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Faculdades EST- Licenciatura em Música

DISCIPLINA: Libras

DOCENTE: Carlos Roberto Martins

DISCENTE: Nainaran Santos de Oliveira

Resumo do livro: "Libras? Que língua é essa?”.

A obra traz algumas questões que fazem o leitor repensar algumas crenças, práticas e
posturas em relação à área da surdez na atualidade. Segundo a autora a uma necessidade
da comunidade surda em se expressar, que vai além da busca por compreensão da língua.

A libra é um diferencial na identificação dos surdos, a expressão facial e corporal que


acompanham os sinais também são partes importantes na composição da cultura dos
surdos. Mesmo com língua própria eles sofrem com a diversidade e o preconceito do
mundo dos ouvintes.

No primeiro capítulo GESSER fala

[...] em qualquer lugar em que haja surdos interagindo, haverá línguas de sinais. Podemos dizer
que o que é universal é o impulso dos indivíduos para a comunicação e, no caso dos surdos,
esse impulso é sinalizado. A língua dos surdos não pode ser considerada universal... Que possa
ser colado e utilizado por todos os surdos de todas as sociedades de maneira uniforme e sem
influências de uso. (p.12)

A língua brasileira de sinais foi criada para substituir o som das palavras por gestos e
expressões faciais. Os sinais são formas comuns de entendimentos entre pessoas mudas ou
surdas, é o compartilhar de uma dificuldade e ao mesmo tempo acontece o entendimento
mutuo.

A linguagem de sinais não é universal, assim como a linguagem oral a língua de sinais pode
variar de região para região, com a criação de variações linguísticas como as gírias e dialetos
locais.

No capítulo a língua de sinais é artificial a autora ressalta que a

[...] língua de sinais é natural, pois evolui como parte de um grupo cultural do povo surdo.
(p.12)

Muitas pessoas acham que o surdo é incapaz de opinar e de tomar decisões sobre sua própria
vida. O papel da língua de sinais na educação dos surdos é um fator de extrema relevância na
vivência social dos mesmos, pois ensina a como compreender o mundo e dando autonomia
para explorar e conhecer o mundo ao seu redor.

Sobre a gramatica da língua de sinais, a autora destaca três parâmetros:


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1. Configuração de mão (CM);


2. Ponto de articulação (PA) ou locação (L);
3. Movimento (M);

Mas além dos sinais feitos com a mão, linguagem incorporar expressões faciais, movimentos
feitos com a cabeça ou com o corpo. Os sinais em si são formados a partir da combinação da
forma e dos movimentos realizados com a mão, podendo representar letras do alfabeto ou
substantivos e palavras completas.

Gesser relata diz

[...] que as mãos não são o único veículo usado nas línguas de sinais para produzir informação
linguística. Os surdos fazem uso extensivo de marcadores não manuais. (p.17)

A autora ressalta a importância de a criança frequentar escolas não só mente com o intuito de
socialização, mas dá a importância dos professores conhecerem a língua brasileira de sinais e
assim trabalharem o processo de integração da criança no meio acadêmico e de todos estarem
envolvidos no processo educacional principalmente a família.

Sobre crianças que já nasceram surdas quando inseridas no meio escolar, necessitam de
acompanhamento de um profissional conhecedor da língua. É de extrema dificuldade uma
criança surda aprender leitura labial, pois a mesma não sabe o que é uma palavra e o
movimento da boca gera através da pronuncia.

É papel não só de o professor ter o conhecimento básico da linguagem brasileira de sinais, mas
também da comunidade escolar. Uma escola que englobe todos alunos e que entenda as
necedades do mesmo, mostra que é possível mudar o mundo.

Resumo do livro:

GESSER, Audrei. Libras? Que língua é essa?: Crenças e preconceitos em torno da língua de
sinais e da realidade surda. 1ªEd. Parábola Editorial, São Paulo. 2009. 87p.

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