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CENTRO UNIVERSITÁRIO DA GRANDE DOURADOS

ROSECLEIA MENDES COSTA

O USO DOS BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS NO


DESENVOLVIMENTO INFANTIL

Miranda-MS
2023

CENTRO UNIVERSITÁRIO DA GRANDE DOURADOS

ROSECLEIA MENDES COSTA

O USO DOS BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS NO


DESENVOLVIMENTO INFANTIL

Artigo final elaborado na disciplina


de Trabalho de Conclusão de Curso –
TCC II, do curso de Pedagogia do
Centro Universitário da Grande
Dourados - para fins de obtenção do
Grau de Licenciada em Pedagogia,
sob orientação da Prof.ª Esp. Rosana
Bortolanza Insabrald.
Miranda-MS
2023

CENTRO UNIVERSITÁRIO DA GRANDE DOURADOS

ROSECLEIA MENDES COSTA

O USO DOS BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS NO


DESENVOLVIMENTO INFANTIL

Aprovado em: ____ / ____ /2023

Orientadora: Profa. Esp. Rosana Bortolanza Insabrald

________________________________
Profª Elizabete Velter Borges
Coordenadora do Curso
Miranda-MS
2023
5

O USO DOS BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS NO DESENVOLVIMENTO


INFANTIL

COSTA, Rosecleia Mendes 


INSABRALD, Rosana Bortolanza

Resumo: O objetivo deste artigo é demonstrar a importância do brincar no desenvolvimento cognitivo da


criança no ensino fundamental, com o intuito de propor medidas que melhorem a aprendizagem dos
alunos. A inserção de jogos e brincadeiras na sala de aula permite a exploração de conteúdos de forma
interativa, com atividades que desenvolvem o senso recreativo dos alunos. A importância do brincar no
contexto educacional está na capacidade de construir habilidades e qualidades voltadas para o
aprimoramento acadêmico, relacionadas ao conhecimento do lúdico. As atividades lúdicas proporcionam
um prazer de aprender brincando, o que muitas vezes não é considerado na educação formal. Por isso, é
fundamental que o professor leve em consideração a inserção dos alunos no contexto da interação
pedagógica, adotando medidas que estimulem o bom desenvolvimento das atividades realizadas em sala
de aula e estabeleçam bases para que o aluno consiga se apropriar de um processo que beneficie sua
atividade escolar. Os métodos utilizados na realização deste estudo consistiram em uma revisão
bibliográfica de literatura a partir da análise de pesquisas em artigos, teses, dissertações, e livros,
utilizando a metodologia autores renomados no campo da pedagogia e do desenvolvimento infantil, como
Luckesi (2000), Piaget (1976) e Kishimoto (2008).

Palavras-chave: Desenvolvimento infantil; Jogos educativos; Brinquedos educativos;


Aprendizagem lúdica.

ABSTRACT: Abstract: The aim of this article is to demonstrate the importance of playing in
the cognitive development of children in elementary school, with the aim of proposing measures
that improve student learning. The insertion of games and games in the classroom allows the
exploration of contents in an interactive way, with activities that develop the recreational sense
of the students. The importance of playing in the educational context lies in the ability to build
skills and qualities aimed at academic improvement, related to knowledge of the ludic. Ludic
activities provide a pleasure of learning while playing, which is often not considered in formal
education. Therefore, it is essential that the teacher takes into account the inclusion of students
in the context of pedagogical interaction, adopting measures that encourage the proper
development of activities carried out in the classroom and establish bases for the student to be
able to take ownership of a process that benefits your school activity. The methods used in
carrying out this study consisted of a literature review based on the analysis of research in
articles, theses, dissertations, and books, using the methodology of renowned authors in the
field of pedagogy and child development, such as Luckesi (2000), Piaget (1976) and Kishimoto
(2008).

Keywords: Child development; Educational games; Educative toys; Playful learning.

INTRODUÇÃO


Acadêmica do 7º semestre do Curso de Pedagogia do Centro Universitário da Grande Dourados-
UNIGRAN.

Professora no Curso de Matemática do Centro Universitário da Grande Dourados – UNIGRAN e
orientadora desse trabalho.
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O presente estudo tem como foco principal o uso dos brinquedos e brincadeiras no
desenvolvimento infantil, tema que se insere no campo do conhecimento da pedagogia.
Através da revisão de literatura, busca-se compreender como os brinquedos e as
brincadeiras podem contribuir para o desenvolvimento integral da criança.

