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Unidade I
A Língua Brasileira de Sinais e a Educação de Surdos

Caro estudante, nesta unidade iremos estudar os aspectos inerentes à


importância da Língua Brasileira de Sinais para a comunidade surda e os aspectos
relacionados à educação das pessoas surdas.

Texto 1: A língua Brasileira de Sinais

Ronice Müller de Quadros

Libras é a língua usada no Brasil pelas comunidades surdas espalhadas por


todo o território nacional. Ela não possui localização geográfica específica, como
acontece com as línguas indígenas. Tanto quanto a língua portuguesa, é uma língua
pulverizada por todo o país, especialmente nas grandes cidades brasileiras e usada
onde há concentração de surdos brasileiros que compartilhem espaços comuns, tais
como escolas, associações, pontos de encontro de surdos, igrejas, entre outros.
A Libras é uma língua visual-espacial. Exibe-se em uma modalidade que utiliza
o corpo, as mãos, os espaços e a visão para ser produzida e percebida. As palavras,
as sentenças e os sentidos da Libras são produzidos por meio das mãos, do corpo e
da face dentro do espaço à frente do sinalizante, numa composição de unidades
menores combinadas para formar os sentidos, percebidos pela visão.
A Libras é uma língua dotada de todos os níveis de análise linguística:
✓ unidades mínimas (‘fonemas’) que se combinam para formar palavras;
✓ padrões prosódicos;
✓ Suas palavras se combinam para formar enunciados;
✓ Os enunciados apresentam proposições que podem ser analisadas do ponto
de vista semântico, pragmático;
✓ Seus usos apresentam questões de ordem sociolinguística.
É uma língua usada para o ensino, para arte, com representação “oral” (visual-
espacial) escrita. Aspectos de processamento também entram em jogo, restringindo

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as possibilidades de combinação dessas unidades, assim como observado em outras


línguas. Ela apresenta status linguístico crescentemente corroborado por pesquisas.
Os estudos das línguas de sinais, incluindo a Libras, inicialmente tiveram como
função convencer os linguistas e demais agentes de políticas linguísticas e
educacionais de que elas eram, de fato, línguas. Havia uma compreensão
equivocada, com base no senso comum, de que as línguas de sinais seriam universais
por usarem o corpo em movimentos supostamente compreendidos como gestos.
“Gestos”, nesse caso, eram associados à ideia de que a produção das línguas de
sinais representaria formas universais e de que elas seriam facilmente entendidas por
qualquer pessoa. A suposta “universalidade” estaria associada a essa compreensão.
Desse modo, haveria apenas uma única “linguagem” de sinais (o termo usado era
“linguagem”, reduzindo o status de língua há uma forma de comunicação gestual
compartilhável por qualquer pessoa [QUADROS e KARNOPP, 2004]). No entanto, o
reconhecimento dos níveis linguísticos nas línguas de sinais permite seu
enquadramento, inclusive o da Libras, no campo da linguística, tanto do ponto de vista
teórico, quanto aplicado.
Os estudos das diferentes línguas de sinais do mundo evidenciaram as
especificidades dos sinais de cada país, identificando inclusive sua autonomia diante
das línguas nacionalmente faladas. com isso, a Libras, assim como a ASL (língua de
sinais Americana), a LSF (língua de sinais francesa), e tantas outras apresentam
componentes linguísticos que determinam seu status de língua, bem como as
especificidades que as diferenciam quando comparadas entre si e com as línguas
faladas. Essa autonomia é evidenciada também pelo fato de as línguas de sinais
pertencerem a diferentes troncos de famílias linguísticas, de origens distintas das
línguas faladas em seus respectivos países por exemplo, a Libras tem origem na LSF,
enquanto a LGP (língua gestual portuguesa) tem origem na STS (língua de sinais
sueca). Considerando essas origens, apesar de a língua falada ser a portuguesa no
Brasil e em Portugal (exceto pelas variações já estabelecidas), a libras e a LGP são
completamente diferentes, pois cada uma delas apresenta um conjunto de fonemas
próprios, que tornam as palavras muito distintas, para não falar das diversas
estruturas existentes em uma língua e noutra.

