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INTRODUÇÃO

O presente trabalho vem na sua essência dar a conhecer sobre o seguinte tema:
A hepatite B e HIV-Sida.

A hepatite B é uma doença infecciosa que afeta o fígado causada pelo vírus da
hepatite B (VHB). O vírus pode causar infeções tanto agudas como crónicas. Durante a
infeção inicial aguda muitas pessoas não manifestam sintomas. Em algumas pessoas os
sintomas manifestam-se de forma súbita e incluem vómitos, pele amarela, fadiga, urina
de cor escura e dor abdominal.

Este trabalho foi concebido para que ficássemos todos a compreender factos
sobre a SIDA. Neste trabalho fala-se sobre vários temas, nomeadamente, o que é a
SIDA, sintomas da doença, como se faz o diagnóstico, de que formas se pode contrair a
doença, de que formas nos podemos prevenir, viver com SIDA, a SIDA em Portugal,
onde obter informação e apoio sobre os testes do VIH, estatísticas e números sobre a
SIDA e um pequeno glossário.

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A HEPATITE B

A hepatite é a inflamação do fígado. Pode ser causada por vírus ou pelo uso de
alguns remédios, álcool e outras drogas, assim como por doenças autoimunes,
metabólicas e genéticas. Em alguns casos, são doenças silenciosas que nem sempre
apresentam sintomas.

A hepatite B é uma doença causada por vírus e que acarreta inflamação do


fígado. Entre as hepatites temos as causadas pelos vírus A, B, C, D e E. No Brasil,
estima-se que 15% da população já foi contaminada e 1% é portadora crônica da
doença.

 HISTÓRIA

O relato mais antigo de uma epidemia causada pelo vírus da Hepatite B foi
feito por Lurman em 1885. Um surto de Varíola ocorreu no Bremen em 1883 e 1889
empregados das docas foram vacinados com linfa de outras pessoas. Após várias
semanas, e até oito meses depois, 191 dos trabalhadores vacinados ficaram doentes com
Icterícia e foram diagnosticados como sofrendo de hepatite do soro. Outros empregados
que tinham sido inoculados com diferentes lotes de linfa permaneceram saudáveis.

O artigo de Lurma, agora apontadado como um exemplo clássico dum estudo


epidemiológico, provou que a linfa contaminada foi a fonte do surto. Mais tarde,
numerosos surtos semelhantes foram reportados após a introdução, em 1909, de agulhas
hipodermicas que foram usadas, e mais importante reutilizadas, para administrar
"Salvarsan" para o tratamento da sífilis.

O vírus não foi descoberto até 1965 quando Baruch Blumber, então trabalhador
no "National Institutes of Health (NIH)", descobriu o Antigénio Australia (que mais
tarde veio a ser conhecido como sendo o antigénio de superfície Hepatite B, ou HBsAg)
no sangue de aborígenes australianos. Apesar de se suspeitar da existência do vírus
desde que MacCallum publicou a sua pesquisa em 1947. Em 1970, D.S. Dane e outros
descobriram a particula vírica através de um microscópio electrónico. No início de
1980, o genoma do vírus foi sequenciado, e as primeiras vacinas estavam a ser testadas.

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SINAIS E SINTOMAS

A infeção aguda pelo vírus da hepatite B está associada à hepatite viral aguda –
uma doença que se manifesta por sentimento geral de mal estar, perda de apetite,
náuseas, vómitos, dores no corpo, febre ligeira e urina de cor escura, e que progride para
o desenvolvimento de icterícia. No entanto, em algumas pessoas a infeção pode ser
completamente assintomática e passar despercebida. O prurido na pele pode também ser
um possível sintoma comum a todos os vírus de hepatite. Esta doença tem a duração de
algumas semanas e a maioria das pessoas recupera gradualmente. Algumas pessoas
podem apresentar uma doença hepática mais grave denominada hepatite fulminante, que
aumenta o risco de morte.

A infeção crónica pelo vírus da hepaptite B pode ser assintomática ou estar


associada a uma inflamação crónica do fígado que, no prazo de alguns anos, pode
causar cirrose do fígado. O tipo de infeção influencia significativamente a incidência de
hepatocarcinoma (cancro do fígado). Na Europa, as hepatites B e C são a causa de
aproximadamente 50% dos hepatocarcinomas. As pessoas com a doença crónica são
incentivadas a evitar o consumo de álcool, uma vez que isso aumenta o risco de cirrose
e de cancro do fígado. O vírus da hepatite B tem sido associado ao desenvolvimento de
nefropatia membranosa.

