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HIV/Tuberculose (TB)
Pode ocorrer em qualquer estágio da doença, tem prevalência aproximadamente cinco a seis
vezes maior que na população em geral e a taxa de bacteremia ou sepse é aumentada em até
cem vezes em relação aos pacientes sem o vírus.
Pacientes com HIV têm risco até 42 vezes maior de infecção por Legionella pneumophila.
HIV/SIDA- Doenças pulmonares
Pneumonia bacteriana
Pacientes com Cd4 menor que 200/mm3 têm maior chance de apresentar doença invasiva pelo
pneumococo.
Alteração da ausculta pulmonar ocorre na maioria dos pacientes com pneumonia bacteriana. O quadro
é semelhante ao de pacientes não portadores do vírus.
O tratamento é o mesmo indicado para pneumonia bacteriana de comunidade em pacientes não HIV.
HIV/SIDA- Doenças pulmonares
Pneumonia por Pneumocystis jiroveci (PCP)
O quadro clínico: tosse seca, febre, dispneia progressiva, e dispneia aos esforços,
além de taquipneia.
caso de evolução mais arrastada que a da bacteriana, com duração de vários dias.
A ausculta pode estar anormal em mais da metade dos pacientes. Pode ocorrer evolução
para insuficiência respiratória em 5% a 30% dos casos. A infecção é geralmente vista
em pacientes com Cd4 < 200/mm3, com média de 79/mm3.
HIV/SIDA- Doenças pulmonares
Quase metade dos pacientes apresenta efeitos adversos com esse agente, que
incluem febre, rash cutâneo, adinamia, pancitopenia (diminuída pela
administração concomitante de ácido folínico), hepatite, nefrite e aumento de
bilirrubinas.
Pacientes com grave alergia a sulfa, intolerância inaceitável ou que não respondem
ao tratamento (esperar por cinco a dez dias antes de mudar o tratamento)
podem receber medicações alternativas.
HIV/SIDA- Doenças pulmonares
Tuberculose pulmonar
geralmente ocorre antes que o paciente tenha doença definidora de SIDA estabelecida e,
portanto, pode ocorrer com qualquer contagem de células Cd4.
a tuberculose acelera o curso da infecção pelo HIV ( é possível que o M. tuberculosis ative a
replicação do HIV acelerando a progressão do quadro clínico da AIDS).
Na doença precoce, com Cd4 maior que 400/mm3, os sintomas mais comuns são tosse,
expectoração, perda de peso, sudorese, febre e sinais de doença cavitária em lobos
superiores. O PPd chega a ser positivo em 80% dos casos.
HIV/SIDA- Doenças pulmonares
Tuberculose pulmonar
pode mostrar o achado típico de doença cavitária e apical, até infiltrado reticulonodular difuso.
Adenopatia hilar pode ser encontrada, assim como derrame pleural.
O diagnóstico etiológico:
é sugerido pelo isolamento do BAAR no escarro; mas, é positivo em apenas 40%50% dos
pacientes. A pesquisa no lavado broncoalveolar é de 50%60% e é aumentada com a biópsia
transbrônquica.
A cultura para M. tuberculosis no escarro é positiva em 80%90% e dá o diagnóstico definitivo.
Pesquisas e culturas de outros fluidos, nos quais houver suspeita de concomitância de infecção,
devem ser feitas.
Hemoculturas para micobactérias são rápidas e sensíveis e podem vir positivas em 25% a 50%
dos pacientes.
HIV/SIDA- Doenças pulmonares
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como por infecções oportunistas
Meningite Asséptica
pode estar presente em diversas fases da doença.
Inicialmente, após 1 a 6 semanas da contaminação pelo HIV, pode ser
observado quadro de mononucleose-like: astenia, letargia, artralgia, além de
cefaléia refratária, que não preenche critérios para as cefaléias primárias,
podendo vir associada a sintomas e sinais de irritação meníngea, como
vômitos, febre e rigidez de nuca.
Depois de alguns dias, observa-se rash cutâneo com linfonodonomegalia
difusa, caracterizando a síndrome de soroconversão.
Nessa fase, o paciente apresenta um estado geral relativamente bom, sendo a
evolução do quadro autolimitada e, por isso, muitas vezes o paciente não chega
a serviços especializados.
HIV/SIDA- Doenças neurológicas
Meningite Asséptica
Neurotoxoplasmose
Neurotoxoplasmose
O quadro clínico costuma ser subagudo, com duração de duas a três semanas:
Meningite criptocócica
Diagnóstico:
O tratamento de escolha:
anfotericina B
O quadro clínico:
é realizado pelo líquor e pode mostrar celularidade aumentada (pode variar de 5 a 2.000
cél/µL), proteinorraquia elevada (em até em 40% dos casos pode chegar a 500 mg/dL),
embora raramente possa ser normal.
Dois exames no líquor podem ajudar: a pesquisa da micobactéria por PCR (PCR-MTB) e
a dosagem da enzima adenosina deaminase (encontra-se aumentada).
HIV/SIDA- Doenças neurológicas
HIV/SIDA- Doenças neurológicas
HIV/SIDA- Doenças neurológicas
Meningite Bacteriana
Pode ocorrer com qualquer nível de CD4; entretanto, pacientes com CD4 >
200/µL têm risco até 50 vezes maior que a população geral; esse risco é
ainda maior quando a contagem de CD4 estiver menor que 200/mm 3 (o risco
chega a ser 400 vezes maior).
Os principais agentes etiológicos são Herpes simplex virus 1 e 2 (HSV-1 e HSV-2), vírus
varicela-zoster, CMV, vírus Epstein-Barr (EBV), vírus da caxumba e enterovírus.
Meningoencefalite Viral
Meningoencefalite Viral
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