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CENTRO INTERNACIONAL UNIVERSITÁRIO UNINTER

ALUNO: Kelly Cristine Silva


CURSO: Licenciatura em Pedagogia
RU 2006509
TURMA 2017

ESTÁGIO SUPERVISONADO HÍBRIDO DE EXTENSÃO


DIFERENTES CONTEXTOS
JOÃO MONLEVADE-MG
2017
SUMÁRIO

1INTRODUÇÃO...............................................................................................03.
.1.1 IDENTIFICAÇÃO IGREJA..........................................................................04
2. DESENVOLVIMENTO................................................................................05
2.1 OFICINA JOGO BÍBLICO DA MEMORIA .............................05
2.2. PLANO DE AÇÃO.................................................................06
2.3. MÉTODOS E RECURSOS UTILIZADOS............................07
3.. O BRINCAR NA EDUCAÇÃO INFANTIL E ANOS
INICIAIS.............................................................................................................08
3.1. DADOS PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS...............09
4. CONSIDERACOES FINAIS...........................................................................10
4.1 REFERÊNCIAS.........................................................................................11

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1. INTRODUÇÃO

A necessidade de realizar este estágio de extensão em Diferentes


Contextos me motivou em apresentar a área da pedagogia na igreja na qual
estagiei. A minha finalidade e objetivo principal é agregar conhecimentos a
minha vida acadêmica e pessoal. Como aluna, me sinto incentivada a pensar,
me organizar e estagiar cita-se também o principal objetivo que e o
desenvolvimento da aprendizagem de forma lúdica, estimulando o aluno a
memorizar os conteúdos ministrados aperfeiçoando-se assim o raciocínio
lógico, possibilitando o discente a construir conhecimentos dos desafios que irá
encontrar durante o caminho. Pontuo que o referido estágio foi realizado na
Igreja Evangélica El Shaddai, localizada na cidade de João Monlevade- MG no
período de 22/03/23 á 19/04/2023, saliento a importância geral em fazer o
estágio onde o mesmo traz grande aprendizado para o futuro profissional em
si, que terá uma noção de como será o seu trabalho na área escolhida.
Ressalto que o estagio tem por finalidade possibilitar a inserção do
educador/pedagogo no contexto profissional. Permitindo-o a vivenciar de perto
o funcionamento da instituição de educação de forma formal, oferecendo ao
acadêmico ferramentas que permitiram obter experiências de como coordenar,
planejar, avaliar, acompanhar bem como executar ações educativas no âmbito
escolar, ampliando-se os conteúdos em tela agregando experiências durante
atuação do estagiando.
Faz-se necessário citar que meu polo de apoio presencial (UNINTER
POLO JOÃO MONLEVADE-MG) foi uma excelente escolha, pois possui ótimos
tutores comprometidos com os alunos, além de a escola oferecer um ensino de
qualidade. Pontuo a valia de este estágio visto ser necessário estagiar para
que como futura professora, posso aprender com as pesquisas a lidar mais
com as habilidades no ensino aos aprendizes.

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1.1 IDENTIFICAÇÃO DA IGREJA

A Igreja Batista El Shaday começou através das sementes do evangelho


lançadas pela irmã Maria Mercês Alencar que além de abrir as portas da sua
casa para alfabetizar adultos, começou uma classe para crianças no Irapuá II.
Em 1987 ela ficou enferma, mas o que poderia ser o fim promovel maior
crescimento e trouxe maiores possibilidades. O Pr. Manoel Antônio de Freitas,
a pedido de Atoina Alencar, envia uma equipe coordenada pela irmã Teresa de
Jesus Sá Evangelista; irmãs valorosas que sonhando com uma futura
congregação e que movida por fé fez uma poupança onde depositava ofertas
para essa construção. Em meados de 2001 e 2002 a União Masculina
Missionária da Igreja Evangélica, liderada pelo então irmão José Rêgo Júnior
foram despertados para construir um templo aqui no terreno doado pela irmã
Maria Miranda de Souza (in memorian). O tempo foi inaugurado no dia 23 de
outubro de 2003 e o Pr. Jefferson Dias Freitas foi empossado como líder
daquela congregação, mas Deus tinha outros planos, seis meses depois Pr.
Jefferson precisa retornar para Recife e Deus envia agora o então seminarista
Marcelo Máximo e junto com ele sua esposa, Katia Cilene Máximo. Nos
primeiros anos relutou muito entre as atividades na igreja mãe e na
congregação, mas em março de 2006 ele foi despertado e um amor
inexplicável nasce em seu coração pelo trabalho no Irapuá II, após ter
participado do treinamento Atos 29. A Igreja Batista El Shaday vai firmando sua
identidade uma comunidade Vida de Relacionamentos sadios e relevantes
como a igreja original que alcança pessoas com o evangelho de Cristo fazendo
discípulos que produzem frutos. Uma igreja comprometida com um ensino
saudável.

