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RESUMO
1 INTRODUÇÃO
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Aluna do Curso de Pedagogia do Centro Universitário Internacional UNINTER. Artigo apresentado como Trabalho de
Conclusão de Curso. 2014/02.
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Professor Orientador no Centro Universitário Internacional UNINTER.
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O objetivo geral foi analisar e compreender a importância que o brincar tem na
Educação Infantil, seja através da análise de jogos, brincadeiras, espaços lúdicos ou
práticas pedagógicas que iniciam os processos de aprendizagens, uma vez que é
fundamental, nessa fase, desenvolver aspectos significativos, que são imprescindíveis para
a formação do sujeito.
Os objetivos específicos delimitaram-se em descobrir a necessidade de aprender
através de atividades lúdicas; compreender o valor da brincadeira dentro do processo de
ensino-aprendizagem; investigar o interesse do educador na busca de atividades
coerentes; analisar a metodologia aplicada, repensando a prática docente; compreender a
importância da aprendizagem por meio do brincar; refletir como acontece o processo
educativo através do brincar, e assim sendo permite-se pensar que o lúdico também é uma
forma contínua de socializar o indivíduo no meio, indicando que ao trabalhar usando esse
método, fica mais agradável e prazerosa para a criança e não se deixa de lado a grande
importância dos conteúdos programados para cada faixa etária.
Os jogos ajudam a criar um entusiasmo sobre o conteúdo a ser trabalhado a fim de
considerar os interesses e as motivações dos educandos em expressar-se, agir e interagir
nas atividades lúdicas realizadas na sala de aula. O desenvolvimento dessa prática através
das brincadeiras visa instigar os professores que estão desmotivados e desanimados com
a forma de ensino proposto.
Foi possível refletir sobre a reponsabilidade que a escola possui para criar
metodologias adequadas para desenvolver coerentemente o que se pede. Mas é preciso
repensar sobre a prática pedagógica, analisando qual é o melhor caminho para resgatar o
educando, mostrando novas formas de criar, imaginar, interagir, porém isso só ocorre se o
professor instigar seu aluno.
O problema da pesquisa desencadeou por meio das observações realizadas no
ambiente escolar em que foi possível observar a necessidade de enfatizar o brincar como
atividade principal no processo de desenvolvimento da criança.
O presente artigo é de extrema importância para a prática pedagógica executada na
educação infantil, mostrando que é possível aprender brincando. Assim entendemos que o
brincar deve estar presente na vida ativa da criança, podendo ser expressa de qualquer
maneira, imaginando, criando, inventando e explorando o que há em sua volta.
Nesta perspectiva entende-se que a criança possui seus direitos perante a educação
escolar, e assim é dever da escola juntamente com equipe de professores construírem
atividades adequadas para formar sujeitos que possa contribuir para a sociedade. Assim é
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preciso refletir sobre a metodologia aplicada, repensando que é possível aprender
brincando.
De acordo com Costa (2005, p. 45), a palavra lúdico vem do latim “ludos” e significa
brincar. Nesse brincar estão incluídos os jogos, brinquedos e brincadeiras e a palavra é
relativa também daquele que joga que brinca e que se diverte. Os jogos e as brincadeiras,
segundo Oliveira (1985, p. 74) é um recurso metodológico capaz de proporcionar uma
aprendizagem espontânea e natural.
É de grande importância o brincar para o desenvolvimento psicológico, social da
criança, pois é através das brincadeiras que a criança consegue expressar seus
sentimentos em relação ao mundo em que vive.
As atividades lúdicas preparam a criança para o desempenho de papéis sociais,
para a compreensão do funcionamento do mundo, para demonstrar e vivenciar emoções.
Quanto mais a criança brinca, mais ela se desenvolve sobre os mais variados aspectos,
desde os afetivo-emocionais, motor, cognitivo, até o corporal.
Segundo Vygotsky (1998), a criança vivencia a experiência no brinquedo como se
ela brincar torna-se realidade, um fator de grande importância no seu desenvolvimento.
Brincando a criança elabora hipóteses para a resolução dos problemas e toma atitudes
além do comportamento habitual de sua idade. Da mesma forma, a curiosidade é uma
característica da criança que deve ser estimulada.
