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Índice

Introdução......................................................................................................................2
Hepatite..........................................................................................................................3
Hepatites virais..............................................................................................................3
Quadro clínico (primeiros 3 a 10 dias – pródromo):.....................................................3
Tipos de Hepatite...........................................................................................................4
Outras hepatites virais....................................................................................................6
Hipertensão portal..........................................................................................................8
A hipertensão portal pode ter várias causas...................................................................8
Anatomia do Sistema Venoso Portal.............................................................................8
Aspectos Fisiopatológicos da Hipertensão Portal..........................................................9
Causas............................................................................................................................9
Manifestações Clinicas..................................................................................................9
Diagnóstico..................................................................................................................10
Tratamento...................................................................................................................10
Conclusão.....................................................................................................................11
Referências Bibliográfica............................................................................................12

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Introdução
Neste presente trabalho irei abortar o tema relacionado a Hepatite e Hipertensão Portal ,
que permite contextualizar seguintes tópicos que são:

 Hepatite
 Hepatites virais
 Hepatite medicamentosa
 Hipertensão portal
 Diagnóstico
 Tratamento

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Hepatite
Hepatite é a inflamação dos tecidos do fígado. Algumas pessoas não manifestam
sintomas, enquanto em outras os sintomas mais comuns são tonalidade amarela da pele
e da parte branca dos olhos, falta de apetite, vómitos, fadiga, dor abdominal ou diarreia.
A hepatite pode ser temporária (aguda) ou de longa duração (crónica), dependendo se a
duração é inferior ou superior a seis meses. A hepatite aguda pode por vezes resolver-se
espontaneamente, evoluir para hepatite crónica ou, raramente, resultar em insuficiência
hepática aguda. Ao longo do tempo, a hepatite crónica pode evoluir para cirrose,
insuficiência hepática ou cancro do fígado.

A causa mais comum em todo o mundo são vírus. Entre outras possíveis causas estão o
consumo exagerado de bebidas alcoólicas, alguns medicamentos, toxinas, outras
infeções, doenças autoimunes, e este ato hepatite não alcoólica (NASH). Existem cinco
principais tipos de hepatite viral: hepatite A, B, C, D e E. As hepatites A e E são
transmitidas principalmente por comida e água contaminadas. A hepatite B é
transmitida principalmente por via sexual, embora possa também ser transmitida da mãe
para o bebé durante a gravidez ou parto. As hepatites B e C podem ainda ser
transmitidas através de sangue infetado, o que é frequente na partilha de seringas entre
toxicodependentes. A hepatite D só infeta pessoas já infetadas com hepatite B.

Hepatites virais
Considerada a maior epidemia ou pandemia mundial da atualidade e é a principal causa
de hepatite. A hepatite A e a hepatite E são transmitidas pela via fecal-oral, logo são
mais comuns nos países em desenvolvimento, geralmente melhoram mesmo sem
tratamento e não levam à hepatite crônica.

Por outro lado as hepatites B, C e D são transmitidas pelo contato com sangue, leite
materno, sêmen ou secreções vaginais em contato direto com uma mucosa. Existe vírus
na saliva, mas beijar ou compartilhar talheres só é contagioso se o vírus penetrar por
feridas na boca.

Apenas 5% dos casos de hepatite B se tornam crônicos, 1% evoluem para cirrose e 1%


para hepatocarcinoma. A maioria dos casos de hepatite C (60 a 80%) se cronificam em
15 a 20 anos, evoluindo para cirrose hepática e em 1-2% para hepatocarcinoma. A
hepatite D só pode se tornar crônica ou fulminante em co-infecção com o vírus da
hepatite B.

Quadro clínico (primeiros 3 a 10 dias – pródromo):


 Febre,
 Mal-estar,
 Inapetência,
 Mialgia,
 Cefaleia,
 Náuseas,
 Adinamia

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Após cessam sintomas prodrômicos e iniciam-se:

 Colúria,
 Acolia,
 Icterícia.
 Quanto mais sintomática for a fase aguda da doença, maior a chance da doença
hepática se cornificar.

Exame físico:

 Micropoliadenopatia pequena,
 Hepatomegalia discreta e dolorosa (devido à distensão da cápsula hepática),
 Pequena esplenomegalia reacional,
 Mais raramente: sinais meníngeos, artralgia, rash cutâneo.
 Diagnóstico diferencial:
 Outras etimologias de hepatites,
 Leptospirose,
 Malária,
 Febre amarela,
 Sepse,
 Obstrução de vias biliares.

