Você está na página 1de 40

CÁSSIA MARIA NOGUEIRA – RA: 0532557

ILZETE GARCIA – RA: 0534894


LUZIANE DE OLIVEIRA – RA: 0531737

JOGOS, BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS NA INFÂNCIA.

BARCELOS - AM

2022
UNIVERSIDADE PAULISTA
EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

CÁSSIA MARIA NOGUEIRA – RA: 0532557


ILZETE GARCIA – RA: 0534894
LUZIANE DE OLIVEIRA – RA: 0531737

JOGOS, BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS NA INFÂNCIA.

Trabalho de conclusão de curso apresentado


como requisito parcial para a obtenção do título
de licenciatura em pedagogia pela Universidade
Paulista – Polo de Barcelos-AM.

BARCELOS - AM
2022
Maria Nogueira Anes, Cássia.
....Jogos, Brinquedos e Brincadeiras na Infância : A importância dos Jogos,
Brinquedos e Brincadeiras na Infância / Cássia Maria Nogueira Anes, Ilzete
Garcia Monteiro, Luziane de Oliveira Lopes. - 2022.
....41 f.

....Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação) apresentado ao curso de


Pedagogia da Universidade Paulista, Barcelos, 2022.

....Orientadora: Prof.ª Mireili .

....1. Jogos na Infância. 2. Lúdicidade. 3. Infância. I. Garcia Monteiro, Ilzete.


II. de Oliveira Lopes, Luziane. III. , Mireili (orientadora). IV. Título.

Elaborada de forma automática pelo sistema da UNIP com as informações fornecidas pelo(a) autor(a).
RESUMO

Este presente artigo relata sobre a importância da ludicidade no espaço escolar, e apresenta
relutância de uma pesquisa qualitativa, na qual o objetivo foi debater relativamente à importância
dos jogos e do brincar no processo de ensino e aprendizagem no desenvolvimento da criança,
tendo em vista a construção da educação através de brincadeiras, jogos e brinquedos. O uso dos
jogos e o ato de brincar possibilitam o processo de ensino aprendizagem da criança, pois facilita a
construção da reflexão, da autonomia e da criatividade, estabelecendo, desta forma uma relação
que aproxima os jogos e brincadeiras ao desenvolvimento. Foi feito uma observação que a
brincadeira estimula na concepção e restauração dos conhecimentos, cooperando para erguer os
auxílios da ludicidade no processo de ensino e aprendizagem. Destaca-se que é de extrema
importância ter o entendimento sobre a direção das atividades propostas, e é o professor quem
deve direcionar a criança e as atividades a serem desenvolvidas. O lúdico concede novos modos
de educar, relacionado a fatores como qualificação dos profissionais comprometidos pode-se
conquistar uma educação de aptidão, apto a ir de encontro com as preferências fundamentais da
criança, pois as atividades lúdicas não são somatórias, mas fazem parte do processo de
aprendizagem. Para tanto, foram estudados artigos, livros, revistas e entre outros autores como:
Santos (2012), Kishimoto (2010) que serviram de embasamento para a elaboração deste trabalho
de conclusão de curso. O objetivo do estudo foi analisar os referenciais teóricos acerca do tema
jogos, brinquedo e brincadeira na educação infantil. E para tanto, os objetivos específicos foram
evidenciar a importância dos jogos, brinquedos e brincadeiras na educação infantil; Conceituar
jogos, brinquedo e brincadeira como ferramenta primordial na aprendizagem das crianças e
analisar as ideias de autores renomados a respeito dos jogos e brincadeiras na educação infantil.
Os resultados do estudo nos levaram na direção de que o lúdico é utilizado pelos professores para
contribuir nas práticas pedagógicas e poder ajudar a facilitar o processo de ensino-aprendizagem
dos discentes, para alcançar a qualidade desejada em sala de aula.

Palavra – chave: Jogos. Brincadeiras. Ludicidade. Infância.


SUMÁRIO
INTRODUÇÃO..................................................................................................06
1. FUNDAMENTAÇÃO TEORICA...................................................................10
1.1 Breve histórico da ludicidade
1.2 Os direitos da Educação Infantil
1.3 A importância dos Jogos, brinquedos e brincadeiras na Educação Infantil.
2. MÉTODO....................................................................................................27
3. ANÁLISE E DISCUSSÃO............................................................................30
CONSIDERAÇÕES FINAIS.............................................................................34
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..................................................................37
6

INTRODUÇÃO

A escolha do tema jogos, brinquedos e brincadeira na infância se deu pelo


fato de acreditar que as crianças e os adultos sempre buscam o novo, de aprender
coisas novas e de redescobrir algo ainda desconhecido por si próprio. É visível
que o ser humano nasceu para aprender, para descobrir e aprimora-se dos
conhecimentos, desde mais simples ao mais complexo e é isso que lhe garante a
sua sobrevivência e a sua socialização na sociedade de modo ativo, participativo e
critico.
É muito importante ressaltar que os pais, educadores e a sociedade em
geral sejam conscientizados sobre a importância da ludicidade, que deve estar
sendo vivenciada na infância, ou seja, de que o brincar faz parte de uma
aprendizagem prazerosa não sendo somente lazer.
Considera-se que, por meio do brinquedo, a criança organiza o seu
universo, levando para a sua realidade situações incomuns do seu mundo
imaginário. O brincar possibilita o progresso, não sendo somente um dispositivo
didático favorável para o aprendizado, já que os jogos, brincadeiras e brinquedos
influem em áreas do desenvolvimento infantil como: mobilidade, inteligência,
civilidade, afetividade e criatividade. Desse modo, o brinquedo colabora para que
a criança possa revelar sua capacidade de ser um ser criativo.
É importante recordar que o papel do adulto e do educador é de extrema
relevância em todas as fazes da infância, pois o mesmo vai estar transmitindo o
seu conhecimento e autoconsciência, desta forma estará preparado para intervir
no jogo e brincadeira de maneira adequada destacando o progresso e
proporcionando mais crescimento.
Nossa pesquisa foi elaborada pensando sobre a importância dos jogos e
brincadeiras no processo de ensino-aprendizagem na educação infantil, onde
buscamos entender qual a importância dos jogos e brincadeiras no processo de
ensino-aprendizagem.
Os jogos, brinquedos e brincadeiras fazem parte do universo infantil,
através dos mesmos é possível à criança desenvolver-se, conhecer e interagir
com o mundo a sua volta, desde os primeiros dias de vida somos apresentados a
esse mundo da imaginação, isso faz com que criamos e recriamos atitudes e
comportamentos vivenciado no nosso cotidiano.
7

De acordo com este estudo, ficou nítida que a atividade lúdica é uma
maneira de aproximar e socializar as crianças no ambiente de convívio,
interagindo, comunicando, desenvolvendo sua habilidade, compartilhando valores
e cultura para adquirir novos conhecimentos através do brincar com seus colegas
e professores. Neste sentido, entendemos que o papel do brincar é imprescindível,
como um meio que favoreça o processo da aprendizagem, no contexto da
educação infantil.
Portando, vendo a importância dos jogos, brinquedos e brincadeiras na
educação dos pequenos que foi elaborado esta pesquisa, pois entendemos que
através dessas atividades a criança pode se aproximar dos novos colegas e se
socializar de modo prazerosa e assim aprender novas regras de brincadeiras que
servirá para a sua vida futura, e sem dúvida que as crianças têm que ter o
momento de brincar para enriquecer o seu repertório de conhecimento que já
trazem da sua casa para a escola, por isso, que é importante que as brincadeiras
sejam colocadas em prática como uma metodologia de ensino na sala de aula
pelos educadores.
Os jogos, brinquedos e brincadeiras são fatores de extrema importância
para o aprendizado das crianças, desde que seja colocado em prática nas escolas
de modo organizado e planejado pelo profissional de educação. O brincar é uma
forma da criança se interagir socialmente com outros amigos, porque o lúdico
transmite para a criança um prazer de se realizar com as brincadeiras.
Diante dessa importância dos jogos, brinquedos e brincadeiras que surgiu o
tema que esta em evidência neste trabalho de pesquisa. Com o intuito de fazer
uma busca profunda em várias obras para entender a importância desse método
de ensino na sala de aula da educação infantil.
O presente trabalho de conclusão de curso tem como objetivo geral analisar
os referenciais teóricos a cerca do tema jogos, brinquedos e brincadeira na
educação infantil. Os objetivos específicos foram: Evidenciar a importância dos
jogos, brinquedos e brincadeiras na educação infantil; Conceituar os jogos,
brinquedo e brincadeiras como ferramenta primordial na aprendizagem das
crianças e analisar as ideias de autores renomados a respeito dos jogos e
brincadeiras na educação infantil.
A problemática desta pesquisa tem como intuito compreender como os
jogos, brinquedos e brincadeiras podem influenciar no processo de aprendizagem
8

da educação infantil. E as hipóteses foram: como que os jogos, brinquedos e


brincadeiras podem contribuir no ensino e aprendizagem dos alunos da educação
infantil? E como usar essas ferramentas para ensinar os discentes através do
lúdico na escola? E qual o papel da escola mediante o tema pesquisado? E da
família? Que metodologia é usada pelo professor para trabalhar os jogos,
brinquedos e brincadeiras como uma forma de ensinar os alunos brincando?
Diante da problemática referente a esta pesquisa se pretende diagnosticar através
da pesquisa bibliográfica uma metodologia eficaz para que o educador possa
trabalhar o lúdico na sala de aula de forma eficiente com os seus alunos.
Os principais teóricos que serviram de base para este trabalho foram;
Andrade (2010), Santos (2012), Kishimoto (2010), Navarro (2009), e outros que
nos proporcionaram um excelente entendimento ao tema pesquisado.
Este trabalho foi desenvolvido através da pesquisa bibliográfica, por meio
de consulta em autores que já possuem uma discussão neste campo, bem como
em registros documentais, artigos científicos dentre outros que serviram de
suporte para o enriquecimento dessa pesquisa porque segundo Andrade:

A pesquisa bibliográfica é habilidade fundamental nos cursos de


graduação, uma vez que constitui o primeiro passo para todas as
atividades acadêmicas. Uma pesquisa de laboratório ou de campo
implica, necessariamente, a pesquisa bibliográfica preliminar. Seminários,
painéis, debates, resumos críticos, monográficas não dispensam a
pesquisa bibliográfica. Ela é obrigatória nas pesquisas exploratórias, na
delimitação do tema de um trabalho ou pesquisa, no desenvolvimento do
assunto, nas citações, na apresentação das conclusões. Portanto, se é
verdade que nem todos os alunos realizarão pesquisas de laboratório ou
de campo, não é menos verdadeiro que todos, sem exceção, para
elaborar os diversos trabalhos solicitados, deverão empreender
pesquisas bibliográficas (ANDRADE, 2010, p. 25).

