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ARBOVIROSES COMUNS
TERESINA-PI
2023
COMPONENTES
1. Características Gerais;
2. Manifestações Clínicas;
3. Diagnóstico;
4. Vigilância Epidemiológica;
5. Tratamento;
6. Arboviroses -Diagnóstico Diferencial;
7. Arboviroses -Vigilância Epidemiológica;
8. Arboviroses -Vigilância Entomológica.
DENGUE
1. Características Gerais
2. Manifestações Clínicas
Infecções clínicas presentes em 25% dos casos apresentadas em 3 fases:
Fase febril – Febre de 38ºC, duração de 2 a 7 dias. Associada a cefaleia, astenia,
mialgia, artralgia e dor retro-orbitária. Também pode aparecer anorexia, naúseas,
vômitos, diarreia (na maioria dos casos) e exantema com ou sem prurido.
Fonte: Sanarmed.com
DENGUE
2. Manifestações Clínicas
2. Manifestações Clínicas
2. Manifestações Clínicas
Específicos
Inespecíficos
4. Vigilância Epidemiológica
Definição de caso
• Caso suspeito de dengue – Residir ou viajar nos últimos 14 dias - área de ocorrência de transmissão
de Aedes aegypti, febre entre 2 a 7 dias e apresentar 2 ou mais destas manifestações:
a. Náusea/vômitos;
b. Exantema;
c. Mialgia/artralgia;
d. Cefaleia/dorretro-orbital;
e. Petéquias/prova do laço positiva;
f. Leucopenia.
• Criança com quadro febril agudo, entre 2 a 7 dias, sem sintomas indicativos de outra doença.
DENGUE
4. Vigilância Epidemiológica
• Caso suspeito de dengue com sinais de alarme – No período de declínio da febre
apresentar os sinais de alarme:
a. Dor abdominal intensa (referida ou à palpação) e contínua ou sensibilidade;
b. Vômitos persistentes;
c. Acúmulo de líquidos (ascites, derrame pleural, derrame pericárdico).
d. Hipotensão postural e/ou lipotimia;
e. Hepatomegalia maior do que 2 cm abaixo do rebordo costal;
f. Letargia/irritabilidade;
g. Sangramento de mucosa;
h. Aumento progressivo do hematócrito.
DENGUE
4. Vigilância Epidemiológica
• Caso suspeito de dengue grave – Apresentar 1 ou mais manifestações a seguir:
a. Choque, desconforto respiratório em função do extravasamento grave de plasma; choque evidenciado
por taquicardia, pulso débil ou indetectável, taquicardia, extremidades frias e tempo de perfusão capilar
>2 segundos, e pressão diferencial convergente <20 mmHg, indicando hipotensão em fase tardia;
c. Comprometimento grave de órgãos, a exemplo de dano hepático importante (AST/ALT >1.000 U/L),
do sistema nervoso central (alteração da consciência), do coração (miocardite) ou de outros órgãos.
DENGUE
4. Vigilância Epidemiológica
• Caso confirmado laboratorial – Atende à definição de caso suspeito e foi confirmado por 1
ou mais testes laboratoriais a seguir:
1. ELISA NS1 reagente;
2. Isolamento viral positivo;
3. RT-PCR detectável (até o quinto dia de início de sintomas da doença);
4. Detecção de anticorpos IgM ELISA (a partir do sexto dia de início de sintomas da doença);
5. Aumento %4 vezes nos títulos de anticorpos no PRNT ou teste IH, utilizando amostras
pareadas (fase aguda e convalescente).
DENGUE
4. Vigilância Epidemiológica
• Caso confirmado por critério clínico epidemiológico – Quando é impossível realizar a
confirmação laboratorial, ou tem confirmação laboratorial inconclusiva, deve-se considerar a
confirmação por vínculo epidemiológico após 1 caso confirmado no laboratório, na área que
ocorreu o caso. Exceto em gestantes, casos graves e óbitos.
5. Tratamento
1. Características Gerais
2. Manifestações Clínicas
Fase Aguda – febre alta de ínicio súbito (>38,8ºC), intensa polialtragia (em 90% dos casos)
acompanhada de dorsalgia, exantema com prurido ou não, cefaleia, mialgia, fadiga. A fase
dura de dias a semanas. A queda da febre não é associada à piora da doença, como na
dengue, e sim a uma badicardia;
Outros sintomas: dermatite esfoliativa, lesões que simulam eritema nodoso, úlceras orais,
dor retro-ocular, calafrios, conjuntivite sem puz, faringite, náusea, vômitos, diarreias (em
crianças), dor abdominal e neurite e pode haver linfadenomegalias.
