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CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES METROPOLITANAS

UNIDAS – FMU CURSO ENFERMAGEM

Caroline Macedo Rodrigues

RA: 5942889

ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA – APS

ENFERMAGEM - NOTURNO

São Paulo

2022
1. Acesse os artigos nos links abaixo e faça a leitura.

http://www.scielo.br/pdf/rsbmt/v36n2/a12v36n2
https://www.scielo.br/j/rbepid/a/X56sxtMwdzXqrqTTMCxZYBc/?form
at=pdf&lang=pt

2- Respondas as questões propostas baseado nos artigos científicos


indicados:
a. Quais são as formas clínicas encontradas da febre amarela?
R: Clinicamente, as formas que diferem os sintomas são:
Forma leve: Autolimitado com febre e cefaleia tendo a duração de dois
dias.
Forma moderada: Apresenta, por dois a quatro dias, sinais e sintomas
de febre, cefaleia, mialgia e congestão conjuntival, náuseas e alguns
fenômenos hemorrágicos.
Forma grave: Após 5 a 6 dias de período de internação, os sintomas no
paciente permanecem por 4 a 5 dias com febre alta, acompanhada do
sinal de Faget (diminuição da pulsação), com a chegada de mialgia
acentuada, cefaleia intensa, epistaxe e icterícia.
Forma maligna: Ocorre náuseas, toxemia abrupta, icterícia,
hemorragias diversas e encefalopatia. Por volta de 5 a 7 dias instala-se
insuficiência hepatorrenal e coagulação intravascular disseminada.
Entretanto os sintomas nos pacientes podem evoluir rapidamente.

b. Quais são as vias de transmissão e quais agentes envolvidos da


febre amarela?
R: A Febre amarela é transmitida ao homem, por meio da picada de
insetos hematófagos do Gênero Aedes e Haemagogus. A febre amarela
divide-se em duas formas silvestre e urbana. Urbano: homem/mosquito,
onde o Aedes aegypti se responsabiliza pela disseminação da doença, a
transmissão pelo Aedes aegypti é feita diretamente ao homem sem
necessitar da presença de hospedeiros, o próprio homem infectado e em
fase virêmica atua como amplificador e disseminador do vírus na
população em geral Silvestre foi reconhecido na década de 1930. Varia
de acordo com a região onde ocorre. Hospedeiros vertebrados: tanto em
África quanto na América, os hospedeiros silvestres primários do vírus
da febre amarela são primatas não humanos.Silvestre complexo, onde
várias espécies de mosquito é responsável pela transmissão. Na África
O Aedes aegypti e na América os haemagogus.
c. Quais as situações clínicas para a contraindicação da vacinação da
febre?
• R: Crianças menores de 6 meses de idade;
• Pessoas com imunodepressão grave por doença ou uso de
medicação;
• Pacientes HIV sintomáticos ou CD4 abaixo de 200 anos
células/mm3 (crianças menores do que 6 anos com com < 15%);
• Pacientes com neoplasias em quimioterapia ou radioterapia;
• Pacientes que tenham apresentado doença neurológica
desmielinizante no período de seis semanas após a aplicação de
dose anterior da vacina;
• Pacientes que realizaram transplante de órgãos em uso de
terapia imunossupressora;
• Pacientes que realizaram transplante de medula óssea devem ser
avaliados, considerando o estado imunológico e o risco
epidemiológico, respeitando-se o período mínimo de 24 meses
após o transplante;
• Pessoas com história de reação anafilática relacionada a
substâncias presentes na vacina. Alergia a ovo de galinha e seus
derivados, avaliar risco/benefício pela hipersensibilidade;
• Pacientes com história pregressa de doenças do timo

d. Quais as lesões microscópicas descritas no fígado?


R: As lesões microscópicas descritas no fígado são lesões no hepatócito
(células do fígado), principalmente necrose de coagulação hialina,
processo inflamatório predominante na região do médio-zonal de lóbulos
hepáticos.

e. Quais os testes clínicos indicados para detecção do vírus?


R: Exames específicos como testes de fixação, métodos sorológicos-
com dosagem de anticorpos específicos pelo método IgM-ELISA, que
captura anticorpos IgM em ensaios enzimáticos ou conversão sorológica
em testes de inibição da hemaglutinação. Algumas doenças apresentam
os mesmos sintomas em suas fases iniciais, como a dengue, Zika e
Chikungunya.

f. Qual o impacto na saúde pública causado pela febre amarela?


R: A febre amarela pode ser definida como uma doença infecciosa viral
aguda de curta duração cuja gravidade varia, podendo ocorrer sob
formas oligossintomáticas, até formas fulminantes, em que os sintomas
clássicos de icterícia, albuminuria e hemorragias estão presentes. Mas
também causa infecções assintomáticas ou subclínicas que, junto com
as formas leves da doença, somente são surpreendidas pelos exames
laboratoriais específicos. Portanto, o conceito de que a febre amarela
constitui doença invariavelmente fatal não se justifica. Estima-se que
pelo menos 90% dos casos de febre amarela com expressão clínica
sejam das formas classificadas como leve e oligossintomática,
raramente diagnosticadas e que somente 10% sejam das formas graves
associadas com elevada letalidade. Por isso, a enorme subnotificação
caracteriza o iceberg da febre amarela. Cumpre ressaltar que algumas
pessoas desenvolvem quadros assintomáticos, subclínicos e formas
leves da doença, de difícil diagnóstico clínico, exceto na vigência de
epidemia. Essas formas frustas frequentemente ocorrem em crianças de
baixa idade, cujas mães foram vacinadas e que transmitiram (via
transplacentária durante a gestação) anticorpos maternos do tipo IgG.
Os índios, ao adquirirem imunidade materna e ao longo de sua vida,
constituem outro grupo em que a doença apresenta formas leves ou
assintomática da enfermidade. Por vezes, numa mesma família, alguns
adoecem de formas brandas, enquanto outros sucumbem com as
formas graves da doença. Os demais indivíduos desenvolvem formas
clínicas mais exuberantes e outros exibem quadro graves. Aí se incluem
as pessoas não vacinadas e, portanto, completamente indefesas à
enfermidade. Tais pessoas quando acometidas pela arbovirose,
desenvolvem os quadros clássicos de febre amarela, graves e com
elevado percentual de fatalidade.

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