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1. TEMA: Jogos e Brincadeiras

1.1 DELIMITAÇÃO DO TEMA: Jogos e brincadeiras como processo de aprendizagem na


Educação Infantil

2. PROBLEMA:

 Qual o papel do brincar para o desenvolvimento da criança na Educação Infantil?


 Qual a importância de se trabalhar jogos e brincadeiras na Educação Infantil?
 O que o lúdico proporciona para a criança na Educação Infantil?
 Quais são as metodologias utilizadas pelos professores para a inserção de jogos
apropriados para a Educação Infantil?
 De que forma a realidade é levada para dentro da escola, trabalhando com o lúdico?

3. JUSTIFICATIVA:

Este trabalho tem como objetivo contribuir e sua relação com a melhoria do aprendizado
entre crianças da educação infantil e analisar a utilização de propostas pedagógicas lúdicas e sua
relação com a reflexão acerca do jogo e da brincadeira no campo da educação infantil. Como os
jogos cooperativos estimulam a socialização e colaboram para a diminuição da animosidade
entre os seus participantes.
A escolha do tema Jogos e brincadeiras partiram da necessidade de entender a relação do
professor com este cenário e sua inserção ou não com as novas tecnológicas e sua utilização no
processo de ensino aprendizagem, daí sua importância para a formação de professores para a
educação básica. Também por estabelecer uma análise sobre as características pertinentes ao
âmbito escolar, com relação aos jogos, torna-se relevante à valorização deste elemento lúdico da
cultura, para transformar o cotidiano escolar num lugar de encontro prazeroso e humano, é mais
uma perspectiva para realização desse trabalho.
Sabe-se que são múltiplos os fatores que contribuem para a construção de conhecimentos
que marcam o comportamento do ser humano, mesmo na infância, através da relação com os
seus semelhantes e pela experiência do cotidiano. Resultado na projeção interior em conjunto
com o que lhes é externo, aquilo que assimila por herança familiar, pela educação e pela cultura.
Considerando as brincadeiras e os jogos como atividades privilegiadas para a formação do
desenvolvimento e da aprendizagem na criança e partindo do entendimento de jogo enquanto
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enfatizado e possibilitado de interferências na formação da criança psicofísico e social, surge a


seguinte investigação, enfatizando a forma como os profissionais de educação infantil lidam com
esse conteúdo.
A escola é o principal acesso aos elementos da cultura por ser uma das fases essência da
aprendizagem, é nela que o indivíduo apresenta suas competências, capacidades e habilidades
para a interação social. É possível e necessário estar aberto à transformação do mundo, buscando
forma eficaz e prazerosa no processo de aprendizagem.
Sabe-se que, por meio do brincar, a criança constrói o seu universo, manipulando-o e
trazendo para a sua realidade situações inusitadas do seu mundo imaginário. O brincar possibilita
o desenvolvimento, não sendo somente um instrumento didático facilitador para o aprendizado,
já que os jogos e brincadeiras influenciam em áreas do desenvolvimento infantil como:
motricidade, inteligência, sociabilidade, afetividade e criatividade. Desse modo, o brincar
contribui para a criança exteriorizar seu potencial criativo.
Na busca de conhecer melhor esse mundo infantil, este projeto tem também por objetivo
investigar através de pesquisa bibliográfica, como é realizada a brincadeira, se existe
manipulação e se a mesma desenvolve a criança, bem como se auxilia o processo de
aprendizagem.
Portanto, o bom professor e aquele que ajuda ao seu aluno a construir seu próprio
conhecimento. A partir da sua vivência, trabalhando com metodologia inovadora, contribuindo
de uma maneira especial com o desenvolvimento afetivo cognitivo da sua clientela.
A escolha deste tema é a investigação sobre o que está acontecendo nas escolas, diante da
realidade em que vivenciamos a desvalorização, a autoconfiança que não existe por parte de
algumas crianças e o conhecimento que tem suas falhas, neste sentido é preciso criar jogos em
que a criança sinta-se confiante no que está acontecendo e que ela participe de forma produtiva
no processo de ensino de ensino aprendizagem.