CHIKUNGUNYA
2. Manifestações Clínicas
Fase Pós-aguda – Febre desaparece, mas pode ter recorrência, pode ter melhora da
artralgia, persistência ou o seu agravamento, astenia, prurido generalizado, exantema
maculopapular, lesões purpúricas. Alguns pacientes desensolvem doença vascular
periférica, fadiga, alopecia e depressão. Quando tais sintomas persistem por mais de 3
meses, inicia-se a fase crônica.
CHIKUNGUNYA
2. Manifestações Clínicas
Fase Crônica – Persistência dos sintomas, principalmente da dor articular, nos músculos
esqueléticos e neuropática, atinge até 50% dos pacientes. Os fatores de risco para a
cronicidade envolvem a idade maior de 45 anos, artropatia preexistente e intensidade de
sintomas na fase aguda. Duração de mais de 6 anos, mas no Brasil há tratamentos da fase
crônica em pacientes por mais de 4 anos;
Alguns pacientes desenvolvem alopecia, exantema, distúrbios do sono, alterações de
memória, deficit de atenção, alterações de humor e até mesmo a depressão.
CHIKUNGUNYA
2. Manifestações Clínicas
2. Manifestações Clínicas
Em Idosos – Grupo de risco. 1/3 daqueles que procuram assistência não apresentam febre.
2. Manifestações Clínicas
Recém Nascido - Assintomático nos primeiros dias, sintomas surgem a partir do 4 dia (3 a
7 dias): febre, síndrome álgica, recusa da mamada, exantemas, descamação, lesões vesiculobolhosas e
edema de extremidades;
As formas graves são mais recorrentes nessa faixa etária com complicações neurológicas, hemorrágicas,
miocardiopatia hipertrófica, disfunção ventricular e pericardite;
Os quadros neurológicos são mais frequentes nessa faixa etária e incluem meningoencefalites, edema
cerebral, hemorragia intracraniana, convulsões e encefalopatias. As infecções perinatais podem levar a
sequelas neurológicas, com retardo do desenvolvimento neuropsicomotor ou óbito.
Imagem 1 – Alguns sintomas observáveis da Chikungunya em adultos
3. Diagnóstico
Inespecíficos
4. Vigilância Epidemiológica
• Caso suspeito – Febre de ínicio súbito maior que 38,5ºC e artralgia intensa
de ínicio agudo. Residir ou viajar na para a área de transmissão até 15 dias
antes do ínicio dos sintoma ou que tenha vínculo epidemiológico com caso
importado confirmado.
CHIKUNGUNYA
4. Vigilância Epidemiológica
• Caso confirmado – Caso suspeito confirmado laboratorialmente por isolamento viral
positivo, detecção de RNA viral por RT-PCR, detecção de IgM em uma única amostra de
soro durante a fase aguda (a partir do sexto dia) ou convalescente (15 dias após o início dos
sintomas), demonstração de soroconversão entre as amostras na fase aguda (primeira
amostra) e convalescente (segunda amostra) ou detecção de IgG em amostras coletadas de
pacientes na fase crônica da doença, com clínica sugestiva;
• Óbito – estudo anatomopatológico seguido de pesquisa de antígenos virais por imuno
histoquímica (IHQ), mediante coleta imediata de tecidos de vísceras (no máximo 48 horas
após o óbito).
CHIKUNGUNYA
4. Vigilância Epidemiológica
• Para fins de encerramento no Sinan:
-Confirmação laboratorial específica é recomenda a fim de priorizar os grupos: idosos, recém-
nascidos, gestantes, manifestações atípicas, casos graves e óbitos;
-Durante surtos, considera-se as famílias dos Alphavirus (chikungunya) e Flavivirus (dengue/Zika),
para distinguir melhor as doenças;
• Caso confirmado por critério clínico-epidemiológico – Impossibilidade de confirmação
laboratorial ou inconclusão desses resultados, situados na mesma área, considera-se um caso
confirmado no laboratório e os demais casos são confirmados por critério clínico-epidemiológico,
exceto: recém-nascidos, gestantes, manifestações atípicas, casos graves e óbitos.
CHIKUNGUNYA
4. Vigilância Epidemiológica
• Caso descartado - Que possua 1 ou mais desses critérios:
-Diagnóstico laboratorial não reagente/negativo (cuidado com o tempo, transporte e
armazenamento, conforme preconizado pelo Ministério da Saúde);
-Diagnóstico laboratorial não reagente/negativo para chikungunya e positivo para outra
doença.
-Caso suspeito sem exame laboratorial, cujas investigações clínica e epidemiológica
sejam compatíveis com outras doenças.
