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Santa Rosa – RS
2017
1
Xadrez: Um estudo sobre os seu benefícios para o desenvolvimento cognitivo
Santa Rosa – RS
2017
2
Vejo que viajas constantemente. Quando estiveres só quando te sentires
um estrangeiro no mundo, joga xadrez. Este jogo erguerá teu espírito e será
teu conselheiro na guerra. (Aristóteles, em uma carta para seu discípulo
Alexandre Magno).
3
RESUMO
Este estudo é um trabalho para conclusão de curso de educação física licença em
Licenciatura pela Unijuí - campus Santa Rosa – RS, da acadêmica Carolina Elis
Bertê. O estudo se trata de um pesquisa descritiva em relação ao desenvolvimento
cognitivo de alunos dos anos iniciais do ensino Fundamental, através da pratica do
jogo xadrez, uma análise a respeito dele, no ambiente escola, buscando destacar se
há um desenvolvimento significativo no cognitivo de quem se torna praticante, e
através dos resultados manifestar ou não, justificativas plausíveis para sua
implementação no ambiente escolar. Esta pesquisa verificou aspectos do cognitivo
tais como: paciência, raciocínio lógico, concentração de alunos da escola Paul Harris
da cidade de Santa Rosa – RS, participantes do projeto de xadrez que é
desenvolvido pela professora Mônica, onde os resultados obtidos mostram os
benefícios do porque se inserir o xadrez nas aulas de educação física.
Palavras- chave: xadrez escolar, pesquisa, desenvolvimento cognitivo.
ABSTRACT
This study is a work for completion of undergraduate physical education degree in
Unijuí - campus Santa Rosa - RS, the academic Carolina Elis Bertê. The study is a
descriptive research in relation to the cognitive development of students from the first
years of elementary school through the practice of the game chess, an analysis
about him in the school environment, seeking to highlight if there is a significant
development in the cognitive of whom becomes practitioner, and through the results
manifest or not, plausible justifications for its implementation in the school
environment. This research verified cognitive aspects such as: patience, logical
reasoning, concentration of students of the Paul Harris School of the city of Santa
Rosa - RS, participants in the chess project that is developed by Mônica, where the
results obtained show the benefits of why if you insert chess in physical education
classes.
Key words: school chess, research, cognitive development.
4
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ........................................................................................................................... 7
OBJETIVO.................................................................................................................................. 9
CAPITULO 1 ............................................................................................................................ 10
CAPITULO 2 ............................................................................................................................ 19
METODOLOGIA ...................................................................................................................... 19
Tipo de pesquisa................................................................................................................. 19
População e amostra.......................................................................................................... 19
Ética da pesquisa................................................................................................................ 20
CAPITULO 3 ............................................................................................................................ 21
CONCLUSÃO........................................................................................................................... 31
REFERÊNCIAS ........................................................................................................................ 32
ANEXOS ................................................................................................................................... 34
5
Anexo 1 ................................................................................................................................ 35
Anexo 2 ................................................................................................................................ 37
Anexo 3 ................................................................................................................................ 38
Anexo 4 ................................................................................................................................ 41
APÊNDICES ............................................................................................................................. 45
Apêndice 1............................................................................................................................... 46
6
INTRODUÇÃO
Uma justificativa para tal iniciativa pode ser encontrada nos Parâmetros
Curriculares Nacionais - PCNs (1997, p. 48) onde apontam que
[...] por meio dos jogos as crianças não apenas vivenciam situações que se
repetem, mas aprendem a lidar com os símbolos e a pensar por analogia
(jogo simbólico) os significados das coisas passam a ser imaginados por
elas. Ao criarem essas analogias, tornam-se produtores de linguagem
criadores de convenções capacitando-se para se submeterem a regras e
darem explicações.
Para Kamii (1990, p.47) “as crianças que são encorajadas a tomar decisões
são encorajadas a pensar”, com isso pode-se entender que a criança ao jogar, está
fazendo mais do que simplesmente jogar, ela está desenvolvendo seu cognitivo,
adquirindo novos conhecimentos, o jogo de xadrez é um bom exemplo, pois nele o
praticante tem que estar concentrado, para poder criar estratégias de ataque e
defesa em relação ao adversário, afim de realizar o “xeque-mate” (ataque decisivo
ao rei, peça mais importante do jogo de xadrez, em que não há qualquer
possibilidade de fuga ou defesa, o que implica o término da partida com a
consequente derrota do jogador atacado. – Google1).
1
https://www.google.com.br/search?q=xaque+mate&oq=xaque+mate+&aqs=chrome..69i57j0l5.4169j0j7&sour
ceid=chrome&ie=UTF-8#q=xeque+mate+significado. Acessado em 15/05/2017
7
Xeque-mate (em persa شاه مات, significando o rei está morto), ou simplesmente
mate, é uma expressão usada no enxadrismo para designar o lance que põe fim a
partida, quando o Rei atacado por uma ou mais peças adversárias não pode
permanecer na casa em que está, movimentar-se para outra ou ser defendido por
outra peça. – Wikipédia2) antes que o adversário o realize.
Martins (2003, p. 1) nos traz uma gama de autores que apontam algumas das
principais vantagens da pratica desse jogo.
Com base nas vantagens citadas acima esse artigo tem como finalidade fazer
uma análise a respeito do jogo de xadrez, no ambiente escola, buscando destacar
se há um desenvolvimento significativo no cognitivo de quem se torna praticante, e
através dos resultados manifestar ou não, justificativas plausíveis para sua
implementação no ambiente escolar, mais precisamente nas aulas de Educação
Física, para o desenvolvimento cognitivo, de estudantes do Ensino Fundamental,
anos iniciais. O estudo foi organizado em três capítulos. O primeiro capítulo,
apresentaremos uma investigação teórica sobre os benefícios da prática do xadrez
para o cognitivo. O capítulo dois apresenta os resultados de dados e suas devidas
analises. No capítulo três, considerações finais, referência e anexos.