Tipos de Hepatite
Hepatite A

É uma hepatite infecciosa aguda causada pelo vírus da hepatite A, que pode cursar de
forma subclínica. Altamente contagiosa, sua transmissão é do tipo fecal oral, ou seja,
ocorre contaminação direta de pessoa para pessoa ou através do contacto com alimentos
e água contaminados, e os sintomas iniciam em média 30 dias após o contágio. É mais
comum onde não há ou é precário o saneamento básico.

A falta de higiene ajuda na disseminação do vírus. O uso na alimentação de moluscos e


ostras de águas contaminadas com esgotos e fezes humanas contribui para a expansão
da doença. Uma vez infectada a pessoa desenvolve imunidade permanente. Existe
vacina segura para hepatite A. A transmissão através de agulhas ou sangue é rara. Os
sintomas são de início súbito, com febre baixa, fadiga, mal-estar, perda do apetite,
sensação de desconforto no abdome, náuseas e vômitos. Pode ocorrer diarreia. A
icterícia é mais comum no adulto (60%) do que na criança (25%). A icterícia desaparece
em torno de duas a quatro semanas.

É considerada uma hepatite branda, pois não há relatos de cronificação e a mortalidade


é baixa. Não existe tratamento específico. O paciente deve receber sintomáticos e tomar
medidas de higiene para prevenir a transmissão para outras pessoas. Pode ser prevenida
pela higiene e melhorias das condições sanitárias, bem como pela vacinação. É
conhecida como a hepatite do viajante. O período de incubação do vírus da hepatite A é
de 30 dias.

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Hepatite B

Sua transmissão é através de sangue, agulhas e materiais cortantes contaminados,


também com as tintas das tatuagens, bem como através da relação sexual. É considerada
também uma doença sexualmente transmissível. Pode ser adquirida através de
tatuagens, piercings, em procedimentos médicos e odontológicos onde existe falha no
processo de esterilização do instrumental e até em sessões de depilação.

Os sintomas são semelhantes aos das outras hepatites virais, mas a hepatite B pode
cronificar e provocar a cirrose hepática. A prevenção é feita utilizando preservativos nas
relações sexuais e não utilizando materiais cortantes ou agulhas que não estejam
devidamente esterilizadas. Recomenda-se o uso de descartáveis de uso único. Quanto
mais cedo se adquire o vírus, maiores as chances de ter uma cirrose hepática. Existe
vacina para hepatite B, que é dada em três doses intramusculares e não precisa ser
repetida, com as três doses aplicadas nas datas indicadas pelo laboratório, o indivíduo
ficará imune pelo resto da vida. O período de incubação do vírus da hepatite B é de 90
dias. Pode passar também de mãe para filho no momento do parto.

Hepatite C

Hepatite que pode ser adquirida através de transfusão sanguínea, tatuagens, uso de
drogas, piercings, e em manicure, já foi comprovado que pode ser contagiosa por
relações sexuais. É de grande preocupação para a Saúde Pública. A maioria dos
pacientes é assintomática no período agudo da doença, mas podem ser semelhantes aos
das outras hepatites virais. Estima-se que 3 % da população mundial esteja
contaminada, atingindo níveis dez vezes maiores no continente africano. A hepatite C é
perigosa porque pode cronificar e provocar a cirrose hepática e o hepatocarcinoma,
neoplasia maligna do fígado.

A prevenção é feita evitando-se o uso de materiais cortantes ou agulhas que não estejam
devidamente esterilizadas. Recomenda-se o uso de descartáveis de uso único, bem como
material próprio em manicures.

Hepatite não A não B não C

Termo antigo muito usado para hepatites que não eram nem A nem B, que hoje se
reconhece ser a maioria do tipo C, podendo ser também E.

Hepatite D

Causada por RNA-vírus (tão pequeno que é incapaz de produzir seu próprio envelope
proteico e de infectar uma pessoa), só tem importância quando associada à hepatite B,
pois a potencializa. Isoladamente parece não causar infecção. Geralmente encontrado
em pacientes portadores do vírus HIV e está mais relacionado à cronificação da hepatite
e também à hepatocarcinoma.