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A libras, além do reconhecimento linguístico, foi sancionada como a língua de


sinais legal por meio da Lei 10.436\2002 (acesso em:
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10436.htm)

Presidência da República
Casa Civil
Subchefia para Assuntos Jurídicos

LEI Nº 10.436, DE 24 DE ABRIL DE 2002.

Dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais - Libras


e dá outras providências.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional
decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1o É reconhecida como meio legal de comunicação e expressão a Língua
Brasileira de Sinais - Libras e outros recursos de expressão a ela associados.
Parágrafo único. Entende-se como Língua Brasileira de Sinais - Libras a forma de
comunicação e expressão, em que o sistema linguístico de natureza visual-motora,
com estrutura gramatical própria, constituem um sistema linguístico de transmissão
de ideias e fatos, oriundos de comunidades de pessoas surdas do Brasil.
Art. 2o Deve ser garantido, por parte do poder público em geral e empresas
concessionárias de serviços públicos, formas institucionalizadas de apoiar o uso e
difusão da Língua Brasileira de Sinais - Libras como meio de comunicação objetiva e
de utilização corrente das comunidades surdas do Brasil.
Art. 3o As instituições públicas e empresas concessionárias de serviços públicos de
assistência à saúde devem garantir atendimento e tratamento adequado aos
portadores de deficiência auditiva, de acordo com as normas legais em vigor.
Art. 4o O sistema educacional federal e os sistemas educacionais estaduais,
municipais e do Distrito Federal devem garantir a inclusão nos cursos de formação de
Educação Especial, de Fonoaudiologia e de Magistério, em seus níveis médio e
superior, do ensino da Língua Brasileira de Sinais - Libras, como parte integrante dos
Parâmetros Curriculares Nacionais - PCNs, conforme legislação vigente.
Parágrafo único. A Língua Brasileira de Sinais - Libras não poderá substituir a
modalidade escrita da língua portuguesa.
Art. 5o Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Brasília, 24 de abril de 2002; 181 o da Independência e 114o da República.
FERNANDO HENRIQUE CARDOSO
Paulo Renato Souza

Esse reconhecimento oficial, ao lado de seu status linguístico, é uma conquista


dos movimentos sociais encabeçados pelas lideranças surdas.
As comunidades surdas brasileiras são representadas pela Federação
Nacional de Educação e Integração de Surdos (FENEIS), que congrega várias

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instituições do país (associação de surdos, de pais e amigos de surdos, escolas e


demais instituições).
No Brasil, o fato de termos uma lei especifica que reconhece a libras atribui a
ela espaço nas políticas para a implementação de ações a ela mesma referentes. O
Decreto 5.626 de 2005 apresenta uma lista de ações para a implementação da lei.
Considerando esse contexto, os sinalizantes de Libras contam com um
planejamento linguístico nacional que inclui: a formação de profissionais da área de
Libras (professores, tradutores e intérpretes); a educação bilíngue para surdos, que
prevê a aquisição da Libras e seu ensino como L1 e, como L2, o ensino da língua
portuguesa.; e ações que garantem o acesso dos surdos a diferentes espaços da
sociedade na sua própria língua, a Libras
Todas as ações já vêm sendo implementadas desde 2005. As graduações em
Letras\Libras, em Pedagogia Bilingue, em Letras\Língua portuguesa para Surdos
ilustram esse processo e são oferecidas em diferentes universidades do país.
A disciplina de Libras entrou nos currículos de formação de professores em
todas as universidades brasileiras em decorrência do planejamento linguístico
estabelecido pelo Decreto 5.626\2005. Desse modo, ela vai se tornando visível a
todos os futuros professores, que podem se deparar com alunos surdos ao longo de
sua atuação.
Ainda contamos com outros desdobramentos desse planejamento linguístico:
os tradutores de libras passam a atuar na produção de materiais em libras; os
professores de Libras passam a ter formação e a atuar no ensino de Libras para
alunos surdos (L1) e alunos ouvintes (L2); os alunos surdos começam a contar com
professores bilingues, fluentes em Libras, para lhes garantir o acesso à educação
básica; e a Libras aparece na mídia, em programas de televisão, nos programas
eleitorais, em vinhetas informativas (tais como a que informa a idade mínima para
assistir a programas de TV), em programas religiosos e assim por diante.
Todas essas ações têm impacto sobre status linguístico da Libras, com
mudanças significativas em seu reconhecimento e valorização como língua brasileira.
A libras e muitas outras línguas de sinais no mundo já alcançaram reconhecimento
jurídico e de fato. Como consequência disso, há um movimento nos estudos das
línguas de sinais, já não mais preocupados com o status, mas sim em explicar