2
https://pt.wikipedia.org/wiki/Xeque-mate. Acesso em 15/05/2017
8
O ensino e a prática do xadrez têm relevante importância pedagógica,
na medida em que tal procedimento implica, entre outros, no exercício da
sociabilidade, do raciocínio analítico e sintético, da memória, da
autoconfiança e da organização metódica e estratégica do estudo. O
jogador de xadrez, constantemente exposto a situações em que precisa
efetivamente olhar, avaliar e entender a realidade pode mais facilmente,
aprender a planejar adequada e equilibradamente, a aceitar pontos de vista
diversos, a discutir questionários e compreender limites e valores
estabelecidos e a vivenciar a riqueza das experiências de flexibilidade e
reversibilidade de pensamentos e posturas.
OBJETIVO
Objetivo geral
Objetivo específico
9
CAPITULO 1
REVISÃO DE LITERATURA
O Xadrez é um jogo tão antigo que, durante todos os anos de sua existência,
segundo Lasker (1999), várias são as lendas e mitos contadas a respeito da sua
origem, todas muito parecidas, uma das mais conhecidas sugere segundo o site Só
Xadrez3 que:
Vendo a queda do reino, um brâmane chamado Lahur Sessa, certo dia foi até
o rei e lhe apresentou um tabuleiro contendo 64 quadrados, brancos e pretos, além
de diversas peças que representavam fielmente as tropas do seu exército, a
infantaria, a cavalaria, os carros de combate, os condutores de elefantes, o principal
vizir e o próprio rajá.
O sacerdote disse ao rajá que tal jogo poderia acalmar seu espírito e que sem
dúvida alguma, iria curar-se da depressão. De fato, tudo o que o brâmane disse
acontecera, o rajá voltou a governar seu reino, tirando o a crise de seu caminho. Era
inexplicável como aquilo tudo aconteceu, sendo um único tabuleiro com peças o
responsável por tirar a tristeza do rajá.
3
http://www.soxadrez.com.br/conteudos/historia_xadrez/. Acesso em 15/05/2017
10
tabuleiro, dois para a segunda, quatro para a terceira, oito para a quarta e assim
sucessivamente até a última casa.
Ares, o deus da guerra, teria criado um tabuleiro para testar suas táticas de
guerra (que eram bem limitadas, pois Ares nunca foi conhecido por ter tática nas
suas batalhas, ele era simplesmente agressivo, atacando sem precisão alguma na
maioria das vezes). Entretanto, cada peça do tabuleiro representava uma parte do
seu exército, e assim foi, até que Ares teve um filho com uma mortal, e passou para
ele os fundamentos do jogo. A partir de então, o jogo teria chegado ao conhecimento
dos mortais.
Também segundo o site Só Xadrez entre 1450 e 1850, o jogo começou a ter
mudanças visíveis em relação ao que conhecemos hoje em dia. Naquele período
diversas peças tinham movimentos que conhecemos atualmente, claro, todos esses
movimentos e peças tiveram como origem a Lenda da Chaturanga. O elefante (o
antecessor do moderno bispo) somente podia mover-se em saltos por duas casas
nas diagonais. O vizir (o antecessor da dama) somente uma casa nas diagonais.
Os peões não podiam andar duas casas em seu primeiro movimento e não
existia ainda o roque. Os peões somente podiam ser promovidos a vizir, que era a
peça mais fraca, depois do peão, em razão da sua limitada mobilidade. As regras do
11
Xadrez que conhecemos hoje começaram a ser feitas em 1475, só não se sabe ao
certo onde ocorreu esse início. Alguns historiadores divergem entre Espanha e Itália.
A regra previne o avanço de um peão por duas casas sem o risco de ser
capturada por outro peão. – Wikipédia4). Nessa época também foram definido os
novos movimentos dos bispos e da rainha, fazendo da rainha uma das peças mais
importante do jogo, sendo a única capaz de se movimentar para qualquer lado e
avançar ou recuar quantas casas quiser. Os movimento das demais peças,
juntamente com o resto das regras que englobam todo o Xadrez, só foram
formalmente modificadas no meio do século XIX, e tais regras se mantêm até hoje.
Durante minhas pesquisa não encontrei nada que me apontasse há qual área
de ensino o xadrez pertence, contudo observei que esse ensino se faz bem
pressente nas áreas da matemática e da educação física. Os Parâmetros
Curriculares Nacionais - PCNs (1998), trazem o jogo como uma ferramenta para a
aprendizagem dos conhecimentos, pois através dos jogos os alunos vivenciam
4
https://pt.wikipedia.org/wiki/En_passant. Acesso em 15/05/2017
12
situações que trazem os conceitos dentro do jogo, assim ao longo dessas vivências
os alunos vão adquirindo experiências que darão a possibilidade de
conceptualizações com maior abstração.
O Parâmetros Curriculares da Matemática (1998, p.48) trazem que o jogo é
um recurso que pode ser utilizado para o ensino da matemática:
Nos Parâmetros Curriculares da área da Educação Física (1998, p.70) apontam que:
Os jogos podem ter uma flexibilidade maior nas regulamentações, que são
adaptadas em função das condições de espaço e material disponíveis, do
número de participantes, entre outros. São exercidos com um caráter
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competitivo, cooperativo ou recreativo em situações festivas,
comemorativas, de confraternização ou ainda no cotidiano, como simples
passatempo e diversão. Assim, incluem-se entre os jogos as brincadeiras
regionais, os jogos de salão, de mesa, de tabuleiro, de rua e as brincadeiras
infantis de modo geral.
Como podemos notar as duas áreas de ensino tem nos jogos um recurso para o
ensino dos seus conhecimentos, que através do lúdico trazem a realidade, pois com
o jogo desenvolvemos várias capacidades, estando diretamente ligado ao
desenvolvimento do aluno como cidadão em uma perspectiva social, criativa, afetiva,
histórica e cultural. Piaget (1976, p.100) aponta que os jogos são mais do que
passatempos ou momentos de entretenimento para as crianças, e sim que na
utilização deles acontece o enriquecimento do desenvolvimento intelectual.
O jogo é, portanto, sob as suas formas essenciais de exercício sensório-
motor e de simbolismo, uma assimilação do real à atividade própria,
fornecendo a esta seu alimento necessário e transformando o real em
função das necessidades múltiplas do eu. Por isso, os métodos ativos de
educação das crianças exigem que se forneça às crianças um material
conveniente, a fim de que, jogando elas cheguem a assimilar as realidades
intelectuais que, sem isso, permanecem exteriores à inteligência infantil.