O estudo realizado através da pesquisa bibliográfica faz com que o


pesquisador busca obras já publicadas condizente para conhecer e analisar o
tema problema da referida pesquisa. A mesma nos auxilia desde o início, pois é
realizada com o intuito de identificar se já existe um trabalho científico sobre o
assunto da pesquisa a ser trabalhado, colaborando na escolha do problema e de
um método adequado, tudo isso é possível baseando-se nos trabalhos já
publicados.
Portanto, este trabalho demostrara a importância do ato lúdico na infância,
fundamentada na revisão bibliográfica dos referencias teóricos acerca do tema de
9

forma crítica e reflexiva sobre as teorias que marcam a importância do jogo,


brinquedo e brincadeira na educação.

CAPITULO I - FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Muitas discussões têm se dado em torno das atividades lúdicas, uma vez
que as mesmas estão diretamente ligadas ao processo de desenvolvimento da
criança, e que não veem sendo utilizadas apenas na educação infantil, como
alguns docentes imaginam, mas, é possível observar o uso dessas atividades nos
anos iniciais do ensino fundamental, utilizadas principalmente no processo de
aquisição da língua escrita e do raciocínio matemático. Porém, é importante
destacar que essas atividades perpassam todos esses processos, influenciando a
criança como um todo, e não apenas em determinado tipo de conhecimento.
O uso de novas brincadeiras na educação utilizando jogos didáticos já
existentes ou tecnológicos representa um grande avanço educacional com o
objetivo de tornar a criança o seu principal construtor de conhecimento tornando-
se protagonista da sua história. O educador pode tornar-se uma ferramenta
importante na mediação do conhecimento de seus educandos utilizando técnicas
diferenciadas de ensino aprendizagem.
Um plano de aulas dinâmico com conteúdos diversos impulsiona a
compreensão ativa no processo ensino-aprendizagem. Após a socialização do
conteúdo e da realização de atividades discursivas ou objetivas, realizar atividades
lúdicas com jogos ou brincadeiras para solidificar o conhecimento que contribuem
na fixação de um conteúdo. Porque A BNCC (Base Nacional Comum Curricular)
documento que atualmente define e rege o desenvolvimento de todas as
habilitadas que os educandos devem desenvolver durante a educação básica nos
diz:
No novo cenário mundial, reconhecer-se em seu contexto histórico e
cultural, comunicar-se, ser criativo, analítico-crítico, participativo, aberto
ao novo, colaborativo, resiliente, produtivo e responsável requer muito
mais do que o acúmulo de informações. Requer o desenvolvimento de
competências para aprender a aprender, saber lidar com a informação
cada vez mais disponível, atuar com discernimento e responsabilidade
nos contextos das culturas digitais, aplicar conhecimentos para resolver
problemas, ter autonomia para tomar decisões, ser proativo para
identificar os dados de uma situação e buscar soluções, conviver e
aprender com as diferenças e as diversidades (BRASIL, 2016, p. 12).
10

Com todas as responsabilidades e atribuições que ao longo dos anos vem


sendo impostas para a criança, em função de sua preparação para o mundo
adulto, percebe-se que a própria criança não mais se reconhece como tal. No
entanto, o fato de ser “criança” não precisamente significa que a mesma tenha
construído experiências características da infância. Verifica-se que a escola
apresenta um papel fundamental quanto ao processo de formação dos
educandos, sendo necessário resgatar as principais particularidades da infância,
nas atividades desenvolvidas no ambiente escolar.
Para a realização do resgate da infância e da possibilidade de um processo
de formação humanístico se faz necessário à criação de uma atmosfera que faça
com que o aluno sinta-se motivado, que o envolva, tornando-o integrante de todo
o processo educativo. De acordo com Rizzi e Haydt (1987, p. 6), “Ao brincar e
jogar, a criança fica tão envolvida com o que está fazendo, que coloca na ação
seu sentimento e emoção”.

1.1 BREVE HISTÓRICO DA LUDICIDADE

Antes de começarmos a escrever sobre o lúdico é importante conceituar


sobre a origem da palavra, lúdico vem da palavra latina “ludus” que tem significado
“jogo” no sentido que entendermos o significado da palavra, podemos verificar que
ele nos leva a pensar em jogos, brincadeiras e o ato de brincar de maneira
espontânea, porém, não podemos esquecer-nos de abordar que o lúdico foi
distinguido como traço essencial de psicofisiologia do comportamento humano.
E diante disso a definição da palavra lúdico vai muito além de jogos,
brincadeiras ou algo parecido, pois s ludicidade traz em si valores e significados
específicos para todas as fases do processo de desenvolvimento da criança, ele
traz valores que abrangem todo o ciclo vital do ser humano.
Por outro lado, a cultura lúdica não é estática e imutável, mas com o passar
da história ela se modificou e sofreu inúmeras alterações ao longo das
transformações enfrentadas na sociedade, diante disso, ela não se manteve de
forma única sempre houve mudanças ao longo das épocas vividas, além de que o
lúdico é manifestado de diversas maneiras e desde o período primitivo através da
dança, luta, pesca e caça.
11

Portanto, desde os tempos antigos que existem relatos de antigos filósofos


da época que diziam que durante os primeiros anos de vida, a criança teria que
ocupar seu tempo com jogos, porém, com a chegada do cristianismo os jogos
perderam força de uso, por serem considerados contra os princípios religioso, não
tinha importância condizente no âmbito cristão. Dessa forma podemos notar a
diferença entre o entendimento de jogos e brincadeiras no contexto da Grécia
antiga onde era bastante valorizada e adorada, e se torna algo sem valor a partir
da ideia atribuída pelo cristianismo.
No entanto, com o surgimento do humanismo que os jogos, brinquedos e
brincadeiras educativos voltaram a ocupar espaço e valor, pois novamente foram
percebidos e considerados importantes dentro do processo lúdico no qual o aluno
está inserido durante a sua formação.
É notório que podemos encontrar vários teóricos no século XVI que também
já falavam sobre a importância do lúdico no processo educativo das crianças, e
principalmente pesquisadores da área da educação trabalhavam em cima dessa
problemática, considerando que o jogo poderia ser alinhado à vida, tornando-se
seu habitat natural, onde a criança aprende a viver, ressaltando o quanto é valioso
os jogos e brincadeiras para o processo de desenvolvimento intelectual da
criança, pois eles vão muito além de uma forma de entretenimento infantil ou uma
forma de distração, para as crianças é uma forma de aprenderem brincando sem
estresse.
Diante disso, devemos nos espertar para a enorme importância do lúdico
dentro do âmbito da saúde mental da criança e do ser humano em si,
considerando a relevância dos pais se atentarem para tal e os professores
também, pois é onde o aluno pode expressar-se livremente da maneira como ela
entende o mundo, sente o mundo e as pessoas, e os objetos também. Mas
segundo o autor:
O sentido real, verdadeiro, funcional, da educação lúdica estará garantido
se o educador estiver preparado para realizá-lo. Nada será feito se ele
não tiver um profundo conhecimento sobre os fundamentos essenciais da
educação lúdica, condições suficientes para socializar o conhecimento e
predisposição para levar isso adiante (ALMEIDA, 2000, p.63).

Atualmente algumas escolas ainda não colocaram em seu cotidiano


atividades lúdicas para enriquecer as ferramentas para o processo de ensino e
aprendizagem. A educação lúdica, que sempre esteve presente em todas as
12

épocas, é ainda desvalorizada em algumas instituições, defasando o processo de


construção de conhecimento através dos jogos, brinquedos e brincadeiras.
O lúdico possui grande importância para o processo de desenvolvimento
da criança e não pode ser esquecido ou desmerecido, pois a partir dele, o aluno
terá mais uma ferramenta para se expressar e para manifestar suas questões
pessoais sobre ela mesma, sobre o mundo e da forma subjetiva como ela percebe
as coisas naquele momento da vida.
A ludicidade é entendida como uma ferramenta pedagógica que tem como
principais objetivos aperfeiçoar o processo educativo e torná-lo algo mais
prazeroso e motivador. O lúdico pode apresentar-se de várias formas, seja através
dos jogos, brincadeiras, músicas e danças, formas estas, que podem ajudar o
indivíduo a desenvolver habilidades tanto no âmbito educacional como no social.
Uma vez que esta pesquisa direcionou-se às contribuições oferecidas pelo lúdico
no processo de alfabetização infantil, é importante delimitar o campo de discussão
que está sendo proposto.
Ora, se o ato de brincar é uma atividade humana que indefere o sujeito da
ação, ou seja, que não determina quem, como ou porque deve-se brincar, mas
que proporciona prazer ao sujeito e ao mesmo tempo contribui no processo de
aprendizagem, se este ato de brincar for realizado com este objetivo, dessa forma
podemos perceber que o brincar não trata-se apenas de uma atividade que tem
como objetivo apenas a diversão ou lazer, mas que está diretamente ligada com
os processos de desenvolvimento do sujeito praticante da ação.
Sobre estes pressupostos podemos refletir sobre a influência que o lúdico
apresenta sobre a criança durante seu processo de desenvolvimento, onde, para
que seja possível o processo de socialização da mesma, se faz necessário
submetê-la a um ambiente onde sinta-se integrada e que atenda as suas
necessidades enquanto ser em desenvolvimento.
Quando se trata de atividades lúdicas, há registros antigos de milhares
de anos atrás, pois segundo o autor:
As brincadeiras e os brinquedos não nasceram como tais. Surgem de
práticas de adultos, de rituais religiosos, astrológicos, relações com a
magia, representações sobre a natureza, os espíritos, a vida e a morte, e
parte de romances, poemas e narrativas. Muitos preservam-se até os
tempos atuais e aparece em diversas situações, como parlendas de
invocação à Lua praticadas antigamente no Egito em Babilônia que
aparecem nos textos religiosos por volta de 3.000 a nos a.C. Nos dias
atuais, elas são encontradas entre os índios da América, negros da
13

