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A água é o mais eficiente solvente do planeta, chamado de solvente universal. Esta sua característica permite que
ela se associe a substâncias diversas, inclusive com aquelas que podem contaminá-la.
Considerando que a vida na terra se originou na água, os organismos terrestres têm uma associação direta e de
plena dependência com esse composto químico. A água, que é responsável por cerca de 70% do nosso peso
corporal, está relacionada com a regulação da temperatura corpórea e com a manutenção das atividades vitais. Para
o nosso perfeito equilíbrio orgânico, necessitamos ingerir, pelo menos, 2 litros de água por dia, quantidade esta
necessária para as reações vitais de nossas células e para repor as perdas que acontecem pela respiração,
sudorese, saliva, urina, fezes, dentre outras.
Uma das atividades fisiológicas que pode exemplificar bem a importância e a nossa dependência da água é a
excreção. A excreção é a eliminação, pela urina, dos resíduos tóxicos que entram ou são produzidos no nosso corpo.
Isso acontece porque a água contida nas células se associa aos compostos tóxicos ali presentes e os eliminam do
nosso corpo, na forma de urina. Caso haja um consumo inadequado de água pelo indivíduo, haverá,
consequentemente, o comprometimento das suas atividades vitais, dentre elas a da excreção dos resíduos corporais
tóxicos, substâncias estas que podem desencadear intoxicações que levam a sérios problemas à saúde.
Da mesma forma que a água presente em nossas células se associa com as substâncias tóxicas do nosso
organismo, as águas dos rios se associam com os poluentes que são carreados para dentro de seus leitos. De
maneira geral, nas regiões de alta concentração populacional, os rios recebem uma alta carga de poluentes ao longo
do seu curso, o que deixa as suas águas poluídas por substâncias diversas, muitas delas tóxica para os seres vivos.
3. Prova: Instituto AOCP - Instituto de Previdência do Estado do Rio Grande do Sul - Assistente
Previdenciário - 2022
Analise o excerto que segue:
“Essa angústia é ainda maior quando percebemos que nossas ações são um espelho para a
sociedade.”
Assinale a alternativa cuja função do “que” seja a mesma empregada no excerto em análise.
A“(...) existencialismo, corrente filosófica que nasceu com Kierkegaard e reflete sobre o sentido que o
homem dá à própria vida.”.
B“(...) existencialismo, corrente filosófica que nasceu com Kierkegaard e reflete sobre o sentido que o
homem dá à própria vida.”.
C “Ou seja, não nascemos como uma tesoura, que foi feita para cortar, por exemplo.”.
D “O problema é que nossos projetos pessoais entram em conflito com o projeto de vida dos outros.”.
E “(...) deixando de realizar as coisas que vão definir a existência de cada um.”.
“É ingá”, ele diz enquanto chupa uma semente, a vagem aberta entre os dedos, e eu não consigo tirar os olhos
daquele bigode desajeitado subindo e descendo, os pelos grisalhos amontoados num rosto queimado de sol. “Cê
quer, Tininha?”, ele estende a mão com algumas daquelas sementes esquisitas, “não, vô, pode comer”. Ele olha
divertido, como se fosse fazer piada, mas fica quieto, chupando sementes.
“Cê sabe, Tininha, cê não precisa ficar assim, né? Cê é moça nova, cê logo arruma outro rapaz”, ele fala olhando pra
árvore, pra vagem, pra raiz. Nunca no meu olho. Nunca foi de jogar o olho no meu olho quando era coisa séria, só
quando era de brincadeira. “Não é isso, vô. É que ele mentiu. Por que foi que ele mentiu? Por que não me falou logo
que tinha esposa, que tinha filho? Por que me enrolou até agora? Dois anos, vô. Eu tava pensando em noivar. Agora
não tenho mais nada.”
“É homem, Tininha”, ele fala cuspindo o caroço, como se lançasse feitiço: baba de sapo, perna de lagarto, um
abracadabra brabo e viscoso. E eu aperto os dentes para não chorar de novo, mais uma vez, pra não me debulhar de
lágrima imerecida. “Que que tem que é homem, vô? Só porque é homem tem que mentir? Vai me dizer que o senhor
mentia pra vó?
Ele fica de olho comprido no horizonte, os dedos futucando outra vagem, como minhoquinhas na terra. “Menti pra
muita gente, Tininha. Menti pros meus pais, pros professores, pros amigos, pra sua mãe... Menti pra sua vó... A vida é
assim. Um monte de mentirinhas que a gente vai contando. Até pra gente mesmo”. Ele funga um pouco, limpa a testa
com as costas da mão e fica quieto, o olho no ingá. Eu já menti pra caramba também, não sei por que o espanto.
Minto desde criança, para não apanhar, para ganhar uma qualquer coisa a mais, dinheiro, uma bala, um dadinho de
amendoim. Quem não mente?
“Cê arruma outro rapaz”, ele repete por fim, encerrando o assunto e levantando do banco de madeira mal feito. Vai
arrastando um pé depois do outro na direção da cozinha e pela primeira vez na vida penso que talvez meu avô não
tenha sido tão feliz quanto parecia quando contava as aventuras da juventude. O vô de repente era grande por
dentro, maior do que eu nem sei. [...]
PRETTI, Thays. A mulher que ri. São Paulo: Editora Patuá, 2019.
Sobre o narrador do texto, é correto afirmar que
A é um narrador-personagem.
B narra todos os acontecimentos em terceira pessoa.
C é um narrador-onisciente.
D é um narrador confiável, pois sabe de tudo que se passa na mente das personagens.
E não faz parte da história.
6. Prova: Instituto AOCP - Prefeitura de Belém - Professor - Área: Língua Portuguesa - 2021
LÍNGUA-MAR
Em “Um dos principais focos da campanha — que conta com palestras, rodas de conversa, distribuição de
folhetos informativos, entre outras ações em diferentes estados brasileiros — são os jovens.”, o “que”, em
destaque, tem a função de
A retomar “a campanha”.
B retomar “focos da campanha”.
C introduzir uma oração que completa o sentido de “foco”.
D introduzir uma oração que indica o local onde a campanha ocorre.
E fazer referência a “ações”.
( ) O “que” empregado no trecho “Atravessamos o espaço numa bola que não controlamos [...]”, do Texto
2, é um pronome relativo.
( ) O “que” empregado no trecho “Atravessamos o espaço numa bola que não controlamos [...]”, do Texto
2, é uma conjunção integrante.
( ) Quando exerce a função de demonstrativo, o “que” pode ser precedido por pronomes demonstrativos.
( ) Quando funciona como conjunção, o “que” pode exercer diferentes funções sintáticas.
A V – V – F – V.
B V – F – V – F.
C F – V – F – V.
D V – V – F – F.
E F – F – V – V.
10. Prova: Instituto AOCP - Prefeitura de Betim - Professor - Área: Língua Portuguesa - 2020
Os textos a seguir pertencem a um quadro maior de gêneros que são os textos instrucionais. Assinale a
alternativa correta sobre o que se afirma a respeito deles.