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fenômenos linguísticos per se, específicos das línguas de sinais, não observados nas
línguas faladas, ou que, pelo menos, não se manifestam da mesma forma nas línguas
faladas, exatamente por serem línguas visual-espaciais.
QUADROS, Ronice Müller de. Libras. São Paulo: Parábola, 2019.

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Texto 2: Educação de Surdos

Sueli Fernandes

Como pode haver uma língua sem sons? Movimentos desenhados no ar pelas
mãos podem expressar conceitos abstratos? Palavras devem ser soletradas com o
alfabeto manual? Essas são algumas das perguntas que nos fazemos quando nos
defrontamos com a língua de sinais do Surdos.
Infelizmente, a grande maioria das pessoas desconhece que esse conjunto de
“gestos desenhados no ar” estrutura uma língua organizada que se presta às mesmas
funções das línguas orais para as pessoas que ouvem.
Mas o que caracteriza essa língua? Qual a sua história? De onde ela surgiu? A
língua de sinais é tão antiga quanto a humanidade. Nos relatos históricos sobre a
existência de Surdos, desde a Antiguidade, faz- -se sempre menção à forma
“diferente” de comunicação que era utilizada. No entanto, vimos que apenas
recentemente a linguística da língua de sinais passou a ser uma área de estudo em
expansão.
A Libras é a sigla localizada para designar a língua Brasileira de sinais, já que
cada país tem sua própria língua, que expressa os elementos culturais daquela
comunidade de Surdos.
É utilizada pelas Comunidades Surdas Brasileiras, principalmente dos centros
urbanos, pois muitas vezes os Surdos que vivem em localidades distintas e zonas
rurais acabam por desconhecê-la e desenvolver um sistema gestual próprio de
comunicação, restrito às situações e às vivências cotidianas. Há, também, alguns
Surdos que vivem nas grandes cidades que desconhecem a língua de sinais por
inúmeros fatores: a não aceitação pela família, a falta de contato com outros Surdos
que a utilizem, a opção metodológica da escola em que foi educado, entre outros
aspectos.
No Brasil, os primeiros estudos formais sobre a língua brasileira de sinais datam
da década de 1980. Nesses poucos anos de pesquisas, há uma significativa produção
acadêmica e literária que nos apontam à complexidade estrutural e funcional dessa
língua.

