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ABSTRACT
This article aims to make a reflexion about the importance of teaching LIBRAS(Brasilian sign
language) used by deaf people, emphasizing the origins of the origins of the linguistc structure and
its dissemination on regular shools. The treoretical bases of this study were made by specialists in
singn language for the. This study therefore aims to highlight the importance of the brasilian sign
language for the development of deaf people, based on researches which show that most of them
come from hearing parents homes, it further emphasizes the importance and necessity of using it.
Considering their linguist rights, as the universalizing of mother tongue on school institutions and
in all kind of situation, the universalizing of LIBRAS is important to improve socialization between
deaf and hearing people.
Key words: education-deaf
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*Acadêmicos do Curso em Licenciatura Plena em Pedagogia pela Universidade Vale do Acaraú,Entrar
UVA, Amapá, sob orientação da prof.ª: Rosângela Lemos da Silva
1 INTRODUÇÃO
Neste trabalho abordaremos o seguinte tema: A importância linguística de LIBRAS (Língua
Brasileira de Sinais) no contexto escolar, a inclusão vem tomando força cada vez mais, a realidade é
esta inegável e deve acontecer no âmbito educativo.
Nessa perspectiva a educação encontra-se num “duelo” muito particularmente dois profissionais
que atuam diretamente com os surdos, isto é professor é o interprete de LIBRAS, porém nesse
contexto inclusivo existem três personagem e não somente dois: surdo, o interprete de libras e o
professor. Pois é vital que seja definido com clareza o papel de cada um deste no processo
educacional.
Discutir como a educação dos surdos é como ela deve acontecer no contexto escolar tem sido
motivos polêmicos, pois, não basta somente que seja incluído em classes normais, mas
principalmente, que seja atendido nas suas necessidades linguísticas.
Postos as margem das questões sócias, culturais e educacionais questionamos se os surdos não
são vistos pela sociedade por suas potencialidades ou pela limitação impostas por suas condições. A
definição desse sujeito como um ser deficiente, portando, incapaz deve ser não somente a forma
incompreensiva da sociedade, analisar a surdez, mas principalmente devido a um atraso na
aquisição da linguagem que os surdos têm no seu desenvolvimento, já que na maioria das vezes o
acesso a ela é inexistente.
Esse atraso envolve todos os aspectos da aprendizagem e do desenvolvimento cognitivo dos
portadores de surdez, provocando dificuldades de desenvolver abstração de conceito em relação as
situações concretas.
Sabe-se que a pessoa percebe o mundo através da linguagem, que se convente em parte
essencial do seu desenvolvimento global. A linguagem planeja e regula a ações humana, haja vista
que é uma evolução dos primeiros intercambio sociais comunicativos.
Diante de tais reflexões este trabalho tem como o objetivo enfatizar A importância linguísticas
de LIBRAS, Língua Brasileira de Sinais, na educação do sujeito surdo em classes regulares, pois a
utilização da língua de sinais vem sendo reconhecida como o caminho necessário para uma afetiva
mudança nas condições oferecidas pela escola no entendimento escolar desses alunos, por ser uma
língua viva, produtos de interação das pessoas que se comunicam, não de forma oral, mas visual.
Esse tipo de linguagem, assim como oral possui riqueza linguística e oferece a mesma possibilidade
de constituições de significado, além de cumprir um papel fundamental na educação dos surdos não
podendo ser ignorada pela escola no processo de ensino-aprendizagem destes educandos e
constitui uma base para a comunicação.
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Pela extensão desse trabalho, estudos posteriores podem ser desenvolvidos com objetivo de
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aprofundar questões mais especificas na educação dos surdos; o importante é que a sociedade
possa oferecer meios para desenvolvimento intelectual e psicossocial do surdo, reconhecendo em
seu potencial e valorizando em sua diferencia, na busca de uma sociedade inclusiva e igualitária.
No contexto educacional de surdos, o ensino de LIBRAS é uma questão preocupante, pois, o
reconhecimento da importância do estudo da mesma no ensino no ensino de surdos, as vezes ainda
é deixada de lado. Portanto, há uma necessidade maior e reflexões, no sentido de evidenciar a sua
importância. ALIBRAS é um elemento essencial para comunicação e fortalecimento de identidade
surda no Brasil e dessa forma, a escola não pode ignorá-la no processo educacional.
O artigo tem como pretensão levar inúmeros conhecimentos para acadêmicos, professores e
pesquisadores, a partir do processo qualitativo e bibliográfico, onde de forma escrita será publicado
via internet e socializado mediante mesa redonda, pautado nas partes tópicos: LIBRAS- Língua
Brasileira de Sinais, desenvolvimento cognitivo, e a libras no contexto educacional, no patamar da
cientificidade.
A relação entre o homem e o mundo acontece mediada pela linguagem planeja e regula as
ações humanas, permite ao o homem estruturar seu pensamento traduzir o que sente registar o
que acontece e comunicar-se com outro. Ela marca o ingresso do homem na cultura, construindo
como capaz de traduzir transformações.