Para Piaget (1976, p. 160), o que marca o período pré-operatório da criança é a
emergência da linguagem, ela é considerada como uma condição necessária, mas não
suficiente ao desenvolvimento da criança. Para o autor jogos são essenciais na vida do
aluno, “a atividade lúdica é o berço obrigatório das atividades intelectuais da criança e
enriquecem o desenvolvimento intelectual”.
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elas cheguem a assimilar as realidades intelectuais que, sem isso, permanecem
exteriores à inteligência infantil. (PIAGET, 1976, p. 160).
Os jogos e as brincadeiras oportunizam a criança a desenvolver o cognitivo e o
intelectual e pode proporcionar o desenvolvimento das suas habilidades. Brincando a
criança experimenta, descobre, inventa, aprende a expressa seus medos e conflitos e
desenvolvendo sua linguagem, ao se comunicar com outras crianças. Além de estimular a
curiosidade, a autoconfiança e a autonomia, proporciona o desenvolvimento do
pensamento, da concentração e atenção. A utilização de brincadeiras e jogos na fase pré-
operatório da criança faz despertar o gosto pela vida e leva as crianças a enfrentarem os
desafios que lhe surgirem. É através da brincadeira e jogos que a criança vive e reconhece
a sua realidade. Tudo gira em torno da cultura lúdica, pois a brincadeira torna-se possível
quando apodera dos elementos da cultura para internalizá-los e criar uma situação
imaginária de reprodução da realidade.
No momento da brincadeira que a criança consegue adquirir conhecimento, superar
limitações e desenvolver-se com indivíduo. Como imaginação, apresentação, simulação, as
atividades com jogos são consideradas como estratégia didática, que se torna facilitadora
da aprendizagem, quando as situações são planejadas e orientadas por profissionais ou
adultos, visando aprender, isto é, proporcionar à criança na construção do conhecimento
inovador, em relação ao desenvolvimento das habilidades.
Segundo Kishimoto (1996), diferente do jogo, o brinquedo supõe uma relação íntima
com a criança em indeterminação ao uso, ou seja, a ausência de um sistema de regras ao
realizar uma brincadeira. Pois os brinquedos auxiliam na representação da realidade, como
por exemplo, a boneca que pode ser usada na brincadeira de “mamãe” e “filhinha”, o que
não acontece com jogos, pois as habilidades para com o jogo dependem da estrutura do
objeto, que este pode ser manipulado segundo suas regras.
O brinquedo assume a função lúdica enquanto propicia diversão e prazer, e quanto
a sua função educativa, o brinquedo produz a apreensão do mundo, completando o sujeito
em seu saber e conhecimento. Afirma que:
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A importância das construções está no fato de que é desse modo que a criança
revela suas relações, daí a importância da fala e da ação, assim como os temas são
abordados e como o mundo real contribui nessas construções.
É através do brinquedo que a criança aprende a reproduzir o seu cotidiano, a
natureza e as relações sociais, por isso pode-se dizer que um dos objetivos do brinquedo é
que através dele, a criança possa substituir objetos reais e manipulá-los de acordo com sua
imaginação, ou seja, possa criar algo significativo.
Conforme a teoria de Vygotsky pode-se afirmar que o brinquedo e a brincadeira
criam uma Zona de Desenvolvimento Proximal na criança, que é a distância entre o nível
atual de desenvolvimento, determinado pela capacidade de resolver independentemente
um problema, e o nível de desenvolvimento potencial, determinado através da resolução de
um problema, sob a orientação de um adulto, ou de um companheiro mais capaz. A zona
de desenvolvimento real é a do conhecimento já adquirido, é o que a pessoa traz consigo,
já a proximal, só é atingida, de início, com o auxílio de outras pessoas mais “capazes”, que
já tenham adquirido esse conhecimento.
A criança constrói informações através do brincar, ela é educada e organiza seu
cotidiano no enfoque de brincadeiras, assim ela interage de maneira criativa e lúdica na
construção do aprendizado. Através do brincar a criança forma conceito, relaciona ideias,
estabelece relações lógicas, desenvolve a expressão oral, corporal e constrói seu próprio
conhecimento. É interessante também que a educação se desenvolva de forma prazerosa
através do brinquedo como um ato educativo. Pois os tipos de brinquedos utilizados pelas
crianças auxiliam construir novos conhecimentos e no entendimento do mundo.