Entre 1% e 10% das pessoas infetadas com o VHB manifestam sintomas para
além do fígado, incluindo síndrome semelhante à doença do soro, vasculite aguda
necrosante (poliarterite nodosa), nefropatia membranosa e síndrome de Gianotti-Crosti.
A síndrome semelhante à doença do soro manifesta-se durante a fase aguda da doença,
muitas vezes antecedendo o aparecimento de icterícia. As características clínicas são
febre, erupções cutâneas e poliarterite. Estes sintomas muitas vezes diminuem depois do
aparecimento de icterícia, mas podem persistir durante toda a duração da fase aguda de
hepatite B. Entre 30% e 50% das pessoas com vasculite aguda necrosante são
portadoras de VHB. A nefropatia associada ao VHB é mais comum em crianças. O
síndrome de Gianotti-Crosti é a forma mais comum. Podem também ocorrer outros
distúrbios hematológicos, como crioglobulinemia e anemia aplástica.

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CAUSA

O vírus da hepatite B é cerca de 50 a 100 vezes mais contagioso que o do HIV.

O vírus da hepatite B é um hepadnavírus - hepa, de hepatotrópico (atraído para


o fígado) e dna, porque é um vírus de DNA - e tem um genoma circular de DNA de
cadeia dupla parcial e apresenta celoma. Os vírus replicam através de uma forma
intermediária de RNA por transcrição reversa, que, na prática, os relaciona com os
retrovírus. Embora a replicação tenha lugar no fígado, o vírus propaga-se para o sangue,
onde as proteínas virais e anticorpos contra eles são encontrados em pessoas infectadas.

- Transmissão

O vírus existe no sangue, saliva, sémen, secreções vaginais e leite materno de


doentes ou portadores assintomáticos. Sua transmissão pode ser realizada por contatos
diretos com saliva, sangue ou outros fluidos corporais, através de relações sexuais,
transfusão de sangue ou partilha de seringas para injeção de drogas. O vírus é muito
mais resistente e de transmissão muito mais fácil que o HIV e persiste mais tempo
nesses instrumentos, mas é destruído pela lavagem cuidadosa e esterilização pelo calor.
Resiste por vezes ao pH baixo (ácido), calor moderado e temperaturas baixas. É capaz
de sobreviver no ambiente exterior por pelo menos uma semana.

O vírus pode ser transmitido através da exposição a sangue ou fluidos


corporais, tais como sêmen e secreções vaginais, contaminados. O DNA viral também
já foi detectado na saliva, lágrimas e na urina de portadores crônicos. A infecção
perinatal, ou seja durante o parto, é uma das principais vias de transmissão em áreas
endêmicas, com cerca de 20% de risco de transmissão para mães HBsAg positivas e
90% caso também seja HBeAg positiva. Quanto mais cedo a gestante começar o
tratamento, menor o risco de transmissão.

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DIAGNÓSTICO

O diagnóstico da hepatite B deve não só identificar as pessoas com anticorpos


contra a doença, mas também diferenciar aqueles que já tiveram a doença aguda, mas
estão nessa altura curados, dos com hepatite crónica que necessitam de vigilância e
tratamento. São usadas técnicas elaboradas de detecção de antigénios e anticorpos
diferentes que surgem em diferentes estágios da doença. O episódio agudo é
diagnosticado pela detecção no sangue de antigénios HBs e HBe, e anticorpos anti-HBc
além de transaminases (enzimas que existem no interior dos hepatócitos e só saem para
o sangue com destruição destes: indicadores de hepatite) simultaneamente. A infecção
passada resolvida caracteriza-se por anticorpos anti-HBs e anti-HBc do tipo IgG. A
imunidade efectiva da vacina é determinada pela detecção de anticorpos anti-HBs do
tipo IgG, mas não anti-HBc. O doente crónico apresenta no sangue antigénios HBe e
HBs altos e anticorpos anti-HBc do tipo IgG mas não anti-HBs. Além disso, pode ter
transaminases elevadas (hepatite activa) e testes para a presença de vírus no sangue
(PCR) positivos.

PREVENÇÃO

A vacina da hepatite B também protege contra a hepatite D.

A prevenção pela vacina é a melhor forma de combater a doença. Essa vacina é


constituída pelos antigénios HBs, sem nenhuma partícula viral. Administra-se por
inoculação. Se a pessoa após alguns meses apresentar anticorpos anti-HBs em suficiente
número, não necessitam de mais injeções, mas aqueles com menor resposta requerem
novas inoculações, geralmente três, espaçadas. Em muitos países a vacina é obrigatória.
Três vacinas são eficazes para imunizar 95% dos casos.

Não há vacina contra a hepatite D (HDV), mas como ela só infecta doentes
crónicos com Hepatite B a vacina do HBV previne a D também. Em doentes com
hepatite B é importante sempre usar camisinha e nunca compartilhar seringas.

Usar sempre camisinha, não compartilhar objetos perfurantes ou cortantes e


fazer exames pré-natal também são importantes medidas preventivas.

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TRATAMENTO

A infeção aguda de hepatite B geralmente não necessita de tratamento e na


maior parte dos adultos desaparece espontaneamente. Em menos de 1% das pessoas
pode ser necessário o tratamento com antivirais, geralmente nos casos em que a doença
progride rapidamente (hepatite fulminante) ou em pessoas imunocomprometidas. Nos
casos de doença crónica, o tratamento pode ser necessário para diminuir o risco de
cirrose e cancro do fígado. São candidatos a terapêutica as pessoas infetadas com níveis
persistemente elevados de alanina aminotransferase e de ADN do vírus da hepatite B. O
tratamento tem a duração de seis meses a um ano, dependendo da medicação e do
genótipo.

