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CIRCULATÓRIO E LINFÁTICO
CASO 1
J.S, 40 anos, procurou atendimento médico devido a uma febre alta que começou há cerca de três dias. Ele estava se sentindo muito fraco,
dor de cabeça intensa, dor retroorbital, mialgia e artralgia. Relatou que a febre era cíclica, com picos de alta temperatura e períodos em que
a temperatura diminuía.
Ao exame físico apresentou: T- 39,5°C; FC - Normal; PA - 120/80 mmHg; Exantema em todo o corpo; Dor ao mover os olhos;
Sangramento nasal leve.
1 - Qual o provável diagnóstico:
2 - Diagnóstico diferencial:
3 - Quais exames podem ser solicitados: Prova do laço, hemograma (busca por plaquetopenia), imunofluorescência (IgM),
citopatológico.
4 - Qual conduta mais adequada: Repouso, hidratação, anelgésicos (dipirona ou paracetamol → não pode usar AAS), condutas nos
focos (locais endêmico).
CASO 2
L.K, menina de 10 anos, natural de São Borja, foi levada ao pronto-socorro
por sua mãe, que a encontrou caída no chão e relatou dor nos joelhos, mãos
e pés. A paciente relata que, há alguns dias, começou a sentir desconforto
nessas regiões e a dor piorou e a levou a queda enquanto brincava com seu
irmaõ e se sentia sem forças. Sua mãe, relatou que ela estava agindo de
maneira estranha, com mudanças de comportamento, incluindo
irritabilidade e dificuldade de concentração na escola.
Ao exame físico, a paciente apresentava-se com dor à palpação das
articulações das mãos, dos pés e dos joelhos e edema nestas regiões. A
paciente também apresentava-se com febre (38,5°C), FC - 100 bpm, FR - 20
rpm e PA de 120/80 mmHg.
1 - O que pode ser visualizado na microscopia:
Exames iniciais: Hemograma completo: Leucocitose com desvio à esquerda; Lactato sanguíneo
elevado; Radiografía de tórax: infiltrados pulmonares bilaterais; Ultrassonografia abdominal;
Presença de líquido livre na cavidade abdominal. Foram coletadas duas amostras de sangue para
realização dos exames.
1 - O que pode ser visualizado na microscopia:
2 - Qual o diagnóstico:
3 - Diagnóstico diferencial:
M.J, 82 anos, possui histórico de diabetes tipo 2, hipertensão arterial e doença cardíaca isquêmica. Nas
últimas semanas, notou uma piora em seu estado de saúde, com sintomas de fadiga, febre
intermitente, perda de apetite e confusão mental. Hoje, sua filha trouxe ao PS pois estava gravemente
enfraquecida, com pressão arterial muito baixa, taquicardia, dificuldade em respirar, desorientada e
não conseguia se comunicar claramente. Exame físico: T - 39,5°C; PA - 80/40 mmHg; FC - 120 bpm; FR
- 30 irpm; Oxigenação - SpO2 de 88%; Abdômen sensível à palpação; Sinais de infecção em pele e
tecidos moles.
Exames iniciais: Hemograma completo: Leucocitose com desvio à esquerda; Lactato sanguíneo elevado;
Radiografía
líquido livre de tórax: infiltrados pulmonares bilaterais; Ultrassonografia abdominal; Presença de
na cavidade abdominal. Foram coletadas duas amostras de sangue para realização dos exames.
1 - O que pode ser visualizado na microscopia: Cocos gram positivo em aglomerado (Staphylococcus)
4 - Qual a conduta mais adequada: Internação, oxigenação, hidratação (soro), estabilização da PA,
antibioticoterapia, se viável drenagem
OBS: Durante a antibioticoterapia terá uma piora inicial devido a lise das baterias e consequente
liberação de toxinas e depois melhora.
CASO 4
Homem de 46 anos, estava trabalhando na região do alto Xingu, e veio passar férias em Porto Alegre.
Paciente refere que há 10 dias vem sentindo dor no corpo e perda do apetite. Há 1 semana notou febre.
Refere que antes da febre tem calafrios intensos e em seguida sente que está muito quente (febre de
38-39°C). Após algum tempo de febre, começa a ter sudorese. Queixa-se também de cefaléia neste
período. Nega náuseas ou vômitos. Nega fotofobia. Paciente relata que fora do período de febre e
calafrios sente-se bem. Entre outros exames foi coletado sangue periférico para análise laboratorial.
