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PROGRAMA

DE
CONTROLE MÉDICO
DE
SAÚDE
OCUPACIONAL
PCMSO- NR7
LEI 6514/77 – PORTARIA 3214/78
MINISTÉRIO DO TRABALHO

MPGEN COMÉRCIO E SERVIÇOS


GERADORES EIRELI EPP.

JULHO DE 2021 / JULHO DE 2022

Av.das Américas, 15.700 – Sala 202 - Recreio dos Bandeirantes – RJ Telefone: ( 21 ) 3437-7806
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I - IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA

Razão Social MPGEN Comércio e Serviços Geradores Eireli. EPP.


Av. das Américas, 20.007 - Bloco 02 - Salas 105 a 108 – Recreio dos Bandeirantes – Rio de Janeiro.
Endereço da empresa
021 2560-9554
Telefone

Funcionários Ativos 18

Atividade principal Manutenção e Reparação de geradores, transformadores e motores elétricos

Classificação Nacional de Atividade Econômica (CNAE) principal 33.13-9/01

Grau de risco da empresa 3

CNPJ 15.523.369/0001-56
Responsável Legal /
Ricardo Henrique Dinelli Guimarães
Preposto
Data de realização do PCMSO Julho de 2021

Data limite para reavaliação do PCMSO Julho de 2022

Responsável pelo PCMSO Dra. Lucia Beatriz De Luca – CRM: 52.54390-5

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PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE SAÚDE OCUPACIONAL

N R 7 - PCMSO

A presente instrução técnica tem por objetivo a orientação de empregadores,


empregados, agentes de inspeção do trabalho, profissionais ligados à área e outros interessados
para uma adequada operacionalização do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional
– PCMSO.
OBJETIVO

Esta Norma Regulamentadora (NR) estabelece a obrigatoriedade da elaboração e


implantação, por parte de todos os empregadores e instituições que admitam trabalhadores como
empregados, do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO – com o
objetivo de monitorar, individualmente, aqueles trabalhadores expostos aos agentes químicos,
físicos e biológicos definidos pela NR 9 (PPRA).
Todos os trabalhadores devem ter o controle de sua saúde de acordo com os riscos a
que estão expostos. Além de ser uma exigência legal prevista no art. 168 e 169 da CLT, está
respaldada na Convenção OIT 161 (Organização Internacional do Trabalho), - Decreto 127, de
22.05.91 – Serviços de Saúde do Trabalho, respeitando princípios éticos, morais, e técnicos.
Art. 168 Será obrigatório o exame médico do empregado, por conta do empregador.
§ 1º Por ocasião da admissão, o exame médico obrigatório compreenderá
investigação clínica e, nas localidades em que houver abreugrafia.
§ 2º Em decorrência da investigação clínica ou da abreugrafia, outros exames
complementares poderão ser exigidos, a critério médico, para apuração da capacidade ou
aptidão física e mental do empregado para a função que deva exercer.
§ 3º O exame médico será renovado, de seis em seis meses, nas atividades e
operações insalubres, e, anualmente, nos demais casos. A abreugrafia será repetida a cada dois
anos.
§ 4º O mesmo exame médico de que trata o Par 1º será obrigatório por ocasião da
cessação do contrato de trabalho, nas atividades, a serem discriminadas pelo Ministério do
Trabalho, desde que o último exame tenha sido realizado há mais de 90 (noventa) dias.
§ 5º Todo estabelecimento deve estar equipado com material necessário à prestação
de primeiros socorros médicos.
Art. 169 Será obrigatória a notificação das doenças profissionais e das produzidas em
virtude de condições especiais de trabalho, comprovadas ou objeto de suspeita, de comodidade
com as instruções expedidas pelo Ministério do Trabalho.
Quanto às responsabilidades do empregador, no que diz respeito aos aspectos de
segurança e saúde do trabalhador, destacam-se os enunciados do Código de Processo Penal
(CPP), Código de Processo Civil (CPC) e do Supremo Tribunal Federal (STF), transcrito
abaixo:
Art. 121 do CPP – este artigo pode ser aplicado nos casos de morte por acidente do
trabalho que decorre de culpa do empregador.

Art. 129 do CPP – esclarece que ofender a integridade corporal ou a saúde de outrem
tem pena de detenção de 3 meses a 1 ano; se resultar lesão corporal de natureza grave, a pena
estende-se para 5 anos e, nos casos de incapacidade permanente para o trabalho, a pena será de
2 a 8 anos.

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Art 132 do CPP – determina que expor a vida ou a saúde de outrem a perigo direto ou
iminente pode ter pena de detenção de 3 meses a 1 ano, se o fato não constituir crime mais
grave.
Art 159 do CPC – diz que aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou
imprudência, violar ou causar prejuízo a outrem, fica obrigado a reparar o dano.
Súmula 229 do STF – estabelece que a indenização acidentária a cargo da
Previdência Social não exclui a do Direito Civil, nos casos de acidente de trabalho. Este
princípio foi consagrado pela Constituição Federal de 1988, artigo 7 º - XXVIII.

Destaca-se a estrita relação entre a NR 7 (PCMSO) com a NR 9 (PPRA), ambas


aprovadas pela Portaria 24, de 29.12.94.Os princípios da NR 7 foram introduzidos através da
Portaria 24, de 29.12.94, portanto com validade a partir de 01.01.95.Devido a sua
complexidade, dúvidas na interpretação e operacionalização das normas, foram sugeridas
algumas alterações introduzidas pela Portaria MTE 8 (08.05.96) que incluiu e alterou a anterior.

