JULHO AMARELO

HEPATITES VIRAIS

ENFERMEIRA NAIRANA PAIVA

GRADUADA PELA UEFS
PÓS GRADUADA EM UTI
PÓS GRADUADA EM ENFERMAGEM DO
TRABALHO
 HEPATITES

Neste mês, a campanha Julho Amarelo orienta

sobre a prevenção, o diagnóstico e o tratamento das
hepatites virais. A hepatite é uma inflamação do
fígado e pode ser causada tanto por vírus quanto
pelo uso de medicamentos, álcool e outras drogas,
bem como por doenças autoimunes.
As hepatites virais costumam ser doenças
traiçoeiras, uma vez que não apresentam sintomas
em sua fase inicial e podem evoluir silenciosamente
durante décadas para cirrose ou até mesmo câncer.
 HEPATITES VIRAIS

ATENÇÃO
“É importante a gente entender que aqueles
sintomas que a gente aprendeu de hepatite — olhos
amarelados, urina escura, febre e mal-estar — vão
acontecer em menos de 30% dos casos de hepatites A
e B e quase nunca em casos de hepatite C. A gente
não pode esperar os sintomas para fazer o teste”,
alertou Hyppolito.
 HEPATITES VIRAIS

Causadas por vírus, as hepatites virais são classificadas em cinco tipos:

A, B, C, D e E. 
As hepatites virais A e E são transmitidas pelo contágio fecal-oral,
especialmente em locais com condições precárias de saneamento
básico e sem água tratada, com más condições de higiene pessoal e dos
alimentos.
As hepatites B e C são transmitidas pela relação sexual desprotegida;
pelo contato com sangue contaminado através do compartilhamento de
seringas, agulhas, lâmina de barbear, alicate de unha e outros objetos
perfuro-cortantes; transplantes de órgãos sólidos de doadores com a
infecção pelo vírus; uso de drogas injetáveis; e da mãe para o filho
durante a gravidez.
A hepatite D ocorre apenas em pacientes infectados pelo vírus da
hepatite B.
 HEPATITE A

Doença de caráter benigno;

Transmissão fecal-oral (contato sexual);
Estabilidade do vírus no meio ambiente;
Sintomas inespecíficos (fadiga, mal estar, febre,
mialgia);
Diagnostico por exame de sangue;
Não um tratamento específico;
Evitar automedicação;
Prevenção : medidas de higiene e instalações
sanitárias.
 HEPATITE B

Na maioria dos casos os sintomas são apresentados

tardiamente como cansaço, enjôo, tonturas, vômitos,
dor abdominal, febre, pele e olhos amarelados;
Diagnostico feito por exame de sangue;
Pode ser agudo ou crônico;
Não tem cura;
Transmissão sexual ou transmissão vertical;
Tratamento tem o objetivo de reduzir a progressão e
complicação da doença;
Prevenção por vacina e camisinha.
 HEPATITE C

Pode ser aguda ou crônica;

De caráter silencioso e se caracteriza por um
processo inflamatório persistente;
Transmissão por sangue contaminado, de mãe para
filho, falha na esterilização, procedimentos invasivos,
relações sexuais;
O tratamento é feito com antivirais que são
realizados geralmente por 8 a 12 semanas;
Não existe vacina;
Hepatite C tem cura.
 HEPATITE D

Também chamada de DELTA;

Está associada a presença do vírus da hepatite B;
Forma de transmissão é o mesmo da hepatite B;
Geralmente não apresenta sintomas ou sinais da doença;
Diagnóstico é sorológico;
Não possui cura e o tratamento é para controle do dano;
Prevenção é feita pela vacina da hepatite B, proteção nas
relações sexuais e contatos com sangue contaminado.
 HEPATITE E

De curta duração e auto limitada (na maioria de

caráter benigno);
Transmissão fecal-oral e transmissão vertical;
Os sintomas quando presentes são fadiga, mal estar,
febre, dores musculares;
Atenção para gestantes contaminadas devido ao
risco de insuficiência hepática;
Não tem tratamento específico;
Forma de prevenção através de condições de
saneamento básico e higiene.
 TRATAMENTOS

O tratamento da hepatite C é altamente eficaz e cura

quase 100% dos pacientes. “O tratamento da hepatite
B não cura, mas controla a doença, igual ao de HIV.
E mesmo só controlando, impede que o paciente
precise ir para o transplante e tenha câncer de
fígado, então é muito vantajoso”, ressaltou. Já as
hepatites A e E não têm tratamento específico, mas
os sintomas podem ser aliviados com medicamentos
prescritos pelo médico.