O xadrez é um jogo/esporte fantástico, pois nele assim como nas outras áreas
do conhecimento da Educação Física, existem valores por trás, como valores
14
morais, éticos, ele também proporciona que seu praticante desenvolva o cognitivo
pois no jogo, é preciso refletir sobre a sua jogada e no que ela resultará, assim tendo
que formar estratégias na busca da melhor jogada para capturar o rei adversário ou
obter o maior número de peças (caso o jogo seja jogado por tempo).
Assim como na vida adulta onde precisa-se estar a todo momento tomado
decisões que acarretaram em resultados bons ou ruins, no xadrez acontece do
mesmo jeito, pois durante o jogo deve-se estar concentrados para fazer a melhor
jogada possível, onde deve-se estar ligados nos movimentos, mas também buscar
decifrar o movimento do adversário, para assim conseguir alcançar o cheque mate
antes que ele chegue.
• Xadrez Lúdico: Utilizado com enfoque apenas para o lazer e a diversão. Essa
forma de ensinar xadrez deve ser implementada nas séries inicias, do Ensino
Fundamental.
16
vem do professor (a), saber qual forma se encaixa melhor a sua realidade, da
sua escola.
Art. 29º - A escola poderá inscrever 03 atletas e a disputa será por equipe.
Parágrafo Único: Se por ventura uma escola se apresentar com somente 02
atletas e a outra com 03 atletas a disputa já começa 1 x 0. Será regido pelas
regras em vigor na Federação Gaúcha de Xadrez, pelo que dispuser este
regulamento. A casa inferior direita do tabuleiro deve ser branca; As peças
brancas sempre iniciam a partida; Forma de disputa: Será vedada ao
professor a interferência do mesmo junto à arbitragem durante a
competição. O tempo de jogo, em todas as etapas, será de vinte minutos
(20) por partida. Caso a partida não termine no tempo estipulado, ocorrera a
contagem de pontos. De acordo com a relação do valor de peças abaixo.
Vencendo quem obtiver o maior número de pontos. Contagem de pontos:
Valor das Peças: Rainha 9, Torre 5, bispo 3 e meio, cavalo 3, peão 1
18
CAPITULO 2
METODOLOGIA
Tipo de pesquisa
Este estudo tem como base uma pesquisa descritiva de campo, visando
alcançar os objetivos que foram propostos. De acordo com Gil (2008), as pesquisas
descritivas possuem como objetivo a descrição das características de uma
população, fenômeno ou de uma experiência, e pôr fim a pesquisa de campo
participativa procura o aprofundamento de uma realidade específica. É basicamente
realizada por meio da observação direta das atividades do grupo estudado, para
captar as explicações e interpretações que ocorre naquela realidade.
População e amostra
Ética da pesquisa
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CAPITULO 3
RESULTADOS OBTIDOS
Durante sua formação acadêmica nunca foi abordada a respeito do jogo de xadrez.
Ela coloca que, “sim, muito importante, penso que é uma geração muito dispersa,
com falta de atenção, e que o xadrez pode ajudar a melhorar isso”. Ela relata que
escutava muito os professores falarem da falta de atenção das crianças nas aulas,
como no xadrez isso é indispensável, desse modo ela achou conveniente introduzir
o jogo, em suas aulas. Através de oficinas, que é a forma que ela ensina o xadrez na
escola, inserindo de forma lúdica o conteúdo xadrez, contando histórias a respeito
do jogo para ir aguçando a curiosidade dos alunos, depois apresenta peça por peça
e suas funções no tabuleiro e importâncias no jogo. Ela também coloca que sempre
trabalhou em forma de oficina e desse modo nunca sentiu rejeição quando a pratica
pois quem participa da oficina são seus alunos da Educação Física e os alunos que
já foram da Educação física. Desse modo só tem na oficina os que realmente
gostam do jogo.
Quando questionada sobre pontos positivos que ela percebia nos alunos que
participam da oficina ela coloca que, “o respeito com o outro e o auto controle,
21
dependendo da idade (10, 11 anos), em meses já observo mudanças significativas”,
concentração são pontos que ela consegue ver nesses alunos.
5
https://pt.wikipedia.org/wiki/Escala_Likert acessado em 12/11/2017.
22
Nos gráficos abaixo veremos os resultados obtidos na pesquisa seguidos de
analises dos temas contidos no questionário.
De acordo com o Gráfico 1 conseguimos notar que estes alunos no geral são
crianças fisicamente ativas, mas que apesar da pouca idade já apresentam níveis de
estres e ansiedade.
23
As perguntas que fazem parte do gráfico relacionado ao cognitivo são: P6. Tem um
bom desempenho escolar, P7. Tem boa concentração, P8. Aceita derrota com
facilidade, P9. Tem capacidade de memorizar histórias e P10. Faz cálculos sem usar
a calculadora com facilidade.
As perguntas que fazem parte do gráfico relacionado as relações sociais são: P11.
Sinto-me inferior as pessoas que conheço e P14. Gosta de fazer amigos.
Respostas:
Na escola.
Respostas:
Na escola
Respostas:
25
Gosta da modalidade basquete pois consegue se concentrar e criar estratégias;
Tudo;
Respostas:
A maioria dos alunos responderam que raramente jogam xadrez fora da escola,
segue abaixo as argumentações:
As vezes quando acaba a luz ou chove, não joga muito pois não tem com quem
jogar;
Respostas:
“Às vezes cansa de jogar muito no mesmo dia, pois requer muita concentração”;
26
Depois de um tempo se distrai;
Respostas:
Competição Municipal;
JERGS;
Jogos da criança;
Respostas:
Começou a praticar a pouco tempo, não sabe bem a importância que ele tem para a
sua vida;
27
De acordo com as respostas obtidas estes alunos conheceram a pratica do
xadrez na escola através da professora Mônica que lhes apresentou e ensinou a
jogar nas aulas de Educação Física, já alguns apontaram ter conhecido em casa
com familiares. Eles também colocam ter entrado para o grupo de xadrez pelo
convite da professora Mônica pois gostavam da pratica quando tinha na educação
física que era ministrada pela própria Mônica. Quando questionados sobre se
gostam das aulas de Educação Física a maioria diz gostar porem gosta quando é a
atividade que lhe mais agrada ou gosta de tudo que é proporcionado na aula, tem os
que apontam não gostar devido a não ter afinidade com o professor.