CHIKUNGUNYA
5. Tratamento
- Não há antiviral específico. É utilizado analgesia e suporte, estimular hidratação, atentar-se a
avaliação hemodinâmica para reposição de volumes e tratar complicações;
- Não pode usar anti-inflamatórios não esteroides e os corticosteroides na fase aguda da
doença. O ácido acetilsalicílico também é contraindicado na fase aguda, pelo risco de
síndrome de Reye e de sangramento;
- Avaliar a existência de disfunção renal, sinais e sintomas neurológicos, insulficiência
hepática, acometimento cardíaco, hemoconcentração e plaquetopenia;
- Recomenda-se tratamento não farmacológico e exercícios de intensidade leve ou moderada;
CHIKUNGUNYA
5. Tratamento
1. Características Gerais
• O Zika é uma arbovirose causada por um vírus do gênero Flavivirus, família Flaviviridae,
transmitido, principalmente, por fêmeas dos mosquitos do gênero Aedes;
• Quanto ao ZIKV, até o momento são conhecidas e descritas duas linhagens do vírus: uma africana e o
utra asiática;
• No Brasil, em 2019, foi identificada uma linhagem circulando no mosquito Aedes albopictus e em
macacos no Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro.
2. Manifestações Clínicas
• Cerca de 80% das pessoas infectadas pelo vírus zika não desenvolvem manifestações clínicas;
• No geral, a evolução da doença é benigna e os sintomas desaparecem espontaneamente após 3 a
7 dias;
Principais sintomas:
• Dor de cabeça;
• Febre baixa;
• Dores leves nas articulações;
• Manchas vermelhas na pele;
• Coceira;
• Vermelhidão nos olhos.
Fonte: Google imagens
ZIKA
2. Manifestações Clínicas
2. Manifestações Clínicas
- Sintomas mais graves: são raras, mas quando ocorrem podem, excepcionalmente, evoluir para óbito.
• Distúrbios neurológicos em adultos;
• Malformação congênita em recém-nascidos.
Diagnóstico Laboratorial
- Fundoscopia ou oftalmoscopia
4. Vigilância Epidemiológica
Caso suspeito - Presença de exantema maculopapular pruriginoso acompanhado de
um ou mais dos seguintes sinais e sintomas:
a) Febre;
b) Hiperemia conjuntival/conjuntivite não purulenta;
c) Artralgia/poliartralgia;
d) Edemaperiarticular.
ZIKA
4. Vigilância Epidemiológica
Caso confirmado por critério laboratorial – Atende a definição de suspeita e foi
confirmado por um ou mais dos testes laboratoriais:
a) Isolamento viral;
b) Detecção de RNA viral por RT-PCR;
c) Sorologia IgM.
Caso confirmado por critério clínico-epidemiológico- Na impossibilidade de
confirmação específica ou em casos com resultados laboratoriais inconclusivos,
considera-se a confirmação por vínculo epidemiológico com um caso confirmado
laboratorialmente, após avaliação da distribuição espacial dos casos confirmados.
ZIKA
4. Vigilância Epidemiológica
Caso confirmado por critério clínico-epidemiológico - Se o caso for em gestantes,
idosos, casos graves e óbitos, é priorizada a continuidade da investigação. Indica-se a
repetição de sorologia e, para casos inconclusivos, a realização do PRNT.
Caso descartado – Caso suspeito com um ou mais dos seguintes critérios:
a) Diagnóstico negativo para Zika e positivo para outra enfermidade;
b) Caso com exame laboratorial negativo (RT-PCR) ou sem exame laboratorial, cuja
investigação clínica e epidemiológica seja compatível com outras doenças.
OBS: Casos suspeitos em gestantes, idosos, casos graves e óbitos devem ser descartados
a partir de duas sorologias não reagente ou PRNT.
ZIKA
4. Vigilância Epidemiológica
Caso de transmissão de Zika congênita
Suspeito
Pré-natal: Feto (a partir da 8° semana até o nascimento) que, na gestação, apresente um ou
mais destes critérios:
Critério de imagem - Exame de imagem com presença de calcificações cerebrais e/ou exame
de imagem com presença de alterações ventriculares e/ou exame de imagem com pelo menos
dois dos sinais mais frequentes (alterações do sistema nervoso; dismorfias craniofuncionais,
alteração do volume do líquido amniótico; retardo do crescimento uterino.
Critério laboratorial – Mãe com resultado laboratorial positivo ou reagente para Zika vírus.
ZIKA
4. Vigilância Epidemiológica
Caso de transmissão de Zika congênita
Suspeito
Recém-nascido com até 48h de vida: RN que, nas primeiras 48 horas de vida, enquadre-se em um
ou mais destes critérios:
Critério antropométrico - circunferência craniana menor que -2 desvios-padrão, segundo a curva de
crescimento do InterGrowth , de acordo com a idade gestacional ao nascer e sexo.
Critério clínico/imagem - desproporção craniofacial (microcrania em relação à face); malformação
articular dos membros (artrogripose), sem outra causa conhecida, com histórico de suspeita de
infecção por vírus Zika durante a gestação; ultrassonografia com padrão alterado na gestação.