A importância do brincar para a infância é amplamente reconhecida, tanto no âmbito


social quanto no educacional. Brincar é uma forma natural e saudável de expressão e
desenvolvimento infantil, capaz de estimular habilidades cognitivas, emocionais e
sociais. Nesse sentido, a escolha deste tema se justifica pela relevância de compreender
melhor os benefícios dos brinquedos e brincadeiras para o desenvolvimento infantil e a
necessidade de ampliar o debate sobre o seu papel na formação das crianças.

Na Educação Infantil, as interações, brinquedos e brincadeiras são considerados eixos e


estruturas essenciais para o desenvolvimento e aprendizagem das crianças. Essas ações
garantem à criança o direito de conviver, brincar, participar, explorar, expressar-se e
conhecer-se.

Com base nesse contexto, a justificativa e relevância desta pesquisa fundamentou-se na


importância dos brinquedos e brincadeiras no âmbito familiar e na educação infantil. No
âmbito familiar, os pais são convidados a compreender a relevância das brincadeiras e
brinquedos na promoção do desenvolvimento infantil, incluindo a identidade e
autonomia da criança. Já no âmbito escolar, a família é vista como uma importante
ferramenta de apoio, com um mínimo de conhecimento de como o ato de brincar em
casa pode influenciar positivamente no desenvolvimento da criança.

A metodologia adotada neste estudo foi a da pesquisa bibliográfica, com destaque para
autores renomados no campo da pedagogia e do desenvolvimento infantil, como Piaget
(1976) e Kishimoto (2008). Foram levantadas e selecionadas fontes relevantes sobre o
tema, seguida de leitura e fichamento dos textos. Os resultados da pesquisa foram
organizados em dois tópicos: o primeiro apresenta a importância dos brinquedos e
brincadeiras no desenvolvimento cognitivo e emocional infantil, enquanto o segundo
discute sua relevância para o desenvolvimento social das crianças.

Os procedimentos adotados para realização da pesquisa bibliográfica foram:


levantamento e seleção das fontes, leitura e fichamentos dos textos. Para tanto, os dados
serão apresentados em dois tópicos.
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Inicialmente, são abordadas as noções gerais sobre o brincar, com foco no componente
lúdico, assim, serão apresentados conceitos e definições sobre o brincar, seus benefícios
e importância para o desenvolvimento cognitivo, emocional e social da criança. Será
discutido como o brincar pode ser inserido no contexto educacional e quais as
implicações positivas dessa inserção para o processo de aprendizagem

O segundo discute os conceitos de brinquedo, brincadeira e jogo no desenvolvimento


infantil. Será apresentado como o brinquedo é utilizado pela criança para explorar o
mundo e desenvolver suas habilidades cognitivas, motoras e emocionais. Também serão
abordados os diferentes tipos de brinquedos e suas funções no desenvolvimento infantil.
Será discutido como a brincadeira e o jogo são importantes para o desenvolvimento das
habilidades sociais e emocionais da criança, além de contribuir para o seu
desenvolvimento cognitivo e motor. Por fim, serão apresentados estudos e pesquisas
que comprovam a importância do brinquedo, brincadeira e jogo no desenvolvimento
infantil.

2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

NOÇÕES GERAIS SOBRE O BRINCAR A PARTIR DO COMPONENTE LÚDICO

Segundo Santos (2006) o brincar a partir do componente lúdico é um adjetivo que


remete a uma qualidade humana: “a capacidade simbólica”, que costuma estar presente
quando uma identidade livre de consciência, um alto nível de sensibilidade e a
criatividade para realizar ações que satisfaçam simbolicamente as necessidades de sua
vontade, bem como suas emoções e afetos.