África, primitivos da Austrália e da Polinésia, indígenas da Ásia e no


Brasil. (KISHIMOTO 2014, p.88)

O lúdico nasce de qualquer movimento prazeroso, se o divertimento for


onde o praticante se sente a vontade e no momento consegue aproveitar e
absorve a aprendizagem para o seu conhecimento é muito gratificante.
É muito importante que a família e a escola sejam conscientizadas sobre a
importância da ludicidade, pois ali acontecem os primeiros processos de
socialização e de aprendizagem da criança. É preciso entender que não se pode
obrigar uma aprendizagem, mas construí-la.
Uma abordagem teórica considera uma criança como um organismo que
cresce quase como uma planta, com a implicação de quem contem , em
si ,a semente do adulto .Nesse caso, a tarefa dos pais e professores
consiste apenas em fornecer o meio adequado para que essa semente
possa florescer.(LUCENA; 2005, p. 7)

A conscientização sobre a importância da ludicidade é muito importante,


pois contribui para a saúde física e mental do ser humano. Essa parte deve ser
reforçada a todo o momento, muitos docentes ainda não sabem a importância da
ludicidade na vida de uma criança.
O trabalho com jogos e brincadeiras e com linguagens artísticas pode ser
um caminho para construção do conhecimento da criança na pré –
escolar. É preciso resgatar os jogos simbólicos, os jogos regrados, as
atividades de recreação e etc. Tanto com suas manifestações verbais
como não verbais ,para que a linguagem verbal e socializada possa se
transformar em um verdadeiro instrumento do pensamento.(LUCENA;
2005, p. 10).

O Brincar faz parte da infância à escola deve considerar como uma união
para atuar no processo ensino aprendizagem, a brincadeira é uma conexão para
imaginação.
Na historia antiga há registro de que a pratica de brincar era desenvolvida
por toda a família, até quando os pais ensinavam ofícios para seus filhos. O lúdico
é uma atividade de entretenimento, que dá prazer e diverte o individuo envolvido,
por que:
[ ...] lúdico é reconhecido como elemento essencial para o
desenvolvimento das várias habilidades em especial a percepção da
criança. Refere-se a uma dimensão humana que evoca os sentimentos
de liberdade e espontaneidade de ação(SANTOS 2012, p. 3-4)

Segundo o autor o lúdico é uma ferramenta que possue elemento essencial


para o desenvolvimento de várias habilidades na criança principalmente a
percepção do aluno, ou seja, é uma prática humana que mexe com os
14

sentimentos de liberdade do ser humano através de ações de brincadeiras, por


que o autor afirma que:
Povos de vários lugares do mundo utilizam o brincar como forma de
resiliência, para empoderar crianças e adultos que sofrem os impactos
das guerras, de desastre naturais como terremotos e tsunamis, o
abandono de crianças e mulheres ou de políticas sociais autoritárias que
não focam o bem-estar do ser humano. (KISHIMOTO, 2014, p. 85).

Trabalhar com o lúdico faz com que a criança possa resgatar o gosto pelo
aprender e sem deixar de mencionar que oportuniza ao aluno o momento de
afetividade entre as crianças tornando a aprendizagem prazerosa, os jogos,
brinquedos e brincadeiras lúdicas permitem também a exploração do discente
entre o corpo e o espaço, cria condições mentais para resolver problemas mais
complexos.

Visando ao desenvolvimento integral da criança, cada vez mais os


especialistas da Educação Infantil atentam para o fato que através do
brincar as crianças constroem sua afetividade e fazem suas descobertas
da sua própria maneira de ser (BRENNAND, 2009, p. 121).

É através da brincadeira que a criança constrói o seu imaginário aprende e


reconhece o seu dia a dia, raciocina, descobre, persiste, aprende a perder,
observando que haverá varias oportunidades a ganhar, o lúdico estimula na
criança explorando seus sentidos vitais operatórios e psicomotores, melhorando o
desenvolvimento completo das suas funções cognitivas Navarro (2009, p.2) ”[...]
brincar é preciso, é por meio dele que as crianças descobrem o mundo, se
comunicam e se inserem em um contexto social”.
Os jogos, brinquedos e brincadeiras são prazerosos para todas as crianças,
insere os alunos com necessidades especiais no ambiente escolar mais saudável,
o lúdico é divertido é essencial que a criança descobre por si mesma, incentivando
perguntas e respostas, estimulando a criatividade e a descoberta de acordo com a
necessidade de cada um.
A brincadeira proposta em sala de aula deve procurar envolver todas as
crianças, cujo envolvimento nas atividades proporciona benefícios
também para aquelas que apresentam maior necessidade de mediação
pedagógica, as consideradas com necessidades especiais (BRENNAND,
2009, p. 117).

O brincar atribue coragem e liquida barreiras da timidez da criança, ela


adquire o conhecimento dos seus limites de competir, as atividades lúdicas
mostram que os alunos desenvolvem habilidades importantes, para que possam
15

explorar e exercitar suas próprias ações, melhorando a sua capacidade intelectual


e sua auto estima porque segundo Kishimoto:
Diante de sua importância, a natureza do brincar ou do jogar está sendo
vista pelos atributos que a caracterizam: um pensamento de segundo
grau, que se aplica às situações do cotidiano, como simular ser motorista,
ou o ingresso no imaginário, que tem a ver com o desempenho do
jogador, de uma reprodução interpretativa. Essa forma lúdica é
configurada pela sequência de decisões do brincante quando se trata de
um ser social com capacidade de decisão, com protagonismo, que
também é embebida pela cultura na qual vive o brincante, acompanhada
por regras, que provém do exterior, mas que orientam as ações lúdicas
(KISHIMOTO, 2014, p.83).

O brincar é fundamental na construção de conhecimento, desenvolve a


linguagem, os jogos oportunizam e favorecem a superação da autoestima do
aluno e constrói a solidariedade introduzida no compartilhamento dos brinquedos
e dos jogos, Kishimoto (2014, p. 83) “[...] o brincar torna-se um dos temas
importantes da contemporaneidade capaz de quebrar fronteiras de diferentes
áreas do conhecimento”.
A ligação entre o brincar e o aprender é um excelente motivo para que os
professores e os alunos possam fazer do espaço escolar um local educativo
através do brincar, no qual o discente possa sonhar interagir agradavelmente e
aprender, para a construção de conhecimento e desenvolvendo regras para o
convívio social que acompanhara no processo de crescimento pessoal e
profissional.
Como podemos observar os jogos, brinquedos e brincadeiras são fontes
inesgotáveis de interação lúdica e afetiva.
As atividades lúdicas favorecem no processo de ensino e aprendizagem
das crianças, pois facilita a construção da reflexão, da criatividade, da autoestima,
ajudando desta forma uma relação estrategicamente entre jogos e aprendizagem
por que Conforme Brennand:
Em casa, nas brincadeiras, sozinha ou com a família, a criança está
aprendendo sobre as formas de se relacionar, de interagir com as
pessoas, de se reconhecer como pessoa. A brincadeira é a forma mais
adequada de uma criança aprender sobre o mundo que a cerca ou que
ela tenta compreender (BRENNAND, 2009, p.111).

A ludicidade, ou seja, os jogos, brinquedos e brincadeiras na Educação


Infantil são essenciais para o desenvolvimento dos alunos, pois são atividades
primárias, as quais trazem benefícios nos aspectos físico, intelectual e social.
Brincando, os discentes desenvolvem a identidade e a autonomia, assim como a
16

capacidade de socialização, através da interação e experiências de regras perante


a sociedade.
Portanto, entendemos que o lúdico tem a sua importância nas condições
de socializar os alunos estimulando os mesmos no processo de aprendizagem
para a sua futura formação e para o convívio na vida social e também profissional.

1.2 OS DIREITOS DA EDUCAÇÃO INFANTIL

A Educação Infantil como direito da criança gera muitos debates, há poucos


anos a matrícula na Educação Infantil era direito dos responsáveis que trabalham
e precisam de um lugar para seus filhos ficarem, mas foi modificado quando esse
direito passou a ser da criança. Atualmente, qualquer criança pode ser
matriculada, com o responsável trabalhando ou não, pois essa matricula garante o
seu direito.
Tal direito gera discussões do que é correto ou não, argumentos como: o
responsável que trabalha acaba não conseguindo a vaga, perdendo para o outro
que passa o dia em casa. O debate gira em torno do sujeito errado, a Educação
Infantil não é para a família e responsáveis e sim para a criança, o direito é dela, a
um ambiente que desenvolva sua autonomia, criatividade, confiança em si próprio,
autoestima, ampliando suas relações com a sociedade e o meio.
A Educação Infantil, de acordo com a Constituição Federal de 1988, está
sob responsabilidade dos Municípios, “§ 2º Os Municípios atuarão prioritariamente
no ensino fundamental e na educação infantil” (Art 211 da Constituição Federal de
1998). A Educação Infantil está dividida entre a Creche (0 a 3 anos de idade) e a
Pré-Escola (4 a 5 anos de idade), sendo obrigatória apenas a Pré-Escola. Pela
não obrigatoriedade dessa fase da educação básica (0 a 3 anos) ela também não
obriga o Estado a oferecer vaga para todos.
Cabe compreender que a Educação Infantil não é um local para o cuidar,
como muitas vezes é visto, não é um ambiente criado para a criança ser cuidada
até que seu responsável vá busca-la, e sim um ambiente para a aprendizagem e
desenvolvimento da criança, não queremos dizer que não haverá nenhum tipo de
cuidado, porque afinal ele é essencial, mas não é sua única responsabilidade.
Quando tratamos da garantia de direitos, faz-se necessário conceituar o
que é cidadania, sendo ela “garantia de que todos os seres humanos têm direitos
17

às produções materiais e sociais que, através do trabalho, ajudam a construir”.