As crianças mostram que não tem o hábito de jogar com frequência fora da
escola, só em algumas ocasiões como dias de chuva, quando estão sem internet ou
somente em competições, em um dos casos o aluno aponta que não sente vontade
de jogar fora da escola. Nas respostas acima também vemos que os alunos gostam
da pratica mas se cansam fácil principalmente se estão perdendo já outros adoram
jogar e não se cansam pois não sentem o tempo passar. Todos os alunos do projeto
de xadrez já participaram de alguma competição da modalidade.
28
fazer o movimento com a peça certa, mantendo atenção na jogada do adversário
tentando desvendar a sua estratégia, a fim de conseguir o xeque-mate.
Nas poucas aulas que observei e conversei com eles, consegui notar
personalidades diferentes nestes alunos, como, crianças fechadas, os
conversadores, os elétricos, pórem na hora de sentar e praticar o xadrez vi nessas
mesmas crianças comportamentos parecidos, a concentração, atenção necessária
para solucionar problemas que o adversário colocava com suas jogadas, a vontade
de vencer, a humildade na vitória e o respeito na derrota.
Algo que me chamou atenção foi que nas aulas que observei, estes alunos
estavam jogando com os mesmos adversários, o que na minha opinião não é algo
muito produtivo, apesar dos alunos estarem exercitando seu cognitivo, eles
poderiam estar exercitando muito mais, pois jogar com a mesma pessoa faz com
que com o tempo conseguimos saber ou até mesmo prever as jogadas, devido a
conhecer o “jeito” de jogar do adversário. Assim jogar com o máximo de pessoas
diferentes faz com que tenhamos que pensar mais para desvendar o adversário,
segundo Tirado e Silva:
29
fascinante ver tantas crianças praticando esse esporte/ jogo, na modalidade xadrez
podem participar 3 adolescentes por modalidade (mirim e infantil) de cada escola.
Por outro lado um dos pontos que achei negativo da competição, é o fato dos
jogos serem disputados por equipes, para a equipe se classificar, ela precisava ter
duas vitorias por rodada, ou seja, dois adolescentes teriam que ganhar, o que torna
injusto, já que o xadrez é uma modalidade individual, onde apenas o seu esforço
deveria valer. É você contra o adversário! Devido a disputa ser disputada por
equipes ouve muitas vitorias por W.O., pois muitas crianças inscritas faltaram,
acontecendo de algumas equipes ficarem sem jogar, sendo classificadas, indo jogar
apenas nas finais.
Outro ponto negativo foi a conversa paralela feita pelos professores e alunos
que não estavam jogando ou já tinham terminado as suas disputas, pois o ambiente
escolhido para a realização do evento era pequeno, assim quem estava jogando
ficava a menos de três à quatro metros de quem estava sentado. Como sugestão ao
para as próximas Olimpíadas, seja arrumar um local com dois ambientes assim
desse modo quem estiver jogando vai estar separado dos que não estão.
30
CONCLUSÃO
Como conclusão para esta pesquisa, gostaria de falar o quanto foi motivador,
estimulante e desafiador realizar a mesma, do quanto ela me deixou mais animada e
com vontade de continuar investigando os benefícios dessa pratica. O xadrez fez por
muito tempo parte da minha vida como um jogo maravilhoso para passar o tempo e
agora faz parte da minha vida como profissional, posso afirmar que farei uso dessa
ferramenta incrível na minha vida profissional, agora como pesquisadora e no futuro
implementando a pratica dele nas minhas aulas, como professora de Educação
Física.
31
REFERÊNCIAS
CARVALHO, A.M.C. et al. (Org.). Brincadeira e cultura: viajando pelo Brasil que
brinca. Vol. 1 e 2. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2003.
GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 5. ed. São Paulo: Atlas,
2008.
32
PIAGET, J. Psicologia e pedagogia. Trad. Lindoso DA, Ribeiro da Silva RM. Rio de
Janeiro: Forense Universitária;1976.
TIRADO, Augusto C. S. B.; SILVA, Wilson da. Meu primeiro livro de xadrez: curso
para escolares. Curitiba: Ed. Gráfica Expoente, 1995.
33
ANEXOS
34
Anexo 1
Tabela de observação
Comportamentos Com que frequência realiza os comportamentos
observados durante a
partida de xadrez (treinos)
Dia 1 Dia 2 Dia 3 Dia 4
Data Data Data Data
___/___/___ ___/___/___ ___/___/___ ___/___/___
Às vezes
Às vezes
Às vezes
Às vezes
Realiza
Realiza
Realiza
Realiza
Realiza
Realiza
Realiza
Realiza
Realiza
Realiza
Realiza
Realiza
Nunca
Nunca
Nunca
Nunca
Fornece um número de
movimentos num
determinado tempo.
Após encontrar um lance,
procurar outro melhor.
Partindo de uma posição a
princípio igual, direcionar
para uma conclusão
brilhante (combinação).
O resultado indica quem
tinha o melhor plano.
Aceita derrota com
facilidade
Tem boa concentração
Dentre as várias
possibilidades, escolher
uma única, sem ajuda
externa.
Um movimento deve ser
consequência lógica do
anterior e deve apresentar
o seguinte.
Tem paciência para
esperar a jogada do
adversário (sem ficar
35
apressando ele).
Utiliza jogas ensaiadas.
Fica-se concentrado e
imóvel na cadeira.
36
Anexo 2
TERMO DE AUTORIZAÇÃO DOS PAIS OU RESPONSÁVEIS PARA MENORES
DE IDADE
Eu, ____________________________________________________________,
identidade nº ________________________, responsável pelo(a) estudante menor
de idade _________________________________________________, autorizo sua
participação na pesquisa para conclusão de curso da universitária Carolina Elis
Bertê.