DIRETRIZES

“É de competência do Coordenador Médico a elaboração e gestão do PCMSO bem


como zelar pela sua eficácia”.
O PCMSO deverá considerar as questões incidentes sobre o indivíduo e a
coletividade de trabalhadores, privilegiando o instrumental clínico-epidemiológico na
abordagem da relação entre sua saúde e o trabalho.
O PCMSO deverá ter caráter de prevenção, rastreamento e diagnóstico precoce dos
agravos à saúde relacionados ao trabalho, inclusive de natureza subclínica, além da constatação
da existência de casos de doenças profissionais ou danos irreversíveis à saúde dos trabalhadores.
O PCMSO deverá ser planejado e implantado com base nos riscos à saúde dos
trabalhadores, especialmente os identificados nas avaliações previstas nas demais NR.
O mínimo que se requer do programa é um estudo in loco para reconhecimento
prévio dos riscos ocupacionais existentes. O reconhecimento de riscos deve ser feito através de
visitas aos locais de trabalho para análise dos procedimentos (s) produtivos (s), posto de
trabalho, informações sobre ocorrências de acidentes de trabalho e doenças ocupacionais, atas
de CIPA, mapa de risco, estudo bibliográfico etc.
Através deste reconhecimento, deve ser estabelecido um conjunto de exames clínicos
e complementares específicos para a prevenção ou detecção precoce dos agravos à saúde dos
trabalhadores, para cada grupo de trabalhadores da empresa, deixando claro, ainda, os critérios
que deverão ser seguidos na interpretação dos resultados dos exames e as condutas que deverão
ser tomadas no caso da constatação de alterações.
Se o reconhecimento não detectar risco ocupacional específico, o controle médico
poderá resumir-se a uma avaliação clínica global de todos os exames exigidos: admissional,
periódico, demissional, mudança de função e retorno ao trabalho.

Embora o Programa deva ter articulação com todas as Normas Regulamentadoras, a


articulação básica deve ser com o Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA – NR
9 – Por isso, é necessário um estudo prévio do PPRA, uma visita ao local de trabalho para
conhecer os riscos mencionados e fazer uma análise das atividades do trabalhador.
O instrumental clínico epidemiológico refere-se à boa prática da Medicina do
Trabalho, pois além da abordagem clínica individual do trabalhador-paciente, as informações

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geradas devem ser tratadas no coletivo, ou seja, com uma abordagem dos grupos homogêneos,
em relação aos riscos detectados na análise do ambiente do trabalho, usando os instrumentos da
Epidemiologia, como cálculo de taxas ou coeficientes para verificar se há locais de trabalho,
setores, atividades, funções, horários ou grupos de trabalhadores com mais agravos à saúde do
que outros.
O PCMSO pode ser alterado, a qualquer momento, em seu todo ou em parte, sempre
que o médico detectar: mudanças em riscos ocupacionais, decorrentes das alterações nos
processos de trabalho; novas descobertas da ciência médica, em relação a efeitos de riscos
existentes; mudança de critérios de interpretação dos exames; ou, ainda, avaliações do
reconhecimento dos riscos.
O PCMSO não é um documento que deve ser homologado ou registrado nas
Delegacias Regionais do Trabalho; ele deverá ficar arquivado no estabelecimento à disposição
da fiscalização.

RESPONSABILIDADES

O médico coordenador do PCMSO deve possuir, obrigatoriamente, especialização em


Medicina do Trabalho, isto é, deve ser portador de certificado de residência médica em área de
concentração em saúde do trabalhador, ou denominação equivalente reconhecida pela Comissão
Nacional de Residência Médica do Ministério da Educação, ambos ministrados por universidade
ou faculdade que mantenha curso de Medicina, conforme item 4.4 da NR 4, com redação da
Portaria 11, de 17.09.90, da SSST.
Os médicos do trabalho registrados no Ministério do Trabalho, até a data da
publicação da Portaria citada acima, ou registrados nos respectivos conselhos profissionais têm
seus direitos assegurados para o exercício de Medicina do Trabalho, conforme artigo 4º da
citada Portaria e, ainda nos termos da Portaria MTb/SSST 25, de 27.07.89.
Compete ao empregador custear, sem ônus para o empregado, todos os
procedimentos relacionados ao PCMSO. Este custeio do programa (incluindo avaliações
clínicas e exames complementares) deve ser totalmente, assumido pelo empregador que por
solicitação da fiscalização poderá ser exigido comprovação através de documentos contábeis
previstos na legislação.
Ficam desobrigadas de indicar médico coordenador as empresas de grau de risco 1 e
2, segundo o Quadro I da NR-4, com até 25 (vinte e cinco) empregados e aquelas de grau de
risco 3 e 4, segundo o Quadro I da NR-4, com até 10 (dez) empregados.
As empresas com mais de 25 (vinte e cinco) empregados e até 50 (cinqüenta)
empregados, enquadradas no grau de risco 1 ou2, segundo Quadro I da NR-4, poderão estar
desobrigadas de indicar médico coordenador em decorrência de negociação coletiva.

As empresas com mais de 10 (dez) empregados e com até 20 (vinte) empregados,


enquadrados no grau de risco 3 ou 4, segundo o Quadro I da NR-4, poderão estar desobrigadas
de indicar médico do trabalho coordenador em decorrência de negociação coletiva, assistida por
profissional do órgão regional competente em segurança e medicina do trabalho.

