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SP5: DOENÇAS MICROBIANAS DO SISTEMA

CIRCULATÓRIO E LINFÁTICO
CASO 1
J.S, 40 anos, procurou atendimento médico devido a uma febre alta que começou há cerca de três dias. Ele estava se sentindo muito fraco,
dor de cabeça intensa, dor retroorbital, mialgia e artralgia. Relatou que a febre era cíclica, com picos de alta temperatura e períodos em que
a temperatura diminuía.
Ao exame físico apresentou: T- 39,5°C; FC - Normal; PA - 120/80 mmHg; Exantema em todo o corpo; Dor ao mover os olhos;
Sangramento nasal leve.
1 - Qual o provável diagnóstico:

2 - Diagnóstico diferencial:

3 - Quais exames podem ser solicitados:

4 - Qual conduta mais adequada:


CASO 1
J.S, 40 anos, procurou atendimento médico devido a uma febre alta que começou há cerca de três dias. Ele estava se sentindo muito fraco,
dor de cabeça intensa, dor retroorbital, mialgia e artralgia. Relatou que a febre era cíclica, com picos de alta temperatura e períodos em que
a temperatura diminuía.
Ao exame físico apresentou: T- 39,5°C; FC - Normal; PA - 120/80 mmHg; Exantema em todo o corpo; Dor ao mover os olhos;
Sangramento nasal leve.
1 - Qual o provável diagnóstico: Dengue

2 - Diagnóstico diferencial: Malária

3 - Quais exames podem ser solicitados: Prova do laço, hemograma (busca por plaquetopenia), imunofluorescência (IgM),
citopatológico.
4 - Qual conduta mais adequada: Repouso, hidratação, anelgésicos (dipirona ou paracetamol → não pode usar AAS), condutas nos
focos (locais endêmico).
CASO 2
L.K, menina de 10 anos, natural de São Borja, foi levada ao pronto-socorro
por sua mãe, que a encontrou caída no chão e relatou dor nos joelhos, mãos
e pés. A paciente relata que, há alguns dias, começou a sentir desconforto
nessas regiões e a dor piorou e a levou a queda enquanto brincava com seu
irmaõ e se sentia sem forças. Sua mãe, relatou que ela estava agindo de
maneira estranha, com mudanças de comportamento, incluindo
irritabilidade e dificuldade de concentração na escola.
Ao exame físico, a paciente apresentava-se com dor à palpação das
articulações das mãos, dos pés e dos joelhos e edema nestas regiões. A
paciente também apresentava-se com febre (38,5°C), FC - 100 bpm, FR - 20
rpm e PA de 120/80 mmHg.
1 - O que pode ser visualizado na microscopia:

2 - Qual o provável diagnóstico:

3 - Quais exames complementares podem ser solicitados:


CASO 2
L.K, menina de 10 anos, natural de São Borja, foi levada ao pronto-socorro
por sua mãe, que a encontrou caída no chão e relatou dor nos joelhos, mãos
e pés. A paciente relata que, há alguns dias, começou a sentir desconforto
nessas regiões e a dor piorou e a levou a queda enquanto brincava com seu
irmaõ e se sentia sem forças. Sua mãe, relatou que ela estava agindo de
maneira estranha, com mudanças de comportamento, incluindo irritabilidade
e dificuldade de concentração na escola.
Ao exame físico, a paciente apresentava-se com dor à palpação das
articulações das mãos, dos pés e dos joelhos e edema nestas regiões. A
paciente também apresentava-se com febre (38,5°C), FC - 100 bpm, FR - 20
rpm e PA de 120/80 mmHg.
1 - O que pode ser visualizado na microscopia:Cocos gram positivo em
cadeia (Streptococcus)
2 - Qual o provável diagnóstico: Febre reumática → infecção prévia na
garganta é um indicativo (ex. faringite)
3 - Quais exames complementares podem ser solicitados:Hemocultura,
sensibilidade, teste da anti-estreptolisina O, hemograma.
CASO 3
M.J, 82 anos, possui histórico de diabetes tipo 2, hipertensão arterial e doença cardíaca isquêmica.
—--
Nas últimas semanas, notou uma piora em seu estado de saúde, com sintomas de fadiga, febre
intermitente, perda de apetite e confusão mental. Hoje, sua filha trouxe ao PS pois estava
gravemente enfraquecida, com pressão arterial muito baixa, taquicardia, dificuldade em respirar,
desorientada e não conseguia se comunicar claramente. Exame físico: T - 39,5°C; PA - 80/40
mmHg; FC - 120 bpm; FR - 30 irpm; Oxigenação - SpO2 de 88%; Abdômen sensível à palpação;
Sinais de infecção em pele e tecidos moles.

