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República da Moldávia
Republica Moldova
Capital Quixinau[4]
Cidade mais populosa Quixinau
Língua oficial Romeno1
Línguas reconhecidas Gagauz e ucraniano
Governo República parlamentarista
• Presidente Maia Sandu
• Primeiro-ministro Dorin Recean
Independência
• da União Soviética 27 de agosto de 1991
Área
• Total 33.844 km² (139.º)
• Água (%) 1,4
População
• Censo 2019 2 681 735[5] hab.
• Densidade 90,5 hab./km² (145.º)
PIB (base PPC) Estimativa de 2019
• Total US$ 27,271 bilhões (141.º)
• Per capita US$ 7,700 (135.º)
IDH (2019) 0,750 (90.º) – alto[6]
Moeda Leu moldávio (MDL)
Fuso horário (UTC+2)
• Verão (DST) (UTC+3)
Cód. Internet .md
Cód. telef. +373
Website governamental www
1 Até 2013 a Constituição da Moldávia declarava que o nome da língua oficial do país era o "moldávio". Apesar de,
linguisticamente, tratar-se do mesmo que romeno.[7]
A Moldávia[8][9][10][11] ou Moldova,[12][13][14][15][16] protocolarmente, República da
Moldova,[12][17][18] (em romeno: Republica Moldova; pronunciado: [reˈpublika molˈdova] ( escutar?
·info)) é um país sem costa marítima da Europa oriental, que faz fronteira com a Ucrânia e com a
Roménia. Sua capital e maior cidade é Quixinau,[4] (também grafado "Quichinau"; em romeno,
Chișinău).
Em 1991, durante o processo de dissolução da URSS, a então República Socialista Soviética da
Moldávia declarou independência da União Soviética.
Apenas uma região que pertencia à extinta República Socialista Soviética da Moldávia, recusou-se a
integrar a nova "República da Moldávia": a região conhecida como Transnístria (uma pequena faixa
territorial situada a leste do rio Dniestre) preferiu declarar sua própria independência, e de fato
governa-se autonomamente desde a década de 1990, embora seja atualmente reconhecida por todos os
países membros da ONU como parte integrante da Moldávia.
Desde o colapso da União Soviética, o peso relativo do setor dos serviços na economia da Moldávia
cresceu e começou a dominar o seu Produto Interno Bruto (hoje cerca de 62,5%) como resultado de um
decréscimo do peso da sua indústria e agricultura. Contudo, o país ainda é o mais pobre da Europa e o
país da região com o menor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH).
A Moldávia é uma república parlamentar com um presidente como chefe de Estado e um primeiro-
ministro como chefe de governo. O país é membro das Nações Unidas, do Conselho da Europa, da
Organização Mundial do Comércio (OMC), da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa
(OSCE), do GUAM — Organização para a Democracia e o Desenvolvimento Económico, da
Comunidade dos Estados Independentes (CEI), da Organização de Cooperação Económica do Mar
Negro (OCEMN), entre outras organizações internacionais. O país tenciona tornar-se membro da União
Europeia,[19] e já implementou o primeiro Plano de Ação trianual, no contexto da Política de
Vizinhança Europeia (PEV).[20]
História
Ver artigo principal: Lista de governantes da Moldávia
Pré-história
A pré-história da Moldávia cobre o período do Paleolítico Superior, que começa com a presença do
Homo sapiens na área do sudeste da Europa há cerca de 44 000 anos, estendendo-se até o aparecimento
dos primeiros registros escritos da Antiguidade Clássica na Grécia.[21]
Em 2010, foram descobertas ferramentas olduvaienses datadas de 80 000 a 1,2 milhão de anos.[22]
Durante o Neolítico da Idade da Pedra, o território da Moldávia estava no centro da grande cultura de
Cucuteni que se estendia a leste, além do rio Dniester, na Ucrânia; e a oeste, até os Montes Cárpatos na
Romênia. O povo desta civilização, que durou aproximadamente de 5 500 a 2 750 a.C., praticava a
agricultura, criava gado, caçava e fabricava cerâmicas elaboradas.[21]
Antiguidade e início da Idade Média
Independência
A República Socialista Soviética da Moldávia declarou independência em 1991 como República da
Moldávia. O primeiro presidente da nova república, Mircea Snegur, usou expressões que ligavam o
país à Romênia, mas ainda se opunha à reunificação imediata com a Romênia. A Frente do Povo
Moldavo, partido do então presidente, se desintegrou por causa da questão, sendo que Mircea Snegur
concorreu como candidato independente nas eleições de outubro de 1991 e venceu. O entusiasmo pela
adesão desapareceu rapidamente - de acordo com algumas pesquisas, 70% se opunham à unificação em
1992 - e a Moldávia começou a se distanciar da Romênia. Os separatistas na região da Transnístria
declararam-se um estado separado em 1990, e as forças russas apoiaram a independência da região. Em
1992, um cessar-fogo foi assinado. A nova constituição, adotada em 1994, definiu o moldavo como a
língua oficial do país, ao invés do romeno.[23]
A insatisfação com o estado do país levou à esmagadora vitória eleitoral do Partido dos Comunistas em
2001, o qual conquistou 71 cadeiras de 101, e o comunista Vladimir Voronin tornou-se presidente.