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Compete ao médico coordenador realizar os exames médicos previstos ou encarregar
os mesmos o profissional médico familiarizado com os princípios da patologia ocupacional e
suas causas, bem como com o ambiente, as condições de trabalho e os riscos a que esta ou será
exposto cada trabalhador da empresa a ser examinado. Quando um médico coordenador
encarregar outro médico de realizar os exames, isso deve ser documentado por escrito e
arquivado no estabelecimento.
O relatório anual deve ser feito depois de decorrido um ano da implantação do
PCMSO; portanto, depende de quando o Programa foi, efetivamente, implantado na empresa.
Não há necessidade de envio, registro ou ciência ou qualquer tipo de procedimento deste
relatório junto às delegacias regionais do trabalho. O mesmo deve ser apresentado e discutido na
CIPA, quando existente na empresa, de acordo com a NR-5 sendo sua cópia anexada ao livro de
atas daquela Comissão e mantido, na empresa, à disposição do agente de Inspeção do Trabalho.
O relatório anual do PCMSO poderá ser armazenado na forma de arquivo informatizado! Este
relatório vai possibilitar ao médico a elaboração do seu plano de trabalho para o próximo ano.
O PCMSO deve incluir, entre outros, a realização obrigatória dos exames médicos:

a) Admissional;

b) Periódico;

c) Retorno ao trabalho;

d) Mudança de função;

e) Demissional.

Os exames acima compreendem avaliação clínica, abrangendo anamnese ocupacional


e exame físico e mental; exames complementares, realizados de acordo com os termos
especificados nesta NR e seus anexos (Quadro I e II da NR-7).

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QUADRO II

PARÂMETROS PARA MONITORIZAÇÃO DA EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL

A ALGUNS RISCOS À SAÚDE

Exame Periodicidade Método de Critério de


Risco Obs.
Complementar dos Exames Execução Interpretação
Físico Audiometria Semestral Laudo - -
Ruído
Físico Hemograma Completo Semestral Laudo - -
Eletricidade Glicose
Gama GT
E.C.G
Audiometria
Raio X
Químico Hemograma Completo Semestral Laudo - -
Tintas / Glicose
Solventes/ Gama GT
Óleos E.C.G
Audiometria
Raio X

Para os trabalhadores cujas atividades envolvem os riscos discriminados nos Quadros


I e II da NR-7, os exames médicos complementares deverão ser executados e interpretados com
base nos critérios constantes dos referidos quadros e seus anexos. A periodicidade dos
indicadores biológicos do Quadro I deverá ser, no mínimo, semestral, podendo ser reduzida a
critério do médico coordenador, ou por notificação do médico agente da inspeção do trabalho,
ou mediante negociação coletiva de trabalho.
Para os trabalhadores expostos a agentes químicos não constantes dos Quadros I e II
da NR-7, outros indicadores biológicos poderão ser monitorizados, dependendo de estudo
prévio dos aspectos de validade toxicológica, analítica e de interpretação desses indicadores.
Outros exames complementares usados normalmente em patologia clínica para
avaliar o funcionamento de órgãos e sistemas orgânicos podem ser realizados, a critério do
médico coordenador ou encarregado, ou por notificação do médico agente da inspeção do
trabalho, ou ainda decorrente de negociação coletiva de trabalho.
A avaliação clínica deverá obedecer aos prazos e à periodicidade, conforme previstos
abaixo relacionados:

 No exame médico admissional, deverá ser realizado antes que o trabalhador


assuma suas atividades;

 No exame médico periódico de acordo com os intervalos mínimos de tempo


abaixo discriminados:

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1. Para trabalhadores expostos a riscos ou situações de trabalho que impliquem
no desencadeamento ou agravamento de doença ocupacional, ou, ainda, para
aqueles que sejam portadores de doenças crônicas, os exames deverão ser
repetidos:

 A cada ano ou a intervalos menores, a critério do médico encarregado,


ou se notificado pelo médico agente de inspeção do trabalho, ou,
ainda, como resultado de negociação coletiva de trabalho;

 De acordo com a peridiocidade especificada no anexo nº 6 da NR 15,


para os trabalhadores expostos a condições hiperbáricas;

2. Para os demais trabalhadores:

 Anual, quando menores de dezoito anos e maiores de quarenta e cinco


anos de idade;
 A cada dois anos, para os trabalhadores entre dezoito e quarenta e
cinco anos de idade;

 No exame de retorno ao trabalho, deverá ser realizada obrigatoriamente no primeiro dia


da volta ao trabalho de trabalhador ausente por período igual ou superior a 30 (trinta)
dias por motivo de doença ou acidente de natureza ocupacional ou não, ou parto;

 No exame médico de mudança de função, será obrigatoriamente realizada antes da data


da mudança;

 Para fins desta NR entende-se por mudança de função toda e qualquer


alteração de atividade, posto de trabalho ou de setor que implique na
exposição do trabalhador a risco diferente daquele a que estava exposto
antes da mudança.

 No exame médico demissional será obrigatoriamente realizada até a data da


homologação, dede que o último exame médico ocupacional tenha sido realizado há
mais de;

1. – 135 (cento e trinta e cinco) dias para as empresas de grau de risco 1 e 2,


segundo o Quadro I da NR-4

2. – 90 (noventa) dias para as empresa de grau de risco 3 e 4, segundo o Quadro I


da NR-4.

Para cada exame médico realizado, o médico emitirá o Atestado de Saúde


Ocupacional – ASO – em duas vias:
1. .A primeira via do ASO ficará arquivada no local de trabalho do trabalhador,
inclusive frente de trabalho ou canteiro de obras, à disposição da fiscalização do
trabalho.