Exames iniciais: Hemograma completo: Leucocitose com desvio à esquerda; Lactato sanguíneo
elevado; Radiografía de tórax: infiltrados pulmonares bilaterais; Ultrassonografia abdominal;
Presença de líquido livre na cavidade abdominal. Foram coletadas duas amostras de sangue para
realização dos exames.
1 - O que pode ser visualizado na microscopia:

2 - Qual o diagnóstico:

3 - Diagnóstico diferencial:

4 - Qual a conduta mais adequada:


CASO 3
—--

M.J, 82 anos, possui histórico de diabetes tipo 2, hipertensão arterial e doença cardíaca isquêmica. Nas
últimas semanas, notou uma piora em seu estado de saúde, com sintomas de fadiga, febre
intermitente, perda de apetite e confusão mental. Hoje, sua filha trouxe ao PS pois estava gravemente
enfraquecida, com pressão arterial muito baixa, taquicardia, dificuldade em respirar, desorientada e
não conseguia se comunicar claramente. Exame físico: T - 39,5°C; PA - 80/40 mmHg; FC - 120 bpm; FR
- 30 irpm; Oxigenação - SpO2 de 88%; Abdômen sensível à palpação; Sinais de infecção em pele e
tecidos moles.

Exames iniciais: Hemograma completo: Leucocitose com desvio à esquerda; Lactato sanguíneo elevado;
Radiografía
líquido livre de tórax: infiltrados pulmonares bilaterais; Ultrassonografia abdominal; Presença de
na cavidade abdominal. Foram coletadas duas amostras de sangue para realização dos exames.

1 - O que pode ser visualizado na microscopia: Cocos gram positivo em aglomerado (Staphylococcus)

2 - Qual o diagnóstico: Choque séptico (pode ter iniciado no coração)

3 - Diagnóstico diferencial: Endocardite bacteriano, pneumonia, peritonite

4 - Qual a conduta mais adequada: Internação, oxigenação, hidratação (soro), estabilização da PA,
antibioticoterapia, se viável drenagem

OBS: Durante a antibioticoterapia terá uma piora inicial devido a lise das baterias e consequente
liberação de toxinas e depois melhora.
CASO 4

Homem de 46 anos, estava trabalhando na região do alto Xingu, e veio passar férias em Porto Alegre.
Paciente refere que há 10 dias vem sentindo dor no corpo e perda do apetite. Há 1 semana notou febre.
Refere que antes da febre tem calafrios intensos e em seguida sente que está muito quente (febre de
38-39°C). Após algum tempo de febre, começa a ter sudorese. Queixa-se também de cefaléia neste
período. Nega náuseas ou vômitos. Nega fotofobia. Paciente relata que fora do período de febre e
calafrios sente-se bem. Entre outros exames foi coletado sangue periférico para análise laboratorial.
Após o diagnóstico o paciente recebeu tratamento com Cloroquina - 150 mg (4/3/3) e Primaquina - 15
mg (1cp 14 dias). E foi solicitado retorno nos dais 2, 4, 7, 14, 21, 28, 40 e 60 após o início do
tratamento.

1 - Descreva os achados microscópicos e o diagnóstico:

2 - Qual é o exame que está sendo disponibilizado para análise (microscópio) e quais outros métodos
diagnósticos podem ser utilizados:

3 - Porque foi solicitado retorno desse paciente nesses dais após o início do tratamento:

4 - Diagnóstico diferencial:
CASO 4
Homem de 46 anos, estava trabalhando na região do alto Xingu, e veio passar férias em Porto Alegre.
Paciente refere que há 10 dias vem sentindo dor no corpo e perda do apetite. Há 1 semana notou febre.
Refere que antes da febre tem calafrios intensos e em seguida sente que está muito quente (febre de
38-39°C). Após algum tempo de febre, começa a ter sudorese. Queixa-se também de cefaléia neste
período. Nega náuseas ou vômitos. Nega fotofobia. Paciente relata que fora do período de febre e
calafrios sente-se bem. Entre outros exames foi coletado sangue periférico para análise laboratorial.
Após o diagnóstico o paciente recebeu tratamento com Cloroquina - 150 mg (4/3/3) e Primaquina - 15
mg (1cp 14 dias). E foi solicitado retorno nos dais 2, 4, 7, 14, 21, 28, 40 e 60 após o início do
tratamento.