____________________________________________________
Assinatura dos pais ou responsável
37
Anexo 3
___________________________________ _________________________________
Assinatura da pesquisadora Assinatura da entrevistada
Carolina Elis Bertê
Entrevista professora
I. Dados Pessoais:
1. Idade:________________________________________________________
2 . Local de nascimento:____________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_____________________________________________________________
38
II. Dados Profissionais:
2. Quem participa?
2. Você acredita ser importante trabalhar o ensino do Xadrez nas aulas Educação
Física no contexto educacional da atualidade? Se sim, como? Se não, por que?
3. Você acredita ser possível utilizar o jogo de xadrez nas escolas para contribuir
para a formação atitudinal da criança? Se sim, como? Se não, por que?
7. Qual a diferença que você aponta no comportamento atitudinal nos alunos que
participam do projeto ante e depois dele? Com quanto tempo você conseguiu
perceber essas mudanças.
9. Há algum tipo de rejeição por parte dos Educandos em relação ao Xadrez? Qual?
11. Quais aspectos limitam você não abordar este o conteúdo do xadrez em suas
aulas?
40
Anexo 4
I. Dados pessoais:
Escola:________________________________________________________
Escolaridade:___________________________________________________
Idade:__________________________________________________________
4. Você é estressado?
41
( ) Nunca ( ) Raramente ( ) Frequentemente
Descreva.
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
42
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
Descreva.
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
Descreva.
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
Descreva.
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
43
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
Descreva.
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
44
APÊNDICES
45
Apêndice 1
XXXI OLIMPÍADA DAS ESCOLAS MUNICIPAIS
SECRETÁRIAS MUNICIPAIS:
- PROFª. LIRESZIMERMAN FUER SMEJ
- RAFAEL RUFINO DA COSTA SDCE
COORDENADORES:
PROF.: - DPTO DE ESPORTES ELÓI BEDENDO
PROF.: - DPTO DE ESPORTES WARLEY DE CARVALHO
PROF.: - DPTO DE ESPORTES FÁBIO DE MOURA
PROF.: - DPTO DE ESPORTES REDENCIO WELTER
PROF(a)- DPTO DE ESPORTES ROSELI BESS
COMITÊ OLÍMPICO:
PRESIDENTE: PROF. – SMEL Elói Bedendo
SECRETÁRIOS: Prof. Fábio de Moura, Prof. Redêncio Welter Prof.Warley Carvalho, Prof André
Albino
01 - Escola Municipal de Ensino Fundamental Coronel Raul Oliveira – Vila Cruzeiro do Sul
01 – Marlene Aguirre Massaia - Professora
02 – Suzana Maria Friedrich - Professor
02 - Escola Municipal de Ensino Fundamental Duque de Caxias – Vila Jardim
01 – Eva S. Britz – Professora
02 – Neiva P. da Silva – Diretora
03 - Escola Municipal de Ensino Fundamental Expedicionário Weber – Vila Santos
01 – Marcio Mendel – Professor
02 – Antônio Érbice – Professor
04 - Escola Municipal de Ensino Fundamental Marques do Herval – Vila Balneária
01 – Marlene Maria Servat – Professora
02 – Diego Servat - Professor
05 – Escola Municipal de Ensino Fundamental Nossa Senhora da Glória – Vila Glória
01 – William Horst Adam – Professor
02 – Amélia Schinwelski – Diretora
06 - Escola Municipal de Ensino Fundamental Nossa Senhora de Fátima – Bairro Sulina
01 – Rúbia Shhaefer – Professora
02 – Mara Eloína Santosa – Professora
07 - Escola Municipal de Ensino Fundamental Paul Harris – Vila Beatriz
01 – Pedro Imming – Professor
02 – Valter Neitzke – Professor
08 - Escola Municipal de Ensino Fundamental Pedro Speroni – Vila Speroni
01 – Alvaro Perini – Professor
02 – Antonio Érbice - Professor
09 - Escola Municipal de Ensino Fundamental Princesa Isabel – Candeia Baixa
01 – William Horst Adam – Professor
02 – Estela I d Wagner – Diretor
10 - Escola Municipal de Ensino Fundamental Prof. Franc. Xavier Giordani – Bairro Planalto
01 – Ana Paula P. – Professora
02 – Silvana Correa da Silva – Professora
11 - Escola Municipal de Ensino Fundamental 15 de Novembro – Linha 15 de Novembro
01 – Marciane C Franck – Professora
46
02 – Heitor Tem Catem – Diretor
12 - Escola Municipal de Ensino Fundamental Santa Rita – Centro
01 – Ieda Grisotti Cardoso – Diretora
02 – Santos V T Arruda - Professor
13 - Escola Municipal de Ensino Fundamental São José – Rincão dos Rocha
01 – Cleide Ewerlingi – Diretora
02 – Gabriela Raiter – Professora
REGULAMENTO GERAL
CAPÍTULO I
Art. 1º - Este Regulamento é o conjunto das disposições que regem as disputas da XXXI
OLIMPÍADA DAS ESCOLAS MUNICIPAIS DE SANTA ROSA, realizada pela Secretaria
Municipal de Educação e Secretaria Municipal de Desenvolvimento da Cultura e Esportes.
Art. 2º - A Olimpíada das Escolas Municipais de Santa Rosa será denominada neste regulamento
pela sigla O.E.M.
Art. 3º - A O.E.M. é aberta a todas as Escolas Municipais de Santa Rosa, e destinadas a atletas do
Ensino Fundamental que estejam matriculados e com freqüência de 75%. O aluno deve estar
freqüentando a escola até a data da Olimpíada.
PARÁGRAFO ÚNICO: A responsabilidade da freqüência e a veracidade da data de
nascimento do aluno, fica a cargo do (a) Diretor (a) da Escola.
Art. 4º - As Escolas Municipais que participarão das disputas da O.E.M. , serão consideradas
conhecedoras das regras esportivas e deste regulamento, e assim se submeterão sem
reserva alguma a todas as conseqüências que dele emanarem.
Art. 5º - O Comitê Olímpico será formado por dois professores representantes de cada escola e o
Comando Olímpico pela SMEJ e SMDCE.
PARÁGRAFO ÚNICO: é de responsabilidade do Comando Olímpico a organização da O. E.
M.
Art. 6º - Na O. E. M. serão disputadas duas categorias:
MIRIM: Atletas nascidos a partir de 2004, 2005...
INFANTIL: 2002, 2003.