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2. DESENVOLVIMENTO DO ESTÁGIO SUPERVISONADO

2.1. JOGO BIBLICO DA MEMORIA PARA CRIANÇAS.

A educação infantil é uma etapa importante e decisiva na formação de


um indivíduo, pois é durante essa fase que a criança desenvolve importantes
habilidades cognitivas, motoras, psicológicas e sociais. Por isso, necessário
que os educares ofereçam atividades variadas e desafiadoras que contribuam
para o desenvolvimento infantil. O jogo da memória é uma atividade que tem
grande potencial para estimular e desenvolver as principais habilidades e
competências importantes das crianças.
Os jogos são usados como estratégias de ensino aprendizagem salas
de aula favorecendo aos discentes em sua formação no seu conhecimento,
possibilitando a vivencia das situações reais e imaginárias estimulando a
memoria dos alunos em encontrar soluções perante os desafios encontrados
durante o jogo. Sendo assim a missão do jogo tem por finalidade fazer com que
a criança raciocine, troque ideias e depois tome decisões, exercitando com
base no jogo.
‘’Fazer o uso da ludicidade em sala de aula tem uma grande
importância na pratica do ensino, que possibilita uma educação tendo
em vista a formação integral da criança em seus aspectos afetivos
cognitivos e emocionais’’. (Lacerda, p15).

Digo que os jogos e as brincadeiras realizadas tem o objetivo de fazer


com que os alunos liberem sua energia colocando em pratica as propostas
feitas pelo educador possibilitando o seu desenvolvimento no que tange as
funções psicológicas como: atenção, controle da conduta e memoria. Diante
disto, os jogos com regras tem a finalidade de atender os objetivos para todos
os alunos de varias idades em compreender a seriedade do jogo em si bem
como seguir as regras determinadas por ele que poderão ser aplicadas em seu
cotidiano seja na vida pessoal ou no contexto escolar. Cito que o ato de brincar
enriquece a dinâmica das relações sociais em sala de aula, fortalecendo a
relação entre o ser que ensina e o individuo que aprende.

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2.2. PLANO DE AÇÃO

A seguir, será descrito detalhadamente cada uma das etapas do plano


de ação, jogo da memória, e como elas foram executadas de forma a
maximizar a aprendizagem dos alunos.
O jogo de quebra cabeça foi confeccionado de acordo com a realidade
dos alunos da instituição na qual foi realizado o estágio, em que o tema
trabalhado com os alunos foi referente a páscoa. O jogo funcionará da seguinte
forma: Na primeira aula, expliquei aos alunos o significado da páscoa,
contando uma historia sobre a páscoa e seus símbolos pascoal usando a
linguagem pedagógica. Foi realizada a explicação sobre os seguintes itens e
seus respectivos significados: Sacrifício, cruz, ressureição, coroa de espinho,
Jesus, Bíblia, Cordeiro.
O quebra cabeça tem o formato de ovo de páscoa, composto de 32
peças no qual foi divido de forma igual em 16 peças para cada grupo, em que
uma parte tem o desenho e a outra será aonde o aluno deverá encaixar a a
peça que falta para montar o ovo da páscoa, identificado com o significado de
cada símbolo do jogo.
Na segunda aula, separei dois grupos em que cada um ficou com 4
alunos, tendo um total ao todo de 8 participantes . Expliquei para os alunos
como funciona o jogo, fiz a distribuição das 16 peças para os dois grupos o
restante ficou em cima da mesa, ganha o jogo o grupo que conseguir terminar
primeiro, estando corretas todas as peças em seus respectivos lugares.
Saliento que o objetivo do jogo não e ter um ganhador, mas sim que cada
educando aprenda sobre o assunto abordado em sala de aula.
Nowak (1994) pontua quanto o jogo simbólico contribui para o
desenvolvimento humano., tendo em vista que os elementos como:
criatividade, expressão, substituição ,socialização entre outros, são os atributos
pertinentes na composição para este tipo de jogo. A função de cada aluno e
demostrar por meio da criatividade ao função que eles irão desenvolver durante
o jogo bem como as estratégias que eles usaram para alcançarem os objetivos.
Na perspectiva de Piaget (1974) Friedmann (1992), coloca que o jogo
pode ser estruturado de três formas: de exercício, simbólico, construção e
regra e neste sentido as brincadeiras evoluem conforme a faixa etária.