Geralmente é acompanhado por sentimentos de tensão e alegria, bem como a noção de


ser diferente de como se é na realidade objetiva. Por isso, costuma ser vista como a
capacidade do ser humano de quebrar sua ordem simbólica, de propor novos modelos de
ação e pensamento, proporcionando também a felicidade (diversão). (LUCKESI, 2000)

Uma das principais funções do componente lúdico é a capacidade de auto ordenação


que ele proporciona ao psiquismo. O impulso lúdico localiza-se entre a criatividade e o
desejo e, embora não tenha sido localizado fisicamente, geralmente se localiza em um
plano de consciência entre as estruturas cognitivas, afetivas e emocionais denominada
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zona de transição, aos quais são atribuídas as faculdades de produzir sensações


(confiança, relaxamento, gozo e prazer) propícias à liberdade de pensamento para
qualquer ato de criação. (WINNICOTT, 1975, p. 41)

O desenvolvimento do componente lúdico demanda liberdade, interação e convivência;


deve ser desprovida de qualquer preocupação funcional, para que o ser humano
realmente entre nesses espaços de “transe” (que só podem ser acessados sem seguir
modelos ou regras predeterminadas, ou seja, modificando seus próprios paradigmas).
(CORDAZZO; VIEIRA, 2007)

O desenvolvimento dessa capacidade não termina na infância, pelo contrário, mais tarde
ela se manifesta e se expressa na cultura na forma de rituais, competições esportivas,
espetáculos, manifestações folclóricas e expressões da arte (teatro, música, artes visuais,
pintura). (VIEIRA, 2016)

Em essência, o cérebro humano é composto por três componentes independentes, mas


interdependentes e interconectados no nível neuronal e bioquímico. Cada uma dessas
formações (o cérebro reptiliano, o cérebro límbico e o cérebro racional ou neocórtex)
têm tarefas bem definidas que realizam. Essas três unidades atuam como sistemas que
controlam diferentes funções do corpo, que afetam diretamente nossa saúde e bem-estar,
bem como o desempenho pessoal, profissional ou acadêmico. (LUCKESI, 2000)

O sistema cerebral reptiliano, ao regular as funções fisiológicas involuntárias do corpo,


é responsável pela parte mais primitiva do reflexo-resposta; portanto, limita-se apenas a
agir em resposta a uma necessidade biológica. (BERNARDO, 2009)

Por sua vez, o sistema límbico é constituído, entre outros, pela amígdala cerebral cuja
principal função é o processamento e armazenamento de reações emocionais através da
“memória”. Da mesma forma, o sistema racional ou neocórtex tem a função de
controlar as emoções e as habilidades cognitivas (memorização, concentração,
autorreflexão, resolução de problemas, capacidade de escolher o comportamento
adequado etc.). (LUCKESI, 2000)

Além disso, é considerada a parte consciente da pessoa devido à sua capacidade de


gerar, modificar e regular as conexões interneuronais. (KOLB; WISHAW, 2003, p. 18).
9

A aprendizagem, sendo um processo cognitivo, ocorre no cérebro, especificamente no


neocórtex (cérebro racional consciente). Vale ressaltar, nesta parte, que existem
circunstâncias (de natureza biológica, neurológica ou emocional) que são determinantes
durante o processo de aprendizagem, de modo que ocorre um "bloqueio cognitivo" na
mente de quem pretende aprender sob certas circunstâncias estressantes. (SANTOS,
2006)

Quando isso ocorre, o processo de aprendizagem é potencialmente diminuído. Quando


uma pessoa se encontra em estado de conflito cognitivo, é extremamente difícil para ela
se “auto desbloquear”, razão pela qual ela necessariamente necessita de um instrumento
que a apoie, como ponto de referência para produzir novos algoritmos sinápticos.
(SANTOS, 2006)

Na equidistância entre o sentir e o pensar, o nosso sentimento assume a liderança, ou


seja, quando a parte emocional inconsciente do nosso cérebro e a parte racional
consciente assumem a mesma tarefa, a emoção geralmente prevalece sobre a razão, pelo
menos imediatamente, e como consequência ela ficará firmemente gravada em nossa
parte do cérebro emocional inconsciente. Também é importante ressaltar que o
comportamento humano é condicionado em 20% pela parte racional consciente e até
80% pelo nosso inconsciente, ou mais precisamente, pelas lembranças de nossos
sentimentos inconscientes. (BISSOLI, 2014)

Em geral, as atividades lúdicas produzem no indivíduo uma disposição emocional de


bem-estar, dissenso, alegria e prazer, que lhe permitem privilegiar a função da amígdala
cerebral em detrimento do neocórtex. (PADOIM, 2015)

