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TRIÂNGULO MINEIRO
HOSPITAL DE CLÍNICAS
Tipo do POP.UMULTI.032 - Página 1/18
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
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Título do AVALIAÇÃO DA APTIDÃO FÍSICA RELACIONADA Emissão: 18/02/2022 Próxima revisão:
Documento À SAÚDE DOS COLABORADORES QUE PRATICAM Versão: 1 18/02/2024
GINÁSTICA LABORAL - EDUCAÇÃO FÍSICA NO HC-
UFTM
1. INTRODUÇÃO
A ginástica laboral (GL) consiste no conjunto de práticas de exercícios físicos realizados no
ambiente de trabalho, com a finalidade de exercitar, tonificar e relaxar a musculatura que mais é
utilizada diariamente no ambiente de trabalho (FREITAS; SWERTS; RABAZZI, 2009; MOTA et al., 2020),
apresentando benefícios nos aspectos físico e psicoemocional dos trabalhadores (MACHADO JUNIOR,
2012). As ações orientadas e supervisionadas de GL nos locais de dependências dos colaboradores do
Sistema Único de Saúde (SUS) pode ser uma estratégia promissora e benéfica para contribuir com a
qualidade de vida e bem-estar da saúde do colaborador de forma. A GL é considerada um programa
de atividades físicas que envolve em técnicas de alongamento, fortalecimento e relaxamento, focando-
se nas partes do corpo mais exigidas durante o período de trabalho, podendo ser exercida na forma de
ginástica propriamente dita, desde que reduza consideravelmente o quadro de estresse do profissional
e evite futuros problemas de saúde decorrentes desse quadro (CORRÊA et al., 2017).
A atividade laboral hospitalar exacerbada pode apresentar sobrecargas de trabalho a seus
funcionários, causando danos à saúde física e psicoemocional dos colaboradores (GODIM et al., 2009;
FERNANDES et al., 2018). Segundo a Portaria nº 1.823 de 2012, artigos 2º e 3º a Política Nacional de
Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora tem como finalidade o desenvolvimento da atenção integral
à saúde do trabalhador, com ênfase na vigilância, visando a promoção e a proteção da saúde dos
trabalhadores e a redução da morbimortalidade decorrente dos modelos de desenvolvimento e dos
processos produtivos” (BRASIL, 2012). Sendo assim, percebe-se a importância e relevância de se avaliar
e trabalhar as capacidades físicas relacionadas à saúde do trabalhador.
De acordo com o Colégio Americano de Medicina do Esporte (ACSM, 2014), a aptidão física
é definida como um conjunto de capacidades ou atributos físicos que as pessoas possuem ou alcançam
relacionados à capacidade de realizar atividades físicas. É também caracterizada como a capacidade
de realizar atividades diárias com vigor e uma demonstração de características que estão associadas a
um baixo risco de desenvolvimento prematuro de doenças hipocinéticas (por exemplo, aquelas
associadas à inatividade física). A aptidão física também é definida como as características que
permitem às pessoas realizar atividades físicas com os componentes relacionados à saúde, como,
resistência aeróbia (consumo de oxigênio), força muscular, resistência muscular, flexibilidade e
composição corporal (ACSM, 2014).
Ou seja, estas capacidades físicas necessitam ser avaliadas para condicionar a melhora da
prática laboral dos colaboradores em ambiente hospitalar. Por isso, ressaltamos a importância de
avaliar a aptidão e as capacidade físicas relacionadas à saúde, tendo como finalidade a melhora da
qualidade de vida (pessoal, social e laboral), saúde multidimensional (física, emocional, social e
cognitiva), bem-estar e desempenho dos colaboradores do HC-UFTM.
2. SIGLAS
AGHU - Aplicativo de Gestão para Hospitais Universitários
AMG - Ambulatório Maria da Glória
Covid-19 - Coronavirus diseases 19
DCV - Doença cardiovascular
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3. OBJETIVO(S)
Descrever e definir os procedimentos da avaliação da aptidão física relacionada à
saúde dos colaboradores do Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (HC-
UFTM) que participam do projeto de Ginástica Laboral da Unidade Multiprofissional (UMULTI).
Apresentar e definir os métodos de avaliação de informações sociodemográficas,
medidas fisiológicas, comportamentos de movimentos de 24h (nível de atividade física,
comportamento sedentário e sono), sintomas osteomusculares, bem-estar, imagem corporal,
medidas cardiorrespiratórias, medidas cineantropométricas e testes neuromotores (força e
flexibilidade).
