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GABARITO - 9 SEM - OBJETIVAS -

INTEGRADA - 2022.2
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ATENÇÃO: NA EXISTÊNCIA DE FOTOS, GRÁFICOS OU CASOS CLÍNICOS, AS


PERGUNTAS REFERENTES AOS MESMOS ESTARÃO SEPARADOS POR SEÇÕES

VOCÊ PODERÁ AVANÇAR E RETORNAR ENTRE AS SEÇÕES. SUAS RESPOSTAS SÓ


SERÃO SALVAS APÓS ENVIO. 

CONSENTIMENTO DO ALUNO
*
Para realizar a prova, é necessário concordar com as orientações acima

CONCORDO COM TODOS OS PONTOS DESCRITOS

***

IDENTIFICAÇÃO DO ALUNO

NOME  *

GABARITO - OBJETIVAS - 9 SEM

***
RA  *

00000000

***

VALORES DE REFERÊNCIA

Caso necessário, na tabela, você pode consultar alguns valores de referência (normais) dos exames
laboratoriais.

Valores Normais

QUESTÕES DE MÚLTIPLA ESCOLHA


Leia atentamente as questões abaixo. Cada questão possui SOMENTE UMA alternativa correta. Antes
de enviar o formulário confira as questões.

Mulher de 68 anos é admitida no Pronto Socorro com dor torácica do tipo * 20 pontos
queimação em região retroesternal, associada a náuseas e sudorese. Vários
episódios na última semana, alguns enquanto lavava louça, teve 3 episódios nas
últimas 24h, sendo o último episódio há 30 min enquanto fazia crochê. 
Antecedentes: hipertensão, dislipidemia e diabetes. Ao exame está pálida,
acianótica e anictérica. PA: 130X80 mmHg. FC: 85 bpm. FR: 18 ipm. SpO2: 96%. O
restante do exame físico está normal. Realizado ECG abaixo.  Qual a conduta mais
adequada?

Solicitar marcadores de necrose, internar a paciente e já administrar AAS, clopidogrel,


enoxaparina e estatina.

Solicitar marcadores de necrose e se estes forem positivos, internar e administrar AAS,


clopidogrel, enoxaparina e estatina.

Solicitar marcadores de necrose, se estes forem negativos dar alta com AAS e estatina.

Solicitar marcadores de necrose, se estes forem negativos dar alta com AAS, clopidogrel e
estatina.
Homem de 78 anos está em atendimento ambulatorial com queixa de cansaço aos * 20 pontos
esforços. Antecedentes hipertensão arterial em uso de enalapril 20 mg uma vez ao
dia com bom controle. Ao exame físico está em bom estado geral, corado,
hidratado, acianótico e anictérico. Lúcido e orientado. ACV: RCI em 2T, bulhas
normofonéticas e sem sopros. PA: 145/75 mmHg. FC: 78 bpm. Restante do exame
físico normal. Traz o ECG abaixo. Qual o diagnóstico do ECG?

Flutter atrial

Fibrilação atrial

Ritmo atrial ectópio

Ritmo sinusal
Homem de 32 anos com diagnóstico de anemia falciforme em tratamento com ácido * 20 pontos
fólico vem ao pronto-socorro com relato de que há 5 dias iniciou dor nas costas que
melhoraram com paracetamol. Há 2 dias iniciou quadro de dor de garganta  e  hoje
a tarde começou com quadro de mialgia intensa, tremores e calafrios. A mãe aferiu
a temperatura e o mesmo estava com febre, por este  motivo comparecem ao
hospital. Ao exame: REG, descorado ++, ictérico +, febril 39 C, taquicárdico ( FC
100 bpm), eupneico ( FR 16 ipm), PA 100/60 mmHg. oroscopia: placa purulenta em
amígdalas

ACV RCR2T sem sopros. AR MVF sem RA Abdome sem alterações

Hemoglobina 8,8 g/dl ( 12-16 g/dl) VCM 82 fL ( 80-100) Leucócitos 14.000 U/L (
4000-10000 u/L) diferencial normal Plaquetas 460.000 U/L( 150000-450000) BT 5
mg/dL ( até 1,2)  BD 1mg/dl ( até 0,3) BI 4 mg/dL ( até 0,8) DHL 800 U/L função
renal e hepática sem alterações.PCR 78 ( VN até 5) .  Assinale a alternativa que
corresponde com a hipótese diagnóstica e a conduta terapêutica.