1 - Descreva os achados microscópicos e o diagnóstico: Trofozoíto de Plasmodium, Malária.

2 - Qual é o exame que está sendo disponibilizado para análise (microscópio) e quais outros métodos
diagnósticos
em podem ser utilizados: Esfregaço delgado/ Gota Espessa; PTN2, HRP2 (Proteína II rica
histidina), lactato desidrogenase de P. falciparum ou aldolase.

3 - Porque foi solicitado retorno desse paciente nesses dias após o início do tratamento: Porque a

malária tem
um protocolo de verificação de cura independente do plasmídeo (2-3 dias) → coletas seriadas →
melhora
ou piora → coleta por pulsão digital + esfregaço sanguíneo.

4 - Diagnóstico diferencial: Leishmaniose


CASO 5
1. 2.
Maria, 32 anos, sem histórico médico significativo, chegou ao
pronto atendimento com febre de 39°C, relatando fadiga intensa
e dor de cabeça. Maria relata que a pouco chegou de uma viagem
de 15 dias a Amazônia. Ao ser questionada sobre o que
consumiu durante a viagem, ela relata que consumiu comidas
típicas da região, dentre elas, açaí em diferentes formas,
incluindo sucos e tigelas. Ao exame físico, pode-se observar
linfonodomegalia em cadeia axilar direita e ao inspecionar os
linfonodos hipertrofiados, notou-se região endurecida e
eritematosa de aproximadamente 2 cm², além disso também
apresentou hepatomegalia discreta. Neste atendimento foi
prescrito à paciente dipirona sódica e repouso por uma semana
quando, então, deveria retornar para reavaliação. No retorno,
apresentava diminuição gradual dos sintomas, sendo então
encaminhado para o hospital da cidade. Entre outros exames foi
coletado sangue periférico para análise laboratorial.

1- Descreva os achados microscópicos e o diagnóstico:

2 - Quais outros métodos significativos podem ser utilizados (fase

aguda
e crônica):

3 - Quais as formas de transmissão dessa doença?


CASO 5
1.
Maria, 32 anos, sem histórico médico significativo, chegou ao pronto atendimento com febre de 39°C,
relatando fadiga intensa e dor de cabeça. Maria relata que a pouco chegou de uma viagem de 15 dias a
Amazônia. Ao ser questionada sobre o que consumiu durante a viagem, ela relata que consumiu comidas
típicas da região, dentre elas, açaí em diferentes formas, incluindo sucos e tigelas. Ao exame físico, pode-
se observar linfonodomegalia em cadeia axilar direita e ao inspecionar os linfonodos hipertrofiados,
notou-se região endurecida e eritematosa de aproximadamente 2 cm², além disso também apresentou
hepatomegalia discreta. Neste atendimento foi prescrito à paciente dipirona sódica e repouso por uma
semana quando, então, deveria retornar para reavaliação. No retorno, apresentava diminuição gradual
dos sintomas, sendo então encaminhado para o hospital da cidade. Entre outros exames foi coletado
sangue periférico para análise laboratorial.

1- Descreva os achados microscópicos e o diagnóstico: Doença de chagas → Tem-se o amastigota em 1 2.


(Fase
crônica, tecidos) e tripomastigota em 2 (Fase aguda, sangue) do Trypanosoma cruzi
2 - Quais outros métodos significativos podem ser utilizados (fase aguda e crônica): Fase aguda

(amostra de
sangue + esfregaço sanguíneo) e Fase crônica (sorológico IgG). Ordem: elisa → imunofluorescência → ECG
→ raio x

3 - Quais as formas de transmissão dessa doença? Oral (ingestão das fezes), inoculação vetorial

(picada do
barbeiro), transfusão, vertical (congênita) e acidental.
SP6: DOENÇAS MICROBIANAS DO SISTEMA
GENITOURINÁRIO E DOS OLHOS
CASO CLÍNICO 1