4. MATERIAIS
● Balança;
● Estadiômetro;
● Fita métrica inextensível ;
● Adipômetro;
● Paquímetro;
● Oxímetro;
● Bioimpedância tetrapolar;
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● Banco de Wells;
● Formulário de triagem e avaliação;
● Escala de silhuetas;
● Colchonetes;
● Material de escritório.
5. ÂMBITO DE APLICAÇÃO
Ambulatório Maria da Glória (AMG) do HC-UFTM.
6.2. Dia, horário e local das consultas com o Profissional de Educação Física
As consultas individuais serão realizadas às terças-feiras e quintas-feiras, no período da
tarde e às sextas-feiras no período da manhã, no AMG, primeiro andar, guiche 2, sala 8.
6.3.5 Bem-Estar
Escala de Bem-Estar (EBE) de Hooper e Mackinnon (1995) será utilizada para avaliação do bem-
estar. A escala avalia à perceção da fadiga, dor muscular, qualidade do sono e estresse. O
questionário segue uma escala de 1-7, sendo que nas variáveis estresse, fadiga e dor muscular o
1 é muito, muito baixo e o 7 é muito, muito alto e na variável qualidade do sono, o 1 é muito,
muito mau e o 7 é muito, muito bom.
Percepção corporal: será avaliada pela diferença entre o IMC da silhueta escolhida como
atual e o IMC real mensurado. Será considerado como distorção se a diferença entre o IMC da
SA e o IMC mensurado for maior ou menor que 2,49. A diferença menor que -2,49 representa
uma distorção negativa; porém, se a diferença for maior que +2,49 mostra uma distorção positiva
(Kakeshita et al., 2009).
AMG do HC-UFTM e/ou Departamento de Educação Física da UFTM. Será realizado cálculos de
índices antropométricos para avaliação da composição corporal, conforme descrito abaixo:
Avaliação da Bioimpedância tetrapolar: Para cálculo da massa magra, massa de gordura, água
corporal total e taxa metabólica basal. Será usado a Biodynamics BIA 450 Bioimpedance Analyser.
Ao ser convidado para a avaliação, o colaborador receberá uma ficha com as seguintes
orientações (Apêndice 2) para fazer, de forma fidedigna, a avaliação da bioimpedância tetrapolar,
segundo as orientações propostas por Miranda (2017):
Usar roupas leves;
As mulheres não deverão estar no período menstrual;
Jejum absoluto de 3 a 4 horas anteriores à realização do exame;
Evitar o consumo de café 12h antes da avaliação;
Não realizar exercícios ou atividades físicas extenuantes 12h antes do exame;
Não estar fazendo uso de diuréticos pelo menos 7 dias antes do exame;
Urinar 30 minutos antes da avaliação;
Não utilizar acessórios metálicos durante o exame, como, brincos,cordões, pulseiras,
anéis, cintos, tornozeleiras, piercings, etc.
Peso: Será aferido descalço, vestindo roupas leves e sem adornos metálicos, segundo as
técnicas propostas pela WHO (1995) em balança mecânica digital eletrônica da marca Balmak
Premium BK-F/FA (Balmak®, São Paulo, Brasil), com capacidade máxima de 200 kg e sensibilidade
de 50g, sendo verificada, semanalmente, a calibragem com peso padrão.
Estatura: Será aferida com o indivíduo descalço, em duplicata, segundo as técnicas propostas
pela WHO (1995), utilizando-se estadiômetro acoplado à balança mecânica da marca Balmak
Premium BK-F/FA (Balmak®, São Paulo, Brasil), com extensão de 2,13 m e precisão de 0,1 cm. Foi
admitida variação máxima de 0,5 cm entre as duas medidas, utilizando-se a média como
resultado final. Caso a aferição das medidas ultrapasse a variação de 0,5 cm, foram realizadas
novas medidas até se obter medidas no intervalo aceitável.
Índice de Massa Corporal (IMC): O IMC será calculado por meio da razão entre o peso corporal
(kg) e estatura (m2) (WHO, 1995). Os pontos de corte para a classificação do IMC foi baixo peso;
menor que 18,00 kg/m2; eutrofia, entre 18,00 e 24,99; sobrepeso, entre 25,00 e 29,99;
obesidade, maior ou igual a 30,00 kg/m2.
(WHO, 2008).
Relação cintura/estatura (RCE): obtida pelo quociente da medida da cintura (cm), utilizando
as quatro técnicas descritas, pela medida da estatura (cm). Será considerado presença de
obesidade abdominal valores de RCE≥0,50, independentemente da idade e do sexo (ASHWELL,
GIBSON, 2014).
Perímetro do pescoço: o perímetro do pescoço (PP) será aferido no ponto médio da altura do
pescoço (NAFIU et al., 2010).
