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1 – INTRODUÇÃO
2 – LEGISLAÇÕES APLICADAS
3 – OBJETIVOS
4 – CAMPO DE APLICAÇÃO
5 – DIRETRIZES
6 – RESPONSABILIDADES
7 - PLANEJAMENTO
8 - DOCUMENTAÇÃO
9 – RELAÇÕES DAS FUNÇÕES POR SETOR/ DESCRIÇÃO ATIVIDADES/ RISCOS OCUPACIONAIS/ EXAMES COMPLEMENTARES
10 – IMUNIZAÇÃO - VACINAS
12 - ACIDENTE DE TRABALHO
14 - COVID - 19 e INFLUENZA
16 – CRONOGRAMA
17 – BIBLIOGRAFIA
PCMSO - Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional
Rua General Osório, 1204, Sala 504, Ed. Versalles, Centro, Passo Fundo, RS CEP:99010-140
Fone (54) 3311-2065 / 98445-2065 / E-mail: medicina_trabalho@outlook.com
1 – INTRODUÇÃO
O Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO) é o documento que estabelece um conjunto de orientações e ações
de atenção à saúde do trabalhador, que devem ser implementadas pela empresa, visando a promoção da saúde, prevenção
diagnóstico e/ou tratamento precoce de problemas de saúde que possam ser causados por riscos presentes no ambiente de
trabalho. O Programa é definido pela Norma Regulamentadora 7 (NR-7) e deve considerar os aspectos e questões que incidem sobre
a saúde dos trabalhadores, tanto no plano individual quanto coletivo.
O PCMSO deve estar articulado com as demais Normas Regulamentadoras (NRs), possuindo vínculo direto com o Programa
de Gerenciamento de Riscos (PGR), regulado pela NR-9, nele se baseando para a sua elaboração, respeitando princípios éticos,
morais e técnicos. Além disso, visa a melhoria da qualidade de vida do trabalhador relacionada às condições de trabalho e a redução
e/ou abolição da incidência de acidentes.
2 – LEGISLAÇÕES APLICADAS
O Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO) tem sua origem na:
Lei N. 6514. de Dezembro de 1977 – Alteração V do Titulo II da consolidação das leis do Trabalho, aprovado pelo Decreto Lei N.
5452 de 1 de Maio de 1943. Incumbe o Ministério do Trabalho de estabelecer norma, coordenar, orientar e supervisionar a
fiscalização em todo o Território Nacional na matéria de Segurança e Medicina do Trabalho.
Portaria N. 3214, de 08 de junho de 1978 – Aprova as Normas Regulamentadora – NRs – do Capitulo V titulo II da Consolidação das
leis do trabalho - CLT relativas a Segurança e Medicina do Trabalho.
Portaria SEPRT N.º 6.734, de 09 de março de 2020, publicada no Diário Oficial da União – D.O.U. em 13 de Março de 2020, aprova o
novo texto da atualização da NR-7 - Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional.
3 – OBJETIVOS
Proteger e preservar a saúde dos trabalhadores em relação aos riscos ocupacionais, conforme avaliação de riscos do Programa de
Gerenciamento de Risco (PGR) da organização.
4 - CAMPO DE APLICAÇÃO
A NR 7 - Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO) se aplica às organizações e aos órgãos públicos da
administração direta e indireta, bem como aos órgãos dos poderes legislativo e judiciário e ao Ministério Público, que possuam
empregados regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho - CLT.
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5 - DIRETRIZES
O PCMSO é parte integrante do conjunto mais amplo de iniciativas da organização no campo da saúde de seus empregados,
devendo estar harmonizado com o disposto nas demais NR.
a) vigilância passiva da saúde ocupacional, a partir de informações sobre a demanda espontânea de empregados que procurem
serviços médicos;
b) vigilância ativa da saúde ocupacional, por meio de exames médicos dirigidos que incluam, além dos exames previstos nesta NR, a
coleta de dados sobre sinais e sintomas de agravos à saúde relacionados aos riscos ocupacionais.