Assim, nos emocionamos, depois refletimos sobre o que nos moveu e,


consequentemente, lembramos com maior precisão e clareza. Quando as emoções
governam o impulso do algoritmo sináptico, ele se torna criativo, ou seja, os neurônios
criam rotas alternativas às convencionais, alcançando assim a potencialização na
culminação do processo de aprendizagem, que em outras condições contextuais não
teriam sido estabelecidas. (LUCKESI, 2000)

A aprendizagem é um processo cognitivo. Os processos cognitivos superiores estão


fisicamente localizados em função do cérebro humano. O funcionamento dos dois
sistemas que compõem o cérebro ocorre por meio da atividade neuronal. A
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comunicação neural é realizada através de manifestações sinápticas. A confiabilidade


sináptica é obtida através do funcionamento ideal dos neurotransmissores.
(WINNICOTT, 1975, p. 41)

O lúdico, segundo Dinello (2007, p. 22), é uma opção de compreensão, que concebe
novas representações que transformam criativamente a percepção fenomenológica da
comunidade, dando lugar a novos processos de conhecimento, criações e relações
emocionais positivas.

É também uma qualidade humana que favorece a criatividade e tem como atributo sua
capacidade de modificar perspectivas, além de produzir tonalidades em emoções
positivas e agradáveis em grande magnitude. Para Johan Huizinga, citado por Dinello
(2007, p. 21), os jogos são formas sociais do impulso lúdico, onde o lúdico é uma
ideação que modifica perspectivas e, sobretudo, a forma de projetar as articulações de
uma proposta pedagógica.

A pedagogia é um conceito em evolução lenta, mas constante. Embora em 1485 tenha


sido usado para designar o trabalho educacional voltado exclusivamente para crianças,
atualmente é concebido como uma ciência multidisciplinar, responsável por estudar e
analisar os fenômenos educacionais em todos os seus aspectos para o aperfeiçoamento
do ser humano em geral. (SANTOS, 2006)

Uma tendência moderna no campo pedagógico que surgiu a partir de 1948, segundo
Dinello (2007), é a pedagogia da expressão ou o que atualmente colocamos como
“metodologias na pedagogia lúdica”, cujo objetivo é apoiar os processos de
aprendizagem e ensino.

A pedagogia lúdica é muito mais do que apenas lúdico: implica ver o lúdico como um
instrumento eficaz de ensino e aprendizagem, tanto individual quanto coletivamente; é
estabelecer de forma sistemática e intencional, mas sobretudo de forma criativa, o maior
número de inter-relações entre os sujeitos (alunos, professores) e os objetos e conteúdo
de aprendizagem. (BORGES; NEVES, 2005)

A metodologia da pedagogia lúdica orienta as ações educativas e formativas para o


estabelecimento de um "clima lúdico" (inter-relações entre as esferas social, física e
11

contextual, que condicionam todas as situações de ensino-aprendizagem).


(BROUGÉRE, 2004)

Um plano de confiabilidade implica em um processo sequencial de ações visando


identificar problemas e tomar as medidas necessárias para evitar que o planejado
funcione; gera menos necessidade de intervenção e, por sua vez, uma maior
probabilidade de que o desenvolvimento da estratégia funcione bem. (WINNICOTT,
1975, p. 41)

A aplicação do termo confiabilidade no campo acadêmico implica que o professor deve


ter a visão de identificar as áreas de oportunidade de cada uma das situações de ensino
que surgem, bem como preponderar estratégias confiáveis, ou seja, ações que permitam
ao aluno assumir um papel cada vez mais ativo, participativo e responsável em seu
processo de aprendizagem. (SANTOS, 2006)

A atividade lúdica tem um impacto importante na aprendizagem acadêmica, pois é um


dos veículos mais eficazes que os alunos têm para testar e aprender novas habilidades,
habilidades, experiências e conceitos, razão pela qual é conveniente aplicar programas
voltados para uma educação compensatória, que contribuem com o equilíbrio emocional
para o desenvolvimento evolutivo da infância. (LUCKESI, 2000)

Para isso, é necessária uma mudança na mentalidade do professor, que o leve a restituir
o valor pedagógico do lúdico. O lúdico como instrumento para potencializar a
aprendizagem cognitiva, afetiva e social apresenta cinco princípios fundamentais: o
significado, a funcionalidade, a utilidade, a globalidade e a culturalidade que, permitem
a pessoa vincular adequadamente a relação que existe entre pensamento e experiência
para alcançar uma conexão significativa com seu contexto real, favorecendo o
estabelecimento da função simbólica e, com ela, a emergência interna do símbolo
(PYLRO; ROSSETTI, 2005).