Embora nenhum dos medicamentos disponíveis elimine a infeção, têm a


capacidade de impedir a replicação do vírus, minimizando assim as lesões no fígado.
Entre os medicamentos disponíveis para o tratamento de hepatite B estão os antivirais
lamivudina, adefovir, tenofovir, telbivudina e entecavir, e os dois moduladores do
sistema imunitário interferão alfa-2a e interferão alfa peguilado 2a. A Organização
Mundial de Saúde recomenda a combinação de tenofovir e entecavir como tratamento
de primeira linha. O tratamento é fundamental em pessoas com cirrose.

A administração de interferões, que necessita de injeções diárias ou várias


vezes por semana, foi suplantada por interferões peguilados, que só necessitam de uma
injeção semanal. O tratamento diminui a replicação do vírus no fígado, diminuindo
assim a carga viral no sangue. No entanto, algumas pessoas respondem melhor a este
tratamento do que outras. A resposta difere também entre os vários tipos de genótipos.
O tratamento com interferões pode produzir uma taxa de seroconversão de 37% no
genótipo A, mas de apenas 15% no genótipo 6% no genótipo D. O genótipo B apresenta
taxa de seroconversão semelhante ao tipo A.

PROGNÓSTICO

Existem vários tipos de cepas de hepatite B, identificadas por letras de "A" a


"h" usando maiúscula ou minúscula para descrever a dominância. Cepas diferentes
possuem progressão, sintomas e tratamento significantemente diferentes.

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Se os linfócitos T citotóxicos forem agressivos, a doença é resolvida e o doente
curado. Se forem muito agressivos, pode ocorrer hepatite fulminante e morte. Se a
resposta for insuficiente, ocorre estado de portador ou hepatite crónica. O sistema
imunitário ineficaz e ainda em desenvolvimento dos bebês leva 90% deste grupo
desenvolva a forma crônica (recorrente) da doença. Crianças pequenas tem entre 20 a
50% de desenvolver a forma crônica enquanto adultos tem apenas 5 a 10%.

Em 1% dos casos a hepatite é fulminante e pode ser mortal. Cerca de 90% dos
indivíduos infectados resolvem a infecção após o episódio agudo ou assintomático de
forma completa e curam-se. Contudo em 10% dos casos a infecção torna-se crónica.
Mesmo dentro deste décimo de casos crónicos, alguns se tornam portadores infecciosos
sem sintomas, outros têm uma hepatite não progressiva com replicação viral mínima e
apenas alguns desenvolvem um curso progressivo. A seguinte discussão refere-se à
progressão nestes indivíduos, que sofrem da "verdadeira" hepatite B, com cronicidade e
alto risco de complicações.

A comorbidade com o vírus da hepatite D pode transformar o curso benigno de


uma hepatite B numa doença altamente agressiva (curso fulminante mortal) e piora o
prognóstico daqueles que já têm curso progressivo, diminuindo a sua esperança de vida.

EPIDEMIOLOGIA

Incidência e risco de hepatite B. Vermelho: mais de 8% da população é portadora; Laranja: de


2 a 7%; Amarelo:menos de 2%

Cerca de 5% da população mundial terá a doença ou será portadora sem


sintomas. Nos Estados Unidos há 300 000 novos casos por ano e 4000 mortes. Em todo
o mundo existem cerca de 240 milhões de portadores da hepatite B crônica, tornando-a
uma das piores pandemias atualmente. Cerca de 25% (1 em cada 4) dos adultos
infectados crônicos durante a infância morreram de câncer ou cirrose. Os grupos mais
vulneráveis são os de indivíduos que praticam sexo desprotegido e utilizadores de
drogas intravenosas. A imunização (vacina contra hepatite B) protege eficazmente
contra a doença.

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Na África subsariana, assim como grande parte da Ásia e do Pacífico, os
portadores crônicos representam 8% a 10% da população. Nestas regiões, o câncer do
fígado causado pela hepatite B está entre as três primeiras causas de morte por câncer.

TIPOS DE MEDICAMENTOS

A hipótese mais provável é a de que havia um acordo entre empresas,


dividindo o mercado brasileiro – disse o ministro da Saúde, José Gomes Temporão,
sobre a resistência da fabricante.

Segundo Temporão, a Gilead, multinacional americana que fabrica o remédio,


não entraria no mercado de tratamento da hepatite no Brasil, deixando espaço para
outros fabricantes. Com a iniciativa do ministério, o suposto acerto foi minado. A
previsão é de que pelo menos 2,5 mil pessoas com hepatite B recebam esse
medicamento, já no início do ano que vem.

Além do Tenofovir, os portadores da hepatite B contarão com novas opções


para tratamento – dois medicamentos antivirais (Entecavir e Adefovir) – que associados
a outros dois já adotados pelo SUS (Lamivudina e Interferon), ampliam as alternativas
de tratamento.