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Hepatite E

É uma hepatite infecciosa aguda causada pelo vírus da hepatite E, que se pode curar de
forma subclínica. Sua transmissão é do tipo fecal oral, através do contato com alimentos
e água contaminados, e os sintomas iniciam em média 30 dias após o contágio. É mais
comum após enchentes Não existe vacina para hepatite E. Os sintomas são de início
súbito, com febre baixa, fadiga, mal estar, perda do apetite, sensação de desconforto no
abdome, náuseas e vômitos.

Hepatite F

DNA-vírus, transmitido a macacos Rhesus sp. em laboratório experimentalmente,


através de extratos de fezes de macacos infectados. Ainda não há relatos de casos em
humanos.

Hepatite G

A hepatite G foi a hepatite descoberta mais recentemente (em 1995) e é provocada pelo
vírus VHG (vírus mutante do vírus da hepatite C) que se estima ser responsável por
0,3% de todas as hepatites víricas. Desconhecem-se, ainda, todas as formas de contágio
possíveis, mas sabe-se que a doença é transmitida, sobretudo, pelo contato sanguíneo
(transmissão parenteral). Pode evoluir para infecção persistente com prevalência de 2%
entre doadores de sangue.

Outras hepatites virais


Outros vírus podem causar hepatites, porém sem ser causa comum. São potencialmente
causadores de hepatite em pacientes submetidos a transfusões sanguíneas e
imunodeprimidos o Epstein-Barr, o citomegalovírus e o herpes zoster. Outros agentes
de importância são os vírus da dengue e febre amarela.

Hepatite medicamentosa

O fígado é um dos principais órgãos responsáveis pelo metabolismo e excreção de


medicamentos e produtos tóxicos, podendo ser danificado por eles no processo.

Existe um grande número de drogas que são hepatotóxicas, ou seja, lesam diretamente o
hepatócito. Tais drogas podem portanto causar hepatite. A droga antidiabetes
troglitazona, por exemplo, foi retirada do mercado em 2000 por causar hepatite. O
acetaminofeno (Paracetamol), substância analgésica muito utilizada por crianças e
adultos, pode ser hepatotóxica em doses maiores a 4g/dia (cada comprimido tem apenas
500 mg ou 1g).

Outras drogas associadas a hepatite:

 Alopurinol
 Amitriptilina (antidepressivo)
 Amiodarona (antiarrítmico)
 Azatioporina[21][22]

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 Halotano (um tipo específico de gás anestésico)
 Contraceptivos hormonais
 Ibuprofeno, Indometacina, ácido acetilsalicilico (Anti-inflamatórios não esteroides)
 Isoniazida (INH), Rifampicina, e Pirazinamida (Antibióticos específicos para
tuberculose)
 Cetoconazol (Antifúngicos)
 Metildopa (contra hipertensão)
 Minociclina (antibiótico tetraciclina)
 Nifedipina (contra hipertensão)
 Nitrofurantoina (antibiótico)
 Fenitoína e ácido valproico (antiepilepsia)
 Zidovudina (anti-retroviral para combate a AIDS)
 Isotretinoína
 Alguns suplementos nutricionais de ervas e vegetais

O progresso clínico de uma hepatite induzida por medicamentos é muito variável,


dependendo da droga e da tendência do paciente a reagir à droga. Por exemplo, hepatite
induzida por halotano pode ser moderada ou mesmo fatal, assim como a hepatite
induzida por isoniazida. Contraceptivos hormonais podem causar mudanças estruturais
no fígado. Hepatite por amiodarona pode ser incurável, uma vez que a longa meia vida
da droga (mais de 60 dias) significa que é muito difícil impedir exposição à droga. Além
disso, a variação na forma de reagir do organismo humano é tão grande que qualquer
droga pode vir a causar hepatite caso a pessoa tenha uma grave reação adversa a ela.

Hepatite autoimune

As hepatites autoimunes (HAI) são hepatites causadas por um auto agressão do


organismo, que fabrica anticorpos que atacam e matam os hepatócitos. Isto pode
acontecer porque uma bactéria, vírus ou um fungo pode conter uma porção muito
parecida com a célula hepática, causando confusão do sistema imunológico. O
tratamento é feito com corticoides e drogas imunossupressoras.

Essa forma de hepatite é mais comum em mulheres, e tem duas faixas etárias principais
de acometimento: entre 10 e 30 anos (jovens) e por volta dos 50 anos (meia-idade).