A capacidade lúdica é uma das atividades mais relevantes para o desenvolvimento e


aprendizagem das crianças, que contribui efetivamente para o desenvolvimento global e
integral do homem em qualquer fase de sua vida.

Da mesma forma, desenvolve-se a partir da articulação de estruturas psicológicas


globais, como cognitivas, afetivas e emocionais, fazendo com que contribuam para o
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desenvolvimento de habilidades e competências dos indivíduos envolvidos nos


processos de aprendizagem. (WINNICOTT, 1975, p. 41)

Desbloquear aqueles conflitos que podem estar limitando seu pensamento em direção a
uma solução adaptativa, ou seja, causando conexões neuronais atípicas; e alcançar um
ambiente criativo numa comunhão de objetivos para se tornarem instrumentos mais
eficazes no desenvolvimento dos processos de aprendizagem, bem como na criação de
um ambiente gratificante. (WINNICOTT, 1975, p. 41)

O lúdico é uma atividade essencial para a evolução cognitiva, comunicativa, afetiva e


social do ser humano, pois permite o desenvolvimento das funções básicas da
maturação psíquica. (LUCKESI, 2000)

Através do lúdico as emoções são potencializadas, sendo o estado emocional da pessoa


um fator importante que determina o potencial de desenvolvimento humano; porque
embora a cognição tenha proporcionado uma grande plasticidade adaptativa ao ser
humano, o que lhe permitiu sobreviver praticamente em qualquer ambiente, a vida
emocional continua a ser a base sobre a qual se baseia o psiquismo, pelo que atualmente
é inquestionável que a emoção é um fator chave em tomar as decisões certas.
(SANTOS, 2006)

É fundamental que a educação atual se baseie na evolução psicológica do lúdico


infantil, acompanhando as fases do seu desenvolvimento, incluindo o lúdico como parte
integrante da formação integral, possibilitando assim a livre aquisição de conhecimentos
que permitem à pessoa a escolha de oportunidades, para poder escolher aqueles fatores
que produzem o gozo de um melhor padrão de vida, que consiste na liberdade que os
indivíduos desfrutam de escolher entre diferentes opções e modos de vida. (LUCKESI,
2000).

DESENVOLVIMENTO INFANTIL

O desenvolvimento infantil se dá por uma série de períodos de desenvolvimento estável,


a saber, primeira infância, idade pré-escolar, idade escolar (primária) e puberdade.
(VYGOTSKY, 1994, 1984). Vygotsky nomeou esses estágios em termos que faziam
sentido nos anos 1920 e 1930 da antiga União Soviética, mas a periodização depende
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essencialmente da ocorrência de transformações estruturais específicas na relação da


criança com seu meio sócio-histórico e cultural, bem como em sua vida mental.

Esses períodos de desenvolvimento estável são pontuados por períodos de crise: no


nascimento e nas idades de um, três, sete e 13 anos (VYGOTSKY, 1998). O momento
dessas crises é em grande parte determinado pelos costumes e práticas sociais.
Vygotsky (1998) afirmou que, em diferentes condições sociais, essas transformações
ainda ocorrerão, mas acontecerão "de maneira diferente", e até certo ponto, em
diferentes idades.

O que é importante, entretanto, é o conceito que Vygotsky (1998) propôs para cada uma
das estruturas e transformações, identificando como o desenvolvimento infantil se dá de
forma muito diferente em diferentes circunstâncias históricas. Considera-se o percurso
pelo qual os fatores culturais, que podem ser determinados empiricamente, participam
do desenvolvimento da criança, permitindo-nos compreender o mecanismo pelo qual a
cultura e as instituições de uma sociedade se reproduzem de geração em geração. 

O caráter fundamental das estruturas com as quais Vygotsky (1998) se preocupa nos
obriga a considerar que a mesma série de transformações pode ser experimentada por
crianças em desenvolvimento em qualquer sociedade, embora em todos os casos, eles
serão experimentados de forma diferente, e o resultado será diferente.