A compreensão do brincar é absolutamente positiva, pois garante à criança na
elaboração de apropriar-se de experiências lúdicas. Na educação infantil garante o espaço
do brincar, envolvem as crianças em uma aprendizagem atrelada às ideias das
brincadeiras.
Grande parte das crianças gosta de cantigas de roda e de brincadeiras cantadas,
mas, infelizmente, as gerações atuais estão perdendo o gosto por estas, por isso há
também uma necessidade de resgatá-las como forma de valorizar nossa cultura e
proporcionar às crianças da nossa geração o desenvolvimento da brincadeira como algo
prazeroso e que possibilita o desenvolvimento.
Através desta pesquisa a arte de aprender através do brincar na educação infantil.
Tem como objetivo demonstrar que o brinquedo e a brincadeira e jogos na educação
infantil é um aspecto muito importante na interação da criança com o objeto, o adulto com o
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outro e no espaço em que esteja inserido. É um momento de motivação e socialização da
criança. Elas aprendem a lidar com os sentimentos, interagir, resolver conflitos e
desenvolver a imaginação e criatividade para resolver diversa situação.
Para Piaget, o jogo era visto como parte da infância e do universo da criança. Não
elaborou uma teoria do jogo mas desenvolveu uma concepção da infância observando o
comportamento lúdico infantil. Ele prioriza o caráter construtivo, as construções realizadas
pelo ser humano.
Segundo Vygotsky a criança ao brincar cria uma situação imaginária onde existem,
regras de comportamento que são representadas na brincadeira. Para ele o conhecimento
é construído a partir de interações com os outros e com o meio social e cultural. A
linguagem é fator decisivo na estrutura do pensamento, e, é ferramenta básica para a
construção de conhecimentos.
A ludicidade segundo Kishimoto (1993) está associada com o brincar, pois o lúdico é
uma ação transformadora que é executada por meio de brinquedos, jogos, brincadeiras,
isto é, por meio do brincar. Dessa maneira completa:
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Para Manrique, citado por Cuberes:
Tendo como objetivo principal estudar a importância da afetividade docente para o melhor
aprendizado da criança, deve se ter em mente a afetividade no ambiente escolar como um todo.
Embora saibamos que a escola é um local onde o que se tem maior preocupação é
com a busca com o processo de produção e transmissão do conhecimento, pode-se de
acordo com Almeida verificar que: (...) as relações afetivas se evidenciam, pois, a
transmissão do conhecimento implica, necessariamente, uma interação entre pessoas.
Portanto, na relação professor-aluno, uma relação de pessoa para pessoa, o afeto está
presente. (ALMEIDA (1999, p.107).
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última do pensamento e, assim, uma compreensão completa do pensamento
humano só é possível quando se compreende sua base afetivo-volitiva. (OLIVEIRA,
1992, p.76)
Educar exige respeito aos saberes dos educandos. Respeito é uma dimensão do
afeto. Em palavras mais simplificadas pensar certo exige respeito aos saberes com
os quais os educandos chegam na escola e também discutir com eles a razão
desses saberes em relação com o ensino de conteúdo. É valorizar e qualificar a
experiência dos educandos e aproveitar para discutir os problemas sociais e
ecológicos, a realidade concreta a que se deva associar a disciplina, estudar as
implicações sociais nefastas do descaso dos mandantes, a ética de classe embutida
nesse descaso. (FREIRE, 1999, p.33-34)
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Assim podemos citar Marchand (1985, p.19), que diz que a instrução dada por um mestre
apresenta aspectos emotivos e afetivos que lhe conferem um feitio original e pessoal,
variando por outro lado com cada um das crianças que a recebe.
É necessário que exista por parte dos professores iniciativa de estimular seus alunos
com atitudes de afetividade, tendo em mente que uma turma e sempre diferente e que
nenhum aluno é igual ao outro.
A visão do educador para o educando é indispensável para o sucesso e a
construção da aprendizagem. Isto inclui dar credibilidade as suas opiniões, valorizar
sugestões, observar, acompanhar seu desenvolvimento e demonstrar acessibilidade,
estando disposto a diversas conversas. Tendo em mente tudo isso faz se necessário incluir
a afetividade docente como um meio primordial para se alcançar um melhor e maior
aprendizado da criança na educação infantil.