4. METODOLOGIA:

A pesquisa será de cunho teórico e empírica, desenvolvida com bases em livros e artigos e
também terá estudo de caso, que será realizado no CMEI João Leonor de Oliveira e para a coleta
de dados serão feitas entrevistas com os professores que atuam nessa Instituição de Ensino.
A pesquisa bibliográfica é importante para a fundamentação teórica sendo utilizados autores
como: Aguiar (1999), Bujes (2001), Brasil (1996), (1998), Carvalho (1992), Cunha (1994),
Crady (2001), Dohme (2003), Fortuna (2000), Friedmann (1995), (1996), Froebel (1912),
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Huizinga (1999), Kishimoto (1996), (1998), (2008), Macedo (2000), Maluf (2003), (2012),
Maratani (2003), Moura (1991), Oliveira (2000), Piaget (1978), PCN (1998), Santos (1995),
(2002), Spodek (1988), Teixeira (2010), Vygotsky (1994), (1998), (2003), Zanluchi (2005),
Wallon (1979).

5. OBJETIVOS:

5.1 GERAL:

Analisar a utilização de propostas pedagógicas lúdicas e sua relação com a melhoria do


aprendizado entre crianças da educação infantil, destacando a importância do uso de jogos e
brincadeiras na educação infantil.

5.2 ESPECÍFICO:

 Analisar o papel do brincar para o desenvolvimento da criança na Educação Infantil?


 Conhecer a importância de trabalhar jogos e brincadeiras na Educação Infantil?
 Identificar o que o lúdico proporciona para a criança na Educação Infantil?
 Verificar as metodologias utilizadas pelos professores para a inserção de jogos e
brincadeiras apropriados para a Educação Infantil?
 Relatar sobre que forma a realidade é levada para dentro da escola trabalhando-se com o
lúdico.

6. REVISÃO TEÓRICA

6.1 PAPEL DO BRINCAR PARA O DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA NA EDUCAÇÃO


INFANTIL

Moura (1991, p.52) relata que o brincar é de fundamental importância para a


aprendizagem da criança por que é através dela que a criança aprende, gradualmente desenvolve
conceitos de relacionamento casuais ou sociais, o poder de descriminar, de fazer julgamentos, de
analisar e sintetizar, de imaginar e formular e inventar ou recriar suas próprias brincadeiras.
Para Huizinga (1999) o brincar, deve ter caráter de liberdade para as crianças irem muito
além das suas fantasias, deve ser uma atividade voluntária e quando imposta deixa de ser uma
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brincadeira ou um jogo, ou do faz de conta. É na brincadeira que as crianças aprendem como os


outros pensam e agem, descobrindo assim uma forma mais rápida para a troca de ideias e o
respeito pelo outro. Enquanto aprendem brincando também ensinam algo de sua vivência,
resultando na interação do aprender e ensinar a dividir os outros.
Para Cunha (1994, p.11), o brincar é uma característica primordial na vida das crianças,
porque é bom, é gostoso e dá felicidade em todos esses momentos das brincadeiras. Além disso,
ser feliz e estar mais predisposto a ser bondoso, a amar o próximo e a partilhar fraternalmente,
são outros pontos positivos dessa prática só pode ser desenvolvida através do brincar.

A criança se expressa pelo ato lúdico e é através desse ato que a infância carrega
consigo as brincadeiras. Elas perpetuam e renovam a cultura infantil, desenvolvendo
formas de convivência social, modificando-se e recebendo novos conteúdos, a fim de se
renovar a cada geração. É pelo brincar e repetir a brincadeira que a criança saboreia a
vitória da aquisição de um novo saber fazer, incorporando-o a cada novo brincar.
(CRAIDY E KAERCHER 2001, p.103)