As drogas fazem parte do Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas –


Hepatite Viral Crônica B e Coinfecções, lançado terça-feira pelo Ministério da Saúde.

Dados do Inquérito Nacional de Seroprevalência das Hepatites Virais mostram


que 11,5% da população das capitais brasileiras com idade de 20 a 69 anos já teve
contato com o vírus responsável pelo tipo B da doença. Na população de 10 a 19 anos, a
incidência foi de 1,14%.

A evolução para a forma crônica ocorre em aproximadamente 5% a 10% dos


adultos expostos ao vírus. Associada ao consumo de álcool e ao fumo, à idade e ao
histórico familiar, aumenta o risco de cirrose e câncer no fígado. O tratamento, ao
reduzir a replicação da carga viral e o dano hepático, diminui as chances de evolução
para essas doenças graves.

O último protocolo para tratamento de hepatites estava em vigor desde 2002. A


publicação do atual, associada à centralização da compra dos medicamentos pelo
Ministério da Saúde, estabelece uma nova política nacional para o tratamento da
doença. Ele deve pautar a atuação de hepatologistas e infectologistas de todo o país.

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Em recente negociação, finalizada em outubro, o Ministério da Saúde reduziu
em 31,1% o valor pago pelo comprimido de Tenofovir. Passou de US$ 2,54 para US$
1,75, o que gerou uma redução de gasto de R$ 42,4 milhões para o orçamento de 2010.
Com essa gestão, a pasta pode destinar parte dos recursos – cerca de R$ 20 milhões –
para atender os portadores de hepatite B crônica no próximo ano sem grande impacto no
orçamento, aumentando a eficiência do gasto.

Segundo o ministério, estudos internacionais mostraram que o antirretroviral


Tenofovir, usado na terapia contra Aids no país desde julho de 2003, apresenta boa
resposta para supressão do vírus da hepatite B.

– O Tenofovir tem alta potência para suprimir o vírus da hepatite B. Além


disso, tem uma boa barreira genética. Quer dizer, até hoje não há registro de resistência
contra ela. Outra vantagem é que basta tomar um comprimido por dia – diz Mariângela
Simão, diretora do Departamento de DST/Aids e Hepatites Virais do Ministério da
Saúde.

Ainda de acordo com o ministério, as vantagens do Tenofovir não se


restringem à melhor alternativa de tratamento. Como a patente do medicamento não foi
concedida pelo Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) em 2008, em
seguimento à manifestação de interesse público e subsídios técnicos do Ministério da
Saúde, o Brasil está se organizando por meio de uma parceria público-privada para a
produção nacional, prevista para o próximo ano.

CONTEXTUALIZAÇÃO

De acordo com as investigações feitas durante a pesquisa constatamos provar


como a doênça pode ser constraída ou transmitida:

As hepatites virais são inflamações causadas por vírus que são classificados
por letras do alfabeto em A, B, C, D (Delta) e E. No Brasil, mais de 70% (23.070) dos
óbitos por hepatites virais são decorrentes da Hepatite C, seguido da Hepatite B (21,8%)
e A (1,7%).

Sintomas mais comuns da hepatite A e B:

1. Dor ou desconforto abdominal;


2. Dor muscular;
3. Fadiga;

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4. Náusea e vômitos;
5. Perda de apetite;
6. Febre;
7. Urina escura;
8. Amarelamento da pele e olhos.

Prevenção

Vacina – A vacina é uma forma de prevenção contra as hepatites do tipo A e B,


entretanto quem se vacina para o tipo B, se protege também para hepatite D, e está
disponível gratuitamente no SUS. Para os demais tipos de vírus não há vacina e o
tratamento é indicado pelo médico.

Contágio fecal-oral: condições precárias de saneamento básico e água, de


higiene pessoal e dos alimentos (hepatite A e E); Transmissão por contato com sangue,
por meio de compartilhamento de seringas, agulhas, lâminas de barbear, alicates de
unha e outros objetos que furam ou cortam (vírus B, C e D). Ambientes médicos,
laboratoriais, hospitalares e odontológicos, devem atender as normas de uso de
materiais descartáveis, esterilizações de materiais e equipamentos para o controle de
transmissão de infecções, dentre as quais se encontram as hepatites virais;

Transmissão vertical: pode ocorrer durante a gravidez e o parto (hepatite B, C e


Delta) A amamentação não está contraindicada caso sejam realizadas ações de
prevenção tais como a profilaxia para o recém-nascido: 1º dose da vacina e
imunoglobulina nas primeiras 12 horas de vida e completar o esquema com as demais
doses para prevenção da hepatite B e D. Com relação à hepatite C, não existem
evidências de que a transmissão possa ser evitada com a contraindicação à
amamentação (PCDT Transmissão vertical do HIV, Sífilis e Hepatite B e C, 2018).
Transmissão sexual: relação sexual desprotegida (hepatite A, B, C e Delta);

A transmissão por meio de transfusão de sangue ou hemoderivados, muito


comum no passado é atualmente considerada rara. Isso se dá pelo fato de atualmente
haver um maior controle, com a melhoria das tecnologias de triagem de doadores e
sistemas de controle de qualidade mais eficientes.