A exposição a um ambiente linguístico e necessário para ativar a estrutura latente e para
sintetizar e recriar os mecanismos linguísticos. É través da linguagem que a criança percebe o
mundo e constrói a sua cognição. Pois a língua é um dos principais instrumentos de
desenvolvimento dos processos presença de uma língua é considerada fator indispensável ao
desenvolvimento dos processos mentais.
As relações linguísticas e sócias são de extrema importância no desenvolvimento da criança,
no entanto, a maioria das crianças surdas não tem acesso a este mecanismo de desenvolvimento
em meio social, que faz o uso da língua oral, sendo privados então de contatos e informação
linguísticas. Então como se comunicam, apresentam se desenvolvem.
Estudiosos e pesquisadores surdez asseguram que as dificuldades nos aspectos social e nos
desenvolvimentos psicológicos e acadêmicos que os surdos vivenciam estão diretamente
relacionados com questão de desenvolvimento linguísticos devido ao atraso na aquisição de
linguagem desses sujeitos. Aprendendo tardiamente uma língua a criança surda poderá ter
consciência como problemas emocionais, sócios e cognitivos.
Os surdos possuem desenvolvimento cognitivo compatível de aprender como qualquer
ouvinte, no entanto, os surdos que não adquirem uma língua têm dificuldades de perceber as
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relações e o contexto mais amplos das atividades em que estão inseridos, assim o seu
desenvolvimento e aprendizagem ficam fragmentos.
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A aquisição da língua vai permitir a criança surda, mediante das relações sociais; porém o
acesso aos conceitos formando assim uma maneira de pensar e agir. É o acesso a uma língua que
permitira aos surdos pensar com todas as complexidades necessárias disponíveis. Sobre esse a
língua que esteja compatível com o canal de comunicação que é possível ao sujeito.
Quando uma criança surda tem cesso a sua língua natural, ou seja, a língua de sinais ela se
desenvolve integramente, pois, tem inteligência semelhante a dos ouvintes, diferenciada apenas na
forma como aprendem que é visual e não oral-auditiva. No entanto, a maioria das crianças surdas
vem de famílias ouvintes que não dominam a língua de sinais e , por isso é essencial essa imersão
escolar na primeira língua das crianças surdas, já que essas aquisição da linguagem permitem o
desenvolvimento dessas funções cognitiva.
2.2 A LIBRAS NO CONTEXTO EDUCACIONAL
A escola é muito importante na formação dos sujeitos todos os seus aspectos. É um lugar de
aprendizagem, de diferencia e de trocas de conhecimentos; precisando, portanto, atender a todos
sem distinção, afim de não promover fracasso, discriminação e exclusões.
Vários são os dispositivos legais que preveem organização especial de currículos,
desenvolvimento de métodos, técnicas e recursos educativos, além de professores especializados.
No caso dos surdos, trata-se de promover adequações nas ações educacionais a realidade destes
sujeitos que tem ou deveriam a língua de sinais como língua materna.
Na educação de surdos, o que pode constituir uma barreira no que diz respeito ao seu
desempenho na aprendizagem; está relacionado com questões referentes a sua linguagem, não
basta somente que o surdo seja excluído em sala do ensino regular, mas principalmente, que sejam
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atendidos nas suas necessidades linguísticas. Portanto, os surdos precisam de uma educação que
respeite nas suas diferencias.
os
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Para Carvalho (2004), não basta colocar as pessoas com deficiências em classes regulares, se faz
necessário assegurar-lhes de garantias pedagógicas, que rompam as barreiras de aprendizagem; a
fim de não se fazer uma educação nas suas diferenças.
Diferentemente dos ouvintes, grande parte das crianças surdas entram na escola sem aquisição
de língua, uma vez que a maioria delas veem de famílias ouvintes que não sabem a língua de sinais,
portanto, a necessidade que a LIBRAS, seja no contexto escolar não só língua de instruções, mas,
disciplinas a ser ensinada.
Por isso é imprescindível que o ensino de LIBRAS, seja incluído nas séries inicias do ensino
fundamental, pra que o surdo possa adquirir uma língua e posteriormente receber informações
escolares em língua de sinais na escola. O papel da língua de sinais na escola vai além da sua
importância para o desenvolvimento do surdo, o seu uso por toda comunidade escolar (surdos e
ouvintes) promove a comunicação e interação entre os mesmo, por isso o ensino de LIBRAS, pode
ser estendidos aos alunos ouvintes.
Entende-se assim, que não basta somente a escola colocar duas línguas coexistindo nas suas
classes, antes precisa que haja subsídios e adequações curriculares de forma a favorecer surdos e
ouvintes, a fim de tomar o ensino apropriado a peculiaridade aos alunos. Haja vista que usufruir da
língua de sinais é um direito do surdo e não concessão de alguns professores e escolas.