Art. 7º - As modalidades disputadas na O. E. M. serão:
VOLEIBOL: Masculino e Feminino;
HANDEBOL: Masculino e Feminino;
ATLETISMO: Masculino e Feminino;
MINI RUSTICA: Masculino e Feminino;
FUTSAL: Masculino e Feminino;
FUTEBOL DE CAMPO: Masculino;
BASQUETE: Masculino e Feminino;
XADREZ: Masculino e Feminino.
Art. 8º - Para abertura da Olimpíada, as Escolas serão representadas por 2 alunos(a), que
conduzirão a bandeira da Escola e mais 11 alunos para o desfile devidamente fardados.
CAPÍTULO II
DO JURAMENTO
CAPÍTULO III
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CATEGORIA MIRIM
Art. 10º - O atleta que participar da categoria mirim, poderá participar da categoria infantil em todas
as modalidades de quadra, campo e atletismo.
CAPÍTULO IV
DAS INSCRIÇÕES
Art. 11º - As inscrições das modalidades deverão ser fornecidas em ficha fornecida pelo Comitê
Olímpico, indicando as modalidades por categoria e o naipe que a Escola irá participar.
Art. 12º - Para todos os jogos os professores deverão fornecer a papeleta dos atletas constando
nome e sobrenome, não sendo necessário fazer ficha de inscrição.
CAPÍTULO V
DAS MODALIDADES
VOLEIBOL:
Art. 13º - O torneio de voleibol da O.E.M. será regido pelas regras da competição da Federação
Gaúcha de Voleibol, em vigor, salvo as restrições deste regulamento:
Art. 14º - As partidas de voleibol serão disputadas pelo critério: o melhor de 03 (três) sets até 25
pontos e se houver “tie break” até 15 pontos. Somente na final de cada categoria será até 25
pontos.
OBS.: A altura da rede de voleibol – 2,20m para a categoria mirim masculino e infantil feminino.
2, 32m para a categoria infantil masculino e 2,15 para a categoria mirim feminino.
HANDEBOL:
Art. 15º - O torneio de handebol da O.E.M. será regido pelas regras da competição da Federação
Gaúcha de Handebol, em vigor, salvo as restrições deste regulamento:
Art. 16º - Todas as partidas de handebol da O. E. M. na categoria Mirim Masculino e Feminino,
terão a duração de 20 (vinte) minutos, divididos em duas etapas de 10 minutos para cada
lado, com intervalo de 02 (dois) minutos entre as etapas. E na categoria Infantil Masculino e
Feminino 24min
(vinte e quatro minutos) divididos em 2 etapas de 12 minutos. Em caso de empate haverá uma
prorrogação de 05 (cinco) minutos. Persistindo o empate, serão cobrados 03 (três) tiros de sete
metros, cobrados por atletas diferentes e alternadamente. Se ainda persistir o empate, uma
penalidade para cada um até o desempate, podendo ser cobrado por qualquer um dos 07
(sete) jogadores que terminaram o jogo.
PARÁGRAFO ÚNICO: Cada equipe terá o direto de solicitar um tempo em cada etapa do jogo,
com parada de cronômetro e ainda, o tempo de exclusão, (2 minutos), será de 1 (um) minuto
na categoria mirim e 1 minuto e 30 segundos na categoria infantil.
FUTSAL:
Art. 17º - O torneio de Futsal da O. E. M. será regido pelas regras em vigor da Federação Gaúcha de
Futsal, salvo pelas restrições deste regulamento.
Art. 18º - Todas as partidas de Futsal Mirim Masculino e Feminino e infantil feminino terão a
duração de 20 (vinte) minutos, divididos em 02 (duas) tempos de 10 (dez) minutos para cada
lado, com intervalo de 02 (dois) minutos entre os tempos. O Infantil Masculino terá duração de
24 (vinte e quatro) minutos divididos em 02 (duas) etapas de 12 (doze) minutos com intervalo
de 02 (dois) minutos. Em caso de empate haverá uma prorrogação de 05 (cinco) minutos.
Continuando o empate, serão efetuadas 03 (três) penalidades máximas “cobradas por atletas
diferentes” e alternadamente. Se ainda persistir o empate será cobrado 01 (uma) penalidade
para cada lado, até o “desempate”, podendo ser cobrado por qualquer um dos jogadores
inscritos em súmula.
PARÁGRAFO ÚNICO: Cada equipe terá o direito de solicitar um tempo em cada etapa do
jogo, com parada de cronômetro. O TIRO LIVRE DIRETO será cobrado a partir da 5ª falta.
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FUTEBOL DE CAMPO:
Art. 19º - O torneio de Futebol de Campo da O.E.M. será regido pelas regras em vigor da FIFA,
ressalvando as restrições deste Regulamento.
Art. 21º - Na Categoria Mirim o escanteio deverá ser executado na linha de fundo junto com a linha
de grande área e o tiro de meta será cobrado na linha da grande área. Será observado o
impedimento. A cobrança do lateral deverá ser realizada com as mãos.
Art. 22º - Nas partidas de futebol de campo, sempre que ocorrer empate durante o tempo de jogo, o
desempate far-se-á pela “cobrança” de 03 (três) penalidades máximas, cobradas por jogadores
diferentes e alternadamente. Persistindo o “empate”, uma penalidade para cada lado até o
“desempate”, podendo ser “cobrado” por qualquer um dos 11 (onze) jogadores que terminarem
o jogo.
Obs: Nenhum atleta poderá repetir cobrança de penalidade antes que todos da equipe tenham
cobrado.
PARÁGRAFO PRIMEIRO: Quando houver 02 (duas) partidas seguidas, dar-se-á um intervalo
de 10 (dez) minutos para descanso entre os jogos.
PARÁGRAFO SEGUNDO: O cartão amarelo não será cumulativo.
PARÁGRAFO TERCEIRO: Será permitido a cada Escola relacionar 18 (dezoito) atletas.
PARÁGRAFO QUARTO: Cada Escola poderá realizar até 07 (sete) substituições por jogo, não
sendo necessário parar o jogo.
BASQUETE:
Art. 23º - O torneio de basquete da O.E.M. será regido pelas regras da Federação Gaúcha de
Basquete, em vigor, salvo as restrições deste regulamento.