Um homem de 59 anos de idade se queixa de polaciúria, urgência e


disúria por vários dias. Ele nega a presença de hematúria ou secreção
de pênis, mas tem 3 episódios de noctúria na maioria das noites. A
história médica pregressa inclui hiperplasia prostática benigna. O
paciente tem uma relação monogâmica com sua esposa.
1.Com base nos sintomas apresentados pelo paciente, nos achados do
exame físico é possível suspeitar de:
2.O que pode ser visualizado na microscopia?
3.Devido a condição clínica que exames devem ser solicitados?
CASO CLÍNICO 1

Um homem de 59 anos de idade se queixa de polaciúria, urgência e


disúria por vários dias. Ele nega a presença de hematúria ou secreção de
pênis, mas tem 3 episódios de noctúria na maioria das noites. A história
médica pregressa inclui hiperplasia prostática benigna. O paciente tem
uma relação monogâmica com sua esposa.
1.Com base nos sintomas apresentados pelo paciente, nos achados do

exame
físico é possível suspeitar de: Infecção do TGU → Cistite
2.O que pode ser visualizado na microscopia? Bacilos gram negativo
3.Devido a condição clínica que exames devem ser solicitados? Urocultura,
teste com fita reagente na urina para (nitrito ou leucócito esterase),
exame qualitativo de urina (EQU) e hemograma.
CASO CLÍNICO 2

Uma mulher branca de 25 anos se apresenta com corrimento vaginal


fétido e prurido nos últimos 15 dias. Ela relata que o odor é pior após
as relações sexuais e que o corrimento é branco. A paciente está em
uma relação monogâmica estável e nunca engravidou. Ela nega
qualquer história médica ou ginecológica significativa. A paciente
relata que esta é a primeira vez que apresetnou esses sintomas e
está preocupado com ISTs. O exame físico revela corrimento
esbranquiçado, mas não há eritema nem sangramento vaginal.
1.Com base nos sintomas apresentados pela paciente nos achados
do exame físico, é possível suspeitar de:
2.O que pode ser visualizado na microscopia:
3.Os critérios de Amsel permitem o diagnóstico por quais aspectos?
CASO CLÍNICO 2

Uma mulher branca de 25 anos se apresenta com corrimento vaginal fétido e


prurido nos últimos 15 dias. Ela relata que o odor é pior após as relações sexuais e
que o corrimento é branco. A paciente está em uma relação monogâmica estável e
nunca engravidou. Ela nega qualquer história médica ou ginecológica significativa.
A paciente relata que esta é a primeira vez que apresetnou esses sintomas e está
preocupado com ISTs. O exame físico revela corrimento esbranquiçado, mas não
há eritema nem sangramento vaginal.
1.Com base nos sintomas apresentados pela paciente nos achados do exame
físico, é possível suspeitar de: Vaginose bacteriana; tricomoníase
2.O que pode ser visualizado na microscopia: Cocobacilos gram positivos e
gram negativos e aderidos a células epiteliais → Células escamosas
epiteliais vaginais revestidas com cocobacilos e ausência de lactobacilos.
3.Os critérios de Amsel permitem o diagnóstico por quais aspectos? Corrimento
vaginal esbranquiçado, teste de aminas e clue cells. Pode ser feito também
por pH > 4.5, mas nessa paciente o pH não foi relatado.
CASO CLÍNICO 3
Mulher, 45 anos, procurou o serviço de pronto
atendimento com queixa de corrimento com prurido
vaginal e ardência ao urinar e dispareunia. Esse quadro
vem acontecendo há pelo menos 15 dias, com piora
progressiva. Paciente diabética, em tratamento
regular, mas relata que há 5 anos seu quadro é de
difícil controle. Em seus antecedentes ginecológicos
relata que nos últimos 3 anos teve quadros
semelhantes ao que apresenta agora, tendo melhora
após o tratamento. Ao exame físico geral: sem
alterações. No exame especular, notou-se hiperemia e
edema generalizado com colpite difusa, além de
presença de secreção esbranquiçada, grumosa,
aderida às paredes vaignais e do colo, sem odor.

1.Qual a principal suspeita diagnóstica?