Kishimoto (2008, p.24) afirma que dispor de uma cultura lúdica é dispor de um número
de referências que permitem interpretar como jogo atividades que poderiam não ser vistas como
tal para outras pessoas, onde todo jogo e toda a brincadeira pressupõe uma cultura específica que
pode ser denominada cultura lúdica, um conjunto de procedimentos que tornam a ação do jogo e
a atuação dos que brinca possível.
Para Kishimoto (2008, p.26) o desenvolvimento da criança determina as experiências
possíveis, mas não produz por si só a cultura lúdica. Esta se origina das interações sociais, assim
toda cultura geral pode ser vista como uma construtora da lúdica, assim no decorrer das
brincadeiras e do desenvolvimento a criança brinca e ressignifica a todo tempo os elementos da
vida social que chegam até ela.
Segundo RCNEI (Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil), entendemos
a importância do brincar (e que esta questão na vida escolar da criança), tendo em vista, o
desenvolvimento da criança em todos os seus aspectos, ou seja, cognitivo, afetivo, motor e
social.
O brincar é, portanto, uma atividade natural, espontânea e necessária para criança,
constituindo-se em uma peça importantíssima a sua formação seu papel transcende o
mero controle de habilidades. É muito mais abrangente. Sua importância é notável, já
que, por meio dessas atividades, a criança constrói o seu próprio mundo. (SANTOS,
2002, p.4).
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Para Piaget (1978) a atividade lúdica é o berço obrigatório das atividades intelectuais da
criança. Estas não são apenas uma forma de desafogo ou entretenimento para gastar energia das
crianças, mas meios que contribuem e enriquecem o desenvolvimento intelectual.
Segundo Kishimoto (1996) a atividade lúdica pode apresentar-se de três formas o jogo,
brinquedos e brincadeiras, cada atividade desta possui características distintas, entretanto se
assemelham quanto ao desenvolvimento cognitivo e ao prazer proporcionado por eles, assim,
para um a melhor compreensão torna-se importante distingui-las e identificá-las de forma mais
detalhada.
Segundo Bujes (2001, p.13) a escola de Educação Infantil deve proporcionar um
ambiente agradável que atenda as necessidades das crianças com atividades pedagógicas
embasadas no lúdico, valorizando e oportunizando os bebês para explorarem o espaço e
conquistar novas habilidades.
Como afirma Brasil (1998, p. 27) “ao brincar as crianças cria e recriam e repensam os
acontecimentos do seu imaginário para o aprender, que acontece através do brincar,
desenvolvendo o aprender de forma lúdica, mais as brincadeiras não podem ser sempre dirigidas
da mesma forma, mas de maneiras variadas, livres com o intuído de gerar aprendizagem, ou seja,
com uma função educativa para o desenvolvimento da criança.

Brincar é a fase mais importante da infância do desenvolvimento humano, neste período


por ser auto - ativa representação do interno a representação de necessidades e impulsos
internos. (FROEBEL, 1912, p.54- 55)

Segundo Vygotsky (2003) o brincar vem auxiliando cada vez mas a criança no seu
aprendizado, no faz de conta a criança tem a oportunidade de ser aquilo que ainda não é ou seja
ser o que ela imagina ser ou seja através do seu imaginário ela vive suas próprias fantasias num
mundo cheio de fantasias e encantando, também as crianças agi como se fosse maiores ou ate
imita os adultos, exercitar-se na compreensão de papéis sociais e poder usar, de modo simbólico,
objetos e ações que ainda não lhe são permitidos. Dessa forma, enquanto brinca, a criança realiza
muitas descobertas sobre o mundo que a cerca e sobre si mesma, bem como aprende a
relacionar-se com o outro, com o mundo em que vive.

6.2 IMPORTÂNCIA DE SE TRABALHAR JOGOS E BRINCADEIRAS NA EDUCAÇÃO


INFANTIL
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Segundo Vygostsky (1998), o comportamento da criança ao brincar é diferente, ela se


comporta como se tivesse idade além do normal. As brincadeiras podem proporcionar uma
realidade irreal ou fantasia que é reproduzida através da vida do adulto, a qual ela ainda não pode
participar ativamente. Deste modo, quanto mais rica for á experiência, maior será o material
disponível para imaginação.
Segundo Vygotsky (1994), a aprendizagem precede o desenvolvimento infantil. Nesse
sentido, precisa compreender que a criança sempre esta aprendendo e antes de desenvolver suas
habilidades e capacidades, ela passa pelo processo de construção do conhecimento, na qual ela
irá processualmente desenvolver o que foi aprendido.
De acordo com Wallon (1979, p.139) toda criança tem um determinado tempo para se
desenvolver. Depende somente da idade e do ambiente em que ela esteja para conquista de cada
fase, uns alcança essa transformação antes da idade prevista e outras no tempo determinando.
Assim Kishimoto (1996) mostra que os jogos e brincadeiras são instrumentos de grande
importância para aprendizagem no desenvolvimento infantil, pois se a criança aprende de
maneira espontânea, o brinquedo passa a ter significado crucial na formação e na aprendizagem.
Para Kishimoto (1996):

“o uso do brinquedo/jogo educativo com fins pedagógicos remete-nos para a relevância


desse instrumento para situações de ensino-aprendizagem e de desenvolvimento infantil.
Se considerarmos que a criança pré-escolar aprende de modo intuitivo adquire noções
espontâneas, em processos interativos, envolvendo o ser humano inteiro com cognições,
afetivas, corpo e interações sociais, o brinquedo desempenha um papel de grande
relevância para desenvolvê-la” (KISHIMOTO, 1996. p.36).