Amigdalite purulenta, Crise dolorosa falciforme, oxigênio suplementar, hidratação endovenosa,


analgesia com opióide e antibiótico.

Síndrome torácica aguda, pneumonia, hidratação oral, antibiótico domiciliar.

Síndrome torácica aguda, amigdalite viral, oxigênio suplementar, hidratação endovenosa,


analgesia, anti-inflamatório para casa

Crise hemolítica Aguda, oxigênio suplementar, hidratação endovenosa, analgesia,


antibioticoterapia, transfusão de hemácias e suporte UTI
* 20 pontos

Paciente de 24 anos, sexo masculino é admitido na sala de emergência sonolento e


desidratado. Segundo a esposa que o acompanhava, paciente iniciou com quadro
de diarreia e febre há últimos 4 dias. Negava comorbidades ou uso de medicações
contínuas. Ao exame físico encontrava-se em regular estado geral sonolento,
Glasgow 11 (O3V3M5), desidratado IV +/IV +, pele fria. Ausculta cardíaca sem
sopros. FC: 138 bpm (taquicárdico) e PA: 70 × 40 mmHg (hipotenso). Ausculta
pulmonar sem achados, FR: 27 irpm (taquipneico) e saturação de 98% em ar
ambiente. Abdome plano, normotenso, ruídos hiperativos e sem dor a palpação.
Exames laboratoriais: hemograma com leucocitose, neutrofilia, desvio à esquerda e
presença de granulações tóxicas. Contagem de plaquetas e coagulograma normais.
Cr 2,8mg/dL e U 95 mg/dL. Na+ 147 mEq/L, K+ 3,0 mEq/L. Albumina 4g/dL. Lactato
20 mg/dL (VR 18 mg/dL). Gasometria arterial: pH 7,0; HCO₃ de 5 mEq/L; pCO2 28
mmHg. Com base nesse caso clínico podemos afirmar:

Há critérios para sepse. Deve-se realizar expansão volêmica com cristaloides; coleta de culturas;
antibioticoterapia precoce.

Há critérios para sepse. Deve-se realizar expansão volêmica com colóides sintéticos; coleta de
culturas; antibioticoterapia precoce.

Não há critérios para sepse. Deve-se realizar expansão volêmica com cristaloides balanceados;
coleta de culturas e antibioticoterapia precoce.

Há critérios para sepse. Deve-se realizar noradrenalina em acesso venoso periférico; coleta de
culturas; antibioticoterapia precoce.
Paciente do sexo feminino, 30 anos, hígida, ontem foi atendida no Pronto Socorro * 20 pontos

com quadro de mal estar, dor generalizada pelo corpo e náuseas. Relata ter
participado da prova de corrida de rua de 15 Km, no dia anterior. Recebeu no pronto
socorro, dipirona e metoclopramida e foi internada.

Exame clínico da admissão: Lúcida, fácies de dor, desidratada +/+4. Pa:150 x 90


mmHg, P:88 bpm. Restantes dos exames físicos sem alterações.

Hoje, D1 de internação, os controles da enfermagem mostram os seguintes dados:


Diurese 24 h: 1000mL   Temperatura : 36 -37 graus Pressão arterial: 100x60
-115x83 mmHg.

Resultados dos exames coletados desde a internação estão na tabela abaixo:

Ultrassonografia de rins e vias urinárias sem alterações.

Em relação ao caso, escolhe afirmação correta:

Trata-se de injúria renal aguda por rabdomiólise, sugerido pela elevação de CPK e presença de
hemoglobinúria no sedimento urinário.

A densidade urinária baixa sugere injúria renal aguda pré renal, pois está havendo alta absorção
de sódio pela medula renal.

Pela presença de diurese em volume normal, se afasta possibilidade de necrose tubular aguda
(NTA).

A etiologia da lesão renal aguda é nefrite intersticial aguda (NIA), sugerido pela leucocitúria.
Mulher de 80 anos, tabagista crônica, portadora de hipertensão arterial e doença * 20 pontos

pulmonar obstrutiva crônica, deu entrada no pronto socorro com quadro de piora da
dispneia, febre e expectoração amarelo-esverdeada, de início há 04 dias. Durante o
atendimento inicial, evoluiu com queda de saturação e rebaixamento de nível de
consciência e necessitou de intubação orotraqueal e colocada em ventilação
mecânica, com Fio2 80%. Após estabilização do quadro clínico, foram coletados os
exames complementares, vide resultados abaixo.