2.O que pode ser observado na microscopia
(morfologia do microrganismo)?
3.Quais são os fatores de risco associados a esta
infecção?
4.Quais os principais diagnósticos diferenciais?
CASO CLÍNICO 3
Mulher, 45 anos, procurou o serviço de pronto atendimento com queixa de corrimento com prurido vaginal e
ardência ao urinar e dispareunia. Esse quadro vem acontecendo há pelo menos 15 dias, com piora
progressiva. Paciente diabética, em tratamento regular, mas relata que há 5 anos seu quadro é de difícil
controle. Em seus antecedentes ginecológicos relata que nos últimos 3 anos teve quadros semelhantes ao
que apresenta agora, tendo melhora após o tratamento. Ao exame físico geral: sem alterações. No exame
especular, notou-se hiperemia e edema generalizado com colpite difusa, além de presença de secreção
esbranquiçada, grumosa, aderida às paredes vaignais e do colo, sem odor.

1.Qual a principal suspeita diagnóstica? Candidíase


2.O que pode ser observado na microscopia (morfologia do microrganismo)? Leveduras em brotamento,
pseudo-hifas e blastoconídios.
3.Quais são os fatores de risco associados a esta infecção? Diabetes, imunossupressão, antibioticoterapia,
gestação e uso de absorventes internos e de anticoncepcionais orais.
4.Quais os principais diagnósticos diferenciais? Vaginose e tricomoníase
CASO CLÍNICO 4

Mulher, 25 anos, procurou atendimento devido ao surgimento de


corrimento vaginal intenso de coloração esverdeada, além de muita
irritação genital. A paciente relata que o corrimento começou a
apresentar odor desagradável nos últmos dias. Paciente sexualmente
ativa, mas sem quadros anteriores de infecção genital ou sexual. Ciclo
menstrual regular e não está grávida, inclusive, faz uso de
contraceptivos orais. Nega qualquer tipo de alergia a medicamentos.
No exame especular, é possível visualizar edema, secreção amarelo-
esverdeada com odor característico e microulcerações no colo uterino.

1.Com base nos sintomas apresentados pela paciente e nos achados


do exame especular, é possível suspeitar de:
2.O que pode ser visualizado na microscopia:
3.A microscopia pode ser considerado o diagnóstico definitivo? Por
que?
4.Qual a conduta de acompanhamento da paciente?
CASO CLÍNICO 4

Mulher, 25 anos, procurou atendimento devido ao surgimento de corrimento vaginal


intenso de coloração esverdeada, além de muita irritação genital. A paciente relata que o
corrimento começou a apresentar odor desagradável nos últimos dias. Paciente
sexualmente ativa, mas sem quadros anteriores de infecção genital ou sexual. Ciclo
menstrual regular e não está grávida, inclusive, faz uso de contraceptivos orais. Nega
qualquer tipo de alergia a medicamentos. No exame especular, é possível visualizar
edema, secreção amarelo-esverdeada com odor característico e microulcerações no
colo uterino.

1.Com base nos sintomas apresentados pela paciente e nos achados do exame

especular,
é possível suspeitar de: Tricomoníase
2.O que pode ser visualizado na microscopia: Trofozoíto/ Protozoário de Trichomonas
vaginalis.
3.A microscopia pode ser considerado o diagnóstico definitivo? Por que? Sim, pois
apresenta morfologia característica do parasita.
4.Qual a conduta de acompanhamento da paciente? Tratar a mulher e seus parceiros,
mas após final de tratamento ela deve voltar para exame de efetividade +
antiprotozoários (ex. Metronidazol e tinidazol).
SP7: DOENÇAS MICROBIANAS DO SISTEMA NE
CASO CLÍNICO 1

Ana, 4 anos, sexo feminino, foi trazida à emergência pelos pais devido à febre
persistente, dor de cabeça intensa, torcicolo, náusea e episódios de vômitos que
ocorreram por cerca de 48 horas. A mãe relatou que inicialmente, Ana parecia irritada e
mais cansada do que o habitual. No entanto, a febre aumentou rapidamente,
acompanhada por queixas de dor de cabeça. os pais notaram que, além dos episódios
frequentes de vômitos, Ana não conseguia tolerar alimentos sólidos e líquidos, e náusea
persistente. A febre era alta e não respondia ao uso intermitente de antipiréticos
comuns. Ao exame físico, Ana apresentou sinais de irritabilidade e dificuldade em
flexionar o pescoço. A criança também apresentou fotofobia, demonstrando
desconforto enquanto exposta à luz ambiente. A fontanela estava normotensa, sem
sinais de abaulamento.

