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CENTRO EDUCACIONAL NOSSA SENHORA DA PENHA

DIRETORIA DE ENSINO REGIÃO LESTE 1

CURSO AUXILIAR DE ENFERMAGEM

PATRÍCIA RODRIGUES DE ARAÚJO


STEPHANY VITORIA SOUSA DA SILVA
ELAINE CRISTINA DE AZEVEDO
ADRIAN TAVARES DA SILVA
Turma 54

HEPATITES A, B.

SÃO PAULO
2023
PATRÍCIA RODRIGUES DE ARAÚJO
STEPHANY VITORIA SOUSA DA SILVA
ELAINE CRISTINA DE AZEVEDO
ADRIAN TAVARES DA SILVA
Turma 54

HEPATITES A, B.

Relatório de curso apresentado


como requisito parcial para
obtenção do título de Auxiliar de
Enfermagem do Centro Educacional
Nossa Senhora da Penha

Orientador: Luiz Roberto


SÃO PAULO
2023

Sumário

1. INTRODUÇÃO 12

2. TIPOS DE HEPATITES. 13

2.1 HEPATITE A 14

2.2 HEPATITE B 15

CONCLUSÃO 18

REFERÊNCIAS 19
12

1. INTRODUÇÃO

As hepatites A e B são doenças virais que afetam o fígado e podem levar a graves
consequências para a saúde. Ambas são causadas por diferentes tipos de vírus e
possuem formas distintas de transmissão. A hepatite A é mais comum em áreas
com condições sanitárias precárias e é transmitida principalmente por meio de água
e alimentos contaminados, enquanto a hepatite B é transmitida pelo contato com
fluidos corporais infectados, como sangue, sêmen e secreções vaginais. Ambas as
doenças possuem sintomas semelhantes, como fadiga, náuseas, icterícia e dor
abdominal, mas apresentam tratamentos e prevenções específicas. É importante
entender a diferença entre essas doenças e adotar medidas preventivas para evitar
a infecção e proteger a saúde do fígado.
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2. TIPOS DE HEPATITES.

2.1 HEPATITE A
2.1.1 - Causas
2.1.2 - Diagnósticos
2.1.3 - Transmissão
2.1.4 -Tratamentos
2.1.5 - Prevenção

2.2 HEPATITE B
2.2.1 - Causas
2.2.2 - Diagnósticos
2.2.3 - Transmissão
2.2.4 -Tratamentos
2.2.5 - Prevenção

2.1 HEPATITE A
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A hepatite A é uma doença infecciosa causada pelo vírus da hepatite A (HAV), que
afeta principalmente o fígado. A infecção ocorre através da ingestão de alimentos ou
água contaminados com fezes de uma pessoa infectada pelo vírus ou através do
contato com uma pessoa infectada. O vírus é altamente contagioso e pode se
espalhar rapidamente em áreas com más condições sanitárias.

2.1.1 - Causas
O vírus da hepatite A é um RNA vírus que pertence à família Picornaviridae. Ele é
encontrado nas fezes das pessoas infectadas e pode ser transmitido através de
alimentos e água contaminados. A hepatite A é uma doença aguda e autolimitada, o
que significa que a maioria dos pacientes se recupera completamente dentro de
algumas semanas ou meses sem qualquer tratamento específico. No entanto, em
alguns casos raros, a doença pode evoluir para uma forma mais grave e causar
danos ao fígado.

2.1.2 – Diagnósticos
O diagnóstico da hepatite A é feito através de testes sorológicos que detectam a
presença de anticorpos contra o vírus no sangue do paciente. Esses testes podem
ser realizados em laboratórios de análises clínicas e são capazes de detectar a
infecção mesmo antes do aparecimento dos sintomas. O diagnóstico precoce é
importante para prevenir a disseminação da doença.

2.1.3 – Transmissão
A hepatite A é uma doença altamente contagiosa e pode ser transmitida de várias
maneiras, incluindo:
Ingestão de água ou alimentos contaminados com fezes de uma pessoa infectada;
Contato pessoal próximo com uma pessoa infectada;
Sexo sem proteção com uma pessoa infectada;
Uso de drogas injetáveis compartilhando seringas e agulhas.

2.1.4 -Tratamentos
O tratamento da hepatite A é principalmente de suporte e envolve repouso, uma
dieta saudável e hidratação adequada. Não há um tratamento específico para a
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hepatite A, mas a maioria dos casos se resolve espontaneamente em algumas


semanas ou meses. Em casos mais graves, pode ser necessário hospitalização e
tratamento para controlar os sintomas.

2.1.5 - Prevenção
A melhor forma de prevenção contra a hepatite A é por meio da vacinação. De
acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a vacina contra a hepatite A é
segura e eficaz, proporcionando imunidade por pelo menos 20 anos após a primeira
dose. A vacinação é recomendada para pessoas com maior risco de exposição ao
vírus, como viajantes para áreas endêmicas, profissionais de saúde, trabalhadores
de saneamento básico, além de pessoas com doenças hepáticas crônicas, usuários
de drogas injetáveis e homens que fazem sexo com homens.
Outras medidas de prevenção incluem a lavagem frequente das mãos com água e
sabão, especialmente após ir ao banheiro e antes de preparar alimentos; evitar o
compartilhamento de objetos pessoais, como toalhas, escovas de dentes e
utensílios de cozinha; evitar o consumo de água e alimentos contaminados em
regiões com alta incidência da doença; e praticar sexo seguro.

2.2 HEPATITE B

Hepatite B é uma doença viral que afeta o fígado e pode levar a complicações
graves, incluindo cirrose e câncer de fígado. Neste artigo, abordaremos as causas,
diagnósticos, transmissão, tratamentos e prevenção da hepatite B, utilizando as
fontes de pesquisa citadas.