Friedmann (1996, p. 56), afirma que é necessário dar atenção especial ao jogo, pois as
crianças têm o prazer de realizar tarefas através da ludicidade. E quando isto a acontece vivência
o mundo imaginário e assim se afasta da sua vida habitual. O brincar na escola é diferente do
brincar em outro lugar, a brincadeira na escola tem como finalidade o aprendizado da criança
envolvendo assim toda a equipe pedagógica.
Kishimoto (2008, p.20) relata que as brincadeiras estimulam a representação, a expressão
de imagens que evocam aspectos da realidade. Através das brincadeiras a criança cria as
reproduções do cotidiano, e de tudo o que está a sua volta; Pode-se dizer que um dos objetivos da
brincadeira é dar a criança um substituto dos objetos reais, para que possa manipulá-la.
Friedmann (1995) afirma que o jogo contribui para o desenvolvimento da criança
principalmente na educação infantil, onde é dada a oportunidade de manuseio com objetos em
um ambiente favorável para o seu aprendizado e com isso ela retém o conhecimento. É
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fundamental acreditarmos no jogo como elemento importante no que diz respeito ao aprendizado
e que é essencial obter conhecimentos sobre as atividades lúdicas no que se refere à educação
infantil, pois através dessas atividades a criança auto-expressa.

Muitas propostas pedagógicas para creches e pré-escolas baseiam-se na brincadeira. O


jogo infantil tem sido defendido na educação infantil como recurso para a aprendizagem
e o desenvolvimento das crianças. O modo como ele é concebido e apropriado pelos
professores infantis, todavia, revela alguns equívocos. (OLIVEIRA, 2008, p.230).

Piaget (apud ANTUNES, 2014), diz que o jogo pode contribuir para desenvolver as mais
complexas formas de pensamento na medida em que são levadas a se empenharem para refletir
sobre o seu procedimento. Sendo assim o professor tem um papel preponderante em levar a
criança a refletir sobre toda a ação do jogo, ampliando sua capacidade de pensamento.
De acordo com Piaget (1978), as primeiras reconstituições lingüísticas de ações surgem
junto à reprodução de situações ausentes, através da brincadeira simbólica e da imitação. A
criança começa a verbalizar o que só realizava motoramente.

6.3 CONHECIMENTOS QUE O LÚDICO PROPORCIONA PARA A CRIANÇA NA


EDUCAÇÃO INFANTIL

Santos (2002) refere-se ao significado da palavra ludicidade que vem do latim ludus e
significa brincar. Onde neste brincar estão incluídos os jogos, brinquedos e brincadeiras, tendo
como função educativa do jogo o aperfeiçoamento da aprendizagem do indivíduo.
Do ponto de vista de Oliveira (2000) o lúdico não significa apenas recrear, mas sim
desenvolver-se integralmente. Caracterizando-se como uma das formas mais complexas que a
criança tem de comunicar-se consigo mesma e com o mundo, ou seja, o desenvolvimento
acontece através de trocas recíprocas que se estabelecem durante toda sua vida. Todavia, através
do brincar a criança pode desenvolver capacidades importantes como a atenção, a memória, a
imitação, a imaginação, ainda propiciando à criança o desenvolvimento de áreas da
personalidade como afetividade, motricidade, inteligência, sociabilidade e criatividade.
Vygotsky (1998) acentua o papel ao ato de brincar na constituição do pensamento
infantil, pois é brincando, jogando, que a criança revela seu estado cognitivo, visual, auditivo,
tátil, motor, seu modo de aprender e entrar em uma relação cognitiva com o mundo de eventos,
pessoas, coisas e símbolos.
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Oliveira (2000) aponta o ato de brincar, como sendo um processo de humanização, no


qual a criança aprende a conciliar a brincadeira de forma efetiva, criando vínculos mais
duradouros. Assim, as crianças desenvolvem sua capacidade de raciocinar, de julgar, de
argumentar, de como chegar a um consenso, reconhecendo o quanto isto é importante para dar
início à atividade em si.