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A Libras é uma língua de modalidade visual-espacial que, diferente das línguas


orais-auditivas, utiliza-se da visão, para sua apropriação, e de elementos corporais,
faciais, organizados em movimentos no espaço, para constituir unidades de sentido:
as palavras ou, como se refere aos Surdos, os “sinais”.
Os sinais podem representar qualquer dado da realidade social, não se
reduzindo a um simples sistema de gestos naturais ou mímica, como pensa a maioria
das pessoas. Aliás, esse é o principal mito em relação à língua de sinais, pois, por
utilizar as mãos e o corpo na comunicação, costuma-se compará-la à linguagem
gestual contextual e restrita a referentes concretos, palpáveis, transparentes, que tem
seu significado facilmente apreendido por quem os observa.
Com base nesses argumentos, a teoria linguística e os estudos realizados no
Brasil sobre as línguas dos Surdos apoiam o uso do substantivo língua e a frase de
SINAIS para designar, em nossa língua, os sistemas visuais-espaciais de
comunicação dos Surdos. Desse modo, não são gestos ou linguagem gestual o que
os Surdos realizam, mas a língua Brasileira de sinais.
Segundo Oviedo, isso ocorre porque a comunicação gestual está relacionada,
etimologicamente, com a ideia de expressar certos significados com o rosto, as mãos
e o corpo, o que poderia ser aplicável às línguas de sinais dos Surdos. Entretanto, em
seu sentido mais moderno e usual, “gestos” referem-se ao conjunto de expressões
não linguísticas que acompanham a fala, como forma de apoio ao que foi dito e que
não se configuram como um código produtivo, isto é, carecem da possibilidade de
construir significados complexos. Assim, entendemos que a utilização da linguagem
gestual se estende a todos os grupos humanos e não se refere ao complexo sistema
linguístico utilizados pelos Surdos na comunicação que configura, de foto, uma língua.
Na verdade, o léxico (ou vocabulário) da língua de sinais é formado por palavras
que mantêm uma relação totalmente arbitrária com o dado da realidade a que se
refere, tal como se dá com as palavras das línguas orais. O que ocorre é que, dada a
sua modalidade visual-espacial, há uma tendência em se buscar relação com
aspectos da realidade para constituir seu sistema de representação, o que faz com
que haja motivação icônica em alguns sinais. É o caso, por exemplo, de verbos, como
nadar, dirigir, cozinhar, e substantivos como borboleta, casa, árvore, que guardam
alguma relação de verossimilhança.

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No entanto, mesmo que tentemos “adivinhar” seu conteúdo, basta dez minutos
de conversa com um grupo de Surdos para nos sentirmos completamente
“estrangeiros” em meio ao inesgotável universo de signos que povoam sua interação
e nos deixam à mercê de qualquer tentativa de dedução lógica do que seja o objeto
da discussão.
Como um sistema linguístico autônomo, as regras de organização gramatical
da Libras diferem completamente da língua portuguesa. A língua de sinais apresenta
complexidade estrutural (organização em todos os níveis gramaticais: fonológico,
morfossintático, semântico e pragmático) e presta-se às mesmas funções das línguas
orais.

Sinal de “Telefone”, Fernandes (2007, p. 97).


Os princípios básicos de organização de um sinal são:
Configuração de Mão (CM): forma que a mão assume na representação de um sinal.
Locação de mão (L): posição de mão no espaço de sinalização.
Movimento da mão (M) ou Orientação da mão: direcionamento da mão no espaço.
Expressões não-manuais: faciais e corporais.

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A ordem dos constituintes na oração, a chamada sintaxe, em nada lembra a