2.2.1 - Causas
A hepatite B é causada pelo vírus da hepatite B (HBV). Ele é transmitido por meio do
contato com o sangue, sêmen, fluidos vaginais e outros fluidos corporais de uma
pessoa infectada com HBV. A infecção pode ocorrer por meio de relações sexuais
desprotegidas, compartilhamento de agulhas ou outros equipamentos para uso de
drogas, transfusão de sangue contaminado ou da mãe infectada para o bebê
durante o parto. Além disso, a infecção também pode ser transmitida de pessoa para
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pessoa por meio de objetos contaminados, como lâminas de barbear, escovas de


dentes e outros itens pessoais.

2.2.2 – Diagnósticos
O diagnóstico da hepatite B é feito por meio de exames de sangue que detectam os
antígenos e anticorpos produzidos pelo vírus. O exame mais comum é o HBsAg, que
detecta a presença do antígeno de superfície da hepatite B no sangue. Se o HBsAg
for positivo, outros testes serão realizados para confirmar a infecção e determinar o
estágio da doença.

2.2.3 – Transmissão
A hepatite B é altamente contagiosa e pode ser transmitida por contato com o
sangue, sêmen, fluidos vaginais e outros fluidos corporais de uma pessoa infectada
com HBV. A infecção pode ocorrer por meio de relações sexuais desprotegidas,
compartilhamento de agulhas ou outros equipamentos para uso de drogas,
transfusão de sangue contaminado ou da mãe infectada para o bebê durante o
parto. Além disso, a infecção também pode ser transmitida de pessoa para pessoa
por meio de objetos contaminados, como lâminas de barbear, escovas de dentes e
outros itens pessoais.

2.2.4 -Tratamentos
Não existe cura para a hepatite B, mas o tratamento pode ajudar a controlar os
sintomas e prevenir complicações. Os medicamentos antivirais são a principal forma
de tratamento e ajudam a reduzir a quantidade de vírus no corpo. Em casos mais
graves, pode ser necessária uma internação hospitalar para monitorar e tratar
complicações. É importante seguir as recomendações médicas e evitar o consumo
de álcool e drogas que possam danificar o fígado.

2.2.5 - Prevenção
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A prevenção da hepatite B envolve a vacinação, que é altamente eficaz na


prevenção da infecção. A vacina é administrada em três doses e é recomendada
para todos os bebês recém-nascidos, crianças, adolescentes e adultos que ainda
não foram vacinados. Além disso, é importante praticar sexo seguro, evitar o
compartilhamento de agulhas e outros equipamentos para uso de drogas, e tomar
precauções ao lidar com o sangue e outros fluidos corporais de outras pessoas.
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CONCLUSÃO

As hepatites A e B são doenças virais que afetam o fígado e representam um


importante problema de saúde pública em todo o mundo. A hepatite A é transmitida
por via fecal-oral e pode ser prevenida por medidas de higiene pessoal e
saneamento básico. Já a hepatite B é transmitida por meio do contato com sangue
contaminado, sexo sem proteção e compartilhamento de objetos perfurocortantes, e
pode ser prevenida com a vacinação.
Ambas as doenças podem causar sintomas como fadiga, náuseas, icterícia, além de
levar a complicações como cirrose e câncer de fígado. O diagnóstico precoce e o
tratamento adequado são fundamentais para evitar o agravamento da doença e
reduzir a transmissão.
É importante que a população esteja informada sobre as formas de prevenção e
tratamento das hepatites A e B, bem como sobre a importância da vacinação contra
a hepatite B. As autoridades de saúde devem investir em campanhas de
conscientização e em programas de prevenção, diagnóstico e tratamento para
reduzir a incidência dessas doenças e melhorar a qualidade de vida da população.
19

REFERÊNCIAS

COORDENADORIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE (CEVS). Hepatites Virais. Porto


Alegre: Secretaria Estadual da Saúde do Rio Grande do Sul, Coordenadoria de
Vigilância em Saúde, [s.d.]. Disponível em: https://www.cevs.rs.gov.br/hepatites-
bc Acesso em: 21 mar. 2023.

Secretaria de Estado da Saúde do Paraná. Hepatites virais. Disponível em:


https://www.saude.pr.gov.br/Pagina/Hepatites-virais Acesso em: 21 mar. 2023.
Ministério da Saúde (BR). Telelab Aids: Manual das Hepatites Virais. Brasília, DF:
Ministério da Saúde, 2012. Disponível em:
https://telelab.aids.gov.br/moodle/pluginfile.php/22180/mod_resource/content/
3/Hepatites-Manual-Aula-1.pdf Acesso em: 22 mar. 2023.

Secretaria de Estado da Saúde do Espírito Santo. Hepatites Virais. Disponível em:


https://saude.es.gov.br/hepatitesvirais. Acesso em: 22 mar. 2023.
Fundação Oswaldo Cruz. Você sabe diferenciar as hepatites A, B, C, D e E? (2019).
Disponível em: https://www.bio.fiocruz.br/index.php/br/noticias/781-voce-sabe-
diferenciar-as-hepatites-a-b-c-d-e-e Acesso em: 22 mar. 2023.

MINISTÉRIO DA SAÚDE. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de


DST, Aids e Hepatites Virais. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para
Manejo da Hepatite Viral C e Coinfecções. Brasília: Ministério da Saúde, 2020. 128
p. Disponível em:
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/protocolo_clinico_diretrizes_terap
euticas_manejo_hepatite_viral_c_coinfeccoes.pdf Acesso em: 22 mar. 2023.

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