PARÁGRAFO PRIMEIRO: A duração da partida Mirim Masculino, Feminino e Infantil
Feminino será de 02 (dois) tempos de 10 (dez) minutos corridos, parando somente no “lance
livre” e pedidos de tempo. Os jogos do Infantil masculino serão de 02 (dois) tempos de 12
(doze) minutos corridos, parando somente no “lance livre” e pedidos de tempos. Em caso de
empate no tempo normal de jogo haverá uma prorrogação de 05 (cinco) minutos. Se persistir o
empate 01 (um) lance livre para cada equipe, até que haja um vencedor.
PARÁGRAFO SEGUNDO: Na categoria mirim não será cobrado os três segundos no garrafão.
ATLETISMO:
Art. 24º - As provas de Atletismo da O.E.M. serão regidas pelas regras em vigor da Federação de
Atletismo, salvo as restrições deste regulamento.
PARÁGRAFO ÚNICO – A inscrição no atletismo deverá ser feita antecipadamente, em
formulário padrão fornecido pela Secretaria Municipal de Esporte e Lazer, podendo haver
alterações no dia da competição, sendo que cada Escola poderá inscrever 01 (um) atleta por
prova.
Art. 25º - Coincidindo mais de uma prova em que o atleta esteja inscrito, este deverá entrar em
contato com os árbitros das referidas provas e ao retornar irá continuar nas tentativas que
ainda restarem para ele.
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Art. 26º - O atleta mirim poderá participar de 03 (três) provas individuais e 02 (duas) coletivas
independente da categoria (mirim e Infantil somadas) e o atleta infantil poderá participar de 03
provas individuais e 01 coletiva.
PARÁGRAFO ÚNICO – Somente poderá participar um atleta de cada Escola em cada prova.
Art. 27º - As provas de atletismo masculino e feminino para as 02 (duas) categorias serão as
seguinte:
a) CATEGORIA MIRIM:
- Provas de Campo: Salto em altura, salto em distância, arremesso de pelota e
arremesso de peso. (3 kg)
- Provas de Pista: 50 metros, 150 metros, 600 metros e revezamento 4X50 metros.
b) CATEGORIA INFANTIL:
- Provas de Campo: Salto em altura, salto em distância, arremesso de peso (feminino
04kg e masculino 05kg).
- Provas de Pista: 100 metros, 400 metros, 800 metros e revezamento de 4X100
metros.
Art. 28º - Será somada a pontuação por prova e no final quem obtiver o maior número de pontos será
o 1º colocado, somando na pontuação geral 65 (sessenta e cinco) pontos em cada categoria e
assim sucessivamente.
Mini-Rustica: Distância: Mirim Masculino (2km), Infantil Masculino (3km); Mirim e Infantil Feminino
(2km)
PARÁGRAFO ÚNICO: Na Mini Rústica o atleta deverá cruzar a linha de chegada com o número
e com o cartão de controle distribuído pela organização, caso contrário, estará sujeito a ser
desclassificado. Computar-se-á o número de pontos ao lugar obtido: para o 1º lugar : 1 ponto, 2º
lugar: 2 pontos e assim sucessivamente. Os atletas que não completarem o percurso receberão os
pontos correspondentes a classificação imediatamente após a do último atleta que completar o
percurso. Será campeã a equipe que somar o menor número de pontos respectivamente. A
premiação individual será realizada aos três primeiros colocados nos dois naipes, masculino e
feminino. Será realizada também a premiação geral por equipe das três primeiras equipes
classificadas. As equipes deverão ser formadas por cinco atletas, dos quais somente somarão pontos
os três primeiros que completarem a prova.
XADREZ
Art. 29º - A escola poderá inscrever 03 atletas e a disputa será por equipe..
Parágrafo Único:Se por ventura uma escola se apresentar com somente 02 atletas e a outra
com 03 atletas a disputa já comessa 1 x 0.
Será regido pelas regras em vigor na Federação Gaúcha de Xadrez, pelo que dispuser este
regulamento.
A casa inferior direita do tabuleiro deve ser branca; As peças brancas sempre iniciam a partida;
Forma de disputa: Será vedada ao professor a interferência do mesmo junto à arbitragem durante a
competição. O tempo de jogo, em todas as etapas, será de vinte minutos (20) por partida. Caso a
partida não termine no tempo estipulado, ocorrera a contagem de pontos. De acordo com a relação
do valor de peças abaixo. Vencendo quem obtiver o maior número de pontos.
Contagem de pontos:
Valor das Peças: Rainha 9, Torre 5 , bispo 3 e meio, cavalo 3, peão 1
CAPÍTULO VI
DOS ÁRBITROS
Art. 30º - O quadro de árbitros será contratado pela prefeitura, através de licitação.
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CAPÍTULO VII
DOS JOGOS
Art. 31º - O sistema de disputa será feito através de eliminatórias simples (exceto xadrez), sendo que
as equipes classificadas em primeiro e segundo lugares do ano anterior, em cada modalidade,
serão consideradas cabeças de chaves desta olimpíada. Haverá disputa de 3º lugar entre os
perdedores da semi-final.
Art. 32º - Os jogos terão início no horário fixado pelo Comitê Olímpico. A Escola que não se
apresentar dentro da quadra ou local da competição no horário previsto, será considerada
perdedora pelo não comparecimento (W.O.). Não haverá tolerância para atrasos.
PARÁGRAFO PRIMEIRO: Somente haverá uma “tolerância” de 15 (quinze) minutos, para o
início da 1º partida da rodada.
PARÁGRAFO SEGUNDO: O intervalo entre uma partida e outra é de no máximo 05 (cinco)
minutos e em caso de W.O. haverá tolerância de 10 (dez) minutos para que todos os inscritos
das equipes dos jogos seguintes entrem em quadra. No caso de 02 (dois) W.O., ou mais, será
dado o tempo normal de jogo.
PARÁGRADO TERCEIRO: Em caso de W.O. a escola estará eliminada da modalidade,
perdendo os pontos já obtidos na modalidade, passando os pontos para o classificado abaixo e
assim sucessivamente.
Art. 33º - Até 15 (quinze) minutos antes de iniciar a partida, o responsável pela equipe deverá
apresentar na mesa de inscrições a papeleta completa para efetuar as inscrições dos atletas
que participarão do jogo.
