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Intertextualidade.
COESÃO E COERÊNCIA TEXTUAL
No começo, eu entendia
QUESTÃO 4: Uma boa parte das crianças mora longe, vai à escola com fome,
Já dizia o poeta Vinicius de Moraes: "É melhor ser alegre que ser triste". E a
comprovação médica dessa obviedade psicológica acaba de vir de três
pesquisadores do University College, em Londres. Eles demonstraram que a
felicidade está diretamente ligada ao bom funcionamento do sistema endócrino
e cardiovascular.
"Nós usamos simples índices de felicidade que as pessoas nos davam umas
20 a 30 vezes por dia", diz Steptoe. Em cada nova avaliação, o participante
tinha de dizer o que andara fazendo nos últimos cinco minutos e como ele
classificava seu nível de felicidade no período, numa escala de 1 a 5.
"Desse modo, nossas medidas não dependiam apenas de como alguém se
sentia num único ponto do tempo, mas dos níveis médios ao longo do dia."
Novidade
Obviamente, o estudo confirmou resultados anteriores de que as pessoas mais
deprimidas ou estressadas têm maior risco de desenvolver problemas médicos.
Mas o maior esforço dos cientistas foi tentar descartar justamente isso -as
evidências de que ser triste era algo ruim- e ficar unicamente com o que sobra.
"Sabemos que o desconforto psicológico é relacionado a muitas respostas
biológicas", conta Steptoe. "Então, mostrar que a ausência de desconforto
estava relacionada a baixas respostas biológicas não seria muito interessante.
No entanto, o que descobrimos foi que, mesmo depois que medimos o
desconforto e o tiramos da conta estatisticamente, ainda sobra uma associação
entre a biologia e a felicidade. Isso indica que a felicidade tem uma relação em
separado com a biologia."
Cortisol
Uma relação positiva? Com certeza. De acordo com as medições do trio,
algumas correlações fortes foram encontradas entre os mais felizes e os que
menos liberavam cortisol na saliva -substância associada a condições como
diabetes do tipo 2 e hipertensão- e outros hormônios da mesma natureza,
tinham ritmo cardíaco menor. Os resultados foram os mesmos, quer os felizes
estivessem em seu dia de descanso, no ambiente de trabalho, ou sendo
submetidos a desconfortáveis testes de laboratório.
E talvez os sorridentes londrinos não fiquem tão felizes em saber que ainda
não estão dispensados pelos pesquisadores. "Estamos interessados em
acompanhar nossos participantes ao longo do tempo, para ver se os mais
felizes têm menor risco de desenvolver doenças", diz Steptoe.
Os resultados do estudo feito pela equipe do University College foram
publicados on-line ontem pela revista Academia Nacional de Ciências dos
Estados Unidos, a "PNAS" (www.pnas.org).
COMO SE DEU A INTERTEXTUALIDADE? Na leitura do texto, verificamos a
intertextualidade nos enunciados:
"Nós usamos simples índices de felicidade que as pessoas nos davam umas
20 a 30 vezes por dia", diz Steptoe. Em cada nova avaliação, o participante
tinha de dizer o que andara fazendo nos últimos cinco minutos e como ele
classificava seu nível de felicidade no período, numa escala de 1 a 5.
"Desse modo, nossas medidas não dependiam apenas de como alguém se
sentia num único ponto do tempo, mas dos níveis médios ao longo do dia."
EXEMPLO 3- Propaganda