Pregas Cutâneas: as pregas cutâneas bicipital (PCB), tricipital (PCT), supra-ilíaca (PCSI),
subescapular (PCSE) serão aferidas no lado direito do corpo na posição ortostática (CAMERON,
1984). A PCB será aferida na região anterior do antebraço, sobre a maior elevação do músculo
bíceps; a PCT na região posterior do antebraço, sobre o músculo tríceps, no ponto médio entre
o acrômio e o olécrano; a PCSI na região acima da crista ilíaca, seguindo a linha axilar média; a
PCSE abaixo da extremidade da escápula, com o ângulo de 45° com a lateral do corpo (CAMERON,
1984). As medidas serão obtidas com adipômetro Lange (Cambridge Scientific, Cambridge, MA,
EUA) e aferidas três vezes, de forma alternada e seguindo a ordem citada, por um único avaliador
previamente treinado. Será calculado a média dos dois valores mais próximos; a média dos dois
maiores, para três consecutivos e para dois iguais a média será o próprio valor (PRIORE, 1998).
Em caso de diferença superior a 10% entre cada um dos três valores, a aferição será repetida. O
percentual de gordura corporal periférico será calculado pela razão entre o somatório das PCB e
PCT e o somatório das quatro pregas cutâneas multiplicado por 100 (PRIORE, 1998) e o
percentual de gordura corporal central pela razão entre o somatório das PCSE e PCSI pelo
somatório das quatro pregas cutâneas multiplicado por 100 (PRIORE, 1998).
empurrando o taco de madeira sobre o banco de wells que possui uma fita métrica milimetrada.
Será realizado três vezes este procedimento, considerando-se a maior distância atingida (WELLS;
DILLON, 1952).
7. REFERÊNCIAS
ACSM’S GUIDELINES FOR EXERCISE TESTING AND PRESCRIPTION, NINTH EDITION Copyright © 2014,
2010, 2006, 2001 American College of Sports Medicine.
ASHWELL, Margaret; GIBSON, Sigrid. A proposal for a primary screening tool:Keep your waist
circumference to less than half your height’. BMC medicine, v. 12, n. 1, p. 1-6, 2014.
CORRÊA, Thania RM et al. Avaliação da qualidade de vida de praticantes de ginástica laboral. Revista
Online Medicina, p. 11-17, 2017.
FREITAS, FCT; SWERTS, OSD; ROBAZZI, MLCC. A ginástica laboral como objeto de estudo. Fisioterapia
Brasil, v. 10, n. 5, p. 364-370, 2009.
GONDIM, Kamilla de Mendonça et al. Avaliação da prática de ginástica laboral pelos funcionários de
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KUORINKA, Ilkka et al. Standardised Nordic questionnaires for the analysis of musculoskeletal
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LAUS, Maria Fernanda et al. Estudo de validação e fidedignidade de escalas de silhuetas brasileiras
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MACHADO JÚNIOR, José Eduardo Silveira et al. Queixas musculoesqueléticas e a prática de ginástica
laboral de colaboradores de instituição financeira. Production, v. 22, p. 831-838, 2012.
MATSUDO, Sandra et al. Questinário internacional de atividade física (IPAQ): estudo de validade e
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MIRANDA, V. P. N. Associação entre o estilo de vida e a composição corporal com os fatores de risco
para as doenças cardiometabólicas, microbiota intestinal e imagem corporal de adolescentes do sexo
feminino. 2017. 245f. Tese (Doutorado em Ciência da Nutrição) - Universidade Federal de Viçosa,
Viçosa. 2017.
MOTA, Ana Caroline de França et al. Benefícios da ginástica laboral em ambiente hospitalar: uma
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NAFIU, Olubukola O. et al. Neck circumference as a screening measure for identifying children with
high body mass index. Pediatrics, v. 126, n. 2, p. e306-e310, 2010.
PINHEIRO, Fernanda Amaral; TRÓCCOLI, Bartholomeu Torres; CARVALHO, Cláudio Viveiros de.
Validação do Questionário Nórdico de Sintomas Osteomusculares como medida de morbidade.
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UFTM
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8. HISTÓRICO DE ELABORAÇÃO/REVISÃO
VERSÃO DATA DESCRIÇÃO DA AÇÃO/ALTERAÇÃO
1 12/01/2022 Elaboração do Procedimento Operacional Padrão (POP)
Validação
Izabella Barberato Silva Antonelli, chefe da UMULTI
Aprovação
Ivonete Helena Rocha, chefe da Divisão de Gestão do Cuidado (DGC)
APÊNDICE 1
APÊNDICE 2
APÊNDICE 3