Determine o diagnóstico gasométrico e a pCo2 esperada para esta paciente.

Acidose mista com pCO2 esperada de 27 a 31 mmHg

Acidose mista com pCO2 esperada de 55 a 60 mmHg

Acidose metabólica com pCO2 esperada de 33-38 mmHg

Acidose respiratória com pCO2 esperada de 55 a 59 mmHg


Mulher negra de 39 anos chega ao pronto socorro com quadro de confusão mental. * 20 pontos

Marido conta que há  1 semana paciente iniciou quadro de diarréia líquida e
apresentou alguns episódios de febre. Há 3 dias notou que a esposa começou a
ficar amarelada  e hoje ao acordar notou que a esposa apresenta fala desconexa.
Era previamente hígida.Paciente descorada ++, ictérica ++, presença de petéquias
em membros inferiores. Nos exames de entrada evidenciados Hb: 9g/dl ( VR 12-16
g/dL); Ht:27% ( 38-48%); VCM 96fL( VR 80-100fL); esquizócitos++; Leucócitos:
4200/mm³ (diferencial normal)( VR 4000-10000/mm³); plaquetas: 35.000/mm3 ( VR
150.000-400.000U/L) Reticulócitos: 240.000/mm³( VR 40000-120000/mm³). TGO 40
U/L ( 5 e 40 U/L) TGP 32 U/L ( 7-53 u/L) Bilirrubina 5 g/dl ( até 1,2 g/dL) bilirrubina
indireta 4 g/dL ( até 0,8 g/dl).Qual é o diagnóstico mais provável?

Púrpura trombocitopênica trombótica

Encefalopatia hepática

Anemia hemolítica auto-imune

Anemia falciforme com crise hemolítica


Homem de 50 anos, procurou assistência médica por quadro de tosse produtiva * 20 pontos

com expectoração amarelada, febre e dor nas costas ao respirar há 5 dias. AP:
hipertensão arterial em uso de losartana 50 mg de 12/12 horas. 

EF: Bom estado geral, corado, hidratado, consciente e orientado em tempo espaço. 

PA: 130/85 mmHg FC 88 bpm FR 18 ir/min SpO2 94% Tax 37,5oC

MV diminuído e com estertores finos em base direita 

Restante do exame físico sem alterações

Radiografia abaixo:

Qual a conduta mais adequada de acordo com o perfil de risco do paciente?  

Tratamento ambulatorial com amoxicilina/clavulanato por 7 dias

Internação hospitalar e tratamento com cefalosporina de 3a. geração por 10 dias

Tratamento ambulatorial com tamiflu por 5 dias

Internação hospitalar e tratamento com vancomicina por 10 dias.


* 20 pontos

Homem, 63 anos, é internado na enfermaria para investigação de ascite de início há


3 meses. Ele foi elitista por 20 anos (1l de aguardente por dia) e parou de beber há
2 anos. Nega tabagismo. Ao exame ele está consciente, às vezes confuso, com
alteração do ciclo sono-vigília e letárgico até mesmo para falar. Apresenta discreto
flapping. Observa-se presença de telangiectasias no tórax, rarefação de pêlos em
extremidades e discreta icterícia (+1/+4). Abdome globoso com macicez pelo
semicírculo de Skoda e piparote positivo. Edema +/4+ nos tornozelos. Peso: 70kg.
Altura: 1,70m. PA: 120/80 mmHG. FC: 72bpm. Restante do exame físico sem
alterações. Qual das opções abaixo representa a abordagem terapêutica inicial
mais adequada?

Lactulona 30ml VO de 8/8h.

Ceftriaxone 2g EV uma vez ao dia.

Albumina 20% 100ml EV lento em 1h.

Espironolactona 100mg VO uma vez ao dia


Paciente de 57 anos, natural e procedente de São Paulo, chega ao ambulatório de * 20 pontos

clínica médica se queixando de dispneia progressiva há 6 anos, com piora nos


últimos dois e associada a quadros de tosse produtiva com secreção
esbranquiçada/amarelada, pior no início da manhã. Antecedentes: hipertensão
arterial sistêmica há 10 anos em uso de Losartana 50mg ao dia e tabagista 45
maços/ano. Devido ao quadro foi solicitado previamente tomografia de tórax
(imagem abaixo) e prova de função pulmonar. 