* O PCMSO não deve ter caráter de seleção de pessoal.
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6 – RESPONSABILIDADES
Ao empregador compete:
garantir a elaboração e efetiva implantação do PCMSO, bem como zelar pela sua eficácia;
custear, sem ônus para o empregado, todos os procedimentos relacionados ao PCMSO e, quando solicitados pelo agente de
inspeção do trabalho, comprovar a execução da despesa;
indicar médico coordenador responsável pela execução do PCMSO ou, para empresas dispensadas da elaboração do PCMSO,
encaminhar os empregados para realização dos exames médicos ocupacionais, com: médico do trabalho ou serviço médico
especializado em medicina do trabalho, devidamente registrado, de acordo com a legislação.
** OBSERVAÇÃO:
As MEI, ME e EPP desobrigadas de elaborar PCMSO, de acordo com o subitem 1.8.6 da NR-01, devem realizar e custear
exames médicos ocupacionais admissionais, demissionais e periódicos, a cada dois anos, de seus empregados.
A organização deve informar, ao médico do trabalho ou ao serviço médico especializado em medicina do trabalho, que está
dispensada da elaboração do PCMSO, de acordo com a NR-01, e que a função que o empregado exerce ou irá exercer não
apresenta riscos ocupacionais.
**MOTORISTAS
O exame toxicológico é uma exigência a todo o motorista que pretende obter a CNH – Carteira Nacional de Habilitação, – nas
categorias C, D ou E. O exame tornou-se obrigatório após a publicação da Lei Federal 13.103/2015, mais conhecida como Lei
do Caminhoneiro ou Lei do Motorista. Portanto, o motorista deve submeter-se ao exame toxicológico nos casos de:
Todos os motoristas habilitados nas categorias C, D ou E com idade inferior a 70 anos, deverão respeitar as
atualizações referentes à regulamentação do Exame Toxicológico, previsto na Lei Federal 14.071/20. Condutores acima de 70 anos
de idade, conforme Resolução 843/21, deverão realizar o exame toxicológico apenas na renovação da CNH.
O médico do trabalho não deve incorporar os testes toxicológicos no Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional e
nem no Atestado de Saúde Ocupacional.
O médico do trabalho não deve solicitar o teste toxicológico na admissão e o encaminhamento para o laboratório
credenciado pode ser feito diretamente pelo empregador ou pelo acesso direto do trabalhador.
O médico do trabalho deve concluir o processo de admissão com base na avaliação da saúde física e mental do
trabalhador, conforme previsto pela Norma Regulamentadora no 07 (NR-07), independente do resultado do teste
toxicológico.
O médico do trabalho deve concluir o processo de demissão com base na avaliação da saúde física e mental do trabalhador
e o processo de desligamento poderá ser realizado independente do resultado do teste toxicológico, desde que
devidamente seguidas as normativas vigentes.
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7 - PLANEJAMENTO
O PCMSO inclui, entre outros, a realização obrigatória de exames médicos nas seguintes situações, conforme NR-7:
1. admissional;
2. periódico;
3. de retorno ao trabalho;
4. mudança de riscos ocupacionais;
5. demissional.
A avaliação clínica, que abrange a anamnese ocupacional, o exame físico e mental, além dos exames complementares obrigatórios,
realizados de acordo com os termos específicos da Norma Regulamentadora que trata do assunto NR-7 e complementares
adicionais por decisão do médico coordenador do PCMSO.
a) Exame admissional: deve ser realizado antes que o empregado assuma suas atividades;
a) para empregados expostos a riscos ocupacionais identificados e classificados no PGR e para portadores de doenças crônicas que
aumentem a susceptibilidade a tais riscos:
b) para os demais empregados, o exame clínico deve ser realizado a cada dois anos.
c) Exame Retorno ao Trabalho: o exame clínico deve ser realizado antes que o empregado reassuma suas funções, quando ausente
por período igual ou superior a 30 (trinta) dias por motivo de doença ou acidente, de natureza ocupacional ou não. Neste exame, a
avaliação médica deve definir a necessidade de retorno gradativo ao trabalho.
d) Exame de Mudança de Risco Ocupacional: deve, obrigatoriamente, ser realizado antes da data da mudança, adequando-se o
controle médico aos novos riscos.