O ensino absorvido de maneira lúdica, passa a adquirir um aspecto significativo e


afetivo no curso do desenvolvimento da inteligência da criança, já que ela se modifica
de ato puramente transmissor a ato transformador em ludicidade, denotando-se, portanto
em jogo.(CARVALHO, 1992, p.28).

Zanluchi (2005, p. 91) afirma que “A criança brinca daquilo que vive; extrai sua
imaginação lúdica de seu dia-a-dia”, portanto, as crianças, tendo a oportunidade de brincar,
estarão mais preparadas emocionalmente para controlar suas atitudes e emoções dentro do
contexto social, obtendo assim melhores resultados gerais no desenrolar da sua vida.
Vygotsky (1998) toma como ponto de partida a existência de uma relação entre um
determinado nível de desenvolvimento e a capacidade potencial de aprendizagem. Defende a
ideia de que, para verificar o nível de desenvolvimento da criança, temos que determinar pelo
menos, dois níveis de desenvolvimento. O primeiro deles seria o nível de desenvolvimento
efetivo, que se faz através dos testes que estabelecem a idade mental, isto é, aqueles que a
criança é capaz de realizar por si mesma, já o segundo deles se constituiria na área de
desenvolvimento potencial, que se refere a tudo aquilo que a criança é capaz de fazer com a
ajuda dos demais, seja por imitação, demonstração, entre outros. Assim, significa que a criança
pode fazer hoje com a ajuda dos adultos ou dos iguais certamente fará amanhã sozinha.
De acordo com o Referencial Curricular Nacional da Educação Infantil (BRASIL, 1998,
p. 23):

Educar significa, portanto, propiciar situações de cuidado, brincadeiras e aprendizagem


orientadas de forma integrada e que possam contribuir para o desenvolvimento das
capacidades infantis de relação interpessoal de ser e estar com os outros em uma atitude
básica de aceitação, respeito e confiança, e o acesso, pelas crianças aos conhecimentos
mais amplos da realidade social e cultural.

Maluf (2003, p.17) afirma que o ato de brincar é um estímulo, brincando a criança está
aprendendo de forma natural e espontânea. O educador deverá aproveitar toda a riqueza que o
lúdico oferece, envolvendo a fantasia do brincar a favor do conhecimento. O brincar sempre foi e
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sempre será uma atividade espontânea e muito prazerosa, acessível a todo ser humano, de
qualquer faixa etária, classe social ou condição econômica.
Com base no Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil (1998, p. 27) a
brincadeira é uma linguagem infantil que matem vínculo essencial com aquilo que é o não
brincar. A brincadeira em si, nada mais é do que o uso da imaginação. A criança usa uma
linguagem simbólica para separar mundo imaginário do mundo real.

A Educação infantil e o lúdico se completam, pois o brincar está diretamente ligado à


criança, a recreação é parte integrante da rotina diária e ficar fora deste momento é
impossível para os pequenos, porque “além de muitas importâncias o brincar
desenvolve os músculos, a mente, a sociabilidade, a coordenação motora e além de tudo
deixa qualquer criança feliz” (MALUF, 2003, p.19).

Assim como afirma Aguiar (1999, p. 58), “A atividade lúdica é o berço das atividades
intelectuais da criança, sendo por isso indispensável á a prática educativa. Brincando a criança é
espontânea e a partir daí podem acontecer coisas imprevisíveis, sendo esse o ponto alto da
brincadeira”.
Neste sentido, Carvalho (1992, p.28) afirma que o ensino absorvido de maneira lúdica,
passa a adquirir um aspecto significativo e afetivo no curso do desenvolvimento da inteligência
da criança, já que ela se modifica de ato puramente transmissor a ato transformador em
ludicidade, denotando-se, portanto em jogo.