Exames complementares

Testes laboratoriais úteis na avaliação hepática são:

As dosagens de:

 Bilirrubinas (principalmente bilirrubinas diretas indicando dano dentro da célula


hepática),
 Transaminases (AST e ALT, antigamente denominadas respectivamente TGO e
TGP),

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 Aumento das enzimas canaliculares(fosfatase alcalina, gama-glutamil-transpeptidase
- antes denominada gama-glutamil-transferase e geralmente abreviada como gama-
GT ou GGT),
 Proteínas totais e frações(albuminae globulina: alteração positiva se já apresenta
lesão hepatocelular prévia),
 Atividade de protrombina,
 Coagulograma (TAP/KPTT alterados, geralmente em indivíduos com dano
hepatocelular prévio),
 Hemograma (inespecífico, com preferencial de linfócitos)
 Amônia e ácidos biliares,
 Pesquisa de marcadores virais

Execução de exames complementares de diagnóstico por imagem, como o ultra-som e a


tomografia computadorizada.

Se for necessária a análise histopatológica do fígado, pode ser necessária a biopsia


hepática, que pode ser feita por agulha, videolaparoscopia ou a céu aberto. Cada exame
tem validade em situações específicas.

Hipertensão portal

Hipertensão portal é uma condição médica caracterizada por pressão arterial acima do
normal nas ramificações da veia porta. A veia portal é uma grande veia que transporta
sangue do intestino para o fígado. Embora a condição em si não cause sintomas, as
complicações podem resultar em aumento de volume do abdómen, desconforto
abdominal, confusão, sonolência e hemorragias no sistema digestivo.

A hipertensão portal pode ter várias causas.


A causa mais comum em países ocidentais é cirrose do fígado. O diagnóstico tem por
base os sintomas e um exame físico, podendo ser confirmado com ecografia, TAC,
ressonância magnética ou biópsia hepática.

O tratamento consiste em tratar as causas subjacentes e medicamentos para diminuir a


pressão arterial na veia porta. Nos casos com complicações graves e hemorragias
internas pode ser necessário tratamento de emergência. Em alguns casos pode ser
necessário realizar um transplante de fígado ou uma derivação portossistémica.

Anatomia do Sistema Venoso Portal


O sistema venoso portal é constituído por veias que drenam o sangue da porção intra-
abdominal do trato alimentar, baço, pâncreas e vesícula biliar. A veia porta
propriamente dita tem 6 a 8 cm de comprimento e é formada pela junção das veias
esplênica e mesentérica superior. No hilo hepático, aveia porta divide-se em dois ramos,
o direito, que supre de sangue o lobo direito do fígado, e o esquerdo, que leva sangue
para os lobos esquerdo, caudado e quadrado. As veias esplênicas originam-se no hilo
esplênico, unem-se com as veias gástricas curtas para formar a veia esplênica principal
que recebe sangue da veia gastroepiplóica esquerda e de várias tributárias que drenam o

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pâncreas. A veia mesentérica inferior drena o sangue do cólon esquerdo e do reto e,
geralmente, penetra no terço médio da veia esplênica. A veia gástrica esquerda,
geralmente, une-se à veia porta, na sua origem, mas pode drenar para a veia esplênica.
A veia mesentérica superior é formada por tributárias que drenam o lado direito do
cólon, intestino delgado e cabeça do pâncreas. O sangue portal é levado pelos ramos
terminais da veia porta até os sinusóides e, desses, para as veias centrolobulares que
drenam para as veias hepáticas e estas para a veia cava inferior.

Aspectos Fisiopatológicos da Hipertensão Portal


A pressão (∆P) no sistema portal como em qualquer outro sistema vascular, é o
resultado da interação entre o fluxo sanguíneo (Q) e a resistência vascular (R) que se
opõe a esse fluxo; é representada matematicamente de acordo com a lei de Ohm como
∆P= Q x R. Assim, a pressão portal pode aumentar, se houver aumento do fluxo
sanguíneo portal ou aumento da resistência vascular ou de ambos.

Causas
A hipertensão portal pode ter várias causas. A causa mais comum em países ocidentais
é cirrose do fígado.

De acordo com local acometido, a hipertensão portal pode ser classificada como:

a) Pré-hepática: Trombose da veia esplênica; Trombose da veia porta; Esplenomegalia


maciça (síndrome de Banti); Cavernomatose da veia porta.

b) Intra-hepática:

I.Pré sinusoidal: Esquistossomose; Fibrose hepática congênita;

II.Sinusoidal: Cirrose hepática; Hepatite crônica.