1.Com base na história clínica e nos achados do exame físico, suspeita-se de:
2.O que pode ser visualizado na microscopia e qual o provável agente causal:
3.Quais exames devem ser solicitados?
4.Qual a conduta de vigilância?
CASO CLÍNICO 1

Ana, 4 anos, sexo feminino, foi trazida à emergência pelos pais devido à febre
persistente, dor de cabeça intensa, torcicolo, náusea e episódios de vômitos que
ocorreram por cerca de 48 horas. A mãe relatou que inicialmente, Ana parecia irritada e
mais cansada do que o habitual. No entanto, a febre aumentou rapidamente,
acompanhada por queixas de dor de cabeça. os pais notaram que, além dos episódios
frequentes de vômitos, Ana não conseguia tolerar alimentos sólidos e líquidos, e náusea
persistente. A febre era alta e não respondia ao uso intermitente de antipiréticos
comuns. Ao exame físico, Ana apresentou sinais de irritabilidade e dificuldade em
flexionar o pescoço. A criança também apresentou fotofobia, demonstrando
desconforto enquanto exposta à luz ambiente. A fontanela estava normotensa, sem
sinais de abaulamento.
1.Com base na história clínica e nos achados do exame físico, suspeita-se de: Meningite
2.O que pode ser visualizado na microscopia e qual o provável agente causal:
Diplocococcus gram negativos, característico de Neissiria
3.Quais exames devem ser solicitados? Hemograma, exame de imagem (ex. raio X) e
pulsão LCS —> microscopia, cultura, aglutinação em látex, e teste de
sensibilização
4.Qual a conduta de vigilância? Notificação compulsória, familiares (profilaxia nos
pais) e creche; e ver o esquema vacinal da criança (Meningite C, ACWY)
CASO CLÍNICO 2

Paciente do sexo masculino, 28 anos, histórico de uso específico de drogas


injetáveis, foi admitido no PS com queixa de fraqueza generalizada e paralisia
flácida progressiva nos últimos dias. Ele relatou o uso de heroína recentemente
adquirida, que ele injetou em seu braço direito. O paciente não procurou
atendimento médico anteriormente, pois acreditava que os sintomas
desapareceriam com o tempo. Ao exame físcio, o paciente apresentava
paralisia facial bilateral, ptose palpebral, diplopia, disartria e dificuldade de
deglutição. O paciente também sente náuseas e visão borrada desde o início
dos sintomas.

1.Considerando a história de uso de drogas injetáveis, os sintomas


neuromusculares progressivos e a ausência de febre, qual a hipótese
diagnóstica?
2.O que pode ser visualizado na microscopia e qual o provável agente causal:
3.Onde este microorganismo pode ser encontrado:
CASO CLÍNICO 2

Paciente do sexo masculino, 28 anos, histórico de uso específico de drogas


injetáveis, foi admitido no PS com queixa de fraqueza generalizada e paralisia
flácida progressiva nos últimos dias. Ele relatou o uso de heroína recentemente
adquirida, que ele injetou em seu braço direito. O paciente não procurou
atendimento médico anteriormente, pois acreditava que os sintomas
desapareceriam com o tempo. Ao exame físcio, o paciente apresentava
paralisia facial bilateral, ptose palpebral, diplopia, disartria e dificuldade de
deglutição. O paciente também sente náuseas e visão borrada desde o início
dos sintomas.

1.Considerando a história de uso de drogas injetáveis, os sintomas


neuromusculares progressivos e a ausência de febre, qual a hipótese
diagnóstica? Botulismo
2.O que pode ser visualizado na microscopia e qual o provável agente causal:
Bacilos gram positivo formador de esporos; Clostridium Botulinum
3.Onde este microorganismo pode ser encontrado: Solo, alimentos enlatados,
perfurocortantes contaminados
CASO CLÍNICO 3

Paciente do sexo masculino, 35 anos, foi na ESF e depois encaminhado ao


ambulatório dermatológico devido a queixas de lesões identificadas e dormência
nas extremidades há vários meses. Ele informou inicialmente manchas claras na
pele e, posteriormente, a perda progressiva de sensibilidade nas mãos e pés. Ao
exame físcio, observaram-se diversas lesões hipopigmentadas, algumas com
bordas infiltradas, outras com aparência eritematosa e elevada. O paciente
apresentava áreas de pele anestésicas, sem resposta à picada de agulha ou ao
toque leve. Nódulos neurais eram palpáveis nos cotovelos e nos joelhos. Não
havia deformidades visíveis nas mãos ou nos pés.