Com base no caso descrito e exame de imagem qual o achado mais provável na
prova de função desse paciente?

Abreviaturas: CV (capacidade vital); VEF1 (volume expiratório forçado no primeiro


segundo); CPT (capacidade pulmonar total)

CV normal/reduzida; VEF1 reduzido; VEF1/CV reduzida; CPT elevada

CV reduzida; VEF1 normal/reduzido; VEF1/CV normal; CPT reduzida

CVnormal; VEF1 normal; VEF1/CV normal; CPT elevada

CV normal;VEF1 normal; VEF1/CV normal; CPT normal


Homem de 30 anos, é admitido com queixa de fraqueza, dificuldade para * 20 pontos
deambular, câimbras e hipertensão arterial há 6 meses. Está em uso de Anlodipina
10mg/dia. Nega alergias, comorbidades ou uso de outros medicamentos. Ao exame
está consciente, orientado e sem déficits motores. Tem PA de 150x100mmHg, FC
95bpm, FR 19ipm, SpO2: 98%. O restante do exame físico é normal. Analisando os
exames abaixo, qual exame confirmará o diagnóstico da causa da hipertensão
arterial?

Atividade de renina plasmática e dosagem de aldosterona.

Dosagem de metanefrina urinária e catecolamina plasmática.

Proteinúria de 24h.

Dosagem de cálcio e paratormônio


Paciente de 18 anos, vítima de colisão moto vs carro, deu entrada no setor de * 20 pontos

emergência com sinais de hipotensão. À avaliação inicial constatada instabilidade


da pelve e descartado qualquer outra possível fonte de sangramento. A radiografia
de pelve realizada na sala de trauma é evidenciada a seguir:
Qual é a conduta
correta no atendimento inicial do caso acima?

Fixação externa, tamponamento pré-peritoneal e arteriografia.

Encaminhar paciente para tomografia computadorizada da pelve.

Laparotomia exploradora.

Realizar reposição volêmica e prosseguir para avaliação neurológica.


Mulher, gestante, primigesta, de 36 semanas, em assalto, foi vítima de ferimento por * 20 pontos
arma branca em parede lateral direita do tórax. Dados de atendimento local:
Glasgow 15, FC: 120 bpm, PA 110 x 90 mmHg, Sat O2 =93% em ar ambiente.
Chegou à sala de emergência de um hospital secundário, 30 minutos após o
trauma. Durante avaliação inicial, apresentava-se com via aérea pérvia, em prancha
rígida e colar cervical. Saturação de oxigênio era de 84%, apresentava-se com
estase jugular, desvio de traqueia para a esquerda, ausculta pulmonar abolida em
hemitórax direito, hipertimpanismo à percussão. Observa-se ferimento de 2cm no
hemitórax direito á nível do 6 espaço intercostal, entre a linha axilar média e
posterior.
FC: 140 bpm; PA: 90 x 50 mmHg; Tempo de enchimento capilar de 5 segundos,
extremidades frias. Abdome gravídico, sem estigmas de trauma abdominal, DB
negativo, pelve estável, FAST negativo. Paciente apresenta-se com agitação
psicomotora, bastante assustada, sem outros estigmas de trauma, exceto o
ferimento torácico.  Qual a intervenção prioritária no atendimento inicial a essa
paciente politraumatizada?

Punção torácica de alívio

Intubação orotraqueal

Indução do trabalho de parto

Realização de Tomografia Computadorizada de tórax e abdome

Mulher de 45 anos, tabagista, com quadro de abaulamento de região inguinal * 20 pontos

esquerda há 5 anos. Nega comorbidades. Durante atendimento ambulatorial, foi


indicado tratamento cirúrgico da enfermidade.  Durante a avaliação clínica, foi
constatado que se trata de hérnia femoral. Qual o reparo anatômico de referência
para realizar este diagnóstico?  

Ligamento inguinal

Vasos epigástricos

Músculo reto abdominal

Aponeurose do músculo oblíquo externo


Mulher de 45 anos, tabagista, com quadro de abaulamento de região inguinal * 20 pontos

esquerda há 5 anos. Nega comorbidades. Durante atendimento ambulatorial, foi


indicado tratamento cirúrgico da enfermidade.  A paciente está relutante com a
possibilidade de operar e pergunta ao cirurgião o motivo pelo qual está indicada a
cirurgia.  Qual pode ser considerada a principal complicação da hérnia femoral, se
não operada?  