O primeiro e mais importante conceito é a Situação Social de Desenvolvimento.

[...] no início de cada período de idade, desenvolve-se uma relação totalmente


original, exclusiva e única, específica para a idade dada, entre a criança e a
realidade, principalmente a realidade social, que a rodeia. Chamamos essa
relação de situação social de desenvolvimento em uma determinada idade. A
situação social de desenvolvimento representa o momento inicial para todas
as mudanças dinâmicas que ocorrem no desenvolvimento durante um
determinado período. Ele determina total e completamente as formas e o
caminho ao longo do qual a criança irá adquirir características de
personalidade cada vez mais novas, extraindo-as da realidade social como da
fonte básica de desenvolvimento, o caminho ao longo do qual o social se
torna o indivíduo (VYGOTSKY, 1998, p, 198).

Vygotsky (1998) concebe o ambiente social em que a criança se encontra e a relação da


criança com outras pessoas, não apenas como um conjunto de fatores, como influência
ou recurso ou contexto ou comunidade, mas concretamente como uma situação difícil.
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A criança começa a vida totalmente indefesa; mesmo o córtex do cérebro ainda não


funciona suficientemente bem para perceber a figura de objetos ou pessoas, ou mesmo
distinguir o próprio corpo da criança de seu fundo; a criança é incapaz de contribuir
para atender ou mesmo determinar qualquer uma de suas próprias necessidades.

No final do processo, se cada um dos períodos de desenvolvimento estável e crises


foram negociados com sucesso, a criança tornou-se um membro plenamente maduro da
sociedade mais ampla, capaz de determinar e atender suas próprias necessidades de uma
maneira consoante as suas necessidades sociais. O sujeito criança adquire uma posição
ciente de outras posições sociais possíveis, assumindo a responsabilidade moral por suas
ações e participando da reprodução da cultura e instituições da sociedade.
(VYGOTSKY, 1998).

Em cada estágio sucessivo do desenvolvimento, a criança torna-se capaz de perceber se


suas necessidades vitais estão sendo atendidas ou não. Uma espécie de armadilha na
qual a criança só pode se emancipar e se esforçar por meio de capacidades que ela só
possuirá conforme seu estágio de desenvolvimento. (VYGOTSKY, 1998).

No caso de um período estável de desenvolvimento, esse esforço traz à maturidade


aquela função central e torna redundante a situação social de desenvolvimento, trazendo
à tona uma nova situação. No caso dos períodos de crise, com seu esforço, a criança
rompe à força com a situação difícil e abre caminho diretamente para um novo período
de desenvolvimento estável em um novo modo de comportamento e interação.
(VYGOTSKY, 1998). A situação estará, portanto, contida na maneira como as
necessidades da criança estão sendo atendidas por meio dos adultos relacionados com a
criança. (VYGOTSKY, 1994).

BRINQUEDO, BRINCADEIRA E JOGO NO DESENVOLVIMENTO INFANTIL

Por séculos até atualmente, alguns estudiosos tentam definir o que é o jogo, a
brincadeira e as atividades lúdicas no cotidiano das crianças e o bem que exerce no seu
desenvolvimento infantil. Muitos teóricos tentam explicar por que as crianças têm
necessidade de brincar e jogar. (ORNELAS, 2002).
15

Para Kishimoto (2003), definir e conceituar o que é jogo não é fácil, porque são vários
significados atribuídos, e em cada contexto social se constrói uma imagem de jogo
conforme seus valores, que se expressa por meio da linguagem. Segundo a autora, cada
um interpreta e entende o jogo de forma diferente. Existem vários tipos de jogos,
podendo ser classificada como: os de faz de conta; de regras; construção e outros.

Ao citar o jogo, inicialmente se pensa em disputar algo, onde possui regras definidas e
os competidores jogam para serem campeões. De acordo com a visão pedagógica, no
jogo, há um estímulo que vai além do “ganhar uma recompensa”. É usado como uma
ferramenta para o desenvolvimento infantil, pois o ajuda a construir novas descobertas e
enriquecer sua formação. Sendo assim, o professor ganha suporte para ajudar seus
alunos, estimulando-os e avaliando-os através destes estímulos que são os jogos.
(SILVA, 2013).

