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CBL dispneia

Caso 1

Situação: Homem, 65 anos, apresenta-se no pronto atendimento com


importante desconforto respiratório. Refere início súbito, cerca de 30 minutos
antes da admissão, com sensação de sufocamento e tosse oligoprodutiva, com
expectoração rósea.

À avaliação primária:

A: vias aéreas pérvias.


B: FR 42 irpm, satO2 79%, crepitações inspiratórias difusas.
C: FC 112 bpm, PA 210/130 mmHg, RCR em 2T. Pulsos periféricos amplos,
simétricos, perfusão capilar 2 seg.
D: ECG 15.
E: sem alterações.

1. Qual é a abordagem inicial?

2. Quais dados da história clínica são relevantes, a serem levantados na


abordagem secundária?

Acompanhante refere que paciente tem hipertensão e diabetes mellitus, com uso
irregular de anlodipino 10mg MID, enalapril 20mg BID, clortalidona 25mg MID e
dapaglifozina 10mg MID. Negou sintomas semelhantes ou internações prévias,
não informou fatos relevantes na história familiar e negou alergias.

3. Qual são suas hipóteses diagnósticas?

4. Quais exames você iria solicitar? O que espera observar nos exames de
imagem?

Cenário 1A: O traçado de eletrocardiograma evidenciou:


5. Quais condutas você realizaria neste momento?

Cenário 1B: O traçado de eletrocardiograma evidenciou:


6. Quais condutas você realizaria neste momento? Como você planejaria a
sua abordagem?

Enquanto você fazia a prescrição médica, enfermagem informou que paciente


evoluiu com instabilidade hemodinâmica, com PA 60/40, FC 110, extremidades
frias, perfusão >4 segundos.

7. Quais condutas você realizaria neste momento?

Caso 2

Situação: Mulher, 25 anos, apresenta-se no pronto atendimento com importante


desconforto respiratório. Refere início súbito, cerca de uma hora antes da
admissão.

À avaliação primária:

A: vias aéreas pérvias.


B: FR 32 irpm, satO2 81%, sons respiratórios normais.
C: FC 112 bpm, PA 130/80 mmHg, RCR. Pulsos periféricos amplos, simétricos,
perfusão capilar 2 seg.
D: ECG 15.
E: sem alterações.

1. Qual é a abordagem inicial?

2. Quais dados da história clínica são relevantes, a serem levantados na


abordagem secundária?

Acompanhante refere que paciente é puérpera, e que desde o nascimento da


criança apresenta-se mais ansiosa. Negou sintomas semelhantes ou
internações prévias, não informou fatos relevantes na história familiar e negou
alergias.

3. Qual são suas hipóteses diagnósticas?

Paciente evoluiu com piora súbita do quadro clínico, com piora do quadro
respiratório e instabilidade hemodinâmica, com FR 44 irpm sat 90% com
máscara facial com reservatório a 10L/min, com tiragem supra esternal, PA
80/60mmHg, FC 118 bpm, extremidades frias.

4. Quais exames você iria solicitar? O que espera observar nos exames de
imagem?

O traçado do eletrocardiograma mostrou:

5. Quais condutas você realizaria neste momento?


Caso 3

Situação: Homem, 65 anos, procurou unidade de pronto atendimento devido a


piora da dispneia habitual há cerca de 2 dias, associada a tosse com secreção
amarelada. Relata episódios prévios de dispneia aos esforços que se iniciaram
há aproximadamente 5 anos, mas nunca procurou assistência médica. Nas
últimas 3 horas a falta de ar tornou-se insuportável. Nega febre, dor torácica ou
escarros hemópticos.

Contexto: tabagismo 40 anos-maço.

Avaliação:
FC: 102bpm FR:31irpm PA: 145x85mmHg
Paciente em estado geral regular, emagrecido, corado, hidratado, afebril,
cianose de extremidades
++/4+, dispneico, agitado e apresentando ingurgitamento jugular.
ACV: ritmo cardíaco irregular em 2T com bulhas abafadas
AR: Aumento do diâmetro ântero-posterior do tórax. Uso da musculatura
acessória da respiração
(tiragem dos últimos espaços intercostais) e batimento de aleta nasal. Murmúrio
vesicular diminuído
globalmente com roncos esparsos à ausculta.
AD: abdome globoso, flácido, indolor. Ausência de massas. Fígado palpável a 2
cm do RCD.

1. Qual é a abordagem inicial?

2. Qual é o diagnóstico sindrômico? E o diagnóstico etiológico?

3. Faça a prescrição

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