Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
1) Homem de 58 anos vem apresentando, nos últimos cinco dias, quadro de erisipela em M,I.E.,
febre, anorexia e evoluindo com redução do volume urinário. O exame físico mostra: paciente
orientado, desidratado ++/4, hipocorado ++/4, FR = 32 IPM, temperatura axilar = 38,2°C, FC =
108 bpm, PA = 90 x 60 mmHg, ritmo cardíaco regular e resultados dos exames complementares:
Ht = 26%, Hb = 10%, leucócitos = 14.000/mm3 (15% bastões), glicose = 120mg%, ureia = 86 mg%,
creatinina = 1,4mg%, Na = 134, K = 5,2, , pH = 7,28, P02 = 92, PC02 = 29, BE = - 8,3 HC03 = 14
mEq/1. A medida clínica inicial mais apropriada é:
5) Qual é o marcador mais específico para diferenciar sepse grave e choque séptico da
síndrome da resposta inflamatória sistêmica (SIRS)?
a) Proteína C reativa.
b) Lactato sérico.
c) Procalcitonina.
d) VHS.
6) Qual a veia profunda cujo acesso percutâneo é preferencial, com menor índice de mau
posicionamento de cateter e mais facilidade técnica.
a) Lesão do reto.
b) Rotura esplênica.
c) Choque neurogênico.
d) Hematoma retroperitoneal.
b) Toracotomia direita.
c) Toracocentese direita.
a) intermediária da morte.
b) imediata da morte.
c) terminal da morte.
d) comprovada da morte.
11) Homem de 72 anos, hipertenso há oito anos, apresenta dispneia aos moderados esforços e
paroxística noturna. Exame físico: PA = 180x110 mmHg, FC = 112 bpm. Ausculta pulmonar:
estertores crepitantes finos de base. Ecocardiograma: ventrículo esquerdo com fração de ejeção
de 72% e hipertrofia concêntrica moderada. BNP (peptídeo natriurético tipo B): 2000 pg/mL. A
associação de fármacos mais adequada para o tratamento é:
d) doença renal ateroembólica; nada poderia ser feito para prevenção dessa patologia.
13) Homem de 38 anos, 70 Kg, internado há 7 dias para tratamento de pancreatite aguda. Há 1
dia, apresentou piora do estado geral, dispneia, taquicardia, evoluindo com insuficiência
respiratória e necessidade de intubação orotraqueal e foi encaminhado à UTI. Parâmetros da
ventilação mecânica: FiO2 = 60%, VC = 410 mL, FR = 13 rpm, PEEP = 8 cm H2 O. Gasometria
arterial: pH = 7,30, pO2 = 63 mmHg, pCO2 = 50 mmHg, Bic = 28 mmol/L, BE = 3,0. Solicitado Raio
x de tórax, apresentado a seguir:
O diagnóstico de entrada na UTI é
c) pneumonia aspirativa.
14) Mulher de 40 anos apresenta dor epigástrica e em hipocôndrio direito, náuseas e vômitos
há 3 dias e icterícia, colúria e acolia há 1 dia. Exame físico: BEG, ictérica (+/4+). Abdome globoso,
flácido, sem reação à palpação, com discreta dor à palpação de epigástrio. Exames laboratoriais:
Hb = 12,8 g/dL; Ht = 38%; GB = 4,5 103 /mm3 ; Plaquetas = 222,5 103 /mm3 ; TGO = 68 U/L; TGP
= 73 U/L; GGT = 546 U/L, FA = 334 U/L, BT = 4,3 mg/dL (BD = 3,2 mg/dL), amilase = 49 U/L. O
primeiro exame de imagem a ser realizado é
a) ultrassonografia de abdome.
b) tomografia de abdome.
c) ressonância de abdome.
15) Homem de 68 anos apresenta dor em fossa ilíaca esquerda, hiporexia e febre não aferida há
3 dias. AP: diabético e hipertenso controlado. EF: BEG, hidratado, corado, afebril, dor à palpação
em fossa ilíaca esquerda, com reação peritoneal local. Raio x de abdome: normal. TC abdome:
divertículos em cólon sigmoide com espessamento de sua parede e presença de coleção líquida
em goteira parietocólica esquerda, de aproximadamente 150 mL. A conduta mais adequada é
a) colonoscopia.
d) cirurgia de Hartmann.
a) diencefálico.
b) mesencefálico.
c) pontino.
d) bulbar
17) Paciente tem morte natural, em hospital, durante final de semana, com óbito claramente
correlacionado com o quadro clínico registrado em seu prontuário, sendo que o médico que lhe
vinha prestando assistência encontra-se ausente. Nesse caso, a Declaração de Óbito deve ser
emitida
18) Homem de 57 anos chega ao pronto atendimento queixando-se de dor precordial em aperto
com irradiação para braço esquerdo, sudorese, náusea e dispneia. No eletrocardiograma de
entrada foi detectado supradesnivelamento do segmento ST em derivações inferiores.
