedimento.

d) doença renal ateroembólica; nada poderia ser feito para prevenção dessa patologia.

13) Homem de 38 anos, 70 Kg, internado há 7 dias para tratamento de pancreatite aguda. Há 1
dia, apresentou piora do estado geral, dispneia, taquicardia, evoluindo com insuficiência
respiratória e necessidade de intubação orotraqueal e foi encaminhado à UTI. Parâmetros da
ventilação mecânica: FiO2 = 60%, VC = 410 mL, FR = 13 rpm, PEEP = 8 cm H2 O. Gasometria
arterial: pH = 7,30, pO2 = 63 mmHg, pCO2 = 50 mmHg, Bic = 28 mmol/L, BE = 3,0. Solicitado Raio
x de tórax, apresentado a seguir:
O diagnóstico de entrada na UTI é

a) síndrome do desconforto respiratório agudo moderada.

b) lesão pulmonar aguda.

c) pneumonia aspirativa.

d) síndrome do desconforto respiratório agudo grave.

14) Mulher de 40 anos apresenta dor epigástrica e em hipocôndrio direito, náuseas e vômitos
há 3 dias e icterícia, colúria e acolia há 1 dia. Exame físico: BEG, ictérica (+/4+). Abdome globoso,
flácido, sem reação à palpação, com discreta dor à palpação de epigástrio. Exames laboratoriais:
Hb = 12,8 g/dL; Ht = 38%; GB = 4,5 103 /mm3 ; Plaquetas = 222,5 103 /mm3 ; TGO = 68 U/L; TGP
= 73 U/L; GGT = 546 U/L, FA = 334 U/L, BT = 4,3 mg/dL (BD = 3,2 mg/dL), amilase = 49 U/L. O
primeiro exame de imagem a ser realizado é

a) ultrassonografia de abdome.

b) tomografia de abdome.

c) ressonância de abdome.

d) colangiopancreatografia retrógrada endoscópica.

15) Homem de 68 anos apresenta dor em fossa ilíaca esquerda, hiporexia e febre não aferida há
3 dias. AP: diabético e hipertenso controlado. EF: BEG, hidratado, corado, afebril, dor à palpação
em fossa ilíaca esquerda, com reação peritoneal local. Raio x de abdome: normal. TC abdome:
divertículos em cólon sigmoide com espessamento de sua parede e presença de coleção líquida
em goteira parietocólica esquerda, de aproximadamente 150 mL. A conduta mais adequada é

a) colonoscopia.

b) drenagem percutânea guiada por tomografia ou ultrassonografia.


c) hemicolectomia esquerda com reconstrução primária.

d) cirurgia de Hartmann.

16) Homem de 35 anos, vítima de acidente automobilístico, encontra-se em coma,


hiperventilando, com respiração profunda e rápida e dilatação pupilar bilateral. Seu nível de
lesão é

a) diencefálico.

b) mesencefálico.

c) pontino.

d) bulbar

17) Paciente tem morte natural, em hospital, durante final de semana, com óbito claramente
correlacionado com o quadro clínico registrado em seu prontuário, sendo que o médico que lhe
vinha prestando assistência encontra-se ausente. Nesse caso, a Declaração de Óbito deve ser
emitida

a) pelo médico plantonista em serviço no hospital.

b) pelo médico assistente, na primeira oportunidade possível.

c) pelo Instituto Médico Legal.

d) pelo Serviço de Verificação de Óbito.

18) Homem de 57 anos chega ao pronto atendimento queixando-se de dor precordial em aperto
com irradiação para braço esquerdo, sudorese, náusea e dispneia. No eletrocardiograma de
entrada foi detectado supradesnivelamento do segmento ST em derivações inferiores.
Realizadas medicações iniciais na sala de emergência. Enquanto a equipe se preparava para o
transporte para a cineangiocoronariografia de emergência, para realização de angioplastia
primária, o monitor mostrou o traçado abaixo em ganho máximo.