De acordo com Friedmann.

O jogo resulta em benefícios intelectuais, morais e físicos e o erige como


elemento importante no desenvolvimento integral da criança. Os brinquedos
são atividades imitativas livres, e os jogos, atividades livres com o emprego
dos dons (FRIEDMANN, 2006, p. 36).

Dessa forma, jogo é essencial na vida da criança, pois se constitui em expressão e


condição para o desenvolvimento infantil. Quando a criança joga, ela assimila e pode
transformar a realidade em que vive. (SANT´ANNA, 2011).

Para Moyles (2006), o brincar promove grandes possibilidades de aprendizagem e


desenvolvimento infantil, promove o sentimento de satisfação. É importante que o
professor proporcione situações e brincadeiras de modo livre e dirigido, que visam
atender as necessidades de aprendizagem das crianças.

Piaget (1951) apud Moyles (2006, p.25), dividiu o brincar em três etapas. A primeira é o
brincar prático que inclui o estágio sensório-motor, dos seis meses os dois anos, nessa
fase a criança precisa de objeto concreto para brincar. A segunda etapa é o brincar
simbólico, período em que as brincadeiras de faz de conta, a fantasia, as dramatizações
podem fazer mais sentido para as crianças a partir dos dois anos até, mais ou menos,
seis anos de idade. Por último, os jogos com regras que são atividades aplicadas às
crianças a partir dos seis anos de idade. Além de definir as etapas do brincar, Piaget
16

pontua que a brincadeira não é um mero passatempo, ela pode ser fonte avaliativa, pode
ser uma ferramenta, um instrumento para interagir com o processo ensino-
aprendizagem.

Segundo Moyles (2006), o brincar sócio - dramático pode favorecer as habilidades de


linguagem e desempenho de papéis, enquanto o construtivo pode incentivar o
desenvolvimento cognitivo e a formação de conceitos. São manifestações que
explicitam o nível de maturação em que a criança se encontra e a ajudam nesse
processo.

Os jogos e as brincadeiras podem colocar o aluno em diversas situações, nas quais ele
pesquisa e experimenta, fazendo com que ele conheça suas habilidades e limitações.
Desse modo, esses recursos pedagógicos podem propiciar ao aluno diferentes práticas e
experiências, que oportuniza o exercício do diálogo, de valores éticos, a liderança e
muitos outros desafios que permitirão vivências capazes de construir conhecimentos e
atitudes. (PAZ; ALMEIDA, 2016).

A brincadeira no processo ensino-aprendizagem é muito importante na infância, pois


elas se identificam com jogos e brincadeiras. Brincar faz com que elas aprendam mesmo
sem perceber de forma eficaz, pois um ensino que cause desprazer pode gerar traumas e
a aversão aos estudos que seria uma consequência negativa. Entretanto, se o ensino
acontece de maneira prazerosa, pode incentivar a criança a ter maior interesse pelos
estudos. (PIRES; et al, 2004).

Segundo Moyles (2006), não é necessário utilizar de metodologias bem elaboradas, com
muitas atividades, em que a criança não dá conta de fazer, porque ao recorrer a um
simples ato de brincar a criança poderá ser avaliada de forma eficaz, podendo analisar
uma variedade de comportamentos e trabalhar com as motivações, oportunidades,
práticas, habilidades e entendimentos.

MATERIAL E MÉTODOS
Esta pesquisa é qualitativa e consiste em um estudo descritivo básico estratégico e
hipotético-dedutivo, que tem como objetivo analisar as informações relevantes sobre a
temática “O uso dos brinquedos e brincadeiras no desenvolvimento infantil”. Nesse tipo
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de pesquisa, a abordagem qualitativa é utilizada para coletar, analisar e interpretar as


informações, com base em uma revisão bibliográfica e documental.

A revisão de literatura é realizada através de uma busca criteriosa em bases científicas


de artigos e materiais já publicados sobre o tema. Nesse processo, são selecionados os
principais autores que irão contribuir com a pesquisa, de acordo com a relevância de
suas teorias e estudos na área de estudo em questão. No caso da pesquisa em questão, os
autores Kishimoto (1993), Oliveira (2000), Vygotsky (1978) foram considerados
fundamentais para a fundamentação teórica do estudo.