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A hepatite C tem cura em mais de 90% dos casos quando o tratamento é
seguido corretamente. As hepatites B e D têm tratamento e podem ser controladas,
evitando a evolução para cirrose e câncer.

A hepatite A é uma doença aguda e o tratamento se baseia em dieta e repouso.


Geralmente melhora em algumas semanas e a pessoa adquire imunidade, ou seja, não
terá uma nova infecção. Todas as hepatites virais devem ser acompanhadas pelos
profissionais de saúde, pois as infecções podem se agravar.

BREVES CONSIDERAÇÕES

O vírus é transmitido pela exposição ao sangue ou fluidos corporais de uma


pessoa infetada. A via de transmissão mais comum em regiões endémicas é a infeção
durante o nascimento ou a partir da mãe ou pelo contacto com sangue infetado durante a
infância. As vias de transmissão mais comum em regiões onde a doença é rara são a
partilha de seringas entre consumidores de droga e através de relações sexuais. Entre
outros fatores de risco estão o trabalho na prestação de cuidados de saúde, transfusões
de sangue, hemodiálise, viver com uma pessoa infetada, viajar para regiões onde a
doença é endémica e o internamento em instituições.

Durante a década de 1980, as tatuagens e a acupunctura foram responsáveis por


um número significativo de casos; no entanto, com a melhoria da esterilização isto tem
vindo a diminuir. Os vírus da hepatite B não são transmitidos por dar a mão, por
partilhar talheres, por beijar, abraçar, tossir, espirrar ou amamentar. A infeção pode ser
diagnosticada entre 30 a 60 dias após a exposição. O disgnóstico é geralmente feito
através de análises ao sangue que confirmam a presença de partes do vírus ou de
anticorpos contra o vírus. A doeça é um dos cinco tipos conhecidos de vírus da hepatite:
A, B, C, D e E.

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A SIDA

A SIDA é provocada pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (VIH), que


penetra no organismo por contacto com uma pessoa infectada que, começa de imediato
a reproduzir-se dentro dos linfócitos T4 (ou células CD4) acabando por matá-las. As
células CD4 são, precisamente, os elementos do sistema imunológico que dão
indicações às restantes células para a necessidade de proteger o organismo contra
agentes invasores. O VIH apenas afecta os humanos, só neles sobrevive e se reproduz e
pode ser transmitido de três formas: por contacto sanguíneo; através do sémen e dos
fluidos vaginais nas relações sexuais; de mãe para filho, o que pode ocorrer durante a
gestação, no momento do parto e durante o amamentamento.

O VIH é um vírus bastante poderoso que, ao entrar no organismo, dirige-se ao


sistema sanguíneo, onde começa de imediato a replicar-se, atacando o sistema
imunológico, destruindo as células defensoras do organismo e deixando a pessoa
infectada (seropositiva), mais debilitada e sensível a outras doenças, as chamadas
infecções oportunistas que são provocadas por micróbios e que não afectam as pessoas
cujo sistema imunológico funciona convenientemente. Também podem surgir alguns
tipos de tumores (cancros).

A infecção com o VIH caracteriza-se por quatro fases diferentes. Ocorre


primeiro o período de infecção aguda, até quatro semanas após o contágio e no qual o
seropositivo é afectado por diversos sintomas pouco característicos, semelhantes aos de
uma gripe, e cuja causa, normalmente, passa despercebida a doentes e médicos. Segue-
se um período que pode durar dez a 15 anos (em alguns casos mais em outros menos),
no qual, embora o vírus se continue a multiplicar, o seropositivo não apresenta
quaisquer sintomas. Nesta fase, apesar de o vírus continuar a matar as células CD4, o
organismo consegue repor quase a mesma quantidade de células que são destruídas
diariamente.

A terceira fase da doença, em que o organismo já não consegue repor


completamente a quantidade de células CD4 destruídas pelo vírus, caracteriza-se por
uma imunodepressão moderada, com sintomas e sinais associados. Emagrecimento,
suores nocturnos, diarreia prolongada e febre, são alguns dos exemplos de
manifestações clínicas nesta fase de evolução da infecção.

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A quarta fase, em que o seropositivo passa a ter SIDA, ocorre quando a
contagem de células CD4 se torna muito baixa ou quando a pessoa é afectada por outra
doença indicadora de um estado de imunodeficiência grave.

 O vírus da SIDA

O Vírus da Imunodeficiência Humana (VIH) é um lentivírus da família dos


retrovírus. É constituído por moléculas de ácido ribonucleico (ARN), com uma única
cadeia e possui envelope formado por proteínas.

Os retrovírus infectam predominantemente animais vertebrados. São


conhecidos outros retrovírus que provocam síndromes de imunodeficiência adquirida
noutras espécies de vertebrados, nomeadamente, o Vírus da Imunodeficiência dos
Felinos e o Vírus da Imunodeficiência dos Símios.