1.Com base na história clínica e nos achados do exame físico suspeita-se de:
2.O que pode ser visualizado na microscopia e qual o provável agente causal:
3.Qual a conduta em relação aos dados clínicos se a microscopia tivesse sido
negativa?
4.Qual a conduta com os contactantes?
CASO CLÍNICO 3

Paciente do sexo masculino, 35 anos, foi na ESF e depois encaminhado ao ambulatório


dermatológico devido a queixas de lesões identificadas e dormência nas extremidades há
vários meses. Ele informou inicialmente manchas claras na pele e, posteriormente, a
perda progressiva de sensibilidade nas mãos e pés. Ao exame físcio, observaram-se
diversas lesões hipopigmentadas, algumas com bordas infiltradas, outras com aparência
eritematosa e elevada. O paciente apresentava áreas de pele anestésicas, sem resposta
à picada de agulha ou ao toque leve. Nódulos neurais eram palpáveis nos cotovelos e nos
joelhos. Não havia deformidades visíveis nas mãos ou nos pés.
1.Com base na história clínica e nos achados do exame físico suspeita-se de:
Hanseníase
2.O que pode ser visualizado na microscopia e qual o provável agente causal:
Bacilos álcool ácidos resistentes (BAAR); Mycobacterium leprae
3.Qual a conduta em relação aos dados clínicos se a microscopia tivesse sido
negativa? O resultado negativo na baciloscopia não exclui diagnóstico, de
forma que o tratamento deve ser iniciado rapidamente com base nos
achados clínicos
4.Qual a conduta com os contactantes? Contactar as pessoas de convívio longo
(vacina BCG + avaliação clínica). Deve lembrar que o rastreamento de
pessoas com lepra é anualmente por anos, mas se em qualquer momento os
sintomas voltarem ele deve ir até o médico.
CASO CLÍNICO 4

Homem, 49 anos, procedente da zona rural, previamente hígido, com queixa de perda
ponderal, fraqueza muscular, tosse e episódios de confusão mental de início insidioso e
progressivo há 4 meses, com piora nos últimos 14 dias. O paciente trata artrite
reumatóide há pelo 4 anos. Apresentava-se em mau estado geral, emagrecido,
taquipneico, afebril, acianótico, anictérico e com roncos difusos à ausculta pulmonar.
Foi realizada punção lombar, e o exame do líquido cerebrospinal (LCS) mostrou que o
ronco estava límpido, 98 células/mm^3, predomínio de linfócitos, proteínas 121 mg/dl,
glicose 40mg/dl e pressão de abertura 300mmHg. Foi realizado exame microscópico
com tinta de nanquim (observar no microscópio).

1.Diagnóstico e agente envolvido:


2.Quais outros exames poderiam ter sido solicitados para a confirmação
diagnóstico (exceto exame microscópico):
3.Quais fatores predisponentes podem ser observados nesse caso clínico?
CASO CLÍNICO 4

Homem, 49 anos, procedente da zona rural, previamente hígido, com queixa de perda
ponderal, fraqueza muscular, tosse e episódios de confusão mental de início insidioso e
progressivo há 4 meses, com piora nos últimos 14 dias. O paciente trata artrite
reumatóide há pelo 4 anos. Apresentava-se em mau estado geral, emagrecido,
taquipneico, afebril, acianótico, anictérico e com roncos difusos à ausculta pulmonar.
Foi realizada punção lombar, e o exame do líquido cerebrospinal (LCS) mostrou que o
ronco estava límpido, 98 células/mm^3, predomínio de linfócitos, proteínas 121 mg/dl,
glicose 40mg/dl e pressão de abertura 300mmHg. Foi realizado exame microscópico
com tinta de nanquim (observar no microscópio).

1.Diagnóstico e agente envolvido: Meningite criptocócica


2.Quais outros exames poderiam ter sido solicitados para a confirmação
diagnóstico (exceto exame microscópico): Hemocultura, Raio X,
Hemograma (aglutinação em látex + cultura)
3.Quais fatores predisponentes podem ser observados nesse caso clínico?
Doença autoimune (artrite reumatoide) e moradore de zona rural

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