O tema parece bastante atual, mas é necessário, para que haja um aprofundamento,
buscando quais autores anteriormente já escreveram sobre o tema, sob quais pontos de
vista a ludicidade e educação podem ser estudadas. Alguns autores e estudiosos como,
por exemplo, Piaget e Vygotsky destacam a importância da ludicidade, salientando outros
aspectos do desenvolvimento favorecidos através dos jogos, como a vivência social e a
cooperação, o desenvolvimento intelectual, sensorial, criativo, artístico e afetivo.
Segundo Piaget:
O jogo é um caso típico das condutas negligenciadas pela escola tradicional, dado o
fato de parecerem destituídas de significado funcional. Para a pedagogia correta, é
apenas um descanso ou o desgaste de um excedente de energia. Mas esta visão
simplista não explica nem a importância que as crianças atribuem aos jogos e muito
menos a forma constante de que se revestem os jogos infantis, simbolismo ou
ficção. (PIAGET, 1976, p.156).
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desenvolvimento do raciocínio, além de estimulá-las com desafios. A ludicidade não pode
estar tão distante da sala de aula.
As crianças de três a seis anos de idade já possuem domínio da fala, possibilitando
uma maior utilização da oralidade em atividades escolares, sendo assim, é possível propor
atividades lúdicas que explorem atividades nas quais elas interajam entre elas, com jogos e
cantigas.
A ludicidade pode ser entendida e assumida enquanto fenômeno social produzida
historicamente e apropriada pelo homem, manifestando-se em um determinado tempo e
constituindo-se como um bem cultural. A escola deve estar preparada para a utilização da
ludicidade nos processos educativos que desenvolve em seu interior, apropriando-se e
incluindo algumas práticas em seu projeto didático- pedagógico. Com a experiência lúdica,
aprendemos e ensinamos muito mais do que regras, movimento e comportamento,
partilhamos significados, conceitos, preceitos, valores, estabelecemos relações.
Para tanto, no ambiente escolar a ludicidade contribui para o processo de
socialização dos alunos, oferecendo-lhes oportunidades de realizar atividades coletivas,
além de ter efeitos positivos para o processo de aprendizagem e estimular o
desenvolvimento de habilidades básicas e aquisição de novos conhecimentos.
Conforme Aguiar:
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Em todas as disciplinas ministradas é possível que a ludicidade seja utilizada como
instrumento para o ensino, trazendo bons resultados e mostrando-se como opção segura
para o planejamento das aulas.
Piaget em seu livro “O juízo moral da criança”, descreve, após estudos detalhados
sobre o comportamento das crianças em relação ao jogo de bolinhas de gude, e concluiu
que o comportamento das crianças em relação às regras pode ser classificado em quatro
estágios distintos, que variam de acordo com a idade.
Segundo Piaget, o primeiro estágio ocorre do nascimento até os dois anos de idade,
a criança não conhece as regras, ela tem dificuldade de praticar jogos com regras e
objetivos definidos.
Na abordagem de Piaget (1994, p.45), os jogos são entendidos como recursos
importantes, dos quais o sujeito faz uso em seu processo de desenvolvimento, facilitando a
organização de sua cognição e seu afeto, proporcionando a organização do seu mundo
interior na sua relação com o mundo exterior.
Além da técnica, os profissionais que atuam na educação infantil também podem
utilizar o “brinquedo educativo”, instrumento com várias finalidades pedagógicas e ampla
diversidade de tipos e modelos, sendo que muitos deles que comumente são utilizados nos
dias de hoje, também já foram utilizados em séculos passados.
Segundo Kishimoto:
O brinquedo educativo data dos tempos do Renascimento, mas ganha força com a
expansão da educação infantil, especialmente a partir deste século. Entendido como
recurso que ensina, desenvolve e educa de forma prazerosa, o brinquedo educativo
materializa-se no quebra-cabeça, destinado a ensinar formas ou cores, nos
brinquedos de tabuleiro que exigem a compreensão do número e das operações
matemáticas, nos brinquedos de encaixe, que trabalham noções de sequência, de
tamanho e de forma, nos múltiplos brinquedos e brincadeiras, cuja concepção exigiu
um olhar para o desenvolvimento infantil e a materialização da função
psicopedagógica (KISHIMOTO, 2003, p. 37).