Após o diagnóstico o paciente recebeu tratamento com Cloroquina - 150 mg (4/3/3) e Primaquina - 15
mg (1cp 14 dias). E foi solicitado retorno nos dais 2, 4, 7, 14, 21, 28, 40 e 60 após o início do
tratamento.
2 - Qual é o exame que está sendo disponibilizado para análise (microscópio) e quais outros métodos
diagnósticos podem ser utilizados:
3 - Porque foi solicitado retorno desse paciente nesses dais após o início do tratamento:
4 - Diagnóstico diferencial:
CASO 4
Homem de 46 anos, estava trabalhando na região do alto Xingu, e veio passar férias em Porto Alegre.
Paciente refere que há 10 dias vem sentindo dor no corpo e perda do apetite. Há 1 semana notou febre.
Refere que antes da febre tem calafrios intensos e em seguida sente que está muito quente (febre de
38-39°C). Após algum tempo de febre, começa a ter sudorese. Queixa-se também de cefaléia neste
período. Nega náuseas ou vômitos. Nega fotofobia. Paciente relata que fora do período de febre e
calafrios sente-se bem. Entre outros exames foi coletado sangue periférico para análise laboratorial.
Após o diagnóstico o paciente recebeu tratamento com Cloroquina - 150 mg (4/3/3) e Primaquina - 15
mg (1cp 14 dias). E foi solicitado retorno nos dais 2, 4, 7, 14, 21, 28, 40 e 60 após o início do
tratamento.
2 - Qual é o exame que está sendo disponibilizado para análise (microscópio) e quais outros métodos
diagnósticos
em podem ser utilizados: Esfregaço delgado/ Gota Espessa; PTN2, HRP2 (Proteína II rica
histidina), lactato desidrogenase de P. falciparum ou aldolase.
3 - Porque foi solicitado retorno desse paciente nesses dias após o início do tratamento: Porque a
malária tem
um protocolo de verificação de cura independente do plasmídeo (2-3 dias) → coletas seriadas →
melhora
ou piora → coleta por pulsão digital + esfregaço sanguíneo.
aguda
e crônica):
(amostra de
sangue + esfregaço sanguíneo) e Fase crônica (sorológico IgG). Ordem: elisa → imunofluorescência → ECG
→ raio x
3 - Quais as formas de transmissão dessa doença? Oral (ingestão das fezes), inoculação vetorial
(picada do
barbeiro), transfusão, vertical (congênita) e acidental.
SP6: DOENÇAS MICROBIANAS DO SISTEMA
GENITOURINÁRIO E DOS OLHOS
CASO CLÍNICO 1
exame
físico é possível suspeitar de: Infecção do TGU → Cistite
2.O que pode ser visualizado na microscopia? Bacilos gram negativo
3.Devido a condição clínica que exames devem ser solicitados? Urocultura,
teste com fita reagente na urina para (nitrito ou leucócito esterase),
exame qualitativo de urina (EQU) e hemograma.
CASO CLÍNICO 2
1.Com base nos sintomas apresentados pela paciente e nos achados do exame
especular,
é possível suspeitar de: Tricomoníase
2.O que pode ser visualizado na microscopia: Trofozoíto/ Protozoário de Trichomonas
vaginalis.
3.A microscopia pode ser considerado o diagnóstico definitivo? Por que? Sim, pois
apresenta morfologia característica do parasita.
4.Qual a conduta de acompanhamento da paciente? Tratar a mulher e seus parceiros,
mas após final de tratamento ela deve voltar para exame de efetividade +
antiprotozoários (ex. Metronidazol e tinidazol).