Segundo as investigações feitas nesta área, o VIH pode ter evoluído a partir
do Vírus de Imunodeficiência dos Símios encontrado nos chimpanzés da África
ocidental, e ter passado aos humanos dessa região e daí para o resto do mundo. Esta é a
teoria actualmente aceite para a origem do VIH.

Existem dois tipos de vírus da imunodeficiência humana, o VIH-1 e o VIH-2,


e tanto um como outro só se reproduzem nos humanos. O VIH-1 é o vírus de
imunodeficiência humana mais predominante, enquanto o VIH-2 se transmite com
menos facilidade e o período entre a infecção e a doença é mais prolongado.

O vírus tem que entrar no sistema sanguíneo para poder multiplicar-se. Ele
infecta e multiplica-se dentro dos linfócitos T4, também conhecidos como células CD4,
que fazem parte do sistema imunológico. Ao penetrar na célula, o VIH transforma o seu
código genético de ARN em ADN, que lhe permite replicar-se e destruir estas células.
Para completar o seu ciclo de reprodução, o vírus utiliza ainda outras duas enzimas, a
protease e a integrase.

Todos os dias o organismo produz quase a mesma quantidade de células CD4


para repor a diferença, mas, a partir de certa altura, não consegue aguentar este ritmo.
Se a contagem diminui para menos de 200 unidades por mililitro de sangue, diz-se que
o seropositivo passou a ter SIDA. O vírus começa a multiplicar-se assim que entra no
sistema sanguíneo da pessoa infectada, mas podem passar algumas semanas até que o
organismo comece a produzir anticorpos.

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 Sintomas da doença

Algumas pessoas apresentam sintomas semelhantes aos de uma gripe como


febre, suores, dor de cabeça, de estômago, nos músculos e nas articulações, fadiga,
dificuldades em engolir, gânglios linfáticos inchados e um leve prurido. Calcula-se que
pelo menos de 50 por cento dos infectados tenham estes sintomas.

Algumas pessoas também perdem peso e outras, ocasionalmente, podem perder


a mobilidade dos braços e pernas, mas recuperam-na passado pouco tempo. A fase
aguda da infecção com VIH dura entre uma a três semanas. Todos recuperam desta fase,
em resposta à reacção do sistema imunológico, os sintomas desaparecem e observa-se
um decréscimo da carga vírica.

Os seropositivos vivem, depois da fase aguda, um período em que não


apresentam sintomas, embora o vírus esteja a multiplicar-se no seu organismo o que
pode prolongar-se por diversos anos. É neste período que se encontram, actualmente, 70
a 80 por cento dos infectados em todo o mundo.

Na fase sintomática da infecção (mas ainda sem critérios de SIDA), o doente


começa a ter sintomas e sinais de doença, indicativos da existência de uma depressão do
sistema imunológico. O doente pode referir cansaço não habitual, perda de peso, suores
nocturnos, falta de apetite, diarreia, queda de cabelo, pele seca e descamativa, entre
outros sintomas.

A fase seguinte na evolução da doença designa-se por SIDA e caracteriza-se


por uma imunodeficiência grave que condiciona o aparecimento de manifestações
oportunistas (infecções e tumores).

 Como se faz o diagnóstico

O diagnóstico faz-se a partir de análises sanguíneas para detectar a presença de


anticorpos ao VIH. Estes anticorpos são detectados, normalmente, apenas três a quatro
semanas após a fase aguda, não podendo haver uma certeza absoluta sobre os resultados
nos primeiros três meses após o contágio.

As primeiras análises a um infectado podem dar um resultado negativo se o


contágio foi recente, por isso, os testes devem ser repetidos quatro a seis semanas e três

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meses após a primeira análise. O período em que a pessoa está infectada, mas não lhe
são detectados anticorpos, chama-se “período de janela”.

O teste usado é o ELISA (“Enzime Linked Immuno-Sorbent Assay”). Pode


usar-se também um outro teste, o “Western Blot”, para confirmar o resultado.

Aos seropositivos realizam-se também testes para avaliar o nível de VIH no


sangue. Estes, juntamente com os exames servem para contar o número de células CD4,
que são fundamentais para fazer um prognóstico sobre a evolução da doença.

Uma pessoa saudável tem entre 500 a 1 500 células CD4 por mililitro de
sangue.

A seropositividade transforma-se em SIDA quando as células CD4 baixam


para menos de 200 por mililitro de sangue, ficando assim o organismo mais
desprotegido e tornando-se um alvo fácil das chamadas doenças oportunistas.

 De que formas se pode contrair a doença?

Através de sangue, sémen, fluidos vaginais, leite materno e, provavelmente,


dos fluidos pré-ejaculatórios dos seropositivos. O VIH não se transmite pelo ar nem
penetra no organismo através da pele, precisando de uma ferida ou de um corte para
penetrar no organismo.