A conduta imediata nessa situação é:

a) Amiodarona 300 mg IV.


b) Checar pulso.

c) Desfibrilação.

d) Amiodarona 150 mg IV.

19) Homem, 30 anos de idade, procura pronto atendimento com queixa de tosse seca, secreção
nasal importante e dor na face em peso. Os sintomas se iniciaram há 17 dias, melhoraram por
volta do quinto dia e logo depois evoluíram com piora progressivamente. Único achado alterado
de exame físico: secreção posterior em orofaringe. As condutas diagnóstica e terapêutica
corretas são, respectivamente,

a) tomografia de seios da face; amoxicilina-clavulanato e sintomáticos.

b) radiografia de seios da face; apenas sintomáticos.

c) tomografia de seios da face; apenas sintomáticos.

d) exame clínico já realizado, sem necessidade de exame de imagem; amoxicilina-clavulanato e


sintomáticos.

20) Mulher, 35 anos de idade, procura pronto atendimento com dor em hemicrânio direito,
pulsátil, de forte intensidade, acompanhada de náuseas/vômitos, foto e fonofobia há 6 horas.
Refere episódios prévios de cefaleia semelhantes ao atual. Nega uso de medicações
contraceptivas. O exame neurológico é normal. Trata-se de

a) cefaleia tensional. Tomografia de crânio é mandatória.

b) enxaqueca. Tomografia de crânio é mandatória.

c) enxaqueca. Não há necessidade de exame de imagem.

d) de cefaleia tensional. Não há necessidade de exame de imagem.

21) Senhor de 78 anos dá entrada no pronto-socorro taquidispneico, sendo diagnosticado com


pneumonia. A gasometria arterial coletada na admissão demonstra pH de 7,30 (VR 7,36-7,44);
pCO2 24 mmHg (VR: 35-45); HCO3: 10 mEq/L (VR: 22-26) e BE: −6 (VR: −2-+2). Neste caso há
acidose

a) metabólica e alcalose respiratória.

b) respiratória compensada.

c) metabólica e acidose respiratória.


d) metabólica compensada.

22) Senhora de 88 anos e portadora de múltiplas morbidades chega à sala de emergência


apresentando mal-estar inespecífico e queda do estado geral. Apresenta o traçado abaixo.

A conduta imediata deve ser:

a) Furosemida.

b) Angioplastia primária.

c) Bicarbonato de sódio.

d) Gluconato de cálcio.

23) Senhor de 88 anos é trazido por familiares ao pronto-atendimento apresentando sonolência


e queda do estado geral. Acompanhante (cuidador) refere que paciente é portador de
hipertensão arterial sistêmica e doença de Alzheimer. Faz uso diário de hidroclorotiazida,
enalapril, donepezila e olanzapina. Não há relato de mudança recente na posologia dos
fármacos. Exames laboratoriais coletados em avaliação inicial evidenciam: Na 120 mEq/L (VR:
135-145); K 3,8 mEq/L (VR 3,5-5,0) e função renal normal. Sobre a hiponatremia:

a) Dentre as etiologias possíveis de hiponatremia, para o caso supracitado, estão:


medicamentosa, insuficiência cardíaca, hipotireoidismo e insuficiência adrenal.

b) A correção com salina hipertônica deve ter como meta a concentração sérica de sódio de 140
mEq/L em 12 horas.

c) Hidroclorotiazida é a única medicação prescrita que pode levar à hiponatremia.

d) A concentração urinária de sódio não tem importância na investigação etiológica da


hiponatremia.
24) Um paciente de 75 anos é internado por distensão abdominal, vômitos, crises de cólicas
cada vez mais intensas e frequentes e parada de evacuação e de eliminação de gases há 6 dias.
Nega emagrecimento recente. Proveniente de casa de repouso, o paciente é acamado e
totalmente dependente. Está em regular estado geral, mas muito desidratado. Pulso: 110 bpm,
PA: 110 × 70 mmHg. O abdome está distendido e tem sinal de Gersuny+. Etapa do exame físico
que possibilita a confirmação do diagnóstico:

a) Toque retal.

b) Palpação do canal inguinal.

c) Ausculta dos ruídos hidroaéreos.

d) Descompressão brusca.