Voronin aumentou os fundos para a seguridade social e continuou o programa de privatização de
Lucinsch. Durante o período Voronin, o distanciamento político do país com a Romênia se acentuou.
Em 2003, o país se retirou de um acordo federal negociado pela Rússia com a Transnístria.[23]
Nas eleições de abril de 2009, o Partido dos Comunistas, à época no poder, conquistou a maioria no
parlamento, mas não a maioria qualificada necessária para nomear um presidente. Os partidos
perdedores lançaram uma manifestação que se transformou em violento motim e vandalismo do
gabinete presidencial e do parlamento. Voronin acusou o governo romeno de incitar os motins. Quando
o governo e o presidente não puderam ser nomeados, as eleições foram retomadas em julho. A Rússia e
a China prometeram grandes empréstimos durante a reeleição, que foram pensados para ajudar os
comunistas. No entanto, os comunistas perderam a maioria. Nas eleições de novembro de 2010, os
comunistas continuaram perdendo assentos e Marian Lupu se tornou o presidente em exercício.
Finalmente, em 16 de março de 2012, o parlamento conseguiu eleger Nicolae Timoft, um advogado
pró-UE, como Presidente da república.[24][25][26]
Geografia
A maior parte do país encontra-se entre os rios Prut e Dniestre. O solo rico e o clima continental
temperado (com verões quentes e invernos relativamente leves) possibilitaram o seu desenvolvimento
agrícola, tornando a Moldávia um dos maiores fornecedores de produtos agrícolas da região.
Rio Dniestre
A fronteira oeste da Moldávia é formada pelo rio Prut, que se conecta ao Danúbio antes de desembocar
no mar Negro. Na parte Nordeste do país, o Dniestre é o principal rio, atravessando-o de norte a sul.
Apesar da proximidade com o mar Negro, o país não possui litoral. A parte norte e oeste da Moldávia
são relativamente montanhosas, mas nunca ultrapassa 430 metros no seu ponto mais elevado, o Dealul
Bălăneşti (Monte Bălăneşti), numa região de colinas no centro-oeste do país, aproximadamente 20 km
da fronteira com a Romênia. As principais cidades do país são a capital Quixinau, no centro do país,
Tiraspol (na Transnístria), Bălţi e Tighina.
Clima
A Moldávia possui um clima moderadamente continental. Sua proximidade com o mar Negro leva ao
clima sendo ligeiramente frio no outono e inverno e relativamente frio na primavera e no verão.[27]
Os verões são quentes e longos, com média de temperatura em 20 °C. O inverno é relativamente leve e
seco, com temperatura média de -4 °C. A precipitação anual varia de cerca de 600 milímetros no norte
do país a 400 milímetros no sul, podendo variar grandemente. Longos períodos de seca não são
incomuns. A maior precipitação ocorre no início do verão em outubro; quando alagações e trovoadas
são comuns. Por causa do terreno irregular, as chuvas muitas vezes causam erosões e assoreamento nos
rios.[27]
A mais alta temperatura já registrada na Moldávia foi de 41,5 °C, ocorrido em 21 de julho de 2007, em
Camenca. A temperatura mais baixa registrada foi de -35,5 °C, em 20 de janeiro de 1963, no município
de Brătuşeni.[28][29]