(PEREIRA; CINTRA, 2008, p. 16).
Os direitos adquiridos pelo cidadão vale, também, para a criança, é preciso
que haja a compreensão delas como pessoas que devem ser respeitadas e não
maltratadas. É dever da família, Estado e sociedade garantir que a criança tenha,
prioritariamente acesso a:
Art. 227. É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à
criança, ao adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito à
vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização,
à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e
comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência,
discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão. (Art. 227 da
Constituição Federal de 1988, grifo nosso).

Assim, é direito da criança a proteção, seja ela da família ou do Estado, os


cuidados com a criança são, como está na CF de 1988, prioridade. Garantir que
elas tenham onde morar, se alimentar, a saúde, a segurança e a afetividade, são
passos obrigatórios para uma educação de excelência, uma formação para a
aprendizagem e desenvolvimento, contemplando a pluralidade cultural e de ideias
que permeia nosso país e o mundo, visando o respeito às diferenças e em busca
da igualdade.
Toda criança tem direito de brincar, e desde pequenas estas já se
encontram no âmbito escolar, no recinto de uma sala de aula, sendo esse um dos
motivos de citar a importância das reflexões e estudos sobre o brincar na infância.
O conceito de infância sofreu mudanças ao longo da historia da
humanidade observou-se que, a partir do século XX é que as pesquisas mostram
a criança como sujeito social com pleno direito.
Essas discussões contribuíram para ter um olhar amplo sobre a relação
existente entre o cuidar e educar e a forma diferenciada em que a mesma é
interpretada pelos pais e escolas.
Através da inciativa do projeto da Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional (LDB) na Câmara Federal com debates recorrentes pelo processo
constituinte dos anos de 1980, a Educação Básica, com mais precisão a
Educação Infantil começou a ter mais expressão e respaldo legal do governo
federal, com vista a proporcionar as crianças de 0 a 5 anos atendimento
sistemático, organizado, cujo foco voltado para o cuidar e educar.
18

Neste sentido, entendemos a importância do lúdico na Educação Infantil,


possibilitando o desenvolvimento da criança em todos os sentidos.
A Educação Infantil período inicial da infância nos faz conceituar a infância
como uma etapa muito importante para a criança, pois na infância a história é
registrada a partir do olhar dos adultos, pois o aluno não pode registrar sua própria
história. A infância não acontece da mesma forma para todas as crianças, e as
histórias se diversificam a cada experiência. É um período específico onde todos
passam, mas é uma construção definida no momento presente.
Diante disso, houve mudanças de paradigma, transformação esta que muito
contribui para que a educação infantil valorizasse a criança em seu crescimento,
em todos os sentidos tendo em mente que mesmo que o cuidar ainda esteja
presente, ele não é tido como condição primordial, mas sim como parte da função
do educador desse nível de ensino.
A compreensão de que as instituições de educação infantil têm como
função educar e cuidar de forma indissociável e complementar as
crianças de 0 a 6 anos é relativamente recente. [...] O desafio está acima
de tudo estreitamente ligado às relações creches-família, que precisam
ser reafirmadas de forma significativa o mais depressa possível, para que
fique claro o papel que estas duas instituições devem ter no atual
contexto histórico, a fim de que as professoras de educação infantil e as
famílias – pais e mães das crianças – possam assumir suas
responsabilidades com maior clareza dos seus papéis que, mesmo sendo
complementares um em relação ao outro, são diferentes e devem
continuar sendo (CERISARA, 1999, p. 12).

Diante desse contexto as avaliações que se faz dos papeis dos pais e dos
profissionais da educação infantil, mesmo que estes encontrem dificuldades
quanto às estratégias a serem utilizadas, a função e o papel de cada um deve ser
complementar e de responsabilidade única, ou seja, compreende-se que a escola
e a família são instituições que se complementam as duas exercem a função de
cuidar e educar, assim ambas assumindo seus papéis, resultará em um processo
harmônico de formação da criança. Contribuindo com o debate Firmino (2002) nos
revela que:

Uma das características que tem marcado as transformações


observadas nas creches é a maneira como se dá o contato entre
educadoras e mães e/ou famílias das crianças. Até poucos anos atrás,
era mais comum a prática de receber e entregar as crianças no portão da
instituição. [...] Fomentou-se, assim, a discussão sobre a relação
crechefamília e sobre estratégias para abrir as creches à maior
participação das famílias. [...] Hoje, é possível encontrar creches abertas,
creches mais ou menos abertas, creches fechadas. O processo está
ocorrendo, não sem dificuldades (FIRMINO, 2002, p. 24).
19

Possivelmente, essa barreira existente na perspectiva dos pais ao


atendimento de seus filhos, ocorre pela falta de conhecimento que possuem e de
acesso à própria instituição escolar, no intuito de não só verificar, como também
participar das ações e atividades pedagógicas propostas pelos centros de
educação infantil.
Antigamente a infância era tida pela ausência da fala e de
comportamentos esperados considerados como manifestações irracionais,
período em que a infância se contrapõe à vida adulta, época da vida em que os
comportamentos são considerados racionais ou providos da razão, uma vez que a
racionalidade só seria encontrada, apenas no indivíduo adulto, identificando-o
como o homem que pensa, raciocina e age, com capacidade para alterar o mundo
que o cerca. Portanto, essa capacidade não seria possível às crianças.
Diante da circunstancia, sabemos que a infância deve ser aceita na sua
condição do ser criança, sendo importante respeitá-la e considerar seu universo
de representações, pois é um sujeito participante das relações sociais, que faz
parte de um processo histórico, social, cultural e psicológico.
Permitir que suas representações fossem registradas significa a
possibilidade do aluno escrever sua própria história, que até então foi só produzida
por adultos, como uma história sobre a criança.
Portanto, a Base Nacional comum Curricular documento norteador para a
educação do país traz seis direito que a criança na educação infantil tem que
adquirir no âmbito escolar dentro da sua fase de ensino que são: Conviver,
brincar, participar, explorar, expressar, conhecer-se e cada um desses direitos
trazem as habilidades e competências que os alunos têm que aprender no
decorrer da sua passagem pela educação infantil.
Esses direitos garantem uma concepção de criança como ser
observador, questionador, capaz de levantar hipóteses, concluir, julgar e
assimilar valores. Isto contribui para que possa construir seus
conhecimentos a apropriar-se deles de forma sistematizada, “por meio da
ação e nas interações com o mundo físico e social [e] não deve resultar
no confinamento dessas aprendizagens a um processo de
desenvolvimento natural ou espontâneo. Ao contrário, reitera a
importância e necessidade de imprimir intencionalidade educativa às
práticas pedagógicas na Educação Infantil, tanto na creche quanto na
pré-escola” (BRASIL, 2017, p. 35).

Porém, tudo isso só pode ser garantido por meio das ações de ensino
criado e desenvolvido pelos educadores e cuidadores da Educação Infantil, de
diferentes formas, possibilitando evidenciar a progressão ocorrida durante o
20

período observado, sem intenção de seleção, promoção ou classificação de


crianças em “aptas” e „não aptas‟, „prontas‟ ou „não prontas‟, „maduras‟ ou
„imaturas.
Diante disso percebe-se, a imensa importância dos jogos, brinquedos e
brincadeira na Educação Infantil no desenvolvimento do indivíduo, como a base
mais profunda para a evolução de sua educação e crescimento como cidadão.
No Brasil a educação infantil é um direito assegurado pela Constituição
Federal de 1988, no qual a partir da aprovação da LDB em 1996 a educação
infantil passa a ser definida como a primeira etapa da educação básica. Nesta
direção, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) Lei n° 9.394/96
na seção II denominada “Da Educação Infantil” ressalta que:
A educação infantil, primeira etapa da educação básica, tem como
finalidade o desenvolvimento integral da criança de até cinco (cinco)
anos, em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social,
completando a ação da família e da comunidade.

Nesse sentido, a educação infantil deve promover a integração desses


aspectos citados acima pela lei considerando a criança como um ser completo e
sujeito de sua própria aprendizagem.
A fase da educação infantil é o principio da vida escolar de uma criança, é
nesse período que ela ira desenvolver a parte cognitiva, motora, emocional, social
e cultural. Mas para que ocorra o processo de desenvolvimento do ensino-
aprendizagem o aluno tem que explorar esse ambiente, por isso é importante que
seja limpo, com cores vivas e jogos, brinquedos e brincadeiras atrativos.
Desse modo é importante ressaltar que, o recinto da sala de aula da
educação infantil deve ser acolhedor, atraente, prazeroso e agradável. E que
neste espaço ofereçam aos alunos oportunidades e experiências para o seu
desenvolvimento e aprendizagem.
Assim o aluno precisa de cuidado, e de uma educação dirigida, que possa
desenvolver suas dificuldades mentas e físicas, pois é nessa fase que os
estímulos educativos têm maior poder de influência sobre a formação da
personalidade e o desenvolvimento da criança.

1.3 A IMPORTÂNCIA DOS JOGOS, BRINQUEDO E BRINCADEIRAS NA


EDUCAÇÃO INFANTIL.
21

Através dos jogos e brincadeiras a criança desenvolve a personalidade,


processa informações, trabalha o desenvolvimento cognitivo e motor e organiza
suas emoções, entre outros benefícios que irão contribuir para seu
desenvolvimento.
Hoje, a imagem de infância é enriquecida, também, com o auxílio de
concepções psicológicas e pedagógicas, que reconhecem o papel do
brinquedo, da brincadeira, como fator que contribui para o
desenvolvimento e para a construção do conhecimento infantil
(KISHIMOTO, 2017, p. 111).

Na Educação Infantil, as disciplinas que contém atividades lúdicas


favorecem a construção de significados de conhecimentos próprios do mundo da
criança. As atividades lúdicas trazem muitas vantagens para o processo de ensino
e aprendizagem, são componentes essenciais para o desenvolvimento das
crianças, mas os professores precisam criar propostas pedagógicas que juntem o
aprendizado e a diversão que o jogo e brincadeira permitem.
Fazer uso da ludicidade dentro da sala de aula tem uma grande
importância na prática de ensino e significa a possibilidade de uma
educação tendo em vista a formação integral da criança nos seus
aspectos afetivos, emocionais, e cognitivos (LACERDA, p. 15).