lógica da língua portuguesa. Essa é a principal dificuldade de aprendizes não-Surdos,
ao estudar a Libras, pois sua tendência é pensar na ordem das palavras no português
e sinalizar a partir dessa estrutura, produzindo o que se denomina de português
sinalizado, algo parecido com o “portunhol”, para exemplificar.
Do mesmo modo, é comum se ouvirem afirmação de aprendizes da língua de
sinais quanto à inexistência de marcação de tempo nas formas verbais ou de flexão
de número e gênero. Esse equívoco se dá pela tendência em buscar esses elementos
incorporados ao sinal. Na Libras, esses aspectos são marcados discursivamente em
mecanismos espaciais, e não morfossintaticamente, tal que ocorre em português. Por
exemplo, em um enunciado que envolve o verbo olhar, a orientação da mão será a
responsável por indicar o sujeito e o objeto da oração. Isso significa que não há
dependência estrutural entre a língua de sinais de um país e sua língua oral.
Enfim, há uma riqueza de elementos na Libras, baseados na cultura visual dos
Surdos, que nos oferecem um amplo universo de possibilidades de representar o
mundo, encadeando as palavras, não de forma linear e sequencial como estamos
acostumados na comunicação oral e também escrita, mas de modo simultâneo e
multidimensional.
Toda essa riqueza cultural que, infelizmente, ainda é desconhecida pela grande
maioria das pessoas, contribui para a compreensão da visão das pessoas Surdas
como integrantes de uma minoria linguística, tal como ocorre com comunidades
indígenas e de imigrantes. Mesmo sendo plena de forma e conteúdo, a libras não
possibilita aos seus usuários a condição de monolíngues. Quando isso acontece, este
é um dos principais aspectos da marginalização social dos Surdos, justamente porque
a língua portuguesa, por ser a língua oficial, dominas os veículos mais importantes
para o acesso ao conhecimento. Por meio dela, são transmitidas informações, são
regidos documentos oficiais, registram-se a arte, a poesia, o entretenimento e, acima
de tudo, é o elemento mediador fundamental para acesso ao conhecimento científico.
Assim, em muitos casos, os Surdos que não tiveram a oportunidade de
aprender o português escrito, restringem enormemente seus círculos sociais e acesso
aos bens culturais produzidos pela humanidade. Decorrente dessa situação,
restringem seus círculos de interação, geralmente formados pelos pares usuários da

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Libras, o que acaba contribuindo para a formação de comunidades Surdas,


equivocadamente denominadas de guetos.
Esse breve parêntese se faz para refletirmos que não há o perigo de formação
de “guetos” entre os Surdos pelo fato de usarem sua língua, a menos que a
segregação seja a perspectiva política da nação. Ainda que a língua de sinais seja
cada vez mais difundida e utilizada, não se tem notícia da existência de nenhuma
“Surdolândia”, em que convivam autonomamente comunidades Surdas
geograficamente isoladas.
Será o esforço social de difundir a língua de sinais como uma das inúmeras
línguas que compõem a diversidade linguística do povo brasileiro e adotar políticas
linguísticas que contemplam a situação de bilinguismo nos diferentes seguimentos
sociais; isso fará os Surdos cidadãos brasileiros. Decorrente dessa visão e da
necessidade de compartilhar aos mesmos conhecimentos e bens socais produzidos
historicamente pela humanidade, é fundamental que os Surdos, como parte da
maioria linguística, necessitem, além da língua de sinais, apropriar-se da língua
portuguesa para ampliar suas relações interculturais e sociais.
Por serem cidadãos brasileiros, sua inclusão social depende do respeito à sua
singularidade linguística, manifestada pelo uso irrestrito da língua de sinais e pela
organização das diferentes instâncias sociais, com destaque à escola, para
oportunizar-lhes o aprendizado da língua portuguesa. Essa situação sociolinguística
peculiar impõem a necessidade de um redirecionamento das diretrizes curriculares e
sua materialização nos projetos político-pedagógico das escolas, efetivando-se, para
os Surdos, um processo de educação bilíngue.
FERNANDES, Sueli. Educação de Surdos. Curitiba: Ibpex, 2007.

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Sinalizando...

CERTIFICADO CARTEIRA OU CARTÃO CARTÃO DE BANCO

CERTIDÃO DE NASCIMENTO CARTEIRA DE MOTORISTA

CARTÃO DE VACINA CPF IDENTIDADE

TÍTULO DE ELEITOR CARTEIRA DE TRABALHO CARTEIRA DE RESERVISTA

MARIDO/ESPOSA VOVÔ/VOVÓ TI@ PRIM@ SOBRINH@

NORA NET@ VIÚV@ CUNHAD@ JOVEM

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