A forma mais perigosa de transmissão é através de uma seringa com sangue


contaminado, já que o vírus entra directamente na corrente sanguínea.

A transmissão por via sexual nas relações heterossexuais é mais comum do


homem para a mulher, do que o contrário. O contágio pode ocorrer em todos os tipos de
relação já que as secreções vaginais ou esperma, mesmo que não entrem no organismo,
podem facilmente contactar com pequenas feridas e cortes existentes na vagina, ânus,
pénis e boca. De mãe para filho, o vírus pode ser transmitido durante a gravidez, o parto
ou, ainda, através da amamentação.

O VIH pode encontrar-se nas lágrimas, no suor e na saliva de uma pessoa


infectada, contudo, a quantidade de vírus é demasiado pequena para conseguir
transmitir a infecção.

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É durante a fase aguda da infecção, que ocorre uma a quatro semanas após a
entrada do vírus no corpo, que existe maior perigo de contágio, devido à quantidade
elevada de vírus no sangue.

Actualmente, a transmissão por transfusão de sangue ou de produtos derivados


do sangue apresenta poucos riscos, uma vez que são feitos testes a todos os dadores.

 De que formas nos podemos prevenir?

Usar sempre preservativo nas relações sexuais, não partilhar agulhas, seringas,
material usado na preparação de drogas injectáveis e objectos cortantes (agulhas de
acupunctura, instrumentos para fazer tatuagens e piercings, de cabeleireiro, manicura).

Além dos preservativos comuns, vendidos em farmácias e supermercados,


existem outros, menos vulgares, que podem ser utilizados como protecção durante as
mais diversas práticas sexuais.

É, também, preciso ter atenção à utilização de objectos, uma vez que, se


estiverem em contacto com sémen, fluidos vaginais e sangue infectados, podem
transmitir o vírus.

 Viver com SIDA

Os tratamentos anti-retrovíricos permitem preservar e recuperar parcialmente a


função imunológica do organismo, podendo os seropositivos levar uma vida normal ou
muito próxima do normal, desde que tomem as devidas precauções e que estejam
informados sobre os perigos de determinados comportamentos e actividades.

- Actividade Física:

Não há nada que impeça um seropositivo de fazer exercício, excepto se o


cansaço ou outros sintomas o impedirem. Como se sabe, o exercício é importante para a
saúde e ajuda a prevenir doenças cardiovasculares. Não se sabe se tem uma influência
directa sobre a infecção com o VIH, mas a maior parte das pessoas que pratica
exercícios, com regularidade, sente-se física e emocionalmente melhor.

- Gravidez:

As mulheres seropositivas podem passar o vírus ao filho durante a gestação, no


momento do parto e através do aleitamento, portanto, devem reflectir bem sobre essa

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possibilidade antes de engravidar. Caso o pai seja seropositivo e a mãe seronegativa,
existe já a possibilidade de fazer fertilização in vitro com esperma «lavado», ou seja,
utilizando apenas os espermatozóides que não estejam infectados. Este sistema,
contudo, tem ainda um risco de transmissão de um por cento e não está disponível
comummente.

- Alimentação:

Os seropositivos devem ter bastante atenção ao seu regime alimentar, porque a


perda de peso é um dos sintomas da infecção, podendo os doentes, numa fase avançada
da doença, emagrecer de forma excessiva. É, também, necessário ter uma boa
alimentação para ajudar a manter em forma o sistema imunológico, já que este está a ser
afectado pelo vírus.

- Vida Sexual:

Desde que se proteja e que tenha em atenção determinadas práticas sexuais, é


possível manter um relacionamento sexual. Deve usar sempre preservativo em todos os
tipos de relações sexuais, por duas razões, para proteger os parceiros e a si próprio, já
que pode ser infectado por uma estirpe diferente do VIH ou por outras doenças
sexualmente transmissíveis como a hepatite B. Devem se evitar as relações sexuais se o
parceiro for mulher e estiver com o período menstrual.

A SIDA EM ANGOLA

Na década 80 surgiu o VIH/ SIDA, que apesar de ser a mais recente, já


dizimou milhares de pessoas no nosso pais e continua a ceifar vidas. De acordo com a
directora do instituto nacional de luta contra a SIDA, Dulcelina Serrano, estatísticas
feitas até aqui revelam que mais de dois milhões de Angolanos estão infectados pelo
VIH/SIDA.

A organização mundial da saúde (OMS, 2005) revelou que até Dezembro de


2005 os casos de SIDA confirmados em Angola apontavam para dezanove mil pessoas.
A incidência desta doença, vem aumentando nos últimos tempos, o que é actualmente
considerado problema de saúde pública. Este aumento ocorre em consequência das
baixas condições socio-económicas e culturais, das débeis actuações dos serviços de
saúde, bem como a falta de uma educação sexual adequada voltada sobretudo para os
jovens. É bem verdade que a sexualidade não tem nada de imoral. As funções naturais

17
do corpo não podem ser imorais e todos os mistérios e dissimulações não conseguirão
modificar em nada o curso dos fenómenos naturais, daí a necessidade de se optar por
uma educação sexual.