A influência do brincar no desenvolvimento da criança é indispensável para


a formação do caráter e da particularidade, da pessoa, ele vai incorporar valores.
Dessa forma, o professor sempre deve planejar as situações de suas atividades
lúdicas, sempre proporcionando tempo para essas brincadeiras, oferecendo deste
modo um brincar de qualidade.
Sabemos que o aluno aprende brincando, os professores tendo
conhecimento disso, deverão utilizar da presença de jogos e brincadeiras em sua
prática pedagógica como ferramenta no processo de aprendizagem, pois esses
recursos ajudam a ensinar conteúdos de uma forma prazerosa. Desse modo, os
aprendizes aprendem como eles gostam de uma forma prazerosa e muito
eficiente.
É notório mencionar que brincando a criança aprende, se socializa, assimila
regras, integra-se ao grupo, aprende a dividir, a competir, a cumprir regras.
Sabendo disso, a escola pode valer-se desses materiais concretos e de jogos e
brincadeiras para facilitar a aprendizagem e tornar as aulas mais agradáveis e
eficazes.
22

Ao brincar os alunos revivem situações e acontecimentos do seu cotidiano


e consegue compreende-los, e ao brincar eles são estimuladas a perceber e
explorarem o local em que ele convive e criam formas de representá-los através
de sua imaginação. O brincar é importante para o desenvolvimento infantil da
criança, já que é uma atividade sociocultural, impregnada de valores, hábitos e
normas que refletem o modo de agir e pensar de um grupo social.
Para Lopes, (2005, p. 35) “o jogo para a criança é o exercício, e a
preparação para a vida adulta”. Com base nas ideias da autora, a criança
aprende brincando, ela confirma que o jogo para criança é o exercício que faz
desenvolver suas potencialidades. A autora ainda nos diz que, enquanto a criança
está simplesmente brincando incorpora valores, conceitos e conteúdos.
Diante disso, entendemos que enquanto o aluno brinca, ele vai incorporar
valores, pois o brincar é um exercício sociocultural impregnada de valores
culturais, sociais dentre outros, e ao brincar o discente aprende conceitos e
conteúdos de uma forma bem mais prazerosa e do jeito que ele gosta.
Com base nas ideias de Teixeira (2010, p. 44), “brincar é fonte de lazer,
mas é, simultaneamente, fonte de conhecimento; é esta dupla natureza que nos
leva a considerar o brincar como parte integrante da atividade educativa”. Nesse
sentido, podemos entender que o brincar assume dois entendimentos diferentes,
pois, através dessa atividade, ao mesmo tempo em que a criança está se
divertindo ela está produzindo aprendizagem.
Os jogos e brincadeiras são importantes meios pedagógicos que o
educador deve usá-la na sala de aula, esses recursos devem ser utilizados não
apenas como diversão, mas também como meio para a construção de
conhecimentos em situações formais de aprendizagem. Ainda em relação ao jogo
e aprendizagem o autor afirma que:
Quando as situações lúdicas são intencionalmente criadas pelo adulto
com vistas a estimular certos tipos de aprendizagem, surge a dimensão
educativa. Desde que mantidas as condições para a expressão do jogo,
ou seja, a ação intencional da criança para o brincar, o educador está
potencializado as situações de aprendizagem. (KISHIMOTO 2011, p.41).

Deste modo, a dimensão educativa aparece quando o educador usa as


atividades lúdicas de forma intencional, com objetivos traçados, tendo em vista,
desenvolver aprendizagens nas crianças. Nesse sentido, os jogos podem ser
utilizados como uma das ferramentas pedagógica para ensinar conteúdos na
23

educação, mas para que isso possa acontecer é necessária uma intencionalidade
educativa, o qual implica do alfabetizador um planejamento organizado, visando
alcançar objetivos. Quando jogamos estamos praticando, direta e profundamente,
um exercício de coexistência e de reconexão com a essência da vida.
A importância da brincadeira na vida do aluno fica explícita nas palavras
de Teixeira quando afirmar que:
Por meio da brincadeira, a criança aprende a seguir regras, experimentar
formas de comportamento e se socializar, descobrindo o mundo ao seu
redor. Brincando com outras crianças, encontra seus pares e interage
socialmente, descobrindo, dessa forma, que não é o único sujeito da
ação, e que, para alcançar seus próprios objetivos, precisa considerar o
fator de que outros também têm objetivos próprios (TEIXEIRA (2010,
p.49)

A educação no ensino infantil tem grande importância no papel de


desenvolvimento social e humano ao oferecer oportunidade de diversas práticas
educativas e de vários métodos a partir das vivências escolares. Através da
educação o conhecimento dos direitos sociais e a cidadania da infância oportuniza
que o pequeno desperte suas habilidades emocionais e criativas.
O processo de cuidar e educar se faz pela busca da necessidade da
concepção de infância, é trabalhar métodos pedagógicos planejados, organizados
e conscientes, assim implica reconhecer que o desenvolvimento e a construção
dos saberes acontecem em situações compartilhadas segundo Silva e Bolsanello
(2002, p.1) afirma que: “[...] dessa forma, as crianças pequenas necessitam de
toda infraestrutura possível que possa favorecer o seu desenvolvimento, estejam
elas inseridas em contextos de instituições educativas ou não”.
Para educar criança é fundamental proporcionar o ato de cuidado na
brincadeira e aprendizagem, o respeito, acolhimento e a viabilidade no dia a dia de
sala de aula, promovendo em grupo atividades que possa alevantar sempre a alto
estima das crianças Brennand afirma que:
Nesse sentido, a escola é um espaço privilegiado que pode contribuir
para que a criança brinque, tanto de forma tanto livre quanto orientada.
Na escola, busca-se privilegiar o aspecto pedagógico do brincar,
direcionando-o para a aprendizagem. As brincadeiras, na escola, são
propostas como formas de aprender, de criar oportunidades de
aprendizagem através de atividades lúdicas. Dessa forma, a criança é
motivada a participar das atividades propostas e a se interessar pelas
temáticas apresentadas através do ato de brincar (BRENNAND, 2009,
p.111 e 112).

Neste sentido, o professor tem que estimular a capacidade intelectual do


aluno, utilizando recursos lúdicos que possa desenvolver o raciocino lógico, a
24

criatividade e que aumente a capacidade de imaginação do pequeno, diante desse


contexto, na escola de educação infantil o aluno tem a oportunidade de se tornar
cada vez mais independente, seguro e capaz de desenvolver sua própria
autonomia através de decisões e iniciativas condizente a sua idade.
O cuidar e o educar sem dúvida são praticados no cotidiano de sala de
aula, desde o momento da entrada na escola com um bom dia bem alegre, o
cuidar é uma junção do educar, que envolve formas físicas, emocionais, sociais e
cognitivas e se faz presente no educar da criança no contexto escolar. Com base
em Gouveia:
A creche torna-se um espaço que deve propiciar situações de educar e
cuidar por meio das brincadeiras, em que a aprendizagem seja orientada
de forma integrada, de modo a contribuir para o desenvolvimento das
capacidades infantis, tais como a relação interpessoal, de ser e estar com
os outros em uma atitude básica de aceitação, respeito e confiança, o
acesso aos conhecimentos mais amplos da realidade social e cultural e
desenvolver as potencialidades corporais, afetivas, emocionais, estéticas
e éticas (GOUVEIA, 2013, p.13).

O cuidar e o educar precisa que seja estabelecido um olhar integrado do


desenvolvimento do aluno com base em concepções que respeitem a diversidade,
o presente peculiar a infância. Implica reconhecer que o desenvolvimento a
construção dos saberes compartilhado, Brennand (2009, p.111) “[...] a criança
busca se apoiar nas pessoas que, desde o seu nascimento, oferecem-lhe
proximidade, atenção e afeto, o que se mostra na ação de cuidar”.
O adulto tem que ter a consciência de entender o espaço, período em que a
criança vive e exige o seu esforço e mediação para proporcionar o ambiente que
estimulem a curiosidade com consciência e responsabilidade. Porque segundo os
autores:
Reforçar a formação dos profissionais de educação infantil pela
apreensão das descobertas mais recentes em relação às crianças
pequenas é crucial. Isso, sem mencionar a necessidade de organizar
adequadamente os espaços nas instituições educativas, os quais terão
que, obviamente, respeitar e oportunizar o processo de desenvolvimento
dos pequenos (SILVA & BOLSANELLO, 2002, p. 2).

Mas para que isso possa acontecer é necessário elaborar e organizar


tempo e espaço para os jogos, brinquedos e brincadeiras colocando os mesmos
na rotina de sala de aula dos pequenos e dessa maneira é necessário uma
reflexão a respeito de como cuidar e educar na educação infantil contribue
efetivamente para o desenvolvimento da capacidade intelectual e efetivas sociais
da criança.
25

O cuidar e o educar são duas práticas que tem que caminhar juntas, que
ambas as ações são construídas na totalidade, a identidade e autonomia da
criança, uma prática promissora e acima de tudo a criança tem que gostar das
brincadeiras, para que ela possa valorizar a mesma como uma forma de
aprendizagem, e tanto o professor e quanto o gestor precisam trabalhar juntos
nesse processo, porque apenas um profissional não é capaz de dar conta do
desenvolvimento das habilidades necessárias do público infantil.
Então o educador diante disso tem que ser organizado e bem planejado
para levar para os alunos brincadeiras lúdicas que faça com que os discentes se
sintam motivados e valorizados diante das atividades.
O cuidar é um processo, uma maneira de se relacionar com alguém que
nos proporcionam uma confiança mútua, provocando uma grande transformação
no crescer e realizar, exigem uma responsabilidade com o crescimento da
pessoa humana numa dinâmica que possibilite o cultivar de valores como
solidariedade e respeito.
O educar é uma prática que não nos exime do cuidado, pelo contrário nos
põe no fórum de potencialização do cuidado. Desta maneira, é de grande valia
iniciar as atividades lúdicas para as crianças o quanto mais cedo melhor, pois já
vai favorecer o desenvolvimento e a capacidade do conhecimento, criando forma
imaginário com autonomia. De acordo com o Referencial Curricular da Educação
Infantil:
O brincar é uma das atividades fundamentais para o desenvolvimento da
identidade e da autonomia. O fato de a criança, desde muito cedo, poder
se comunicar por meio de gestos, sons e mais tarde representar
determinado papel na brincadeira faz com que ela desenvolva sua
imaginação. Nas brincadeiras as crianças podem desenvolver algumas
capacidades importantes, tais como a atenção, a imitação, a memória, a
imaginação. Amadurecem também algumas capacidades de
socialização, por meio da interação e da utilização e experimentação de
regras e papéis sociais. (RCNEI, 1998, p.22).

