Você está na página 1de 9

CASO 2: POR QUE TANTO

SUSPENSE?
MARC 8
ETAPA 1:
PALAVRAS DESCONHECIDAS: Não há.

PALAVRAS-CHAVE:
- Febres;
- Íngua;
- Passarinha aumentada;
- Joelho inchou e está doendo.
ETAPA 2: QUESTIONAMENTOS
1 – Houve sintoma associado à febre? Usou medicamento? Teve melhora?
2 – Há quanto tempo houve o surgimento da íngua?
3 – Qual a característica (dor, consistência, mobilidade) das ínguas?
4 – Qual a apresentação da febre em relação aos horários e valores?
5 – A dor no joelho foi relacionada a exercício? Há melhora ou piora com
repouso? Chega a acordar o paciente? Houve uso de medicação com
melhora?
6 – Havia muitos casos de aparecimento de íngua na família?
7 – A vacinação está atualizada?
8 – O pré-natal foi completo?
ETAPA 3: MAPA CONCEITUAL
ETAPA 4: SÍNTESE
Criança, 4 anos, chega ao consultório acompanhado da mãe que relata
febre há 15 dias com linfonodomegalia inguinal. Nega exantema,
gengivorragia ou epistaxe. Ao exame físico, apresenta linfonodomegalia
cervical, axilar e inguinal, além de esplenomegalia. Ao retorno, mãe
relata o surgimento de artralgia em joelho e anorexia. Uma semana
após, criança apresenta palidez cutânea, perda ponderal e anemia
microcítica e hipocrômica, anisocitose discreta, leucocitose com
linfocitose e presença de blastos, trombocitopenia discreta ao
hemograma. Sendo internado e encaminhado para acompanhamento
com hematologista.
ETAPA 5: PROBLEMAS
1 – Febre;
2 – Esplenomegalia;
3 – Linfonodomegalia cervical, axilar e inguinal;
4 – Artralgia em joelho;
5 – Anemia microcítica e hipocrômica;
6 – Anorexia;
7 – Perda ponderal (400g em 1 semana);
8 – Leucocitose com linfocitose;
9 – Plaquetopenia;
10 – Presença de blastos;
11 – Preocupação da mãe.
ETAPA 6: AÇÕES
1 – Mielograma com imunofenotipagem;
2 – Tipagem sanguínea;
3 – Antitérmico e analgésico;
4 – Internação: hidratação, suporte hemodinâmico, controle das
complicações infecciosas e hemorrágicas e prevenção da doença no
sistema nervoso central, acompanhamento nutricional;
5 – Tratamento: poliquimioterapia;
6 – Aguardar raio-x do joelho;
7 – Explicação e orientações sobre doença do filho + acompanhamento
psicológico.
ETAPA 7: OBJETIVOS DE ESTUDO
1 – Elucidar diferentes classificações de leucemia;
2 – Elencar principais diagnósticos diferenciais de síndrome febril,
esplenomegalia e linfonodomegalia;
3 – Esclarecer conduta e tratamento da leucemia na infância;
4 – Definir critérios para transfusão sanguínea e de medula;
5 – Arrolar as complicações esperadas na leucemia;
6 – Classificar os tipos de febre.
ETAPA 8: PLANO TERAPÊUTICO
1 – Internação: hidratação, suporte hemodinâmico, controle das
complicações infecciosas e hemorrágicas e prevenção da doença no sistema
nervoso central, acompanhamento nutricional;
2 – Busca pelo Cromossomo Filadélfia (Translocação dos cromossomos 9 e 22
– Exame de cariótipo);
3 – Exame do líquor (Avaliar leucemia meníngea);
4 – Tratamento: poliquimioterapia
• Terapia de indução (3-4 semanas): Vincristina 1,5 mg IV semanal, Daunorubicina 30-
50 mg IV semanal, Prednisona 40 mg VO diária e Asparaginase 6000 U IM
3x/semana;
• Reavaliar resposta ao final do tratamento (realizar novo hemograma ao final da 1ª
semana de tratamento e novo mielograma após 4ª semana);
5 – Informar responsáveis sobre importância da continuidade do tratamento
(terapia de consolidação e manutenção) após o período de indução,
ressaltando os riscos de recidiva.

Você também pode gostar