* OBS: a realização de exames clínicos será necessária apenas quando houver alteração nos riscos aos quais o funcionário possa
estar exposto.
e) Exame Demissional: o exame clínico deve ser realizado em até 10 (dez) dias contados do término do contrato, podendo ser
dispensado caso o exame clínico ocupacional mais recente tenha sido realizado há menos de 135 (centro e trinta e cinco) dias, para
as organizações graus de risco 1 e 2, e há menos de 90 (noventa) dias, para as organizações graus de risco 3 e 4.
Os exames complementares laboratoriais previstos nesta NR devem ser executados por laboratório que atenda ao disposto na
RDC/Anvisa n.º 302/2005, no que se refere aos procedimentos de coleta, acondicionamento, transporte e análise, e interpretados
com base nos critérios constantes nos Anexos desta Norma, sendo obrigatórios quando:
a) o levantamento preliminar do PGR indicar a necessidade de medidas de prevenção imediatas;
b) houver exposições ocupacionais acima dos níveis de ação determinados na NR-09 ou se a classificação de riscos do PGR indicar.
O momento da coleta das amostras biológicas deve seguir o determinado nos Quadros 1 e 2 do Anexo I da NR-7.
Quando a organização realizar o armazenamento e o transporte das amostras, devem ser seguidos os procedimentos recomendados
pelo laboratório contratado.
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Os exames previstos nos Quadros 1 e 2 do Anexo I da NR-7 devem ser realizados a cada seis meses, podendo ser antecipados ou
postergados por até 45 (quarenta e cinco) dias, a critério do médico responsável, mediante justificativa técnica, a fim de que os
exames sejam realizados em situações mais representativas da exposição do empregado ao agente.
Para as atividades realizadas de forma sazonal, a periodicidade dos exames constantes nos Quadros 1 e 2 do Anexo I desta NR pode
ser anual, desde que realizada em concomitância com o período da execução da atividade.
Os exames previstos no Quadro 1 do Anexo não serão obrigatórios nos exames admissional, de retorno ao trabalho, de mudança de
risco ocupacional e demissional.
Os empregados devem ser informados, durante o exame clínico, das razões da realização dos exames complementares previstos
nesta NR e do significado dos resultados de tais exames.
No exame admissional, a critério do médico responsável, poderão ser aceitos exames complementares realizados nos 90 (noventa)
dias anteriores, exceto quando definidos prazos diferentes nos Anexos desta NR.
Podem ser realizados outros exames complementares, a critério do médico responsável, desde que relacionados aos riscos
ocupacionais classificados no PGR e tecnicamente justificados no PCMSO.
Para cada exame médico realizado será emitido um Atestado de Saúde Ocupacional (ASO). O ASO será emitido em duas vias, a
primeira via deverá permanecer arquivada no prontuário médico individual do empregado, a segunda via será entregue ao
empregado mediante recibo na primeira via.
A aptidão para trabalho em atividades específicas, quando assim definido em Normas Regulamentadoras e seus Anexos, deve ser
consignada no ASO: APTO, INAPTO ou APTO COM RESTRIÇÕES.
Quando forem realizados exames complementares sem que tenha ocorrido exame clínico, a organização emitirá recibo de entrega
do resultado do exame, devendo o recibo ser fornecido ao empregado em meio físico, quando solicitado.
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O PCMSO deve ser elaborado conforme o PGR (fatores de risco físicos, químicos, biológicos, ergonômicos e risco de acidentes),
assim, sendo verificada a possibilidade de exposição excessiva a agentes listados no Quadro 1 do Anexo I da NR-7, o médico do
trabalho responsável pelo PCMSO deve informar o fato aos responsáveis pelo PGR para reavaliação dos riscos ocupacionais e das
medidas de prevenção.