Realizadas medicações iniciais na sala de emergência. Enquanto a equipe se preparava para o
transporte para a cineangiocoronariografia de emergência, para realização de angioplastia
primária, o monitor mostrou o traçado abaixo em ganho máximo.
c) Desfibrilação.
19) Homem, 30 anos de idade, procura pronto atendimento com queixa de tosse seca, secreção
nasal importante e dor na face em peso. Os sintomas se iniciaram há 17 dias, melhoraram por
volta do quinto dia e logo depois evoluíram com piora progressivamente. Único achado alterado
de exame físico: secreção posterior em orofaringe. As condutas diagnóstica e terapêutica
corretas são, respectivamente,
20) Mulher, 35 anos de idade, procura pronto atendimento com dor em hemicrânio direito,
pulsátil, de forte intensidade, acompanhada de náuseas/vômitos, foto e fonofobia há 6 horas.
Refere episódios prévios de cefaleia semelhantes ao atual. Nega uso de medicações
contraceptivas. O exame neurológico é normal. Trata-se de
b) respiratória compensada.
a) Furosemida.
b) Angioplastia primária.
c) Bicarbonato de sódio.
d) Gluconato de cálcio.
b) A correção com salina hipertônica deve ter como meta a concentração sérica de sódio de 140
mEq/L em 12 horas.
a) Toque retal.
d) Descompressão brusca.
25) Das situações abaixo, a condição em que é seguro fazer a sondagem vesical do paciente
traumatizado sem maior investigação ou avaliação com urologista:
a) Uretrorragia.
b) Equimose perineal.
26) Vítima de ferimento por arma branca no terceiro espaço intercostal esquerdo, próximo à
linha axilar anterior, um rapaz de 25 anos chega ao pronto-socorro, levado por populares, com
os sinais vitais: pulso: 110 bpm, PA: 110 × 70 mmHg, frequência respiratória: 16 irpm. Está um
pouco ansioso, mas consciente e orientado. SatO2, com máscara de oxigênio: 98%. Não são
achados outros ferimentos nem sinais de trauma, além do ferimento torácico descrito. O FAST
(focused assessment with sonography for trauma) não mostra alteração na janela do pericárdio
nem líquido livre no abdome. Conduta inicial:
28) Um paciente de 42 anos foi operado por trauma pelviperineal complexo há 7 meses. Ficou
internado durante 4 meses, tendo sido submetido a 9 intervenções cirúrgicas, múltiplas
transfusões de sangue, diálise e inúmeras sessões de fisioterapia, dentre outros tratamentos.
Apesar da gravidade das lesões, o desfecho foi favorável e o paciente teve boa reintegração
social. O caso desse paciente foi apresentado em uma reunião médica exclusiva,
multidisciplinar, universitária. Quanto à conduta em relação à identificação do paciente é
correto:
a) Podem ser tiradas e divulgadas fotografias do intraoperatório, desde que não exponham a
identificação do paciente, independentemente de autorização.
b) Podem ser realizados selfies com a equipe médica, relacionados ao atendimento, desde que
autorizados pelo paciente.
c) fibrilação ventricular.
a) hipertensão portal.
c) esquistossomose.
d) choque hipovolêmico.
32) Mulher, 75a, procura atendimento médico por palpitações há um ano. Antecedentes
pessoais: hipertensa, diabética de longa data e um acidente vascular cerebral há três meses. Em
uso de atenolol 25 mg/dia, anlodipina 10 mg/dia, metformina 2550 mg/dia e glimepirida
4mg/dia. Exame físico: PA= 144x82mmHg, neurológico: força grau III e paresia em perna direita.
Eletrocardiograma:
A CONDUTA É INICIAR:
a) Aspirina e varfarina.
b) Varfarina.
c) Omega 3.
d) Aspirina e clopidogrel.
33) Homem, 53a, foi admitido no hospital com icterícia e dor abdominal inespecífica.
Antecedentes pessoais: cirrose alcoólica há quatro anos (Child-Pugh A6) mantendo ingestão
diária de bebida alcoólica. Exame físico: Icterícia 2+/4+; teleangiectasias; abdome: fígado não
palpável, baço percutível, ausência de ascite; Neurológico: normal; membros: sem edema.
Bilirrubina total= 22,3 mg/dL, ALT= 83 UI/mL, AST= 40UI/mL, RNI= 1,53, Plaquetas= 97.000mm3
. Radiograma de tórax: opacidade com broncograma aéreo em base de pulmão direito. Evoluiu
com hipotensão e elevação dos níveis de creatinina após início de cefepime. O DIAGNÓSTICO É:
d) Choque séptico.