O professor é o mediador que contribui no desenvolvimento de cuidado do


aluno estimulando o mesmo a ser independente. O educador favorece na
independência do aluno quando incentiva, exigindo dele o afeto e convicção
daquilo que ela tem condições de realizar. Segundo Referencial Curricular
Nacional para a Educação Infantil, (RCNEI, 1998, p.33). Desde cedo é importante
ensinar a criança hábitos que vai levar para toda vida, cuidados com o corpo que
se faz necessário o adulto estimular a crianças. Segundo o autor:
26

A higiene das mãos constitui-se um recurso simples e eficiente entre as


atitudes e procedimentos básicos para a manutenção da saúde e
prevenção de doenças. É sempre bom lembrar que os adultos servem de
modelo para as crianças que observam suas atitudes e por isso é
aconselhável que eles também lavem as mãos. Sempre que necessário.
É importante que o professor lembre de lavar as mãos dos bebês, seja
após a troca, caso eles tenham tocado as próprias fraldas, seja após
engatinharem e explorarem o ambiente, ou antes de receberem
alimentos na própria mão (RCNEI, 1998, p. 33).

É de grande importância à participação da família neste processo da


criança, ter uma estrutura distinta onde é influenciado o papel de desempenho do
processo de construção da identidade da criança. A família deve proporcionar o
desempenho da criança, oferecendo um local que estimule a interação social
enriquecendo a imaginação da criança, assim ela tenha a oportunidade de atuar
de forma autônoma e ativa.
Na Educação Infantil o aluno é visto como uma especialista na arte de
brincar, por isso os jogos e as brincadeiras deve fazer parte do dia a dia da
Educação Infantil, onde o lúdico pode ser trabalhado de forma interdisciplinar,
melhorando a prática pedagógica dos educadores e o aprendizado das crianças,
sendo essencial compreender as diferentes formas de brincar e utilizá-las de
forma propícia para cada criança no momento mais adequado.
27

CAPITULO II - MÉTODO

O referido trabalho teve como método de pesquisa a bibliográfica porque a


mesma está inserida principalmente no meio acadêmico e tem a finalidade de
aprimoramento e atualização do conhecimento, através de uma investigação
científica de obras já publicadas.
Desta maneira, este trabalho que tem como finalidade fazer um profundo
estudo sobre diversas obras e em seguida analisar os conceitos sobre o tema
jogos, brinquedos e brincadeiras na educação infantil e para assim dar
encaminhamento para se encontrar ideias condizentes sobre a importância da
temática do referido trabalho que foi escolhido este projeto com o tema a
importância dos jogos, brinquedos e brincadeiras na educação infantil.
Diante disso, compreendemos que o trabalho realizado em conclusão de
curso é o “[...] que faz parte de toda a vida acadêmica, seja na graduação, pós-
graduação ou extensão” (OLIVEIRA, 2011, p.9). Entendemos que para realizar
uma pesquisa cientifica precisamos compreender melhor uma situação ou um
problema, é necessário descrever características e conhecer melhor como as
coisas funcionam. Por essa razão que a metodologia desde trabalho foi toda
baseado na pesquisa bibliográfica.
Este trabalho teve como linha de pesquisa a bibliográfica pelo fato da
mesma fornecer subsidio concreto para o pesquisador a respeito do tema que
será estudo. A referida pesquisa contribuie de maneira agradável para que o
pesquisador busque informações através de revistas, jornais, artigos, livros e em
outros materiais publicados que servirão de base teórica para o trabalho científico.
Neste sentido, para se realizar pesquisa segundo Lakatos, & Marconi
(2009, p. 164), afirmam que é preciso ter um instrumento de pesquisa que:
“[...] oferecem esboços práticos que servem de orientação na montagem
dos formulários, questionários, roteiros de entrevistas, escalas de opinião
ou de atitude e outros aspectos e o material necessário à realização de
uma pesquisa”.

Desta forma, foi desenvolvido um estudo sobre a temática deste trabalho,


através da pesquisa bibliográfica, com estudos em livros, artigos científicos e em
outros materiais já publicados. Deste modo, a pesquisa bibliográfica é “[...] um
apanhado geral sobre os principais trabalhos já realizados, revestidos de
28

importância, por serem capazes de fornecer dados atuais e relevantes


relacionados com o tema” (LAKATOS & MARCONI, 2009, p.158).
O foco deste trabalho foi o pedagógico da escola onde fizeram parte da
pesquisa, gestor, pedagogo e os professores da educação infantil, o primeiro
momento do trabalho foi realizado um estudo de materiais bibliográfico porque
segundo o autor:
[...] elaborada a partir de material já publicado, constituído principalmente
de: livros, revistas, publicações em periódicos e artigos científicos,
jornais, boletins, monografias, dissertações, teses, material cartográfico,
internet, com o objetivo de colocar o pesquisador em contato direto com
todo material já escrito sobre o assunto da pesquisa. Na pesquisa
bibliográfica, é importante que o pesquisador verifique a veracidade dos
dados obtidos, observando as possíveis incoerências ou contradições
que as obras possam apresentar (PRODANOV; FREITAS, 2013, p. 54).

Portanto, compreende-se que os centros educacionais infantis é um lugar


de descobertas e de ampliação das experiências individuais, culturais, sociais e
educativas, através da inserção da criança em ambientes distintos da família.
Espaço este que atenda ao desenvolvimento da criança, seu mundo de vida, sua
subjetividade, com os contextos sociais e culturais que a envolvam através das
inúmeras experiências que ela deve ter a oportunidade e estimulo de vivenciar
nesse espaço de sua formação.
O enfoque da brincadeira lúdica na Educação Infantil, é um dos muitos
caminhos que nos possibilita ver como a criança inicia seu processo de adaptação
a realidade através de uma conquista física, funcional aprendendo a lidar de forma
cada vez mais coordenada, flexível e intencional com seu corpo, situando-se e
organizando-o num contexto espaço – temporal que lhe é recomendável, que
começa a fazer sentido para sua memória pessoal. Quando a criança não brinca,
29

CAPITULO III - ANÁLISE E DISCUSÃO

Para propor uma aprendizagem significativa aos alunos na educação


infantil, é necessário desenvolver atividades que possibilitem construir seu próprio
conhecimento, além disso, o professor deve utilizar-se de jogos e brincadeiras
como utensilio pedagógicos e adequa-se a essa nova estratégia de ensino. Os
jogos e brincadeiras são ferramentas pedagógicos de grande importância, mais do
que entretenimento, é um mecanismo indispensável para o processo ensino-
aprendizagem, que propiciam uma aprendizagem significativa para a criança.
Nesta direção Rizzi e Haydt (2007) afirmam que:
O jogo é uma atividade que tem valor educacional intrínseco... Mas além
desse valor educacional, que lhe é inerente o jogo tem sido utilizado
como recurso pedagógico. Várias são as razões que levam os
educadores a recorrer ao jogo e a utilizá-lo como recurso no processo
ensino-aprendizagem: o jogo corresponde a um impulso natural da
criança, e neste sentido, satisfaz uma necessidade interior, pois o ser
humano apresenta uma tendência lúdica. A atividade de jogo apresenta
dois elementos que a caracterizam: o prazer e o esforço espontâneo
(RIZZI E HAYDT 2007. p 13,14).

Com base nas ideias acima, os jogos e brincadeiras são grandes


instrumentos como metodologia de aprendizagem. Sabemos que o brincar é um
exercício natural da criança, dessa maneira, o professor deve aliar a atividade de
brincar com as atividades de ensino, pois aprender para as crianças através desse
método pedagógico se torna uma aprendizagem mais envolvente, estimuladora e
significativa.
Diante das leituras realizadas em diversos livros ficou evidente que os
jogos e brincadeiras tem uma grande contribuição para o processo de
aprendizagem dos discentes na Educação Infantil.
Ficou visível, que o uso de jogos e brincadeiras no processo de
aprendizagem dos discentes é de fundamental importância, porque com o uso
desses recursos facilitam esse processo, tornando assim a aprendizagem em algo
prazerosa e envolvente.
Por outro lado, entendemos que os jogos e brincadeiras como recursos
didáticos, facilita os conhecimentos das crianças por se tratar de uma
metodologia significante de aprender brincando.
Nesta perspectiva entende-se que a criança aprende muito ao brincar,
uma atividade que ela faz aparentemente apenas para se distrair ou gastar
30

energia, mas na realidade é um excelente exercício para o desenvolvimento


cognitivo, emocional, social e psicológico.
A brincadeira na vida da criança é fundamental, porque a ela exercita o
seu corpo por completo e contribui de forma integral para o crescimento de sua
aprendizagem, daí a importância dos jogos e brincadeiras serem um ótimo
recurso didático, os quais devem ser utilizados pelos professores como afirma
Maluf (2009, p. 29), “o brincar pode ser um elemento importante através do qual
se aprende, sendo ativo desta aprendizagem que tem na ludicidade o prazer de
aprender”.
Através da brincadeira o aluno passa a conhecer regras e ter uma
interatividade mais ativa nas atividades proposta pelos educadores no momento
de ensino na escola e assim eles passam a pedir a repetição desses tipos de
atividades nos dias seguintes. Nesse sentido, Craidy e Kaercher (2001, p.102)
menciona que “quando propomos uma brincadeira, elas dificilmente se negam a
brincar ou dizem não gosto de brincar”. Assim, o brincar é um ato que pertence à
criança, é uma atividade que dificilmente elas negam realizar, pois as crianças
gostam muito de brincar.
Em virtude disso, sabendo que os alunos ficam tão envolvidos quando
estão brincando ou jogando, e por esse motivo que há necessidade de utilizar os
jogos e brincadeiras como métodos de ensino, para favorecer uma aprendizagem
significativa aos discentes na educação infantil, pois através desses recursos os
aprendizes estarão aprendendo de uma forma muito prazerosa e motivadora.
Durante a pesquisa se concretizou que o trabalho com a criança através
do lúdico como os jogos e brincadeiras influenciam no processo de aprendizagem
dos alunos, que a brincadeira desenvolve o cognitivo e a socialização da criança
Nesta direção, Rizzi e Haydt (2007, p.15) enfatizam que:
O jogo supõe relação social, supõe interação, por isso, a participação em
jogos contribui para a formação de atitudes sociais: respeito mútuo,
solidariedade, cooperação, obediência ás regras, senso de
responsabilidade, iniciativa pessoal e grupal. É jogando que a criança
aprende o valor do grupo [...].