Abdome agudo obstrutivo por encareceramento de alça intestinal

Abdome agudo obstrutivo por volvo de sigmoide

Abdome agudo inflamatório por necrose de alça intestinal

Abdome agudo vascular por isquemia mesentérica


Após 1 ano da realização do procedimento cirúrgico de cirurgia para hérnia inguinal, * 20 pontos
paciente evolui com quadro de  dor abdominal, de evolução por três dias, associado
a náuseas e vômitos. Ao exame físico, no pronto-socorro, encontrava-se em regular
estado geral, desidratada 2+/4. Eupneica, sem alterações de semiologia cardíaca.
Abdome distendido, com ruídos aumentados de padrão metálico. 
Realizada a seguinte radiografia de abdome. 
Cite o diagnóstico topográfico e etiológico mais provável.

Obstrução intestinal alta por brida

Obstrução intestinal alta por neoplasia de cólon

Obstrução intestinal baixa por brida

Obstrução intestinal baixa por neoplasia de cólon


Mulher, gestante, primigesta, de 36 semanas, em assalto, foi vítima de ferimento por * 20 pontos

arma branca em parede lateral direita do tórax. Dados de atendimento local:


Glasgow 15, FC: 120 bpm, PA 110 x 90 mmHg, Sat O2 =93% em ar ambiente.
Chegou à sala de emergência de um hospital secundário, 30 minutos após o
trauma. Durante avaliação inicial, apresentava-se com via aérea pérvia, em prancha
rígida e colar cervical. Saturação de oxigênio era de 84%, apresentava-se com
estase jugular, desvio de traqueia para a esquerda, ausculta pulmonar abolida em
hemitórax direito, hipertimpanismo à percussão. Observa-se ferimento de 2cm no
hemitórax direito á nível do 6 espaço intercostal, entre a linha axilar média e
posterior.
FC: 140 bpm; PA: 90 x 50 mmHg; Tempo de enchimento capilar de 5 segundos,
extremidades frias. Abdome gravídico, sem estigmas de trauma abdominal, DB
negativo, pelve estável, FAST negativo. Paciente apresenta-se com agitação
psicomotora, bastante assustada, sem outros estigmas de trauma, exceto o
ferimento torácico. Qual o diagnóstico da principal alteração do atendimento inicial
desta paciente que ameaça sua vida de maneira imediata?

Pneumotórax hipertensivo

Hemotórax maciço

Tamponamento cardíaco

Pneumotórax simples
Mulher, gestante, primigesta, de 36 semanas, em assalto, foi vítima de ferimento por * 20 pontos
arma branca em parede lateral direita do tórax. Dados de atendimento local:
Glasgow 15, FC: 120 bpm, PA 110 x 90 mmHg, Sat O2 =93% em ar ambiente.
Chegou à sala de emergência de um hospital secundário, 30 minutos após o
trauma. Durante avaliação inicial, apresentava-se com via aérea pérvia, em prancha
rígida e colar cervical. Saturação de oxigênio era de 84%, apresentava-se com
estase jugular, desvio de traqueia para a esquerda, ausculta pulmonar abolida em
hemitórax direito, hipertimpanismo à percussão. Observa-se ferimento de 2cm no
hemitórax direito á nível do 6 espaço intercostal, entre a linha axilar média e
posterior.

FC: 140 bpm; PA: 90 x 50 mmHg; Tempo de enchimento capilar de 5 segundos,


extremidades frias. Abdome gravídico, sem estigmas de trauma abdominal, DB
negativo, pelve estável, FAST negativo. Paciente apresenta-se com agitação
psicomotora, bastante assustada, sem outros estigmas de trauma, exceto o
ferimento torácico. Assinale a alternativa que contempla os dois exames
complementares necessários para a avaliação do bem estar fetal nesta paciente.

USG obstétrica com doppler e cardiotocografia fetal

Tomografia computadorizada com contraste e cardiotocografia fetal

Ressonância nculear magnética e USG obstétrica com doppler

Cardiotocografia fetal e Radiografia abominal em 3 posições.

Mulher de 45 anos, tabagista, com quadro de abaulamento de região inguinal * 20 pontos

esquerda há 5 anos. Nega comorbidades. Durante atendimento ambulatorial, foi


indicado tratamento cirúrgico da enfermidade por tratar de hérnia femoral.
Qual
alternativa contém um achado da avaliação clínica que indicaria abordagem
cirúrgica neste caso?  