34) Homem, 31a, trazido ao Pronto Socorro após apresentar crise convulsiva; acompanhante
refere que paciente ingeriu alguma substancia misturada com bebida alcoólica há 5 horas.
Antecedentes pessoais: etilismo e depressão. Exame físico: PA= 150x80 mmHg, FC= 70 bpm,
Saturação de O2(ar ambiente) = 80%. Pulmões: murmúrio vesicular presente com estertores
crepitantes bilateralmente; Escala de Coma de Glasgow= 3, pupilas mióticas, sialorreia.
Gasometria: pH= 7,06, pO2= 60mmHg, pCO2=43mmHg, HCO3= 11,6mEq/L. O DIAGNÓSTICO É
INTOXICAÇÃO POR:
a) Antidepressivo tricíclico.
b) Cocaína.
c) Benzodiazepínico.
d) Carbamato.
35) Homem, 82a, é admitido referindo falta de ar e inchaço progressivos há duas semanas.
Antecedentes pessoais: miocardiopatia dilatada. Medicações: carvedilol 25mg/dia, enalapril
20mg/dia e furosemida 40 mg/dia. Exame físico: Regular estado geral, FC= 102 bpm, PA=
112x68mmHg, Pulmões: murmúrio vesicular presente, estertores crepitantes bilateralmente;
membros: edema de membros inferiores, sacral e perineal 4+/4+. Creatinina= 1,5 mg/dL, ureia=
68mg/dL, potássio= 5,2 mEq/L. Nos quatro primeiros dias de internação faz uso de furosemida
20mg, intravenoso de 8/8h, com melhora significativa das queixas. No quinto dia de internação
refere tonturas, sem dispneia. Exame físico: FC= 88 bpm, PA= 96X54 mmHg, edema de membros
inferiores 2+/4+. Potássio= 3,5 mEq/L, Creatinina= 3,8mg/dL e ureia = 202mg/dL. A CONDUTA
É:
a) Iniciar espironolactona.
c) Iniciar diálise.
36) Mulher, 40a, procura Pronto Socorro referindo dor súbita no abdome superior com
irradiação para os demais quadrantes há duas horas, com piora gradativa, acompanhada de
náuseas. Nega febre. Antecedentes pessoais: tabagismo 20 maços/ano; anti-inflamatório oral
para hérnia de disco (2-3x/semana). Exame físico: PA= 110 x 80 mmHg, FC= 110 bpm, FR= 24
irpm, oximetria de pulso (ar ambiente) = 96%; Abdome: plano, tenso e sem cicatriz cirúrgica;
digito percussão, palpação superficial e profunda dolorosos e descompressão brusca presente
em todos quadrantes. A CONDUTA É:
d) Analgesia e hidratação.
37) Lactente, 3m, chega à Emergência, pálido, pouco responsivo, com cianose labial. Exame
físico: Regular estado geral, afebril, FR= 68 irpm, saturação Oxigênio (ar ambiente) = 79% PA=
40x20mmHg, pulsos periféricos finos, tempo de enchimento capilar= 4 seg. Monitor cardíaco:
FC= 220bpm, QRS estreito, dificuldade de visualização da onda P, ritmo regular. O DIAGNÓSTICO
E A CONDUTA SÃO:
38) Menina, 16a, trazida à Unidade de Emergência por apresentar diplopia e alteração da fala
há um dia. Exame físico: ptose palpebral bilateral e diplopia; Exame oftalmológico: redução
gradativa da força em músculo reto lateral e músculo elevador da pálpebra bilateralmente.
Questionada, criança lembrou de ter “pisado em espinho” na tarde anterior. Pé esquerdo com
ponto de inoculação eritematoso em 4º dedo. Creatinofosfoquinase= 4425U/L; exame sumário
de urina: Hb= positiva. O DIAGNÓSTICO É DE ACIDENTE:
a) Crotálico.
b) Elapídico.
c) Loxocélico.
d) Botrópico.
39) Menina,15m, chega à Emergência com quadro de febre, vômitos e alternando irritabilidade
e letargia há um dia. Mãe refere que a urina está diminuída. Exame físico: Regular estado geral,
T= 38,6o C, PA= 90x60 mmHg, FC= 170 bpm, FR=50 irpm, palidez cutânea, mucosas secas,
anictérica, acianótica, pulsos periféricos finos, perfusão periférica= 4 seg. Pele: lesões
arroxeadas em membros inferiores e abdome, não desaparecem à digito pressão. Nas várias
tentativas de punção venosa periférica, apresenta sangramento profuso. A HIPÓTESE
DIAGNÓSTICA É:
a) Choque séptico.
c) Choque hipovolêmico.
d) Púrpura de Henoch-Schonlein.
d) Laparoscopia.