6.4 METODOLOGIAS UTILIZADAS PELOS PROFESSORES PARA A INSERÇÃO DE


JOGOS APROPRIADOS PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL

Segundo Dohme (2003), a aprendizagem se constrói através de um processo interno do


aluno, fruto de suas próprias pesquisas e experimentações, sendo que o professor atua como o
mediador. Tais características podem ser obtidas através do lúdico, seja na forma de jogos e
brincadeiras.
Segundo Moura (1991), parte do professor, sendo estabelecida segundo seu plano de
ensino que esteja vinculado a um projeto pedagógico da escola, como um todo. O objetivo do
jogo é definido pelo educador através de sua proposta de desencadeamento da atividade de jogo,
que pode ser o de construir um novo conceito ou aplicar um já desenvolvido. Assim sendo, um
mesmo jogo pode ser utilizado, num determinado contexto, como construtor de conceitos e, num
outro contexto, como aplicador ou fixador de conceitos. Cabe ao professor determinar o objetivo
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de sua ação, pela escolha e determinação do momento apropriado para o jogo. Neste sentido, o
jogo transposto para o ensino passa a ser definido como jogo pedagógico.
Conforme as orientações dos novos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN’ s, MEC,
1998, p.47), as atividades com jogos podem representar um importante recurso pedagógico, já
que:
“Os jogos constituem uma forma interessante de propor problemas, pois permitem que
estes sejam apresentados de modo atrativo e favorecem a criatividade na elaboração de
estratégias de resolução e busca de soluções. Propiciam a simulação de situações-
problema que exigem soluções vivas e imediatas, o que estimula o planejamento das
ações”.

Conforme Spodek e Saracho (1998) pode haver dois modos de mediação por parte do
professor durante o jogo ou brincadeira: o participativo e o dirigido. Sendo que no modo
participativo a mediação visa à aprendizagem incidental, ao encontrar um problema os alunos
tentam, junto com o professor, encontrar a solução. Já no modo dirigido o professor utiliza o
lúdico para inserir a aprendizagem dos conteúdos e dirigir as atividades para situações lúdicas.
Segundo Moratori (2003, p.14), ao optar por uma atividade lúdica o educador deve ter
objetivos bem definidos. Esta atividade pode ser realizada como forma de conhecer o grupo
como qual se trabalha ou pode ser utilizada para estimular o desenvolvimento de determinada
área ou promover aprendizagens específicas (o jogo como instrumento de desafio cognitivo).
Kishimoto (2008, p.41) afirma que:

Quando as situações lúdicas são intencionalmente criadas pelo adulto com vistas a
estimular certos tipos de aprendizagem, surge a dimensão educativa. Desde que
mantidas as condições para a expressão do jogo, ou seja, a ação intencional da criança
para o brincar, o educador está potencializado as situações de aprendizagem.

Nesse sentido Teixeira (2010, p.65) diz que “Para que o brincar aconteça, é necessário
que o professor tenha consciência do valor das brincadeiras e do jogo para a criança, o que indica
de este profissional conhecer as implicações nos diversos tipos de brincadeiras, bem como saber
usá-la e orientá-las”.
Maluf (2003) nos diz que o educador antes de aplicar uma atividade lúdica, deve saber
criar, organizar, agir, mostrar, ajudar e avaliar a atividade proposta. Nesse sentido, observamos a
necessidade do professor planejar as atividades lúdicas para trabalhar em suas aulas, e fazer o seu
planejamento de acordo com essas atividades.
É papel do educador, observar e coletar informações sobre as brincadeiras das crianças
para enriquecê-las em futuras oportunidades. Sempre que possível o educador deve participar das
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brincadeiras e aproveitar para questionar com as crianças sobre as mesmas. É relevante que este
profissional organize e estruture o espaço de forma a estimular na criança a necessidade de
brincar, também visando facilitar a escolha das brincadeiras.

É possível uma aprendizagem com características lúdicas, com o objetivo de dinamizar


a aprendizagem, pela iniciativa do aluno e pela motivação gerada pelo trabalho grupal.
Nessa medida, a participação do professor no jogo e na brincadeira dos alunos tem a
finalidade de ajudá-lo a perceber como podem participar da aprendizagem e da
convivência em geral (TEIXEIRA, 2010, p.71).

Nesse sentido, Maluf (2012, p.102) menciona que “quando propomos uma brincadeira,
elas dificilmente se negam a brincar ou dizem não gosto de brincar”. Sendo assim, o brincar é
um ato que pertence à criança, é uma atividade que dificilmente elas negam realizar, pois as
crianças gostam muito de brincar.