ZIKA
4. Vigilância Epidemiológica
Caso de transmissão de Zika congênita
Suspeito
Recém-nascido após 48h de vida: Mesmas condições de critério antropométrico e clínico que RN
até 48 horas de vida. Havendo, porém, quanto ao critério clínico acréscimo de condições de
persistência de duas ou mais manifestações neurológicas, visuais ou auditivas quando não houver
outra causa conhecida, independentemente do histórico materno, assim como, se a mãe tiver
infecção pelo vírus Zika na gestação; alteração do crescimento/desenvolvimento neuropsicomotor
(escala de Denver), sem causa definida, com histórico de suspeita de infecção pelo vírus Zika
durante a gestação.
ZIKA
4. Vigilância Epidemiológica
Caso de transmissão de Zika congênita
Suspeito
Óbito fetal ou natimorto: Mesmos critérios de RN até 48 horas com acréscimo da condição de
exantema e/ou febre sem causa definida durante a gestação. Além disso, tem como critério
laboratorial o resultado de exame laboratorial positivo ou reagente da mãe para o vírus Zika,
realizado na gestação ou nas primeiras 48 horas após o parto.
Óbito neonatal precoce: Presença das condições acrescidas no tópico de óbito fetal ou natimorto
(exantema e/ou febre; diagnóstico laboratorial positivo da mãe).
ZIKA
4. Vigilância Epidemiológica
Caso de transmissão de Zika congênita
Próvavel: Serão considerados como prováveis casos de SCZ todos os RNs, crianças, fetos,
natimortos e óbitos que possuírem dois ou mais dos sinais e sintomas (em exame de imagem ou
exame clínico); mães com relato de exantema ou febre sem causa definida e sem resultado
laboratorial para Zika por falta ou erro na coleta de amostra; ou com resultado laboratorial
inconclusivo em amostra de mãe ou RN, e resultado inconclusivo ou negativo para pelo menos um
STORCH.
Confirmado: Considera-se confirmado para SCZ , casos que possuam os sinais e sintomas
apresentados.
ZIKA
4. Vigilância Epidemiológica
Caso de transmissão de Zika congênita
Excluído/inativo: Caso notificado que não cumprir qualquer definição de caso para notificação ou
que estiver duplicado ou tiver sido notificado apenas para teste de digitação.
OBS: Esse caso não deve entrar na contabilidade da série temporal de casos.
Descartado: Caso que cumprir a definição de suspeito, mas após investigação não se enquadra nas
definições de provável, confirmado, inativo/excluído ou inconclusivo.
Inconclusivo: Caso suspeito, no qual, não se possa realizar investigação epidemiológica, por recusa
ou por não ser possível encontrá-lo após 3 tentativas, durante a gestação, e cujos resultados
laboratoriais e informações disponíveis não permitam classificá-lo em outra categoria.
ZIKA
5. Tratamento
Ainda não existe antiviral disponível para tratamento da infecção pelo vírus Zika.
Para os quadros sintomáticos, aplicam-se as seguintes medidas:
• Repouso relativo, enquanto durar a febre.
• Estímulo à ingestão de líquidos.
• Administração de paracetamol ou dipirona em caso de dor ou febre.
• Não administração de ácido acetilsalicílico.
• Administração de anti-histamínicos.
ARBOVIROSES
6. Diagnóstico Diferencial
Uma série de doenças, inclusive as próprias arboviroses, possuem uma variedade de sintomas
comuns entre si, portanto, o Diagnóstico Diferencial busca nortear a identificação da
enfermidade por meio do critério de eliminação baseado na sintomatologia do paciente.
Quadro 1 – Diagnóstico Diferencial de Arboviroses
Fonte: https://portal.fiocruz.br
ARBOVIROSES
(IV) Promover a integração entre as áreas de controle vetorial, assistência e demais entes que
atuam na prevenção e no controle das arboviroses, visando à adoção de medidas capazes de
controlar e/ou impedir a transmissão, se possível e reduzir a magnitude, a gravidade e a
mortalidade dessas doenças.
ARBOVIROSES
• Óbitos são de notificação compulsória imediata para todas as esferas de gestão do SUS
(em até 24 hrs) no meio mais rápido disponível, depois adiciona-se ao Sinan
Sinan Net
Sinan On-line
ARBOVIROSES
Fonte: http://www.tribunafeirense.com.br
ARBOVIROSES
MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO
Principais indicadores:
Referenciados à fase da larva (Índice de Infestação Predial – IIP, Índice de Tipo de
Recipientes – ITR e Índice de Breteau – IB), à fase de ovo (Índice de Positividade de
Ovo – IPO e Índice de Densidade de Ovo – IDO) e à fase de adulto (Índice de
densidade de mosquitos nas residências, Índice de positividade de armadilhas e Índice
de densidade de mosquitos em armadilhas).
ARBOVIROSES