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2. .A segunda via do ASO será obrigatoriamente entregue ao trabalhador, mediante
recibo da primeira via.
O ASO deverá conter no mínimo:

 Nome completo do trabalhador, o número de registro de sua identidade,


e sua função;
 Os riscos ocupacionais específicos existentes, ou a ausência deles, na
atividade do empregado, conforme instruções técnicas expedidas pela
Secretaria de Segurança e Saúde no Trabalho – SSST;
 Indicação dos procedimentos médicos a qual foi submetido o
trabalhador, incluindo os exames complementares e a data em que
foram realizados;
 Nome do médico coordenador, quando houver, com respectivo CRM;
 Definição de apto ou inapto para a função específica que o trabalhador
vai exercer exerce ou exerceu;
 Nome do médico encarregado do exame e endereço ou forma de
contato;
 Data e assinatura do médico encarregado do exame e carimbo contendo
seu número de inscrição no Conselho Regional de Medicina.
Os dados obtidos nos exames médicos, incluindo avaliação clínica e
exames complementares, as conclusões e as medidas aplicadas deverão
ser registrados em prontuário clínico individual, que ficará sob a
responsabilidade do médico coordenador do PCMSO.
 Os registros a que se refere acima deverão ser mantidos por período
mínimo de 20 (vinte) anos após o desligamento do trabalhador, pois esse
é o prazo de prescrição das ações pessoais (Código Civil Brasileiro – Art
177).
 Havendo substituição do médico a que se refere acima, os arquivos
deverão ser transferidos para seu sucessor.
 O arquivo dos prontuários médicos deve ser feito de modo a manter
sigilo das informações da saúde das pessoas e informações pessoais.
 O prontuário médico pode ser informatizado, desde que resguardado o
sigilo médico conforme prescrito no código de ética médica.
 O resultado dos exames complementares deve ser comunicado ao
trabalhador e entregue ao mesmo uma cópia conforme prescrito no § 5º
do artigo 168 da CLT e no inciso III da alínea c do item 1.7 da NR 01
(Disposições Gerais).

Sendo verificada através da avaliação clínica do trabalhador e/ou dos


exames constantes do Quadro I da presente NR, apenas exposição
excessiva (EE ou SC +) ao risco mesmo sem qualquer sintomatologia
ou sinal clínico, deverá o trabalhador ser afastado de seu local de
trabalho, ou do risco, até que seja normalizados o indicador biológico
de exposição e as medidas de controle nos ambientes de trabalho
tenham sido adotadas.

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Sendo constatada a ocorrência ou agravamento de doenças profissionais, através de
exames médicos que incluem os definidos nesta NR; ou sendo verificadas alterações que
revelem qualquer tipo de disfunção de órgão ou sistema biológico, através dos exames
constantes dos Quadros I e II desta NR, mesmo sem sintomatologia, caberá ao médico
coordenador ou encarregado:
 Solicitar à empresa a emissão da Comunicação de Acidente de Trabalho –
CAT:

 Indicar, quando necessário, o afastamento do trabalhador da exposição ao


risco, ou do trabalho;

 Encaminhar o trabalhador à Previdência Social para estabelecimento de nexo


causal, avaliação de incapacidade e definição da conduta previdenciária em
relação ao trabalho;

 Orientar o empregado quanto à necessidade da adoção de medidas de controle


no ambiente de trabalho.

A empresa deverá enviar mensalmente, ao Coordenador Médico, cópias de todas as


CAT emitidas, para estudo dos acidentes ocorridos e posterior recomendação das medidas
corretivas necessárias.

RECOMENDAÇÕES GERAIS:

Os empregados com idade superior a 45 (quarenta e cinco anos) completando o


exame médico periódico, devem comparecer ao seu Clínico Geral para proceder realização de
um míni check-up no qual aconselhamos seguir as orientações:

 Eletrocardiograma

 Teste ergométrico e/ou ecocardiogramo se necessário

 Exames de sangue urina, fezes padronizados.

 Consulta com Urologista – exame preventivo da próstata – detecção precoce


do câncer de próstata.

 Raios-X de Tórax em PA e Perfil

 Colaboradoras devem submeter-se avaliação colpocitológica ( preventivo de


câncer de colo uterino )
 Colaboradoras acima de 40 (quarenta) anos devem realizar exame de
Mamografia anualmente

Recomendamos que todo o candidato a cargos na empresa seja exigido vacinação


para tétano no exame admissional e vacina da hepatite B para candidatos de área insalubre.

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 Vacinação ATT (antitetânica) – validade por 10 (dez) anos.

 Vacinação Hepatite B – validade por 10 (dez) anos.