25) Das situações abaixo, a condição em que é seguro fazer a sondagem vesical do paciente
traumatizado sem maior investigação ou avaliação com urologista:

a) Uretrorragia.

b) Equimose perineal.

c) Fratura fechada de pelve.

d) Ferimento transfixante de períneo.

26) Vítima de ferimento por arma branca no terceiro espaço intercostal esquerdo, próximo à
linha axilar anterior, um rapaz de 25 anos chega ao pronto-socorro, levado por populares, com
os sinais vitais: pulso: 110 bpm, PA: 110 × 70 mmHg, frequência respiratória: 16 irpm. Está um
pouco ansioso, mas consciente e orientado. SatO2, com máscara de oxigênio: 98%. Não são
achados outros ferimentos nem sinais de trauma, além do ferimento torácico descrito. O FAST
(focused assessment with sonography for trauma) não mostra alteração na janela do pericárdio
nem líquido livre no abdome. Conduta inicial:

a) Intubação traqueal, após sedação e curarização, pois trata-se de ferimento torácico


potencialmente grave.

b) Eletrocardiograma, pelo risco de lesão cardíaca.

c) Drenagem de tórax imediata.

d) Radiografia de tórax, seguida, eventualmente por drenagem do espaço pleural esquerdo.


27) As duas medidas mais importantes para evitar a progressão da lesão cerebral traumática
durante o atendimento inicial do traumatizado são:

a) Oxigenação adequada e reanimação volêmica.

b) Trepanação cirúrgica precoce e corticoide.

c) Administração de manitol e anticonvulsivante.

d) Cabeceira elevada e ressuscitação com solução hipertônica.

28) Um paciente de 42 anos foi operado por trauma pelviperineal complexo há 7 meses. Ficou
internado durante 4 meses, tendo sido submetido a 9 intervenções cirúrgicas, múltiplas
transfusões de sangue, diálise e inúmeras sessões de fisioterapia, dentre outros tratamentos.
Apesar da gravidade das lesões, o desfecho foi favorável e o paciente teve boa reintegração
social. O caso desse paciente foi apresentado em uma reunião médica exclusiva,
multidisciplinar, universitária. Quanto à conduta em relação à identificação do paciente é
correto:

a) Podem ser tiradas e divulgadas fotografias do intraoperatório, desde que não exponham a
identificação do paciente, independentemente de autorização.

b) Podem ser realizados selfies com a equipe médica, relacionados ao atendimento, desde que
autorizados pelo paciente.

c) Em pacientes inconscientes, em traumas desfigurantes, não há necessidade de autorização


do paciente, pois ele não pode ser identificado.

d) A identidade do paciente deve ser preservada, independentemente de se tratar de reunião


médica multidisciplinar.

29) A alteração no eletrocardiograma − ECG que NÃO está relacionada a hiperpotassemia é:

a) onda T em tenda e apiculada.

b) alargamento do complexo QRS.

c) fibrilação ventricular.

d) aumento da amplitude da onda P.


30) Dentre as citadas, as causas mais comuns de dor abdominal aguda em
escolares/adolescentes, pré-escolares e lactentes são representadas respectivamente por:

a) anemia falciforme, constipação intestinal e infecção urinária.

b) hematocolpos, infecção urinária e psoíte.

c) apendicite, adenite mesentérica e doença diarreica aguda.

d) cetoacidose diabética, infecção urinária e doença diarreica aguda.