8 - DOCUMENTAÇÃO
Os dados dos exames clínicos e complementares deverão ser registrados em prontuário médico individual sob a responsabilidade do
médico responsável pelo PCMSO, ou do médico responsável pelo exame, quando a organização estiver dispensada de PCMSO. O
prontuário do empregado deve ser mantido pela organização, no mínimo, por 20 (vinte) anos após o seu desligamento, exceto em
caso de previsão diversa constante nos Anexos da NR-7. Em caso de substituição do médico responsável pelo PCMSO, a organização
deve garantir que os prontuários médicos sejam formalmente transferidos para seu sucessor. Podem ser utilizados prontuários
médicos em meio eletrônico desde que atendidas as exigências do Conselho Federal de Medicina e a proteção de dados dos
pacientes.
O médico responsável pelo PCMSO deve elaborar relatório analítico do Programa, anualmente, considerando a data do último
relatório, contendo, no mínimo:
A organização deve garantir que o médico responsável pelo PCMSO considere, na elaboração do relatório analítico, os dados dos
prontuários médicos a ele transferidos, se for o caso.
Caso o médico responsável pelo PCMSO não tenha recebido os prontuários médicos ou considere as informações insuficientes, deve
informar o ocorrido no relatório analítico.
O relatório analítico deve ser apresentado e discutido com os responsáveis por segurança e saúde no trabalho da organização,
incluindo a CIPA, quando existente, para que as medidas de prevenção necessárias sejam adotadas na organização.
**As organizações de graus de risco 1 e 2 com até 25 (vinte e cinco) empregados e as organizações de graus de risco 3 e 4 com até
10 (dez) empregados podem elaborar relatório analítico apenas com as informações solicitadas nas alíneas “a” e “b”
9 - RELAÇÕES DAS FUNÇÕES POR SETOR/ DESCRIÇÃO ATIVIDADES/ RISCOS OCUPACIONAIS/ EXAMES COMPLEMENTARES
Abaixo estão listados todos os ambientes analisados durante a confecção deste documento onde os colaboradores desta empresa
exercerão suas atividades.
ADMINISTRATIVO
Descrição do Ambiente: Piso em cerâmica, paredes de alvenaria com pintura, forro em gesso, iluminação natural por porta e janelas e
artificial através de lâmpadas de LED, ventilação natural por porta e janelas e artificial por ar condicionado. Armário, mesa e cadeiras.
TRANSPORTES
Descrição do Ambiente: Setor itinerante, caracterizado por ser cabine de caminhão; iluminação natural pelas amplas janelas; ventilação
natural por janelas e sistema de ar condicionado do caminhão; assento com regulagem horizontal, vertical, ângulo de encosto e sistema
de amortecimento. Ambiente conta com bomba de abastecimento, reservatório de óleo diesel S10 de 15.000 litros, reservatório de
óleo diesel S500 com 15.000 litros; ferramentas manuais em geral.
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Abaixo estão listados todos os dados técnicos, bem como os ambientes e os riscos ocupacionais aos quais os empregados deste
cargo estão expostos.
Abaixo estão listados todos os dados técnicos, bem como os ambientes e os riscos ocupacionais aos quais os empregados deste
cargo estão expostos.
Abaixo estão listados todos os dados técnicos, bem como os ambientes e os riscos ocupacionais aos quais os empregados deste
cargo estão expostos.
Abaixo estão listados todos os dados técnicos, bem como os ambientes e os riscos ocupacionais aos quais os empregados deste
cargo estão expostos.
*Nos casos de mudança de riscos ocupacionais ou cargo, deverão ser observados os exames indicados no quadro do novo cargo levando
em consideração a diferença das exposições aos riscos comparados ao cargo atual. Em casos de dúvidas consulte o autor/Resp. PCMSO
deste documento.
Abaixo estão listados todos os dados técnicos, bem como os ambientes e os riscos ocupacionais aos quais os empregados deste
cargo estão expostos.