Quando da realização destes exames deve ser observada a condição de possível


estabilidade gerada por auxílio previdenciário ( acidente de trabalho/doença ocupacional ou
auxílio doença ).
Empregados que retornam ao trabalho após auxílio doença acidentário tem garantia
de emprego por 360 dias contados a partir do 16º dia de afastamento do trabalho, desde que
portadores de seqüelas que impliquem de forma genérica em redução da capacidade laborativa (
art.86, da Lei nº 8213/91 ).
Quando no momento do exame médico demissional for identificada a presença de
doença ocupacional, deve o fato ser notificado imediatamente ao departamento pessoal da
empresa para a devida emissão da CAT e encaminhamento ao INSS.
Empregados que necessitarem ausentar-se do trabalho por motivo de doença por mais
de 15 dias devem ser encaminhados para a Perícia Médica ( INSS ).
O auxílio doença será devido a partir do 16º dia de afastamento da atividade do
empregado ou a contar da data do requerimento quando requerido após o 30º dia do afastamento
da atividade.
Quando o retorno do auxílio doença o empregado, somente poderá retornar às suas
atividades após emissão pelo SMO, do Atestado de Saúde Ocupacional.
Se o empregado retornar no 16º dia após ausentar-se por 15 dias consecutivos e
necessitar pela mesma doença de novo período de licença médica dentro de 60 dias contados a
partir daquele retorno somente fará jus ao auxílio doença se a nova licença for superior a 15 dias
não cabendo a empresa o pagamento ao empregado daquele período de afastamento.
Se dentro de 60 ( sessenta ) dias, contados da cessação do benefício anterior for
concedido, pela mesma doença, novo benefício não cabe a empresa o pagamento novamente,
dos primeiros 15 ( quinze ) dias já que o benefício anterior será prorrogado descontando-se os
dias trabalhados, quando for o caso.
As normas para a realização dos exames de mudança de função são as mesmas
aplicadas aos exames médicos admissionais.

NORMAS PARA CARACTERIZAÇÃO DE ACIDENTES DE TRABALHO

Estas normas fixam as condições mínimas que devem ser obedecidas em casos de
acidentes envolvendo empregados.

ACIDENTE DE TRABALHO DENTRO DA EMPRESA

 O acidentado junto com as testemunhas ( se houver ) deverá dirigir-se no


mesmo dia ao superior imediato para comunicação do acidente;
 O acidentado deverá ser atendido por colaborador ( s ) treinado ( s ) em
primeiros socorros e a seguir encaminhado a um serviço médico para
atendimento clínico;

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 O superior imediato do acidentado solicita a presença do presidente da CIPA (
na sua impossibilidade outro membro da CIPA ) para análise do acidente e
preenchimento da ficha de ocorrência do acidente.
 O formulário de acidente depois de preenchido deve ser encaminhado ao
departamento pessoal para a emissão da comunicação de acidente de trabalho
( CAT );
 Através do formulário próprio de Comunicação de Acidente de Trabalho-
CAT – adquirido nas papelarias ou nas Agências da Previdência Social ou
através da internet ( www.previdenciasocial.gov.br ) Deverá ser preenchido
em ( 06 ) seis vias, com a seguinte destinação:

1. 1ª Via ao INSS;

2. 2ª Via à Empresa;

3. 3ª Via ao Segurado ou dependente;

4. 4ª Via ao Sindicato da classe do trabalhador;

5. 5ª Via ao Sistema Único de Saúde – SUS;

6. 6ª Via à Delegacia Regional do Trabalho.

A entrega das vias da CAT compete ao emitente da mesma, cabendo a este comunicar
ao segurado ou seus dependentes em qual Agência da Previdência Social foi registrada a CAT.
Tratando-se de trabalhador temporário, a comunicação será feita pela empresa de
trabalho temporário.
No caso de trabalhador avulso, a responsabilidade pelo preenchimento e
encaminhamento da CAT é do Órgão Gestor de Mão-de-obra – OGMO e, na falta deste, do
sindicato da categoria. Compete a OGMO ou seu sindicato preencher e assinar a CAT.
No caso de segurado especial, a CAT poderá ser formalizada pelo próprio acidentado
ou dependente, pelo médico responsável pelo atendimento, pelo sindicato da categoria ou
autoridade pública.
São autoridades públicas reconhecidas para esta finalidade:

 Os magistrados em geral;
 Os membros do Ministério Público e dos Serviços Jurídicos da União e dos
Estados;
 Os Comandantes e Unidades Militares do Exército, Marinha, Aeronáutica e
Forças Auxiliares (Corpo de Bombeiros e Polícia Militar).

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Tratando-se de acidente envolvendo trabalhadores a serviço de empresas prestadoras
de serviços, a CAT deverá ser emitida pela empresa empregadora informando, no campo
próprio, o nome e o CGC ou CNPJ da empresa onde ocorreu o acidente.
É obrigatória a emissão de CAT relativa ao acidente ou doença profissional ou do
trabalho ocorrido com o aposentado por tempo de serviço ou idade que permaneça ou retorne à
atividade após a aposentadoria, embora não tenha direito a benefícios pelo INSS em razão do
acidente, salvo a reabilitação profissional.Neste caso a CAT também será obrigatoriamente
cadastrada pelo INSS.
A CAT poderá ser apresentada na Agência da Previdência Social – APS – mais
conveniente ao segurado, jurisdicionante da sede da empresa, do local do acidente, do
atendimento médico ou da residência do acidentado.
Deve ser considerada como sede da empresa a dependência, tanto a matriz quanto a
filial, que possua matrícula no Cadastro Nacional de pessoa jurídica – CNPJ, bem como obra de
construção civil registrada por pessoa física.
As reaberturas deverão ser comunicadas ao INSS pela empresa ou beneficiário,
quando houver reinício de tratamento ou afastamento por agravamento de lesão de acidente de
trabalho ou doença ocupacional comunicado anteriormente ao INSS.
Na CAT de reabertura deverão constar as mesmas informações da época do acidente
exceto quanto ao afastamento, último dia de trabalho, atestado médico e data da emissão, que
serão relativos à data da reabertura.
Sendo constatada a ocorrência ou agravamento de doenças profissionais, através de
exames médicos que incluem os definidos nesta NR, ou sendo verificadas alterações que
revelem qualquer tipo de disfunção de órgão ou sistema biológico, através dos exames
constantes mesmo sem sintomatologia, caberá ao médico coordenador ou encarregado:

 Solicitar à empresa emissão da Comunicação de Acidente de Trabalho


(CAT );
 Indicar, quando necessário, o afastamento do trabalhador da exposição ao
risco, ou do trabalho;
 Encaminhar o trabalhador à Previdência Social para estabelecimento de nexo-
causal, avaliação de incapacidade e definição da conduta previdenciária em
relação ao trabalho;
 Orientar o empregador quanto à necessidade de adoção de medidas de
controle no ambiente de trabalho.