III.Pós sinusoidal: Obstrução sinusoidal hepática (síndrome veno-oclusiva).

c) Pós-hepática: Síndrome de Budd-Chiari; Malformações congênitas na veia cava


inferior; Causas cardíacas (miocardiopatia restritiva, pericardite constritiva,
insuficiência cardíaca congestiva grave).

Manifestações Clinicas
A hipertensão portal é usualmente assintomática, sendo seus sinais e sintomas
decorrentes das complicações da afecção. As três complicações primárias consistem em
varizes gastroesofágicas que correspondem às colaterais portossistêmicas, ascite e
hiperesplenismo.

Além disso, uma veia porta alargada (dilatada) conforme observada em uma tomografia
computadorizada ou ressonância magnética pode levantar a suspeita sobre hipertensão
portal. Um valor de corte de 13 mm é amplamente utilizado a esse respeito, mas o
diâmetro costuma ser maior do que em indivíduos normais também.

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Diagnóstico
As manifestações clínicas e exame físico têm papel especial na composição do
diagnóstico.

O diagnóstico tem por base os sintomas e um exame físico, podendo ser confirmado
com ecografia, TAC, ressonância magnética ou biópsia hepática. A ultrassonografia
(US) é a técnica de imagem de primeira linha para o diagnóstico e acompanhamento da
hipertensão portal, pois é não invasiva, de baixo custo e pode ser realizada no local.

Tratamento
O tratamento consiste em tratar as causas subjacentes e medicamentos para diminuir a
pressão arterial na veia porta. Nos casos com complicações graves e hemorragias
internas pode ser necessário tratamento de emergência. Em alguns casos pode ser
necessário realizar um transplante de fígado ou uma derivação portos sistémica.

Prevenção do sangramento

Tanto o tratamento farmacológico (β-bloqueadores não específicos, mononitrato de


nitrato isossorbida, vasopressina como a terlipressina) quanto o endoscópico (ligadura
com bandagem) apresentam resultados semelhantes. TIPS (desvio portossistêmico intra-
hepático transjugular) é eficaz na redução da taxa de ressangramento. O manejo do
sangramento varicoso ativo inclui a administração de drogas vasoativas (somatostatina,
octreotida), ligadura endoscópica, tamponamento com balão e TIPS.

Tratamento Endovascular (tips)

As técnicas por transjugular intrahepatic portosystemic shunt (TIPS) tem como objetivo
principal o controle do sangramento através da introdução de prótese vascular por meio
da veia jugular até o interior do fígado. Esta prótese funcionará como uma ponte de
ligação entre o ramo intra hepático da veia porta com veias hepáticas que drenam o
fluxo sanguíneo para a veia cava inferior. As principais desvantagens desta técnica são:
alto custo, curto período de eficácia e troca do dispositivo.

Tratamento Cirúrgico

O tratamento cirúrgico da hipertensão portal foi muito utilizado até o surgimento dos
tratamentos endoscópicos. O paciente que apresenta hipertensão portal geralmente
possui um distúrbio hemodinâmico e para que ele seja submetido à cirurgia de
derivação de fluxo, é necessário que esteja compensado hemodinamicamente. A técnica
de anastomose portocava terminolateral é a mais utilizada, pois propicia controle do
sangramento e previne possíveis recidivas em quase totalidade dos pacientes.

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Conclusão
Este trabalho foi fruto do meu empenho e tive como consulta em alguns manuais da
internet , com o tema fui percebe que a Hepatite é a inflamação dos tecidos do fígado
enquanto que a Hipertensão Portal é uma condição médica caracterizada por pressão
arterial acima do normal nas ramificações da veia porta.

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Referências Bibliográfica
1. «Portal hypertension». National Institutes of Health. Consultado em 12 de Abril de
2020
2. «Hipertensão portal». Manual Merck. Consultado em 12 de Abril de 2020
3. Martinelli, Ana L. Candolo (30 de Dezembro de 2004). «Hipertensão portal».
Medicina (Ribeirão Preto) (3/4): 253–261. ISSN 2176-7262.
doi:10.11606/issn.2176-7262.v37i3/4p253-261. Consultado em 20 de maio de 2021
4. VECCHI, IGOR CARDOSO (14 de Maio de 2014). «HIPERTENSÃO PORTAL
UMA REVISÃO DE LITERATURA» (PDF). Brazilian Journal of Surgery and
Clinical Research - BJSCR. Consultado em 15 de Maio de 2021 line feed character
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