*Nos casos de mudança de riscos ocupacionais ou cargo, deverão ser observados os exames indicados no quadro do novo cargo levando
em consideração a diferença das exposições aos riscos comparados ao cargo atual. Em casos de dúvidas consulte o autor/Resp. PCMSO
deste documento.
VACINAS - Conforme a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) – 2023 - recomendações básicas para adultos
** É RECOMENDÁVEL QUE OS FUNCIONÁRIOS ESTEJAM COM O CALENDÁRIO VACINAL PARA ADULTOS EM DIA - CALENDÁRIO
VACINAL ADULTOS (todos os funcionários) conforme Ministério da Saúde : hepatite B, tríplice viral, tríplice bacteriana, febre
amarela - disponíveis na rede pública.
OUTRAS VACINAS PARA ADULTOS, NÃO DISPONÍVEIS NA REDE PÚBLICA: HPV, VARICELA, MENINGOCCÓCICA B, C, ACWY.
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12 – MÉDICO EXAMINADOR
Seguem as informações do médico examinador indicados pelo coordenador deste programa conforme Norma Regulamentadora
NR7 item 7.3.2:
13 - DISPOSIÇÕES GERAIS
Todos os estabelecimentos deverão estar equipados com material necessário a prestação de primeiros socorros considerando-se as
características da atividade desenvolvida; manter este material em local adequado, e aos cuidados de pessoa treinada para este
fim.
O conteúdo dos armários e caixas de primeiros socorros deverão atender as necessidades básicas das ocorrências mais comuns,
também aos riscos específicos de cada local de trabalho.
Um risco de acidente predominante em determinada área de trabalho, exigirá que o material para o seu atendimento adequado
esteja disponível em quantidade suficiente, para a sua eventual ocorrência.
A empresa como uma instituição voltada para a produção de bens e serviços, inserida em uma comunidade deve criar facilidades e
ter um sistema adequado de prestação de primeiros socorros, de acordo com o seu porte e as atividades e riscos nela existentes.
Esta necessidade está também prevista no capítulo V da Consolidação das Leis do Trabalho – Lei n°7.855 de 24 de outubro de 1989,
estabelecendo no parágrafo 4° do artigo 168 que diz: “O empregador manterá, no estabelecimento o material necessário à
prestação de primeiros socorros médicos, de acordo com o risco de atividade.”
O treinamento de primeiros socorros é de responsabilidade da empresa (Lei 2.848/1940, art. 135 e a Lei 102/2009 - Regime Jurídico
da Promoção da Segurança e Saúde no Trabalho). A Clínica Tao disponibiliza treinamento para o(s) funcionário(s) conforme
solicitação da empresa.
MATERIAIS/PRODUTOS APRESENTAÇÃO QT
KIT BÁSICO
USO TÓPICO
O decreto 2.172, de 05.03.97, que dispõe sobre os Planos de Benefícios da Previdência Social, em seus artigos determina:
“Art. 131. Acidente do trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa, ou ainda pelo exercício do trabalho
dos segurados referidos no inciso VII do artigo 11 desta lei, provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte
ou perda ou redução, permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho.”
Todo acidente de trabalho deverá ser comunicado à chefia do serviço e à coordenação do PCMSO, se houver, que orientará a
emissão de CAT.
O acidentado deverá ser encaminhado para o atendimento médico, nos serviços públicos ou privados, conveniados ou filantrópicos,
sendo solicitado atestado deste atendimento, que deve conter CID, CRM e CPF do médico(a) responsável para viabilizar a emissão da
CAT online.
O art. 142 do Regulamento dos Benefícios da Previdência Social determina que a empresa deverá fazer a comunicação de um
acidente até o primeiro dia útil seguinte ao da ocorrência e, em caso de morte, de imediato, à autoridade policial competente
(delegacia mais próxima).