Os jogos e as brincadeiras são importantes para que o aluno se


interage ao grupo, forme pares com quem tem mais afinidades, desenvolva o
raciocínio-lógico dentre outras conquistas. É evidente que através da brincadeira o
aluno passa a ser sujeito de sua própria aprendizagem e diante disso ele se torna
31

protagonista do seu próprio conhecimento. E assim se deparamos com a


contribuição para a fundamentação de Maluf (2009, p.41), quando ela diz que
“Durante as atividades lúdicas, os educadores podem perceber traços de
personalidade do educando, de seu comportamento individual e coletivo e o ritmo
de seu desenvolvimento”.
Diante à compreensão que se adquiriu sobre jogo e brincadeira,
entendemos a importância desses instrumentos no processo de aprendizagem e
desenvolvimento dos alunos. Porque o brincar é um conceito difícil, que envolve
vários fatores na brincadeira e requer uma dinâmica, mas organizado dos
educadores quando vão utilizar esta ferramenta como estratégia de ensino na sala
de aula.
O brincar é um exercício natural que faz parte da infância e essa atividade
contribue de forma significativa para o desenvolvimento da criança. Nesta direção,
Craidy e Kaercher (2001, p.104) afirmam que: “a brincadeira é algo que pertence à
criança, à infância. Através do brincar a criança experimenta, organiza-se, regula-
se, constrói normas para si e para o outro. Ela cria e recria a cada nova
brincadeira, o mundo da criança.”.
De acordo como a pesquisa, os jogos podem ser trabalhados em várias
disciplinas, mas em alguns casos é viável que se trabalha mas na disciplina de
matemática porque segundo o autor, observando o uso do jogo no ensino de
matemática, afirma que:
O jogo na educação matemática, passa a ter o caráter de material de
ensino quando considerado promotor de aprendizagem. A criança,
colocada diante de situações lúdicas, apreende a estrutura lógica da
brincadeira e, deste modo, apreende também a estrutura matemática
presente. (MOURA 2011, p. 89),

Desta forma, o ensino através de jogos se torna para o aluno uma


aprendizagem, mais envolvente e estimuladora. Ficou compreendido que através
do lúdico também podemos trabalhar as regras sociais e outras disciplinas com a
educação infantil. Para Lopes (2005).
[...] ao contrário do que pensam muitos pais, a criança pede regras, pois
é por meio delas que vai estruturar sua confiança básica em si e no outro.
A criança testa a autoridade do adulto para poder confiar nele; se este
falha, a criança se sente perdida, desorientada, pois desconhece seus
próprios limites. Ela precisa que lhe mostrem, orientem e ensinem até
onde pode ir, o que pode ou não fazer, o que é bom ou ruim. Ela confia
no adulto, porém, se este for superpermissivo, a criança perde a
confiança (LOPES 2005, p. 40).
32

O professor tem que estabelecer limites e regras para seus discentes


sem ser indelicado, mas de uma forma delicada, através da conversa, sempre
ensinando as regras de convivência e mostrando as consequências de sua ação.
Como diz a autora acima o aluno “clamar” por regras e é através destas que ele
vai construir sua confiança em si e no outro. Dessa forma, o alfabetizador deve
deixar claro e orientar o que o discente pode ou não fazer, até onde ela pode ir,
dizendo o que é correto ou errado.
Diante do exposto é compreendido que os alunos têm necessidade de
brincar, mesmo que não tenham condições de comprar brinquedos, eles vão
encontrar uma forma de brincar. Conforme Machado (1994, p. 35) “Nas mãos da
criança saudável, qualquer coisa pode tornar-se um brinquedo: os objetos em si,
isoladamente, não importam” [...]. Nessa perspectiva, brincar é uma necessidade
do aluno, onde a situação é definida pelo significado estabelecido pela brincadeira
e não pelos elementos reais concretamente presente.
Segundo a pesquisa os jogos, brinquedos e brincadeiras são processos
que eleva a criança a desenvolver a linguagem na escrita na oralidade e a se
interagir, socializar de uma forma espontânea. O lúdico é um método importante
para ensinar aos alunos os números, as letras, conhecimentos das palavras
através do bingo de letra e números aonde a criança vai conhecendo números e
letras e formando palavras em outras brincadeiras para trabalhar interação dos
alunos em grupo porque de acordo Kishimoto: (2010, p. 15).
O brincar é um dos eixos importantes do trabalho pedagógico, é preciso
observar e acompanhar cada criança para verificar quais foram são seus
brinquedos preferidos, com quem brincou como brincou o que fez de
novo em cada semana, se interagiu com a diversidade dos objetos e
pessoas de seu agrupamento e de outros, se brincou de faz de conta
com guias simples ou complexos, com quem e o que fez.

Segundo o estudo, ficou nítido a importância de trabalhar com o lúdico


como uma ferramenta para o processo de ensino e aprendizagem dos alunos,
porque através dessa metodologia eles podem aprender brincando e sem deixar
de mencionar que é uma maneira de integrarem alunos mais tímidos no convívio
social da sala de aula e dessa forma, tornam-se os alunos protagonistas de sua
própria aprendizagem.
De acordo com as leituras realizadas em várias obras literária a respeito do
tema da pesquisa se teve a conscientização da contribuição evidente que o lúdico
proporciona para o desenvolvimento da criança no processo ensino e
33

aprendizagem. Por essa razão que há necessidade de os educadores organizem


o espaço e suas matérias e se planejem adequadamente para trabalharem os
jogos, brinquedos e brincadeiras de maneira condizente a realidade de onde a
escola está inserida. O lúdico sendo bem planejado e organizado é de suma
importância para o ensino e aprendizagem das crianças da educação infantil.
34

CONSIDERAÇÃO FINAL

O estudo que foi realizado com o tema jogos, brinquedos e brincadeiras


na infância nos proporcionou uma visão diferenciada a respeito do tema, nos
possibilitou a constatação que as atividades lúdicas contribuem de forma
significativa no processo de aprendizagem e desenvolvimento, pois essas
atividades proporcionam uma aprendizagem prazerosa para o aluno na educação
infantil.
O referido trabalho teve como intuito seguir uma metodologia de priorizar a
leitura de obras eficaz sobre o tema, para que desta forma se compreende que os
jogos, brinquedos e brincadeira na infância é essencial. A pesquisa foi embasado
em vários documentos científicos, instrumento que serve como levantamento para
a pesquisa bibliográfica como catalogação, realização de filtragem e a priorização
da leitura em diversas obras científicas.
Durante as leituras realizadas em diversas obras percebemos que a
prática de jogos e brincadeiras como instrumento pedagógico no processo de
ensino aprendizagem é de grande valia para a formação integral dos alunos. E
diante disso, ficou evidente à importância dessa ferramenta como recurso didático
e como um caminho facilitador para a ação do educador em sala de aula, tornando
assim a aprendizagem em algo prazerosa e envolvente.
No decorrer da pesquisa, com base em leituras que foram realizados em
livros, revistas, site foi possível fazer uma contextualização das ideias dos autores
com a problemática e os objetivos do referido trabalho, facilitando assim a
compreensão a respeito do tema.
O resultado desse estudo demonstrou que o lúdico tem que ser valorizado
nas salas de aula, porque é um meio de o educador proporcionar as crianças
atividades diferenciada fazendo com que o aluno se torna proativo do seu
conhecimento, ou seja, o jogo e a brincadeira são considerados uma ferramenta
muito importante no que se refere à aquisição do conhecimento no âmbito escolar.
Sendo assim é fundamental que o professor utilize desses recursos como
proposta pedagógica em sala de aula.
Foi através desse estudo que entendemos que o jogo e a brincadeira são
fundamentais para o desenvolvimento integral do ser humano nos aspectos físico,
social, cultural, afetivo, emocional e cognitivo. O brincar para os alunos é
35

importante, pois através dessa atividade, ela desenvolve suas habilidades


motoras, intelectual, cognitiva, entre outras.
Diante do trabalho, esperamos que esse estudo contribua para a prática
pedagógica dos educandos da educação infantil e para que esses profissionais
ampliem sua consciência da importância do jogo, brinquedo e da brincadeira para
o desenvolvimento e aprendizagem do aluno.
Considera-se a partir desse estudo que toda criança possui a necessidade
de descobrir o mundo por meio da brincadeira, dos jogos e das atividades de
liberdade que proporcionam prazer a elas, pois se sentem livres quando podem
usar sua imaginação simbólica, expressar suas fantasias, emoções, desejos e
experiências, é por meio destes instrumentos que elas entram em contato e
assimilam o real do imaginário, realizando um contato com o meio social.
As crianças se desenvolvem nas relações sociais, elas aprendem para
depois se desenvolverem, o tempo que ela permanece na zona de
desenvolvimento retratada por Vygotski é muito importante e deve ser respeitado.
Toda criança tem o direito de ser criança e deve ser exigido aquilo que
proporciona cuidado e bem estar social, pois nos séculos passados foram tratadas
durante muito tempo como sujeitos sem voz, como um adulto em miniatura e não
tinham direito algum. Hoje existem leis que reconhecem o que é infância e os
verdadeiros direitos das crianças, cabe à família e ao Estado zelar e firmar esses
direitos.
Os professores devem valorizar o brincar na Educação Infantil, pois é por
meio dele que as crianças vão internalizar diversas situações presentes no meio
em que estão inseridas. Muitas vezes o professor (a) não tem facilidade em
desenvolver um conteúdo com as crianças, não se sente motivado, portanto se
repensar na sua forma de ensinar ele irá perceber que necessitará de atividades
que vão além do papel, do computador ou do lápis.
Assim, conclui-se que a ludicidade é relevante na educação para infância
por proporcionar momentos de socialização entre as crianças, pois se relacionam
com o meio social e cultural, a partir dos jogos e das brincadeiras eles se
apropriam das regras sociais, se relacionam com instrumentos e signos que
medeiam à aprendizagem para o seu desenvolvimento. A ludicidade permite que a
criança tenha voz na escolha das atividades que deseja fazer, tornando-a mais
36

prazerosa e significativa, porém na escola cabe ao professor acompanha-las e


motiva-las.
37

REFERÊNCIAS

ALMEIDA, Paulo N. Educação lúdica: Técnicas e jogos pedagógicos. 10. ed.