Dessa forma, através desta pesquisa qualitativa em revisão de literatura foi possível
realizar uma análise aprofundada e detalhada de um tema específico, com base na coleta
e análise de informações já publicadas.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Com a pesquisa foi possível verificar que segundo o brincar através do brincar a criança
conhece e reconhece sua própria identidade e pode ser considerada como única,
complexa e individual.
De acordo Garanhani (2002), no corpo em movimento na primeira infância forma o
aprendizado matriz de base pelo fato de gestar os significados de aprendizagem, ou seja,
a criança o símbolo pode experimentar corporal e pensamento é construída,
principalmente no forma de ação, engatinhar, andar, correr, relógio, imitar, criar, saltar,
girar e jogar fantasia, a criança será a construção de sentidos sobre o mundo, atribuir
novos significados para os elementos da realidade e também através o estabelecimento
de sua identidade pessoal e coletiva, em um processo de produção cultural. Sendo um
componente currículo básico, a pedagogia é uma área que organiza, sintetiza, constrói e
produz conhecimento, com base em princípios objetivos e pedagógicas.
Segundo Gumieri e Treviso (2016), o desenvolvimento do conhecimento corporal está
dividido em dois grandes blocos, primeiramente, pela educação básica na Pedagogia
(EF) e na Expressão e Comunicação.
O professor usará a jogos perceptuais, motores e psicomotores para desenvolver nos
alunos os elementos básicos e diferentes habilidades genéricas. O jogo vai ser proposto
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como um espaço de atividade exploratória e para fomentar consciência corporal, ou


seja, passo para o mundo do pensamento e da autonomia.
Além disso, o professor, desde cedo, através do jogo simbólico, pode ajudar o aluno a
descobrir atitudes e comportamentos afetivos e sociais, dessa forma, deve
frequentemente usar o jogo livre para desenvolver espontaneamente situações de
cooperação. Mais tarde, o professor poderá usar o jogo como um meio didático, já que
as crianças aceitam muito bem essas propostas e obtêm ótimos resultados.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Foi possível observar com o trabalho que a integração e adaptação da criança à escola,
especialmente à pré-escola, dependem em grande parte do grau de empatia que o
professor é capaz de transmitir desde o momento em que recebe o aluno, separado pela
primeira vez da família, para enfrentar a experiência da vida escolar. Essa relação
professor-aluno estabelecida na pré-escola é obviamente marcada pelas atividades que o
educador programa para "ganhar" a atenção do aluno.

Nesse sentido, as atividades de jogos e brincadeiras têm um papel fundamental no


processo educativo infantil, permitindo que a criança participe ativamente da construção
do conhecimento, exercite suas capacidades cognitivas, físicas e sociais, além de
desenvolver sua criatividade e expressividade.

A educação infantil tem como objetivo central a formação do ser humano como ser
social, capaz de responder e participar ativamente da transformação da sociedade em
que vive. Insere-se em uma abordagem vinculada à Educação Básica para dar
continuidade e consolidação à construção do conhecimento, com um sentido humanista
e social, orientado para a formação de uma cultura cidadã, dentro das diretrizes de
diversidade e participação, que facilite o pleno desenvolvimento de seu potencial, para
que possam enfrentá-lo com sucesso.

As atividades de jogos e brincadeiras na educação infantil permitem um


desenvolvimento integral da criança, estimulando sua capacidade de análise e síntese
por meio da observação, aumentando sua cultura e conhecimento adquiridos durante seu
19

processo de aprendizagem. Por meio do brincar, a criança aprende normas e padrões de


comportamento social, valores e atitudes, despertando sua curiosidade em sala de aula.

A partir da realização deste trabalho foi possível constatar que na educação escolar,
durante o ensino fundamental, é importante conhecer os estímulos cognitivos para
entender como cada criança processa as informações e, assim, estabelecer planos
personalizados que permitam melhorar suas capacidades e motivar a aprendizagem. A
atividade de jogos e brincadeiras é uma disciplina científico-pedagógica que visa
alcançar um desenvolvimento integral das capacidades cognitivas do sujeito, oferecendo
elementos para analisar o papel da educação infantil escolar na organização do processo
de ensino e aprendizagem em sala de aula.

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