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1991, abrangendo uma vasta extensão territorial que incluía diversas repúblicas soviéticas.
A relação da URSS com a língua russa foi complexa e multifacetada.
No entanto, é importante notar que a política linguística da URSS também promoveu o uso
e o desenvolvimento das línguas nativas das diferentes repúblicas. O governo soviético
adotou uma política de incentivo ao desenvolvimento das línguas locais, com a criação de
alfabetos, literaturas e instituições educacionais em línguas não russas. Essa política foi
impulsionada pela ideologia do internacionalismo proletário, que buscava promover a
igualdade e o respeito pelas diferentes culturas e línguas dentro da URSS.
No entanto, apesar desses esforços, a língua russa continuou a ter um papel preponderante
na esfera pública e na vida cotidiana. Ela era amplamente utilizada em documentos oficiais,
meios de comunicação, literatura e nas relações internacionais. Além disso, o russo era
frequentemente usado como a língua franca entre pessoas de diferentes repúblicas,
especialmente nas áreas urbanas e nos setores acadêmicos e profissionais.
Após o colapso da URSS em 1991, muitas das repúblicas que antes faziam parte do país
adotaram o russo como língua estrangeira e passaram a dar mais ênfase às suas línguas
nativas. No entanto, o russo continua a ser amplamente falado e entendido em muitas
dessas regiões, e é considerado uma língua de importância política, cultural e econômica.
Em resumo, a URSS teve uma relação complexa com a língua russa. Ela era a língua oficial
e de comunicação em todo o país, mas também houve esforços para promover as línguas
nativas das diferentes repúblicas soviéticas. O russo desempenhou um papel dominante na
esfera pública e na vida cotidiana, enquanto as línguas locais também eram valorizadas e
incentivadas.