31) C.S.C., paciente diabético, apresentou-se ao pronto-socorro com história de vômitos


sanguinolentos nas últimas horas. Evoluiu com tonturas, desmaios e instabilidade
hemodinâmica com necessidade de drogas vasoativas. A família referiu diagnóstico de
esquistossomose há sete anos e duas internações prévias por complicações de varizes de
esôfago. Doze horas após a chegada ao pronto-socorro, apresentou parada cardiorrespiratória
e faleceu. Analise a seguinte figura, correspondente à Declaração de Atestado de Óbito de C.S.C.

No campo “c” deve constar

a) hipertensão portal.

b) rotura de varizes esofageanas.

c) esquistossomose.

d) choque hipovolêmico.

32) Mulher, 75a, procura atendimento médico por palpitações há um ano. Antecedentes
pessoais: hipertensa, diabética de longa data e um acidente vascular cerebral há três meses. Em
uso de atenolol 25 mg/dia, anlodipina 10 mg/dia, metformina 2550 mg/dia e glimepirida
4mg/dia. Exame físico: PA= 144x82mmHg, neurológico: força grau III e paresia em perna direita.
Eletrocardiograma:

A CONDUTA É INICIAR:

a) Aspirina e varfarina.

b) Varfarina.

c) Omega 3.

d) Aspirina e clopidogrel.

33) Homem, 53a, foi admitido no hospital com icterícia e dor abdominal inespecífica.
Antecedentes pessoais: cirrose alcoólica há quatro anos (Child-Pugh A6) mantendo ingestão
diária de bebida alcoólica. Exame físico: Icterícia 2+/4+; teleangiectasias; abdome: fígado não
palpável, baço percutível, ausência de ascite; Neurológico: normal; membros: sem edema.
Bilirrubina total= 22,3 mg/dL, ALT= 83 UI/mL, AST= 40UI/mL, RNI= 1,53, Plaquetas= 97.000mm3
. Radiograma de tórax: opacidade com broncograma aéreo em base de pulmão direito. Evoluiu
com hipotensão e elevação dos níveis de creatinina após início de cefepime. O DIAGNÓSTICO É:

a) Hepatite fulminante secundária antibioticoterapia.

b) Insuficiência hepática crônica agudizada.

c) Hepatite viral fulminante.

d) Choque séptico.

34) Homem, 31a, trazido ao Pronto Socorro após apresentar crise convulsiva; acompanhante
refere que paciente ingeriu alguma substancia misturada com bebida alcoólica há 5 horas.
Antecedentes pessoais: etilismo e depressão. Exame físico: PA= 150x80 mmHg, FC= 70 bpm,
Saturação de O2(ar ambiente) = 80%. Pulmões: murmúrio vesicular presente com estertores
crepitantes bilateralmente; Escala de Coma de Glasgow= 3, pupilas mióticas, sialorreia.
Gasometria: pH= 7,06, pO2= 60mmHg, pCO2=43mmHg, HCO3= 11,6mEq/L. O DIAGNÓSTICO É
INTOXICAÇÃO POR:

a) Antidepressivo tricíclico.

b) Cocaína.

c) Benzodiazepínico.
d) Carbamato.

35) Homem, 82a, é admitido referindo falta de ar e inchaço progressivos há duas semanas.
Antecedentes pessoais: miocardiopatia dilatada. Medicações: carvedilol 25mg/dia, enalapril
20mg/dia e furosemida 40 mg/dia. Exame físico: Regular estado geral, FC= 102 bpm, PA=
112x68mmHg, Pulmões: murmúrio vesicular presente, estertores crepitantes bilateralmente;
membros: edema de membros inferiores, sacral e perineal 4+/4+. Creatinina= 1,5 mg/dL, ureia=
68mg/dL, potássio= 5,2 mEq/L. Nos quatro primeiros dias de internação faz uso de furosemida
20mg, intravenoso de 8/8h, com melhora significativa das queixas. No quinto dia de internação
refere tonturas, sem dispneia. Exame físico: FC= 88 bpm, PA= 96X54 mmHg, edema de membros
inferiores 2+/4+. Potássio= 3,5 mEq/L, Creatinina= 3,8mg/dL e ureia = 202mg/dL. A CONDUTA
É:

a) Iniciar espironolactona.

b) Diminuir a dose de carvedilol.

c) Iniciar diálise.

d) Suspender o diurético e hidratar.