6.5 REALIDADE DAS ESCOLAS QUE SE TRABALHAM O LÚDICO

Segundo Macedo (2005) a atividade lúdica é uma prática social constante de grande valor
na formação do indivíduo. O brincar, as brincadeiras e os jogos fazem parte do cotidiano infantil,
e precisam ser valorizados e trabalhados na escola; uma vez que são importantes para o
desenvolvimento das crianças.
Para Piaget (1978), os jogos tornam-se mais significativos à medida que a criança se
desenvolve. O jogo é um universo crítico e criativo; gera valores e estimula a interação. E assim
temos mais uma evidência de que o lúdico, o jogo ou a brincadeira são de grande valia como
estratégia pedagógica. O lúdico é uma das principais vias de aprendizagem e comunicação da
criança com o mundo. Portanto, é imprescindível que os jogos estejam presentes no processo de
evolução dessa criança, e dentro do espaço escolar; devem ser vistos como auxiliares no
processo de ensino-aprendizagem.
Para Fortuna (2000, p. 9), “uma aula lúdica é uma aula que se assemelha ao brincar”, ou
seja, é uma aula livre, criativa e imprevisível. É aquela que desafia o aluno e o professor,
colocando-os como sujeitos do processo pedagógico. A presença da brincadeira na escola
ultrapassa o ensino de conteúdos de forma lúdica, dando aos alunos a oportunidade de aprender
sem perceber que o estão.

Educar significa, portanto, propiciar situações de cuidado, brincadeiras e aprendizagem


orientadas de forma integrada e que possam contribuir para o desenvolvimento das
capacidades infantis de relação interpessoal de ser e estar com os outros em uma atitude
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básica de aceitação, respeito e confiança, e o acesso, pelas crianças aos conhecimentos


mais amplos da realidade social e cultural. (BRASIL, 1998, p.23).

De acordo com o RCNEI (1998, p.29), “cabe ao professor organizar situações para que as
brincadeiras ocorram de maneira diversificada para propiciar às crianças a possibilidade de
escolherem os temas, papéis, objetos e companheiros com quem brincar e assim elaborarem de
forma pessoal e independente suas emoções, sentimentos, conhecimentos e regras sociais”.
Maluf (2003, p.30) diz que todo aprendizado que o brincar permite, é fundamental para a
formação da criança, em todas as etapas da sua vida. Muitas vezes no cotidiano escolar as
atividades recreativas e artísticas só são permitidas pelos professores quando estes não
planejaram nada, estão cansados e indispostos, os alunos tiveram bom comportamento ou em
datas comemorativas. Em linhas gerais é fundamental que o educador insira o brincar em seu
projeto educativo, isto expressa consciência da importância de sua atuação em relação ao
desenvolvimento da aprendizagem.
O RCNEI (1988, p.28) diz que “pela oportunidade de vivenciar brincadeiras imaginárias
e criadas por elas mesmas, às crianças podem acionar seus pensamentos para a resolução de
problemas”. Acredita-se que proporcionando a brincadeira, a criança cria um espaço no qual ela
pode ter uma visão e uma compreensão sobre as pessoas, os sentimentos e os diversos
conhecimentos apresentados a elas.

Todas as instituições que atendem crianças de até seis anos devem respeitar o grau de
desenvolvimento biopsicossocial e a diversidade social e cultural das populações
infantis, como também promover o seu desenvolvimento integral, ampliando suas
experiências e conhecimentos, de forma a estimular o interesse pela dinâmica e
conhecimentos, de forma a estimular o interesse pela dinâmica da vida social e
contribuir para que sua integração e convivência na sociedade sejam produtivas e
marcadas pelos valores de solidariedade, liberdade, cooperação e respeito. As
instituições de Educação Infantil precisam ser acolhedoras, atraentes, estimuladoras,
acessíveis às crianças e ainda oferecer condições de atendimento às famílias,
possibilitando a realização de ações sócio educativas. (MALUF, 2009, p.13).