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2.3 MÉTODOS E RECURSOS UTILIZADOS

As aulas foram desenvolvidas com uma duração de 02 dias sendo uma


aula com a turma infantil e outra aula com os adolescentes da igreja. Todas as
aulas foram baseadas em ideias de filósofos e autores que defenderam a
utilidade do jogo como ferramenta que favorece/contribui para a aprendizagem
do aluno através do estimulo da memória.

Para confeccionar as peças do quebra cabeça, fiz o download de todas


as imagens da internet, posteriormente fiz o recorte em tesoura dano o formato
de ovo da páscoa Os símbolos em formato de desenho tem a função de
estimular a imaginação dos alunos. O tema escolhido foi com o intuito de dar
seguimento à prática desenvolvida em sala de aula da instituição estagiada,
onde se utilizam as aulas lúdicas com temas abordados sobre os mais variados

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livros da Bíblia, levando os aprendizes a ter cum conhecimento desde novos
sobre o Criador do universo, Deus. Gostaria de pontuar que como futura
pedagoga pude entender que este tema merece ser aprofundado no exercício
da pratica realizada.
Piaget (1971, p. 67) diz que "Quando brinca, a criança assimila o mundo
à sua maneira, sem compromisso com a realidade, pois a sua interação com o
objeto não depende da natureza do objeto, mas da função que a criança lhe
atribui”. A partir do brincar a criança expande a sua imaginação, levando-a a
criar fantasias imaginativas, podendo começar a compensar as pressões que
sofre na realidade do quotidiano. Pela brincadeira, a criança acomoda
conhecimentos que possibilitarão sua ação sobre o meio em que se encontra.
Toda atividade visa atingir o equilíbrio; suas ações acontecem em função de
alguma necessidade que irá provocar no sujeito um estado de desequilíbrio.

3. O BRINCAR NA EDUCAÇÃO INFANTIL E ANOS INICIAIS

As crianças são normalmente ativas em modo geral, explorando o


mundo à sua volta para conhecê-los e fazem isso de forma lúdica com as
brincadeiras. O desenvolvimento infantil froebeliana, o brincar ocupa um
espaço essencial. Como define o autor “Brincar é a mais alta fase do
desenvolvimento infantil – do desenvolvimento humano neste período. É a
representação auto ativa do interno representação do interno da interna
necessidade e impulso” (FROEBEL, 1896, p.5455). Ao dizer que o brincar é a
fase mais significativa do desenvolvimento da criança, Froebel (1896, p.55),
aproxima-se de Vygotsky (1988).

‘’Brincar é a atividade mais pura, mais espiritual do homem neste


estágio, e, ao mesmo tempo, típico da vida humana como um todo – a
vida natural interna escondida no homem e em todas as coisas. Ele dá,
assim, alegria, liberdade, contentamento interno e descanso externo,
paz com o mundo. Ele assegura as fontes de tudo que é bom. Uma
criança que brinca por toda parte, com determinação auto ativa,
perseverando até esquecer a fadiga física, poderá seguramente ser um
homem determinado, capaz de auto sacrifício para a promoção deste
bem-estar de si e de outros. Não é a mais bela expressão da vida da
criança neste tempo o brincar infantil? A criança que está absorvida em
seu brincar? A criança que desfalece adormecida de tão absorvida?
(...) brincar neste tempo não é trivial, é altamente sério e de profunda
significação’’.

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O brincar faz parte do desenvolvimento infantil, e é nas brincadeiras que as
crianças traduzem/expressam o que vivem e sentem. A brincadeira deve ser
considerada como algo sério que é primordial para o desenvolvimento infantil.
Ela é uma das formas da criança colocar para fora medos, problemas,
angústias que já enfrentou.