Constatada ocorrência ou agravamento de doença relacionada ao trabalho ou alteração que revele disfunção orgânica por meio dos
exames complementares do Quadro 2 do Anexo I, dos demais Anexos da NR 7 ou dos exames complementares incluídos com base
no subitem 7.5.18, caberá à organização, após informada pelo médico responsável pelo PCMSO:
O empregado deve ser submetido a exame clínico e informado sobre o significado dos exames alterados e condutas necessárias. O
médico responsável pelo PCMSO deve avaliar a necessidade de realização de exames médicos em outros empregados sujeitos às
mesmas situações de trabalho. Caso seja estabelecido nexo causal, a doença ocupacional ou relacionada ao trabalho deve
ser notificada no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN).
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A empresa deverá seguir as orientações para prevenção do COVID-19 conforme os órgãos competentes (Organização Mundial de
Saúde (OMS), Ministério da Saúde – Brasil (MS), Secretaria Estadual de Saúde – RS (SES) e Secretaria Municipal de Saúde (SMS)),
além de investigar, conforme orientação médica, casos suspeitos. Funcionários que apresentem sintomas gripais devem ser
encaminhados para avaliação médica. Em relação aos afastamentos, investigação de casos e exames, a Clínica Tao, segue a NOTA
INFORMATIVA 50 CEVS/SES-RS - Orientações para vigilância epidemiológica e diagnóstico laboratorial da Covid-19. Trabalhadores
afastados por diagnóstico de COVID-19 e Influenza, que permanecerem com sintomas ao final do período de afastamento, devem
realizar revisão clínica e/ou exames complementares, se necessário, antes do retorno ao trabalho.
Funcionários devem ser encorajados e orientados a comunicar à chefia caso apresentem sintomas gripais ou outras
situações que impliquem avaliação clínica e/ou conduta administrativa.
Utilizar EPIs conforme PGR.
Manter procedimentos contínuos de higienização das mãos, com água e sabão ou álcool 70% nos intervalos do trabalho.
Reforçar a limpeza de áreas comuns, com circulação de pessoas, como banheiros, recepção. Atentar para corrimões,
maçanetas, máquinas para pagamento, mesas, cadeiras.
Não compartilhar objetos pessoais nem utensílios de cozinha como copos, pratos e talheres.
Privilegiar a ventilação natural nos locais de trabalho, quando possível.
Em relação aos aparelhos de ar condicionado: proceder às manutenções preventivas e corretivas conforme fabricante.
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14 – CRONOGRAMA DE AÇÕES
AÇÃO MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ JAN FEV MAR RESP.
23 23 23 23 23 23 23 23 23 23 24 24 24
15 – BIBLIOGRAFIA
NR 9: AVALIAÇÃO E CONTROLE DAS EXPOSIÇÕES OCUPACIONAIS A AGENTES FÍSICOS, QUÍMICOS E BIOLÓGICOS – Disponível em:
https://www.gov.br/trabalho-e-previdencia/pt-br/composicao/orgaos-especificos/secretaria-de-trabalho/inspecao/seguranca-e-
saude-no-trabalho/normas-regulamentadoras/nr-09-atualizada-2021-com-anexos-vibra-e-calor.pdf
NOTA INFORMATIVA 50 CEVS/SES-RS - Orientações para vigilância epidemiológica e diagnóstico laboratorial da Covid-19. Disponível
em: https://coronavirus.rs.gov.br/upload/arquivos/202211/25154409-nota-informativa-50-versao-25-11.pdf
QUEIROGA CAMISASSA, Mara. SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO - NRS 1 A 37 COMENTADAS E DESCOMPLICADAS, 2020. Editora
Método, 7ª edição (5 novembro 2020).
CLASSIFICAÇÃO BRASILEIRA DE OCUPAÇÕES - Brasília: Ministério do Trabalho, 2022. Disponível em: https://portalfat.mte.gov.br/wp-
content/uploads/2016/04/CBO2002_Liv3.pdf
SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO. 78ª Edição, São Paulo, Editora Atlas, 2017.
MORAIS, Márcia Vilma Gonçalves de. - DOENÇAS OCUPACIONAIS - 2ª Edição, São Paulo,2014;
VIEIRA, Sebastião Ivone. MANUAL DE SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHO: Qualidade de vida no trabalho. Volume II. São Paulo: LTr,
2005
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