São Paulo: Loyola, 2000.
ALMEIDA, Paulo N. Educação lúdica: Técnicas e jogos pedagógicos. 10. ed.
São Paulo: Loyola, 2000.
ANDRADE, M. M. Introdução à metodologia do trabalho científico: elaboração
de trabalhos na graduação. São Paulo, SP: Atlas, 2010.
BRASIL. Base Nacional Comum Curricular. Brasília, DF: Ministério da Saúde,
2016.
BRASIL. Base Nacional Comum Curricular. Brasília, DF: Ministério da Saúde,
2017.
BRASIL. Lei de diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei no 9.394/96, de
20 de dezembro de 1996.
BRASIL. Lei de diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei no 9.394/96, de
20 de dezembro de 1996.
BRASIL. Lei de diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei no 9.394/96, de
20 de dezembro de 1996.
BRASIL. Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil. Brasília:
MEC/SEF, 1998.
BRASIL. Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil. Brasília:
MEC/SEF, 1998.
BRENNAND, Edna Gusmão de Góes. ROSSI, Silva José. Trilhas do aprendente-
volume 4: Ludicidade e desenvolvimento da criança II. Ed. Universidade/UFPB,
João Pessoa, 2009.v.4.
BRENNAND, Edna Gusmão de Góes. ROSSI, Silva José. Trilhas do aprendente-
volume 4: Ludicidade e desenvolvimento da criança II. Ed. Universidade/UFPB,
João Pessoa, 2009.v.4.
BRENNAND, Edna Gusmão de Góes. ROSSI, Silva José. Trilhas do aprendente-
volume 4: Ludicidade e desenvolvimento da criança II. Ed. Universidade/UFPB,
João Pessoa, 2009.v.4.
BRENNAND, Edna Gusmão de Góes. ROSSI, Silva José. Trilhas do aprendente-
volume 4: Ludicidade e desenvolvimento da criança II. Ed. Universidade/UFPB,
João Pessoa, 2009.v.4.
38

BRENNAND, Edna Gusmão de Góes. ROSSI, Silva José. Trilhas do aprendente-


volume 4: Ludicidade e desenvolvimento da criança II. Ed. Universidade/UFPB,
João Pessoa, 2009.v.4.
CERISARA, Ana Beatriz. Educar e Cuidar: por onde anda a educação infantil?
Perspectiva. Florianópolis, n. especial, p. 07-10, jul./dez. 1999.
CRAIDY, Carmem Maria; KAERCHER, Gladis Elise P.da Silva. Educação
Infantil: pra que te quero? Porto Alegre: Artmed, 2001.
CRAIDY, Carmem Maria; KAERCHER, Gladis Elise P.da Silva. Educação
Infantil: pra que te quero? Porto Alegre: Artmed, 2001.
FIRMINO, Sara Alexandra Freita. A vez das famílias: conhecendo as
expectativas das famílias sobre a educação e o cuidado de seus filhos de 0 a
3 anos de idade em creche. Relatório Final PIBIC/CNPQ, Universidade Estadual
de Santa Catarina, Florianópolis, 2002.
GOUVEIA, Fernanda Ângela dos Santos. Cuidar, educar e brincar uma relação
possível na creche. https://www.google.com.br/search?q=PDF+-+Fernanda+Âng
ela+dos+Santos+Gouveia.pdf&oq=PDF+-+Fernanda+Ângela+dos+Santos+Gouve
ia.pdf&aqs=chrome.69i57.1360j0j9&cient=ms-android-om-
lge&sourceid=chromemobile&ie.pdf. Acesso: 10/10/2021.
KISHIMOTO, Tizuko Morchida. Jogos, brinquedose brincadeiras do Brasil.
Disponível, 2014. http://www.scielo.org.ar/pdf/eb/v24n1/v24n1a07.pdf. Acesso:
15/10/2021.
KISHIMOTO, Tizuko Morchida. Jogos, brinquedose brincadeiras do Brasil.
Disponível, 2014. http://www.scielo.org.ar/pdf/eb/v24n1/v24n1a07.pdf. Acesso:
15/10/2021.
KISHIMOTO, Tizuko Morchida. Jogos, brinquedose brincadeiras do Brasil.
Disponível, 2014. http://www.scielo.org.ar/pdf/eb/v24n1/v24n1a07.pdf. Acesso:
18/10/2021.
KISHIMOTO, Tizuko Morchida. Jogos, brinquedose brincadeiras do Brasil.
Disponível, 2014. http://www.scielo.org.ar/pdf/eb/v24n1/v24n1a07.pdf. Acesso:
20/10/2021.
KISHIMOTO, Tizuko Morchida. Jogos, brinquedose brincadeiras do Brasil.
Disponível, 2014. http://www.scielo.org.ar/pdf/eb/v24n1/v24n1a07.pdf. Acesso:
20/10/2021.
39

KISHIMOTO, Tizuko Morchida (org.). O jogo, brinquedo, brincadeira e a


educação. 4 Ed. São Paulo: Cortez, 2011.
KISHIMOTO, Tizuko Morchida. Brinquedos e brincadeiras na educação
infantil.
KISHIMOTO, Tizuko Morchida. O jogo e a educação infantil. São Paulo: Cortez
,2017.
Site: HTTPS://www.google.com.br/search?q=2.3-brinquedos-brincadeiras-tizuko-
mor chida.pdf&aqs=chome. 69i57. 1475j0j9&client=ms-android-om-
lge&sourceid=chrom e- mobile&ie.pdf. Acesso: 30/10/2021
LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia cientifica. 5
Ed. São Paulo: Altas, 2009.
LACERDA, José Heison Valdevino. Ludicidade: jogos e brincadeiras na
educação infantil.
LUCENA, R.F; SABINI, M .A .C. Jogos e brincadeiras na educação infantil.
2005.
MACEDO, L.; PETTY, A. L. S.; PASSOS, N. C. Os jogos e o lúdico na
aprendizagem escolar. Porto Alegre. 2004.
LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia cientifica. 5
Ed. São Paulo: Altas, 2009.
LOPES, Maria da Glória. Jogos na educação: criar, fazer, jogar. 6 Ed. São
Paulo: Cortez, 2005.
LOPES, Maria da Glória. Jogos na educação: criar, fazer, jogar. 6 Ed. São
Paulo: Cortez, 2005.
MACHADO, Maria Marcondes. O brinquedo – Sucata e a criança: A importância
do brincar atividades e materiais. 5ª Ed. São Paulo: Edições Loyola, 1994.
MALUF, Atividades lúdicas para a Educação Infantil: conceitos, orientações e
práticas. 2. ed. Petrópolis. RJ: Vozes,2009.
MALUF, Atividades lúdicas para a Educação Infantil: conceitos, orientações e
práticas. 2. ed. Petrópolis. RJ: Vozes,2009
MOURA, Manuel Oriosvaldo. (Org.) A série busca no jogo: do lúdico na
matemática.14 Ed. São Paulo: Editora Ática, 2011.
NAVARRO, Mariana Stoeterau. O brincar na educação infantil. Disponível,
https://www.google.com.br/search?q=O+Brincar+na+Ed+Infantil.pdf&oq=o+BrincaI
nfantil.pdf&aqs=chrome.69i57.2963j0j9&client=ms-android-om-lge&sourceid=chro
me -mobile&ie.pdf, 2009. Acesso: 29/10/2021.
40

OLIVEIRA, Maxwell Ferreira. Metodologia científica: um manual para a realização


de pesquisas em administração. Disponível, 2011.
https://www.adm.catalao.ufg.br/up/567/o/Manual_de_metodologiacientifica-
ProfMax well.pdf. Acesso: 20/10/2021
PRODANOV, C. C.; FREITAS, E. C. Metodologia do trabalho científico:
métodos e técnicas da pesquisa e do trabalho acadêmico. Novo Hamburgo,
RS: Feevale, 2013.
RIZZI, Leonor; HAYDT, Régina Célia Calazauk. Atividades lúdicas na educação
infantil: subsídios práticos para o trabalho na pré-escola e nas séries iniciam do
1º grau. 7 Ed. São Paulo: ática, 2007.
RIZZI, Leonor; HAYDT, Régina Célia Calazauk. Atividades lúdicas na educação
infantil: subsídios práticos para o trabalho na pré-escola e nas séries iniciam do
1º grau. 7 Ed. São Paulo: ática, 2007.
RIZZI, L.; HAYDT, R. C. Atividades Lúdicas na Educação da Criança. São
Paulo: Ática, 1987. 94 p.
ROLIM, A. A. M.; GUERRA, S. S. F.; TASSIGNY, M. M. Uma leitura de Vygotsky
sobre o brincar na aprendizagem e no desenvolvimento infantil. Rev.
Humanidades , Fortaleza, v. 23, p. 176-180, jul./dez. 2008. Disponível em:
https://bit.ly/3sXfzKc. Acesso em: 28/10/2021.
SANTOS, Jossiane Soares. O lúdico na educação infantil. Disponível, 2012.
https://www.editorarealize.com.br/revistas/fiped/trabalhos/ludico.pdf.Acesso:28/04/
2018.
SILVA, Cristiane Ribeiro da. BOLSANELLO, Maria Augusta. No cotidiano das
creches o cuidar e o educar caminham juntos. Disponível, 2002.
https://www.google.com.br/search?q=3190-6315-1-PB.pdf&oq=3190-6315-1-
PB.pdf &aqs=chrome.69i57.1849j0j9&client=ms-android-om-
lge&sourceid=chrome-mobile& ie. Acesso: 29/10/2021.
TEIXEIRA. Sirlândia Reis de Oliveira. Jogos, brinquedos, brincadeiras e
brinquedoteca: implicações no processo de aprendizagem e desenvolvimento.
Rio de Janeiro: wak, 2010.

Você também pode gostar