Kishimoto (1996, p.32) afirma que a implementação do lúdico como caráter recreativo e
didático se faz presente na maioria das escolas, mostrando que os educadores reconhecem a
importância do lúdico no desenvolvimento dos educandos, e o seu papel na construção da
individualidade e das relações interpessoais. Sendo portando necessária sua valorização no
âmbito escolar mediante a construção de jogos, brinquedos e o resgate das brincadeiras.
Além disso, Vygostsky (1998) afirma que o brincar é um espaço de aprendizagem onde a
criança age além do seu comportamento humano. No brincar, ela age como se fosse maior do
que é na realidade, realizando simbolicamente, o que mais tarde realizará na vida real. Embora
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aparentemente expresse apenas o que mais gosta, a criança quando brinca, aprende a se
subordinar às regras das situações que reconstrói.
Para Macedo (2005), o brincar infantil é um processo importante na construção de
conhecimentos e no desenvolvimento integral da criança, independente do local em que vive, do
grupo e da cultura da qual faz parte, proporcionando a mediação entre o real e o imaginário. O
brincar estimula a inteligência porque faz com que a criança solte sua imaginação e desenvolva a
criatividade, possibilitando o exercício da concentração e de atenção, levando a criança a
absorver-se na atividade. Desta forma, é possível afirmar que a criança e o brincar se completam.
Piaget (apud KISHIMOTO, 1998), concorda que tendo como princípio básico a noção de
equilibração como mecanismo adaptativo da espécie, admite a predominância na brincadeira, de
comportamentos de assimilação sobre acomodação. A criança na ludicidade ela passa a se
desenvolver este processo de assimilação dos jogos e brincadeiras o comportamento que era de
acomodação sem ação, sem iniciativa torna se diferenciado por ações, iniciativas de se próprio o
desenvolvimento do seu aprendizado na ludicidade.

6.6 DESCRIÇÃO DE CAMPO

Em uma tentativa de conhecer de perto aspectos relevantes a relação entre teoria e


prática, será realizado um estudo de caso, usando como metodologia entrevista com questões
abertas que serão realizadas com diretor, coordenador e professores de uma instituição pública,
localizada em Jandaia-GO, que é composta de uma população de 8 professores e 15
funcionários, atende aproximadamente a 190 alunos de todos os níveis econômicos.
Assim teremos como objetivo dessa pesquisa fazer uma ligação entre a teoria e a prática
abordando o tema Jogos e brincadeiras como processo de aprendizagem na Educação Infantil, o
qual será de suma importância para conclusão do mesmo.

7. CRONOGRAMA

2018

Atividades Fevereiro Março Abril Maio Junho

Tema X

Justificativa X X
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Problemática X

Hipótese X

Objetivos X

Referencial X X

Cronograma e X
metodologia

Entrega X

Apresentação X

8. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Pode-se assegurar que os termos jogos e brincadeira, são instrumentos de suma


importância que ajudam no processo de desenvolvimento e aprendizagem e que fazem parte do
dia a dia das crianças. Quando utilizados de maneira apropriada asseguram diversão, prazer e
motiva o conhecimento de forma significativa.
Considera-se que os jogos e as brincadeiras são de essencial importância para a construção
do saber, bem como para o desenvolvimento das interações sociais. Ainda é possível despertar o
interesse das crianças e o resgate das brincadeiras antigas, se possibilitado oportunidades para
que isso ocorra.
É imprescindível a estimulação por meio dos jogos e brincadeiras para que as etapas de
constituição do saber aconteçam, pois, o brincar é característico da criança e possibilita conhecer
a si mesma e a interagir com outros sujeitos.
Vale ressaltar que ao realizar leituras e reflexões para o desenvolvimento deste trabalho,
articulado a vivência que tive em minha prática docente ao trabalhar com jogos, brincadeiras e o
lúdico, pude compreender a necessidade de proporcionar as crianças experiências que permitam
aprender brincando, com o outro e com aquilo que lhes dá prazer. Além disso, considero que
para a realização de práticas como estas se faz necessário um planejamento que leve em
consideração o tempo, o espaço, a interdisciplinaridade, a realidade dos sujeitos e suas
preferências.
Assim, afirmo que a composição deste trabalho proporcionou inquietações e desencadeou
reflexões acerca das novas formas de trabalho que associam os jogos e as brincadeiras ao
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contexto escolar e contemplou aspectos fundamentais para o desenvolvimento integral da


criança, possibilitando sobre tudo um maior esclarecimento da cultura lúdica.
Por fim, a oportunidade de cursar pedagogia confirma que além de fortalecer teórica e
metodologicamente à formação, possibilita rever práticas e aprofundar o conhecimento buscando
fundamentação teórica com vistas à elevação da qualidade de ensino aprendizagem ao qual se
participa.

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