Hepatite C

Apresentado por Aline Scheer e Júlia Wickert

 Agente Etiológico

O vírus da Hepatite C (HCV) pertence ao

gênero Hepacivirus, família Flaviviridae. É
um RNA vírus, de fita simples e
polaridade positiva.
Sintomas
➡️ Dores abdominais ou edema abdominal
➡️ Fadiga, febre, mal-estar
➡️ Pele ou olhos amarelados
➡️ Náusea
➡️ Urina escura
➡️ Inapetência
Lembrando que 80% das pessoas não
apresentam sintomas
 Transmissão

Contato com sangue Reutilização ou falha de Procedimentos invasivos o vírus HCV pode ser
contaminado, pelo esterilização de (ex.: hemodiálise, transmitido de uma
cirurgias, transfusão) pessoa portadora para
compartilhamento de equipamentos
sem os devidos cuidados outra receptora do
agulhas, seringas e médicos, de biossegurança; Uso órgão contaminado.
outros objetos para uso odontológicos ou de de sangue e seus
derivados contaminados;
de drogas (cachimbos); manicure;
Qual o período de incubação da
hepatite C?

O intervalo entre a exposição efetiva

ao vírus da hepatite C e o início dos
sinais e sintomas clínicos da doença,
variam de 15 a 150 dias.

 O que é uma hepatite C

crônica?
Quando a reação inflamatória
O que é uma hepatite C
nos casos agudos persiste
aguda?
sem melhoras por mais de
seis meses, considera-se que
A manifestação de
a infecção está evoluindo
sintomas da hepatite C em
para a forma crônica. Uma
sua fase aguda é
parcela das formas crônicas
extremamente rara.
pode evoluir para cirrose,
Entretanto, quando
com aparecimento de
presente, ela segue um
icterícia, edema, ascite,
quadro semelhante ao das
varizes de esôfago e
outras hepatites.
alterações hematológicas.
 Prevenção
Não existe vacinação contra a hepatite C

Triagem em bancos de sangue e centrais de

doação de sêmen;
Triagem de doadores de órgãos sólidos•
Triagem de doadores de córnea ou pele;
Cumprimento das práticas de controle de
infecção em hospitais, laboratórios,
consultórios dentários, serviços de
hemodiálise.
Não compartilhar seringas, alicates de unha
ou perfuro-cortantes
 Tratamento
O tratamento é inteiramente disponibilizado pelo SUS.
Nem todos os pacientes necessitam de tratamento e a
definição dependerá da realização de exames
específicos, como biópsia hepática e exames de biologia
molecular. Quando indicado, o tratamento poderá ser
realizado por meio da associação de interferon com
ribavirina ou do interferon peguilado associado à
ribavirina. A chance de cura varia de 50 a 80% dos casos,
a depender do genótipo do vírus.
Diagnóstico
O diagnóstico da hepatite C é
feito através da realização de
exames de sangue de dois
tipos: exames sorológicos e
exames que envolvem técnicas
de biologia molecular.
Janela imunológica
A janela imunológica compreende
o período entre o indivíduo se
expor a uma fonte de infecção e
apresentar o marcador
sorológico anti-HCV, o que pode
variar de 49 a 70 dias.
 Epidemiologia no Brasil
No Brasil, foram notificados entre os anos de 1999 e 2020 no
Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan)
689.933 casos confirmados de hepatites virais. Os casos estão
distribuídos da seguinte maneira: 24,4% hepatite A (168.579),
36,9% de hepatite B (254.389), 38,1% de hepatite C (262.815), e
0,6 % de hepatite D (4.150).
A maior proporção de vírus A pode ser verificada na região
Nordeste (30,1%). Na região Sudeste está a maior proporção de
vírus B (34,2%) e C (58,8%). Enquanto a região Norte tem a maior
proporção do vírus D, chegando a representar 74,8% do total de
casos de hepatite D. Na região Sul, observa-se que a maior parte
dos casos refere-se às Hepatites B e C, as quais representam,
respectivamente, 31,8% e 27,4% do total notificado no país, no
período de 1999 a 2020.
 Epidemiologia no Rio Grande do Sul

Porto Alegre é a capital do país com maior

incidência de hepatite C, segundo dados do
Ministério da Saúde, com 47,2 casos por 100
mil habitantes em 2020.
A maior prevalência de hepatite C está entre
pessoas que têm idade superior a 40 anos, e
pessoas submetidas à hemodiálise, privados
de liberdade, usuários de drogas e pessoas
vivendo com HIV são populações mais
vulneráveis à infecção pelo vírus da hepatite C.
Epidemiologia no Rio Grande do Sul
 Referências
https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/h/hepatites-
virais/hepatite-c
http://www.aids.gov.br/pt-br/publico-geral/hv/o-que-sao-hepatites/hepatite-c
https://www.scielo.br/j/ramb/a/zMpjM4bTqRn4Dg89G8356mK/?lang=pt
https://saude.rs.gov.br/upload/arquivos/202108/16162109-boletim-
epidemiologico-hepatites-virais-2021-28-07.pdf
https://www.gov.br/saude/pt-br/centrais-de-
conteudo/publicacoes/boletins/epidemiologicos/especiais/2021/boletim-
epidemiologico-de-hepatite-2021.pdf
http://lproweb.procempa.com.br/pmpa/prefpoa/cgvs/usu_doc/boletim82.pdf
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/hepatites_abcde.pdf