36) Mulher, 40a, procura Pronto Socorro referindo dor súbita no abdome superior com
irradiação para os demais quadrantes há duas horas, com piora gradativa, acompanhada de
náuseas. Nega febre. Antecedentes pessoais: tabagismo 20 maços/ano; anti-inflamatório oral
para hérnia de disco (2-3x/semana). Exame físico: PA= 110 x 80 mmHg, FC= 110 bpm, FR= 24
irpm, oximetria de pulso (ar ambiente) = 96%; Abdome: plano, tenso e sem cicatriz cirúrgica;
digito percussão, palpação superficial e profunda dolorosos e descompressão brusca presente
em todos quadrantes. A CONDUTA É:

a) Ultrassonografia de abdome total.

b) Radiograma simples de tórax ortostático.

c) Endoscopia digestiva alta.

d) Analgesia e hidratação.

37) Lactente, 3m, chega à Emergência, pálido, pouco responsivo, com cianose labial. Exame
físico: Regular estado geral, afebril, FR= 68 irpm, saturação Oxigênio (ar ambiente) = 79% PA=
40x20mmHg, pulsos periféricos finos, tempo de enchimento capilar= 4 seg. Monitor cardíaco:
FC= 220bpm, QRS estreito, dificuldade de visualização da onda P, ritmo regular. O DIAGNÓSTICO
E A CONDUTA SÃO:

a) Taquicardia supra ventricular; cardioversão sincronizada.


b) Taquicardia sinusal; analgésico

c) Taquicardia ventricular; adenosina.

d) Taquicardia ventricular; desfibrilação elétrica.

38) Menina, 16a, trazida à Unidade de Emergência por apresentar diplopia e alteração da fala
há um dia. Exame físico: ptose palpebral bilateral e diplopia; Exame oftalmológico: redução
gradativa da força em músculo reto lateral e músculo elevador da pálpebra bilateralmente.
Questionada, criança lembrou de ter “pisado em espinho” na tarde anterior. Pé esquerdo com
ponto de inoculação eritematoso em 4º dedo. Creatinofosfoquinase= 4425U/L; exame sumário
de urina: Hb= positiva. O DIAGNÓSTICO É DE ACIDENTE:

a) Crotálico.

b) Elapídico.

c) Loxocélico.

d) Botrópico.

39) Menina,15m, chega à Emergência com quadro de febre, vômitos e alternando irritabilidade
e letargia há um dia. Mãe refere que a urina está diminuída. Exame físico: Regular estado geral,
T= 38,6o C, PA= 90x60 mmHg, FC= 170 bpm, FR=50 irpm, palidez cutânea, mucosas secas,
anictérica, acianótica, pulsos periféricos finos, perfusão periférica= 4 seg. Pele: lesões
arroxeadas em membros inferiores e abdome, não desaparecem à digito pressão. Nas várias
tentativas de punção venosa periférica, apresenta sangramento profuso. A HIPÓTESE
DIAGNÓSTICA É:

a) Choque séptico.

b) Síndrome hemolítico urêmica.

c) Choque hipovolêmico.

d) Púrpura de Henoch-Schonlein.

40) Um paciente de 20 anos, previamente hígido, está no pós-operatório imediato de


hernioplastia inguinal à Lichtenstein, com anestesia peridural. Refere dor crescente em
hipogástrio. Está ansioso e agitado. Pulso: 110 bpm, PA: 120 × 90 mmHg. Palpa-se massa
dolorosa em hipogástrio. Descompressão brusca: negativa. A ferida cirúrgica tem bom aspecto.
Conduta:

a) Passagem de sonda vesical.


b) Ultrassom de abdome.

c) Tomografia com contraste endovenoso.

d) Laparoscopia.

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