Os surdos possuem plenos direitos a uma educação, que privilegie a sua língua materna e de
acordo com a legislação brasileira, isso não lhe deve ser negado. Pois atualmente há um crescente
discurso sobre a educação bilíngue para surdos. O termo bilinguisticos significa utilização regular
de duas línguas.
Assim, na educação das crianças surdas, a primeira língua de sinais, pois possibilita a
comunicação inicial na escola. Porém, é de relevância dizer que a língua portuguesa escrita deveria
ser ensinada aos surdos como segunda língua.
Segundo Quadros (2006,p.18), dessa forma, a escola deveria apresentar alternativas voltadas as
necessidades linguísticas dos surdos, promovendo estratégias que permitiram a aquisição , o
desenvolvimento da língua de sinais, como primeira língua. Quadros discorre sobre o papel da
escola acerca da educação bilíngue: as diferenças formas de proporcionar uma educação bilíngue a
criança de uma escola dependem de decisões políticos- pedagógicas. Ao optar-se em oferecer uma
educação bilíngue, a escola esta assumindo uma política linguísticas em que duas ínguas passarão a
coexistir no espaço escolar.
No Brasil leis e decretos garantem aos surdos uma educação diferenciada em classes regulares,
onde sua língua nacional de sinais é valorizada. A lei 10.436(24/04/2005) reconhece a LIBRAS,
como meio legal de comunicação e expressão. Com isso seu pelas comunidades surdas ganhas
respaldo de poder publico. Portanto, em 22/12/2005, este lei foi regulamente pelo decreto 5.626
que estabelece, entre outras coisas, inclusão da LIBRAS, como disciplina curricular nos cursos de
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formação de professor para o exercício do magistério em nível médio e superior fonoaudiologia,
instituição de ensino públicos e privadas.
de
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Desse modo, falar de necessidades educacionais especiais, não se pode deixar de pensar nas
dificuldades específicas dos alunos, significando o que a escola pode fazer para dar respostas às
suas necessidades, de um modo geral, bem como aos que apresentam necessidades específicas
muito diferentes dos demais.
Reconhecer a importância da participação dos portadores de deficiência no planejamento e na
execução dos serviços e recursos a eles destinados é, sem dúvida, um imperativo de uma sociedade
que se pretende ser democrática. Uma sociedade em evolução precisa proporcionar a seus
habitantes, portadores ou não de deficiências, condições necessárias para uma vida digna.
A inclusão escolar que aparece nos moldes em que a pesquisa demonstrou foi constituída no plano
da psicoesfera, onde o discente ainda luta pela permanência de seu emprego, e preocupar com o
processo inclusivo, ainda é uma realidade que não se materializa de fato na escola estudada, onde
há uma ênfase por parte dos discentes em assimilar determinados conteúdos propostos pela
SEDUC e respaldados no PCN’s.
Além disso, muitos professores não dominam a língua de sinais, como já foi dito, e a falta de
conhecimento sobre esta, dificulta a interação e o entendimento de determinadas situações que
acontecem em sala de aula. Os professores muitas vezes se escondem atrás das condições.
CONSIDERAÇOES FINAIS
Há muito para ser feito, ainda, no que tange aos direitos linguísticos dos surdos e ao acesso a uma
educação compatível com suas peculiaridades. As instituições de ensino precisam proporcionar
recursos linguísticos para que o surdo possa desenvolver de forma autônoma, preparando-o para
enfrentar desafios, não o vendo sob o ângulo da surdez mas da diferença.
Já esta evidentemente comprovado que a criança surda, quando aprende através da língua de
sinais tem um maior desenvolvimento intelectual do que quando aprende sem o uso da mesma.
Entretanto o que acontece no contexto escolar è que o aluno surdo, sobre tudo na escolarização
inicial, não domina a língua de sinais.
Enfim, o que se constata è que o ritmo de aprendizagem das crianças surdas e o seu desempenho
acadêmico, não ser trata de uma limitação impeditiva do processo de aprendizagem e sim, de uma
característica decorrente das implicações impostas pelos bloqueio de comunicação devido a
aquisição tardia da língua de sinais.
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Assim, a oferta de oportunidade educacional que favoreça a melhoria do instrumental linguístico
dos surdos è imprescindível para a evolução acadêmica dessas pessoas.
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REFERÊNCIAS
BOTELHO, Paula. Linguagem e letramento na educação de surdos-ideologias e praticas
pedagógicas, belo horizonte, autentica, 2002.
CARVALHO, Rosita Edler, Educação inclusiva com pingos nos is. Porto Alegre, Mediação, 2004.
FERREIRA-BRITO, Lucinda, Língua Brasileira de Sinais-LIBRAS (série Atualidades pedagógicas.). In:
Brasil, Secretaria Especial, Brasília,1997.
QUADROS, Ronce Muller de aquisição de Linguagem por crianças Surdas (série Atualidades
Pedagógicas).In: Brasil, Secretaria de Educação Especial, Brasília, 1997.
Sandala
Enviado por Sandala em 08/06/2011
Código do texto: T3022214
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Sobre a autora
Sandala
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