Presença de peritonite

Parada de eliminação de flatos

Hipertimpanismo à percussão

Presença de vômitos de padrão fecaloide


Mulher de 45 anos, tabagista, com quadro de abaulamento de região inguinal * 20 pontos

esquerda há 5 anos. Nega comorbidades. Durante atendimento ambulatorial, foi


indicado tratamento cirúrgico da enfermidade.
Qual o fator de risco mais relevante
para a principal hipótese diagnóstica neste caso?  

Antecedente de cirurgia prévia

Idade acima de 40 anos

Sexo feminino

Antecedente de hérnia femoral

Lactente de 2 meses de vida, em aleitamento materno exclusivo, apresenta * 20 pontos


regurgitações após mamadas cerca de 4 vezes ao dia. Nega náuseas ou outros
sintomas. Os pais encontram-se preocupados quanto a necessidade de tratamento
para controle das regurgitações. Exame físico: ganho ponderal 35g ao dia, sem
alterações. Qual a orientação a ser transmitida para os pais?

Tranquilizá-los e orientar quanto aos cuidados ambientais e dietéticos

Alertar para a gravidade do quadro e prescrever antiácido

Solicitar RX contrastado de esôfago-estômago-duodeno para excluir anomalia anatômica

Prescrever fórmula anti-regurgitação


Adolescente de 14 anos, masculino, comparece à consulta de rotina no * 20 pontos

ambulatório. Refere distúrbio do sono, atrapalhando o rendimento escolar e dores


nas articulações dos pés e tornozelos. Exame físico: peso: 98,8 Kg, altura: 170 cm,
Tanner: G4P4, PA: 145x95 mmHg, circunferência abdominal: 105 cm,
hiperpigmentação da pele em dobras do pescoço e axilas. Exames laboratoriais:
colesterol total: 205mg/dL (normal até 150), HDL: 29 mg/dL ( normal > 45), LDL:
135mg/dL (normal < 100), triglicerídeos: 250 mg/dL (normal <100), glicemia de
jejum: 117mg/dL, insulina de jejum: 28uU/mL ( normal < 24). O paciente é orientado
a retornar após uma semana e sua pressão arterial se mantém em 145x95mmHg.
Neste caso, está indicada a introdução de

inibidor da enzima conversora de angiotensina

bloqueador de canal de cálcio

diurético tiazídico

beta-bloqueador

Garoto de 11 meses é trazido em consulta para reavaliação, após ter tratado * 20 pontos

primeiro episódio de ITU febril há 15 dias. Na ocasião, Urina I, coletada por


sondagem vesical, mostrou nitrito positivo e leucocitúria. Urocultura mostrou >
100.000 colônias de E. coli. Atualmente assintomático, afebril e com boa aceitação
da dieta. Qual a conduta mais adequada para o caso neste momento?

Repetir Urina I e urocultura e solicitar USG de vias urinárias

Acompanhamento clínico

Repetir Urina I e urocultura e solicitar uretrocistografia miccional

Solicitar Cintilografia renal estática (DMSA)


Homem de 36 anos
de idade dá entrada ao hospital, trazido pelo SAMU, com * 20 pontos

história de ter sido


encontrado deambulando em via pública, em estado confusional,
com ataxia de
marcha e vômitos. Ao ser avaliado por médico socorrista do hospital
“A” foi
diagnosticado com quadro de embriaguez alcoólica e foi medicado com 500
mL de
soro glicosado a 5% associado a uma ampola de 10 mL de glicose a 50%.
Após três
horas da admissão hospitalar a enfermagem informou ao médico que o
paciente
estava em crise convulsiva e com dificuldade respiratória. O médico
orientou a
enfermagem para colocar o paciente sob máscara de oxigênio e
administrar uma
ampola de diazepam por via endovenosa. Durante a infusão do
diazepam o paciente
teve parada respiratória, necessitando de reanimação. Foi
encaminhado à unidade
de terapia intensiva e, posteriormente, foi diagnosticado
com acidente vascular
isquêmico cerebelar. O paciente evoluiu com sequela
neurológica caracterizada
por tetraparesia espástica, disartria e déficit cognitivo. A
família do
paciente entrou na justiça contra o hospital “A” e contra o médico do
pronto
socorro solicitando danos morais e materiais. Responda:

O ônus da prova é de quem acusa, portanto do paciente, mas diante dos fatos pode haver
inversão do ônus da prova pelo juízo na esfera cível.