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ANEXO 14
AGENTES BIOLÓGICOS (NR 15)

Esta norma regulamentadora do trabalho urbano, cujo título é Atividades e Operações


Insalubres define em seus anexos, os agentes insalubres, limites de tolerância e os critérios
técnicos e legais para avaliar e caracterizar as atividades e operações insalubres e o adicional
devido para cada caso.

Um dos objetivos desta NR é apresentar os princípios norteados que permitam a


implantação de um programa de higiene ocupacional que devem ser complementados com as
metodologias de avaliação ambiental da FUNDACENTRO e, NIOSH e OSHA para os agentes
físicos e químicos quantificáveis.

O laudo de insalubridade deverá conter, de forma clara, objetiva e tecnicamente bem


fundamentada, a existência ou não de uma situação insalubre, mencionando o agente e a sua
concentração (se for o caso de uma avaliação quantitativa) ou apenas o agente (caso da
avaliação qualitativa), concluindo pelo grau de insalubridade a que o trabalhador está exposto e
o conseqüente percentual do adicional salarial a ele devido.

A NR 15 tem a sua existência jurídica assegurada, ao nível de legislação ordinária,


através dos artigos 189 a 192 da CLT, descritos abaixo:

 Art. 189. Serão consideradas atividades ou operações insalubres que, por sua
natureza, condições ou métodos de trabalho exponham os empregados a
agentes nocivos à saúde, acima dos limites de tolerância fixados em razão da
natureza e da intensidade dos agentes e do tempo de exposição aos seus
efeitos.
 Art. 190. O Ministério do Trabalho aprovará o quadro das atividades e
operações insalubres e adotará normas sobre os critérios de caracterização da
insalubridade, limites de tolerância aos agentes agressivos, meios de proteção
e o tempo máximo de exposição do empregado a esses agentes.

Parágrafo único – As normas referidas neste artigo incluirão medidas de proteção


do organismo do trabalhador nas operações que produzem aerodispersóides
tóxicos, irritantes, alergênicos ou incômodos.

 Art. 191. A eliminação ou a neutralização da insalubridade ocorrerá:

1. Com a adoção de medidas que conservem o ambiente de trabalho


dentro dos limites de tolerância;
2. Com a utilização de equipamentos de proteção individual ao
trabalhador, que diminuam a intensidade do agente agressivo a limites
de tolerância.

Parágrafo único – Caberá às Delegacias Regionais do Trabalho, comprovada a


insalubridade, notifica as empresa, estipulando para sua eliminação ou neutralização, na forma
deste artigo.

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 Art. 192. O exercício de trabalho em condições insalubres, acima dos limites
de tolerância estabelecidos pelo Ministério do Trabalho, assegura a percepção
de adicional respectivamente de 40% (quarenta por cento), 20 % (vinte por
cento) e 10 % (dez por cento) do salário mínimo da região, segundo se
classifiquem nos graus máximo, médio e mínimo.
O exercício de trabalho em condições de insalubridade assegura ao trabalhador a
percepção de adicional, incidente sobre o salário mínimo da região, equivalente a;

 40% (quarenta por cento), para insalubridade de grau máximo;

 20% (vinte por cento), para insalubridade de grau médio;

 10% (dez por cento), para insalubridade de grau mínimo.

No caso de incidência de mais de um fator de insalubridade, será apenas considerado


o de grau mais elevado, para efeito de acréscimo salarial, sendo vedada à percepção cumulativa.
A eliminação ou neutralização da insalubridade determinará a cessação do pagamento
do adicional respectivo.

 Com a adoção de medida de ordem geral que conserve o ambiente de trabalho


dentro dos limites de tolerância;

 Com a utilização de equipamento de proteção individual.

Normalmente o adicional de periculosidade (30% sobre o salário-base) é maior que o de


insalubridade. A exceção ocorre no caso de receber salário-mínimo e ter direito ao adicional de
insalubridade – grau máximo (40% sobre o salário mínimo).

Um laudo de insalubridade deve avaliar quatro aspectos importantes:

 Presença de agente nocivo (físico, químico, biológico).

 Constatação, por laudo técnico, se o trabalhador está exposto ao agente;

 Medidas de proteção coletiva ou individual são capazes de neutralizar a exposição ao


agente acima do Limite de Tolerância.

 Evidências objetivas de controle por parte do empregador em relação a treinamento,


qualificação, higienização e inspeção quando ao uso do EPI.

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A NR 15 estabelece dois tipos de critérios para caracterização da insalubridade quantitativos e
qualitativos:

1. CRITÉRIOS QUANTITATIVOS: configura-se insalubridade quando a concentração do


agente de risco encontra-se acima dos limites de tolerância estabelecidos pelo:

 Anexos 1 e 2 – Ruído contínuo, intermitente e impacto (grau médio);

 Anexo 3 – Calor (grau médio);

 Anexo 5 – Radiações ionizantes (grau máximo), com base nos limites de


tolerância estabelecidos pela norma CNEN – NE – 3.01;

 Anexo 8 – Vibrações (localizadas ou de corpo inteiro), com base nos limites de


tolerância das normas ISSO 2.631 e ISSO/DIS 5.349 (grau médio);

 Anexo 11 – Agentes químicos (em número de 135), estabelecidos limites de


tolerância (graus mínimos, médios e máximos, conforme o agente);

 Anexo 12 – Poeiras minerais: sílica livre e amianto (grau máximo).