SP7: DOENÇAS MICROBIANAS DO SISTEMA NE
CASO CLÍNICO 1
Ana, 4 anos, sexo feminino, foi trazida à emergência pelos pais devido à febre
persistente, dor de cabeça intensa, torcicolo, náusea e episódios de vômitos que
ocorreram por cerca de 48 horas. A mãe relatou que inicialmente, Ana parecia irritada e
mais cansada do que o habitual. No entanto, a febre aumentou rapidamente,
acompanhada por queixas de dor de cabeça. os pais notaram que, além dos episódios
frequentes de vômitos, Ana não conseguia tolerar alimentos sólidos e líquidos, e náusea
persistente. A febre era alta e não respondia ao uso intermitente de antipiréticos
comuns. Ao exame físico, Ana apresentou sinais de irritabilidade e dificuldade em
flexionar o pescoço. A criança também apresentou fotofobia, demonstrando
desconforto enquanto exposta à luz ambiente. A fontanela estava normotensa, sem
sinais de abaulamento.
1.Com base na história clínica e nos achados do exame físico, suspeita-se de:
2.O que pode ser visualizado na microscopia e qual o provável agente causal:
3.Quais exames devem ser solicitados?
4.Qual a conduta de vigilância?
CASO CLÍNICO 1
Ana, 4 anos, sexo feminino, foi trazida à emergência pelos pais devido à febre
persistente, dor de cabeça intensa, torcicolo, náusea e episódios de vômitos que
ocorreram por cerca de 48 horas. A mãe relatou que inicialmente, Ana parecia irritada e
mais cansada do que o habitual. No entanto, a febre aumentou rapidamente,
acompanhada por queixas de dor de cabeça. os pais notaram que, além dos episódios
frequentes de vômitos, Ana não conseguia tolerar alimentos sólidos e líquidos, e náusea
persistente. A febre era alta e não respondia ao uso intermitente de antipiréticos
comuns. Ao exame físico, Ana apresentou sinais de irritabilidade e dificuldade em
flexionar o pescoço. A criança também apresentou fotofobia, demonstrando
desconforto enquanto exposta à luz ambiente. A fontanela estava normotensa, sem
sinais de abaulamento.
1.Com base na história clínica e nos achados do exame físico, suspeita-se de: Meningite
2.O que pode ser visualizado na microscopia e qual o provável agente causal:
Diplocococcus gram negativos, característico de Neissiria
3.Quais exames devem ser solicitados? Hemograma, exame de imagem (ex. raio X) e
pulsão LCS —> microscopia, cultura, aglutinação em látex, e teste de
sensibilização
4.Qual a conduta de vigilância? Notificação compulsória, familiares (profilaxia nos
pais) e creche; e ver o esquema vacinal da criança (Meningite C, ACWY)
CASO CLÍNICO 2
1.Com base na história clínica e nos achados do exame físico suspeita-se de:
2.O que pode ser visualizado na microscopia e qual o provável agente causal:
3.Qual a conduta em relação aos dados clínicos se a microscopia tivesse sido
negativa?
4.Qual a conduta com os contactantes?
CASO CLÍNICO 3
Homem, 49 anos, procedente da zona rural, previamente hígido, com queixa de perda
ponderal, fraqueza muscular, tosse e episódios de confusão mental de início insidioso e
progressivo há 4 meses, com piora nos últimos 14 dias. O paciente trata artrite
reumatóide há pelo 4 anos. Apresentava-se em mau estado geral, emagrecido,
taquipneico, afebril, acianótico, anictérico e com roncos difusos à ausculta pulmonar.
Foi realizada punção lombar, e o exame do líquido cerebrospinal (LCS) mostrou que o
ronco estava límpido, 98 células/mm^3, predomínio de linfócitos, proteínas 121 mg/dl,
glicose 40mg/dl e pressão de abertura 300mmHg. Foi realizado exame microscópico
com tinta de nanquim (observar no microscópio).
Homem, 49 anos, procedente da zona rural, previamente hígido, com queixa de perda
ponderal, fraqueza muscular, tosse e episódios de confusão mental de início insidioso e
progressivo há 4 meses, com piora nos últimos 14 dias. O paciente trata artrite
reumatóide há pelo 4 anos. Apresentava-se em mau estado geral, emagrecido,
taquipneico, afebril, acianótico, anictérico e com roncos difusos à ausculta pulmonar.
Foi realizada punção lombar, e o exame do líquido cerebrospinal (LCS) mostrou que o
ronco estava límpido, 98 células/mm^3, predomínio de linfócitos, proteínas 121 mg/dl,
glicose 40mg/dl e pressão de abertura 300mmHg. Foi realizado exame microscópico
com tinta de nanquim (observar no microscópio).