Brincar de forma livre e prazerosa permite que a criança seja conduzida


a uma esfera imaginária, um mundo de faz de conta consciente, porém
capaz de reproduzir as relações que observa em seu cotidiano,
vivenciando simbolicamente diferentes papéis, exercitando sua
capacidade de generalizar e abstrair. (MELO & VALLE, 2005, p. 45).

É através da brincadeira que a criança segue para novos espaços e


edificações da realidade. De acordo com Debortoli (2008, p.82) o brincar é uma
reconstrução da realidade e dos atores sociais que se encontram envolvidos
naquela cultura. “É no brincar, e somente no brincar, que o indivíduo, criança
ou adulto pode ser criativo e utilizar sua personalidade integral: e é somente
sendo criativo que o indivíduo descobre o eu (self)” (Winnicott, 1975, p.80).
Brincar envolve uma atitude positiva diante da vida. Por meio do brincar,
podemos fazer coisas, não simplesmente pensar ou desejar, pois brincar é
fazer. O brincar é uma experiência que envolve o corpo, os objetos, um tempo
e um espaço. É como a vida: tem início, meio e fim.

3.1 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

O estudo em questão tem o objetivo de proporcionar uma revisão teórica sobre


a relação do brincar na Educação Infantil e Anos Iniciais. A pesquisa se deu a
partir de estudo bibliográfico, composto por diferentes autores que contribuíram
para o assunto, através de estudos, livros e teses escrito por eles. Para Gil
(2002, p. 61), as fontes bibliográficas compreendem livros de leitura corrente,
“obras de referência, teses e dissertações, periódicos científicos, anais de

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encontros científicos e periódicos de indexação e resumo”. Sendo Assim, uma
abordagem qualitativa com viés na reflexão. Neste sentido, a pesquisa
qualitativa busca, de acordo com Lüdke e Menga (2013), desenvolver-se numa
situação natural, rico em dados descritivos, tendo um plano aberto e flexível,
focalizando a realidade de forma complexa e contextualizado. A análise de
dados se deu com autores específicos sobre a temática, sendo eles, Piaget,
Froebel, Melo que contribuem para o aporte teórico. Realizada a coleta de
dados, foram conceituados e analisados os resultados do presente estudo.

4. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Com base no referido relatório foi possível o planejamento e a realização


do estágio de diferentes contextos, com o objetivo de acrescentar mais
conhecimentos na minha vida acadêmica como aluna e agregar experiências
como futura professora .Saliento que por meio deste adquirir diversas
experiências e habilidades que serão de grande relevância ao percorrer da
minha jornada na área da educação e digo também, na área pessoal. É
necessário dizer o qual foi gratificante poder estagiar na igreja na área social
onde me vi envolvida com pessoas e situações na qual me sentir de forma
direta ou indireta como um ser útil para elas.
Sendo assim, as atividades desenvolvidas no âmbito social, auxiliaram-
me no aprendizado e no exercício da referida função em que estou cursando.
Gostaria de finalizar pontuando que, pelo brincar o discente tem descobertas
que acarretam o aprendizado. Pois, o brinquedo e a brincadeira introduz a
criança em um universo de altos sentidos não somente de ações, valorizando o
imaginário da criança para a fantasia com o real, tornando o mundo
representado mais desejável pelo individuo, pois possibilita que a mesma saia
do real para descobrir outro mundo, através da imaginação pelo brincar. Pelo
brincar a criança expressa seus sentimentos, sejam eles de alegrias ou
frustações, este papel é fundamental para se estabelecer uma relação de um
adulto confiante em suas atitudes, ou seja, um adulto capaz de estar maduro
frente à realidade da vida adulta.

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4.1 REFERÊNCIAS

FROEBEL, F. Pedagogics of the Kindergarten – or his ideas concerning the


play and plaything of the child. HARRIS, W.T. (Ed). The international series.
New York/London: D. Appleton and Company, 1912. vol 30.

MELO Luciana; VALLE, Elizabeth. O brinquedo e o brincar no desenvolvimento


infantil. Psicologia Argumento, Curitiba, v. 23, n. 40, p. 43-48, jan./mar.2005.

PIAGET, J. A formação do símbolo na criança: imitação, jogo e sonho, imagem


e representação. Trad. Álvaro Cabral. Rio de Janeiro: Zahar, 1971.

LÜDKE, MENGA. Pesquisa em educação: abordagens qualitativas. 2ª ed. – Rio


de Janeiro: EPU, 2013.

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