2. CRITÉRIOS QUALITATIVOS: a insalubridade é caracterizada por avaliação pericial


da exposição ao risco, pela inspeção da situação de trabalho para o agente listado nos
seguintes anexo:

 Anexo 6 – Trabalho sob condições hiperbáricas (grau máximo);

 Anexo 7 – Radiações não ionizantes (grau médio);

 Anexo 9 - Frio (grau médio);

 Anexo 10 – Umidade excessiva (grau médio);

 Anexo 13 – Agentes químicos para os quais não foram estabelecidos limites de


tolerância, entre os quais quatro substâncias cancerígenas; para cada produto são
definidas atividades e operações em função do risco (grau mínimo, médio e
máximo);

 Anexo 13 A – Benzeno – Não foi determinado grau de insalubridade, pois no


Brasil não existe exposição segura ao Benzeno.Trata-se de um produto inflamável
enquadrado no critério legal de periculosidade.

 Anexo 14 – Agentes biológicos de forma genérica, relacionando apenas


atividades e não, especificamente os agentes (grau médio ou máximo)

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PERFIL PROFISSIOGRÁFICO PREVIDENCIÁRIO - PPP

CONCEITO

O PPP - Perfil Profissiográfico Previdenciário é, por definição do VI do art.188 da


Instrução Normativa INSS/DC n.78, de 16.7.2002, ou do inciso VI do art.187 da IN INSS/DC
n.84, o “o documento histórico-laboral, individual do trabalhador que presta serviço à empresa,
destinado a prestar informações ao INSS relativas à efetiva exposição a agentes nocivos que,
entre outras informações, registra dados administrativos, atividades desenvolvidas, registros
ambientais com base no LTCAT e resultados de monitorização biológica com base no PCMSO
(NR-7) E PPRA (NR-9)”.

EMISSÃO

Meio Papel:

1 - para requerimento de benefícios, se solicitado pela Perícia Médica do INSS;

2 - para requerimento de aposentadorias especiais;

3 - para requerimento de aposentadoria comum, mas com utilização de tempos especiais.

Meio Magnético:

1- anualmente, na mesma época em que se atualizar o PPRA -Programa de Prevenção de Riscos


Ambientais, PGR – Programa de Gerenciamento de Riscos do PCMAT – Programa de
Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção, conforme o inciso I do
parágrafo 2º do art. 187 da IN n.84;

2- quando de alterações do layout da empresa com modificação de exposições de agentes


nocivos, mesmo que o código GFIP/SEFIP não se altere, conforme o inciso II do parágrafo 2º
do art. 187 da IN n. 84.

No caso de empresas que realizam serviços terceirizados para outras empresas, a


responsabilidade de emissão do PPP é da detentora do vínculo empregatício, mas as condições
de exposição a agentes nocivos devem ser aquelas existentes nos locais onde os serviços são
prestados.

BASE DA EMISSÃO DO PPP

Deverá ser emitido com base no LTCAT – Laudo Técnico de Condições Ambientais
do Trabalho, que, portanto, continua sendo exigido para as empresa, conforme o parágrafo 1º do
inciso VII do art. 187 da IN n. 84, e assinado pelo representante legal da empresa ou seu
preposto, indicando o nome do médico e do engenheiro de segurança do trabalho, em
conformidade com o dimensionamento do SESMT.

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CALENDÁRIO DE VACINAÇÃO DO ADULTO E DO IDOSO

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RECOMENDAÇÃO ANAMT 002/2020 CONDUTA EMERGENCIAL DE
EXCEÇÃO ENQUANTO DURAR A EPIDEMIA DO COVID-19

Considerando a Decretação de estado de calamidade pública em decorrência da


Epidemia do COVID-19;

Considerando a necessidade de dar efetividade às medidas de saúde para resposta à


pandemia de corona vírus (COVID-19), previstas na Portaria nº 356/GM/MS, de 11 de março de
2020;
Considerando a propagação exponencial do SARS COV-2 que pode ser combatida com
isolamento social e higienização eficaz;

Considerando que a medicina é uma profissão a serviço da saúde do ser humano e da


coletividade e será exercida sem discriminação de nenhuma natureza;

Considerando que o médico do trabalho é o principal agente de gestão em matéria de


segurança e saúde no trabalho nas epidemias;

Considerando que o médico do trabalho é o profissional com competência técnica para


condução e manejo de ações de prevenção da disseminação do SARS COV-2 no ambiente de
trabalho;

Considerando que os serviços de saúde no trabalho deverão assegurar a identificação e


avaliação dos riscos que possam afetar a saúde no lugar de trabalho;

Considerando que a vigilância dos fatores do meio ambiente de trabalho e das práticas
de trabalho que possam afetar a saúde dos trabalhadores;

Considerando o Art 10 da Convenção 161 da OIT que dispôs que o pessoal que prestar
serviços de saúde no trabalho deverá gozar de plena independência profissional, tanto a respeito
do empregador como dos trabalhadores e de seus representantes;

Considerando que é direito do médico suspender suas atividades, individualmente ou


coletivamente, quando a instituição pública ou privada para a qual trabalhe não oferecer
condições adequadas para o exercício profissional, ressalvadas as situações de urgência e
emergência;

Considerando que a progressão exponencial do COVID-19 exige urgentes medidas de


prevenção e protetivas.