A responsabilidade do hospital será questionada na justiça criminal.

O médico responde por dolo, pois foi negligente, imprudente e imperito.

O médico não tem pelo que ser responsabilizado, pois os danos apresentados pelo paciente são
devidos ao quadro de base, isto é, ao acidente vascular cerebelar
Paciente masculino de 24 anos, diabético tipo 1, vem ao PS por intenso mal estar, * 20 pontos

desconforto abdominal, poliúria  e vômitos há 12hs. Nega febre ou alteração do


hábito intestinal. Há 3 dias parou de administrar as doses usuais de insulina porque
está trabalhando muito e sem tempo para transportar as insulinas. 

EF: MEG, desidratado ++/4, anictérico, acianótico, afebril, taquipneico FR=35 ipm,
sato2=98% em ar ambiente, P=120 ipm, PA=100/60 mmHg, sonolento, sem déficit
neurológico localizatório. MV+ sem RA, BRNF sem sopros. Abdome e membros
sem alterações. Glicemia capilar= Hi.

Exames laboratoriais: glicemia capilar=420 mg/dL, Na= 130 mEq/L (ref 135-145),
K=3,5 mEq/L (ref 3,5-4,5), U=60 mg/dL (ref <40), C=0,8 mg/dL (ref 0,5-1,2), ph=7,20
(ref 7,35-7,45), Bic=8 mEq/L (ref 22-24), pCO2= 20 mmHg (ref 35-45).

Sobre o caso clínico em questão, podemos dizer que:

Trata-se de cetoacidose diabética e a alteração do sódio pode ser uma pseudohiponatremia.

Trata-se de descompensação diabética hiperosmolar e a alteração do potássio indica que o


potássio corpóreo total é ainda mais baixo.

Trata-se de cetoacidose diabética e a alteração do sódio pode ser por hiponatremia


hipervolêmica

Trata-se de descompensação diabética hiperosmolar e a alteração do potássio indica que o


potássio corpóreo total é mais alto.
Paciente de 18 anos, vítima de colisão moto vs carro, deu entrada no setor de * 20 pontos
emergência com sinais de hipotensão. À avaliação inicial constatada instabilidade
da pelve e descartado qualquer outra possível fonte de sangramento.
O trauma da
pelve de alta energia é uma das principais causas de morte evitável no trauma.
Qual a principal causa da mortalidade destas lesões?

 A radiografia de pelve realizada na sala de trauma é evidenciada a seguir:

Lesão vascular com choque hemorrágico.

Infecção, sepse com consequente disfunção de múltiplos órgãos e sistemas.

Lesão de plexo nervoso

Lesão uretral e retal


Paciente 22 anos, sexo feminino, sem antecedentes mórbidos prévios, procura * 20 pontos

atendimento no PS da clínica médica devido queixa de edema em membros


inferiores há 2 meses, que aumentou há uma semana, associado a dispneia mesmo
em repouso e redução de volume urinário há dois dias. Exame físico: mal estado
geral, dispneica, afebril, anictérica. acianótica. PA: 180/120 mmHg. Edema de
membros inferiores ++/4. Ausculta pulmonar com estertores finos em dois terços do
tórax. Ausculta cardíaca com ritmo regular, bulhas normofonéticas em 2 tempos
sem sopros.  Nos exames iniciais realizados na UBS há uma semana identificou-se:
urina 1 com hemácias: 522.000/ml. Leucócitos: 1.000/ml; proteínas: +. Presença de
cilindros granulosos e hemáticos. Creatinina= 0,7 mg/dL (referência: 0,5-1,2 mg/dL),
Colesterol Total: 180 mg/dL (ref:  <200 mg/dL) . glicemia= 86 mg/dL (ref: 80-99
mg/dL); hemoglobina = 12,9 g/dL; leucócitos = 8800/mm3. Ao repetir os exames no
PS identifica-se: pH = 7,21 (ref 7,35-7,45); bicarbonato = 14 mEq/L (ref: 22-26
mEq/L); PCO2 = 36 mmHg (ref: 35 – 45 mmHg) ; PaO2 = 92 mmHg.(ref: 80-100
mmHg). Ácido úrico: 4,2 mg/dL (ref: 4,0-5,5 mg/dL), Ureia: 131 mg/dL (ref: 20-40
mg/dL), Creatinina: 6,6 mg/dl (ref: 0,5-1,2 mg/dL); P:3,5 mg/dL (ref: 3,5-4,5 mg/dL)  ;
Na: 133 mEq/L (ref: 135-145 mEq/L); K: 7,7 mEq/L (ref: 3,5-5,0 mEq/L). Neste caso,
além de utilizar furosemida e restrição hídrica para controlar o edema, você faz a
hipótese diagnóstica sindrômica/etiológica e propõe o plano terapêutico inicial de:

Glomerulonefrite rapidamente progressiva devido a glomerulopatia primária, sendo necessário


utilizar bicarbonato de sódio, controle da hipercalemia e avaliar indicação de diálise.