Art. 34º - No banco de reservas só poderão estar os atletas fardados, técnicos, comissão técnica e
professor responsável pela equipe, inscritos em súmula.
Obs: “SÓ PODERÃO JOGAR AS EQUIPES DEVIDAMENTE FARDADAS” (Camisetas da
mesma cor e numeradas e calção ou bermuda).
Art. 35º - A ordem dos jogos obedecerá o carnê elaborado pelo Comando Olímpico.
Art. 36º- É obrigatório a presença de um professor da escola para a realização da partida, sob pena
da equipe perder por W.O.
PARÁGRAFO ÚNICO: No caso do professor (treinador) ser expulso, o mesmo deverá ser
substituído no prazo máximo de 15 minutos.
CAPÍTULO VIII
CAMPEÕES OLÍMPICOS – PREMIAÇÃO E PONTUAÇÃO
Art. 37º - Os primeiros e segundos lugares de cada modalidade desportiva receberá 01 (um) troféu e
01 (um) jogo de medalhas e o terceiro lugar somente um jogo de medalhas.
Art. 38º - Na modalidade de atletismo receberá troféu a escola campeã em cada categoria e
medalhas aos atletas classificados em 1º, 2º e 3º lugares em cada prova.
PARÁGRAFO ÚNICO: Pontuação para a escolha da escola campeã em atletismo:
5º Lugar: 04 pontos.
6º Lugar: 02 pontos.
CAPÍTULO IX
TROFÉU GERAL DA O.E.M.
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Art. 39º - Para obter o troféu será feita a soma de todas as categorias, naipes e modalidades para
jogos de quadra, futebol de campo, atletismo, mini rústica e xadrez.
A pontuação será:
1º Lugar: 65 pontos.
2º Lugar: 40 pontos.
3º Lugar: 25 pontos.
4º Lugar: 15 pontos.
5º Lugar: 10 pontos.
6º Lugar: 05 pontos.
Art. 40º - Caso ocorrer empate na contagem dos pontos do atletismo e para o Troféu Geral, o
desempate far-se-á pelo seguinte critério: maior número de 1ºs lugares, maior número de 2ºs
lugares e assim sucessivamente.
CAPÍTULO XI
DAS TORCIDAS
Art. 41º - É de responsabilidade de cada escola a ornamentação do seu espaço no local dos jogos.
Art. 42º - Não será permitido as torcidas levarem baterias, tambores, papel picado e balões, com
exceção do Futebol de Campo.
PARÁGRAFO ÚNICO: Cada escola será responsável pela limpeza do espaço reservado para
a sua torcida.
CAPÍTULO XII
DO COMITÊ OLÍMPICO
Art. 43º - Será formado 01 (um) Comitê Olímpico, sendo das escolas que participam nas categorias
Mirim e Infantil.
Art. 44º - O Comitê Olímpico terá supremacia sobre particularidades vinculadas a Olimpíada e
autonomia na regência de sua administração interna, cabendo-lhe inclusive, a competência de
julgar casos anotados em súmula, as demais infrações ao presente Regulamento interno e as
Leis do Desporto, ouvido quando necessária a versão dos árbitros e equipes.
PARÁGRAFO ÚNICO: Cada escola terá direito a 01 (um) voto.
Art. 45º - Compete ao Presidente do Comitê Olímpico:
a) Convocar reuniões do Comitê;
b) Dirigir e orientar o trabalho do Comitê;
c) Representar o Comitê Olímpico e subscrever os documentos respectivos a sua investidura;
d) Deliberar sobre todos os documentos respectivos de sua investidura, bem como os
assuntos de seu cargo;
e) Fazer o relatório final e avaliação da O. E. M.
f) Repassar as decisões destes Comitês Olímpicos para o próximo Comitê de 2017.
CAPÍTULO XIII
ATLETAS E DISCIPLINA
Art. 46º - Os atletas deverão se apresentar uniformizados, sendo que as camisetas deverão ser com
números.
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PARÁGRAFO PRIMEIRO: O cumprimento da suspensão automática é de responsabilidade de
cada escola, independente de comunicação oficial. Em caso de ser a última partida da
modalidade, o atleta deverá cumprir no lº jogo da próxima modalidade e na mesma categoria.
Caso o atleta jogar, a escola perderá os pontos na modalidade.
PARAGRAFO SEGUNDO: O atleta da categoria mirim que for expulso, deverá cumprir a sua
suspensão automática dentro da mesma categoria, não podendo atuar na categoria infantil
antes que tenha cumprido a suspensão.
Art. 48º - O atleta, dirigente da equipe, técnico, massagista, preparador físico e representante da
equipe, que constar em súmula como agressor físico ou moral aos adversários, aos árbitros,
fiscais de linha, mesários ou membros do Comitê Olímpico, antes, durante ou após os jogos,
será julgado e ouvido pelo Comitê Olímpico, podendo ser suspenso por até 01 (um) ano.
Art. 49º - A escola que tiver na sua apresentação atletas não matriculados na mesma, ou não
correspondendo a idade das categorias, ou ainda sem a freqüência estabelecida neste
regulamento, será desclassificada de toda a O.E.M .
PARÁGRAFO ÚNICO : A veracidade dos fatos deverá ser analisada pelo Comitê Olímpico.
Art. 50º - Os protestos referentes as competições poderão ser feitos até 01 (uma) hora após o
término da mesma, a qual se refere o protesto. O protesto deverá ser encaminhado ao
Presidente do Comitê Olímpico.
PARÁGRAFO ÚNICO: Só poderão encaminhar registro de protesto o capitão da equipe ou o
técnico, mediante o pagamento de uma taxa de 50,00 (Cinqüenta reais). Após o julgamento se
ganhar à causa, será devolvido o pagamento. O protesto poderá ser feito até 30 (trinta) minutos
antes do próximo jogo
da equipe sob suspeita de irregularidade, ou se envolver a referida escola o mesmo deverá ser
feito antes da próxima partida.
Art. 51º - Este regulamento entra em vigor após a divulgação, revogando-se as disposições em
contrário, podendo o mesmo ser readaptado ou modificado no próximo ano.
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