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CAMPANHA EDUCATIVA E DE SENSIBILIZAÇÃO – COVID 19

• Esclarecer aos empregadores e trabalhadores em linguagem simples e objetiva sobre a


eficácia do isolamento social e seguir rigidamente as normas sanitárias e de biossegurança;

• Deve o médico do trabalho elaborar as normas e fluxos internos de prevenção à


infecção do SARS COV-2;

• Esclarecer aos trabalhadores a imperiosa necessidade de realizar a lavagem das mãos


com sabão com frequência e sobre a indicação e uso consciente do álcool gel;

• Ensinar a técnica correta de lavagem de mãos;

• Afixar cartazes com as instruções de segurança e prevenção do contágio do SARS


COV-2

•Estabelecer em quais locais deve a empresa disponibilizar lavatórios com dispenser de


sabão líquido e papel toalha e frascos ou dispenser de álcool gel;

• Estabelecer a higienização das estações de trabalho com álcool à 70% ou outras


substâncias de desinfecção hospitalar, antes, durante e após o seu uso;

• Estabelecer regra de espaçamento de 2m entre as estações de trabalho/indivíduos;

• Estabelecer o emprego de ventilação natural e/ou exaustores, evitando uso de ar


condicionado, além da manutenção da higienização de eventuais equipamentos com filtros;

• Orientar como fazer a proteção em situação de tosse ou espirro com uso de lenço de
papel ou com antebraço dobrado (prega do cotovelo);

Das Medidas Administrativas

• Estabelecer fluxos de atendimento aos trabalhadores/servidores públicos observando o


risco de exposição ao SARS COV-2;

• O médico do trabalho determinará o imediato afastamento dos trabalhadores


pertencentes ao grupo de risco: idosos a partir de 60 anos, com doenças crônico-degenerativas,
doenças respiratórias e gestantes.

• Propor alternativas de jornadas de trabalho, rodízios e home office nas


empresas/setores com vistas a diminuir a circulação de pessoas;

• Fornecer aos empregadores a relação de equipamentos de proteção individual (EPI) a


serem fornecidos para equipe de médicos e demais profissionais de saúde durante atendimento;

• Conduzir o treinamento do uso correto dos EPI;

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• Estabelecer a adoção de reuniões por videoconferência;

• Propor o cancelamento de todas as viagens;

• Determinar como regra de proteção coletiva que os trabalhadores com sintomas


gripais, permaneçam em casa e não compareçam no local de trabalho;

• Criar um canal de comunicação telefônica, por aplicativo de rede social (Whatsapp),


intranet, newsletter ou outra que permita a troca de informações e de contato dos trabalhadores
com o serviço de saúde ocupacional;

• Estabelecer que a homologação de atestado não será por meio de comparecimento


físico mas, realizado pelo envio do atestado médico, relatório do médico assistente, receita
médica e exames complementares (quando houver) pelo canal de comunicação a ser
estabelecido ou por meio de Ofício SEI quando se tratar de serviço público.

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RESPONSABILIDADES

Do empregador

 Garantir a elaboração e efetiva implementação do PCMSO, bem como zelar pela sua
eficácia;
 Custear, sem ônus nenhum para o empregado, todos os procedimentos relacionados ao
PCMSO.

Do médico do trabalho

 Realizar os exames médicos previstos, ou designar um médico para realização dos mesmos;
 Encarregar profissionais e/ou entidades capacitados, equipados e qualificados para a
realização dos exames complementares necessários.

Pela elaboração desse documento

 A responsabilidade pela elaboração do presente Programa cabe a Apoio Empresarial e


Clínica Médica EIRELI, juntamente com a médica do trabalho Dra. Lucia Beatriz De Luca -
CRM 52.54390-5.

Em conformidade com a NR-7 capitulo 7.3.2 – item a – os profissionais médicos abaixo


nominados foram encarregados pelo médico coordenador, de quando necessário, realizar os
exames médicos previstos neste documento.

NOME CRM
Drª. Lucia Beatriz De Luca 52.54390-5
Drª. Maria Isabel Pereira de Araujo Aires 52.010097-3

Esse Programa de Controle Médico terá validade de 01 (um) ano a partir da data da sua
realização e deverá ficar arquivado no estabelecimento à disposição da fiscalização.

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ESTE PCMSO TEM VALIDADE DE 01 ( UM ) ANO

Vigência Julho 2021 a Julho de 2022

Este documento-base será expedido em 02 (duas) vias de igual teor, ficando uma via com a
MPGEN COMÉRCIO E SERVIÇOS GERADORES EIRELI. e a outra via em poder da
APOIO EMPRESARIAL E CLÍNICA MÉDICA EIRELI., à disposição para dirimir
quaisquer dúvidas. Este manual servirá como registro dos dados, mantidos pelo empregador de
forma a constituir um histórico técnico e administrativo do desenvolvimento do P.C.M.S.O.
Sendo guardado por 20 (vinte) anos subseqüentes à sua aplicação, deverá ficar arquivado para
acesso imediato às autoridades competentes.

Médico Responsável pela elaboração Drª. Lúcia Beatriz De Luca - CRM 52.54390-5

Rio de Janeiro, Julho de 2021.

_______________________________
Responsável pela Empresa
Ricardo Henrique Dinelli Guimarães

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