Síndrome Nefrótica devido a uma glomerulopatia primária (diagnóstico histológico a definir por
biópsia), sendo necessário utilizar estatina, controle da hipercalemia e avaliar anticoagulação
profilática

Glomerulonefrite crônica devido a uma glomerulopatia primária como a nefropatia por IgA,
sendo necessário utilizar bicarbonato de sódio, controle da hipercalemia e avaliar indicação de
diálise.

Síndrome Nefrítica devido a uma glomerulopatia secundária pós infecciosa (endocardite


infecciosa), sendo necessário utilizar antibiótico, controle da hipercalemia e avaliar indicação de
anticoagulação plena e diálise.
Paciente masculino de 66 anos de idade, hipertenso com antecedente de * 20 pontos

miocardiopatia isquêmica. Deu entrada no serviço de emergência devido à piora do


quadro de cansaço, ortopneia e dispneia ao repouso que vem apresentando há 3
dias. Refere ter tido forte dor precordial reentrante há 4 dias, mas resolveu não
procurar o PS. Ao exame físico, regular estado geral, PA de 80 / 47 mmHg, FC de
84 bpm, FR de 24 ipm, sat. de O2 de 88% em ar ambiente, estertores bilaterais nos
2/3 inferiores dos pulmões e tempo de enchimento capilar de 4 s. Gasometria
arterial mostrou lactato de 4,1 mmol/L (VR até 2 mmol/L).  Foi realizado o ECG
abaixo. 

Qual o diagnóstico e a conduta?

Trata-se de perfil C por IAM de parede anterior extensa em evolução e o médico deverá iniciar
noradrenalina IV e furosemida IV, seguidas de dobutamina IV.

Trata-se de ICC perfil B por IAM de parede inferior em evolução e o médico deverá iniciar
nitroglicerina IV e furosemida IV.

Trata-se de perfil C por IAM de parede inferior em evolução e o médico deverá iniciar
noradrenalina IV e furosemida IV.

Trata-se de perfil C por IAM de parede anterior em evolução e o médico deverá iniciar
dobutamina IV e furosemida IV.
Mulher de 66 anos com quadro de tremor de repouso de início há 2 anos com piora * 20 pontos

progressiva. Além deste tremor, apresenta bradicinesia e aumento do tônus


caracterizado como rigidez, sendo que todos os sintomas são piores à esquerda.
Considerando seu exame físico e a hipótese diagnóstica mais plausível, qual seria a
medicação a ser considerada no tratamento desta paciente 

Iniciar levodopa

Iniciar antidepressivos seletivos de recaptação de serotonina

Iniciar anticolinesterásico

Iniciar propranolol

Mulher de 49 anos procura atendimento por cefaleia iniciada há seis meses. Conta * 20 pontos

que a dor iniciou pouco intensa, mas hoje em dia é moderada e constante, em
pontada. Não existe piora relacionada a atividade física, sendo holocraniana e 
pode vir acompanhada de tontura quando está mais intensa. Pouca resposta ao uso
de dipirona. Tem história de cefaleia com características de migrânea desde os 17
anos, sem demais comorbidades conhecidas. Mãe com história de câncer de
mama. Sobre o quadro acima, qual sinal de alarme indica que esta é uma cefaleia
que pode ser secundária a outro distúrbio? 

Mudança de padrão de uma cefaleia pré-existente

História familiar de neoplasia

Seis meses de evolução

Idade

ORIENTAÇÃO IMPORTANTE. ANTES DE AVANÇAR PARA A PRÓXIMA SEÇÃO, VOLTE


E CONFIRA TODAS AS SUAS RESPOSTAS. NÃO SERÃO ACEITAS RECLAMAÇÕES
POSTERIORES

CHAME SEU PROFESSOR

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