O hospital Esperança, em Luanda, é a única unidade no país, especializada no


tratamento de doentes com SIDA e regista em média trinta casos por dia,
predominantemente na faixa de idade fértil, entre os 19 e os 35 anos. Em alguns dias, o
hospital recebe cinquenta novos casos por dia. A infecção predominante em Angola é
por via sexual. Este hospital, tem a capacidade de atender cerca de trezentos doentes por
mês, em regime ambulatório, doentes vindos de todas as províncias do país.

Os dados revelados por Milton Veiga, indiciam um aumento de casos de SIDA


em Angola, numa altura em que o governo lançou a campanha de sensibilização
dirigida aos jovens, num esforço para combater a ignorância sobre a doença num país
onde as relações sexuais se iniciam cedo e sem protecção. Um estudo realizado sobre
conhecimentos, atitudes e práticas sexuais de jovens do meio urbano em Angola,
revelou que 3%dos jovens iniciam a vida sexual aos treze (13) anos.

Os dados mais recentes referem que foram registados em Angola mais de 19


mil casos de SIDA, desde 1981, altura em que ocorreu o primeiro caso no país.
(Agencia LUSA).

A Coordenadora do Programa Nacional de Luta Contra a SIDA, Dulcelina


Serrano, revelou em Junho de 2006, que no primeiro semestre deste ano, foram
diagnosticados em Angola três mil novos casos de SIDA. Serrano (2006), explicou que
estes casos foram detectados graças à abertura de novos centros para testes voluntários.

Em 2004, estimava-se que 5% dos cerca de treze milhões de habitantes,


estavam infectados com o vírus da SIDA em Angola, país que possui a taxa de
prevalência mais baixa da Africa Austral.

O governo angolano lançou este ano, uma campanha de sensibilização sobre a


SIDA, nas escolas que deverá abranger em todo o país cerca de 600 mil alunos na faixa
etária entre os 10 e os 18 anos. Se o mundo aprendeu alguma coisa acerca da SIDA, é
que os jovens têm energia para absorverem novas ideias mais facilmente (Iyer, 2006).

18
CONCLUSÃO

Concluindo, os sintomas podem demorar entre 30 a 180 dias até se


manifestarem e geralmente manifestam-se ao longo de várias semanas. Só muito
raramente é que a infeção inicial causa morte. 90% das pessoas infectadas por volta do
nascimento desenvolvem hepatite B crónica, embora após os cinco anos de idade isso só
se verifique em 10% dos casos. A maior parte das pessoas com doença crónica não
manifestam sintomas. Cerca de um terço de todas as pessoas em todo o mundo já foram
infetedas por hepatite B em determinado momento da vida. Entre eles, entre 250 e 350
milhões desenvolveram doença crónica. Em 2013 registaram-se 129 milhões de novas
infeções. Em cada ano, morrem de hepatite B mais de 750 000 pessoasDestas, cerca de
300 000 devem-se a cancro do fígado. Atualmente, a doença é endémica apenas na Ásia
Oriental e na África subsariana, onde entre 5% e 10% dos adultos apresentam infeção
crónica. Na Europa e nos Estados Unidos a prevalência é inferior a 1%.

Com este trabalho ficamos a a saber muito mais sobre a SIDA, como a
podíamos prevenir e como deveríamos agir se algum dia a contraíssemos. Espero que
com este trabalho muitas pessoas fiquem mais sensibilizadas com os números desta
doença e que não façam asneiras, pois poderá vir-lhe a custar-lhe a sua própria vida.

Entretanto, o HIV-SIDA é uma doença transmitido principalmente através de


relações sexuais sem o uso de preservativo (incluindo sexo anal e, até mesmo, oral),
transfusões de sangue contaminado, agulhas hipodérmicas e de mãe para filho, durante a
gravidez, o parto ou amamentação. Outros fluidos corporais, como saliva e lágrimas,
não transmite o vírus. A prevenção da contaminação pelo HIV, principalmente através
de programas de sexo seguro e de troca de agulhas, é uma estratégia fundamental para
controlar a propagação da doença.

19
RECOMENDAÇÕES

Após o desenvolvimento e apresentação deste trabalho, acha-se necessário


descrever algumas recomendações e sugestões tendo em vista a realidade no estudo e na
formulação de teorias a respeito dos vários processos naturais da Terra. Porém, em
primeira instância:
Recomendamos a todos os estudantes e principalmente aqueles que
posteriormente tendem em seguir com o aperfeiçoamento da ciência, a utilização
multifacética de meios que os possibilitam fazer e enriquecer os seus conhecimentos a
nível do saber nesta área. Pautando, porém, pela multiplicidade de bibliografia, revistas
científicas e outros meios de modo que se conceba um conhecimento sólido
relacionando a teoria e a prática.

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BIBLIOGRÁFIA

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issues». Digestive and Liver Disease. 43 (Suppl 1): S57–63.

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ANEXOS

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