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Importante para o desenvolvimento, físico, intelectual e social, o jogo vem ampliando
sua importância deixando de ser um simples divertimento e tornando-se ponte entre a
infância e a vida adulta. Vygotsky (1998) afirma que o jogo infantil transforma a criança,
graças à imaginação, os objetivos produzidos socialmente. Assim, seu uso é favorecido
pelo contexto lúdico, oferecendo à criança a oportunidade de utilizar a criatividade, o
domínio de si, à firmação da personalidade, e o imprevisível.
De acordo com Kishimoto (2002) o jogo é considerado uma atividade lúdica que tem
valor educacional, a utilização do mesmo no ambiente escolar traz muitas vantagens para o
processo de ensino aprendizagem, o jogo é um impulso natural da criança funcionando,
como um grande motivador, é através do jogo obtém prazer e realiza um esforço
espontâneo e voluntário para atingir o objetivo, o jogo mobiliza esquemas mentais, e
estimula o pensamento, a ordenação de tempo e espaço, integra várias dimensões da
personalidade, afetiva, social, motora e cognitiva.
O desenvolvimento da criança e seu consequente aprendizado ocorrem quando
participa ativamente, seja discutindo as regras do jogo, seja propondo soluções para
resolvê-los. É de extrema importância que o professor também participe e que proponha
desafios em busca de uma solução e de participação coletiva, o papel do educador neste
caso será de incentivador da atividade. A intervenção do professor é necessária e
conveniente no processo de ensino-aprendizagem, além da interação social, ser
indispensável para o desenvolvimento do conhecimento.
É impossível realizar uma pesquisa sem o apoio de teorias embasadas sobre o
assunto proposto onde há diversos autores que auxiliam no pensamento do brincar se
tornam mais prazerosas e significativas.
Com base nos teóricos destaca-se que a relevância do conhecimento e experiências
é de fundamental importância ao exercitar o brincar para assim a criança desenvolve a
imaginação, criatividade, em todo contexto.
Esta pesquisa vem sendo alinhados a contribuição de diversos autores como,
Vygotsky, Manso, RCNs da Educação Infantil, Kishimoto, Benjamin e outros cujos estudos
vêm contribuídos para a fundamentação teórica deste trabalho de uma forma satisfatória.
Sendo assim o método a ser escolhido para nortear todo processo desta pesquisa será
dialético
Com relação às brincadeiras, a criança tem uma riqueza fundamental que determina
uma cultura lúdica ao mesmo tempo heterogênea, diversa e comum. Assim como o
tombamento de muitos monumentos materializa a história, o brincar constitui-se em um
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patrimônio lúdico da humanidade e, no nosso caso, da brasilidade: o conjunto de
brincadeiras locais revela a linguagem cultural de cada região.
Conforme observado, o indivíduo que tem acesso ao jogo, brincadeira, com o brincar
expande e socializa de forma significativa, o que faz com que a prática docente seja
oferecida com objetivos bem definidos, proporcionando momentos de imaginação, fantasia,
criatividade.
É neste sentido, portanto, que se deve procurar aprofundar os conceitos sobre o
lúdico na Educação Infantil, fortalecendo. Ou seja, o vínculo que faz o profissional em
atender as necessidades da criança através das brincadeiras e jogos, e não por si só, mas
com a profundidade do objetivo a ser lançado, uma vez que essas devem proporcionar a
criança diversão e muitas interações. Assumindo, assim, seu caráter educativo de uma
construção fundamental, para as crianças.
Entendendo que brincadeiras e jogos são agentes essenciais para a motivação na
aprendizagem, este trabalho de conclusão de curso foi fundamentado através de
referenciais bibliográficos. Também foram realizadas buscas e pesquisas em sites, livros e
artigos.
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crescimento do aluno, buscando recursos diversificados, explorando ambientes
estruturados, que por meio do brincar, seja observado o contexto em que a criança está
inserida.
Neste processo percebe-se que o papel da Educação Infantil possui funções
essenciais na formação do sujeito, e que a ludicidades é um ícone primordial, que ajudará
o professor a construir seu planejamento e aplica-lo dentro da escola.
O brincar enquanto atividade pedagógica deve ser encarada de forma séria e usado
da maneira correta, para obter resultados satisfatórios na prática diária, repensando a
proposta pedagógica que está sendo mediada, analisando quais são os objetivos
necessários para a Educação Infantil, segundo o Ministério da Educação (2010):
A proposta pedagógica das instituições de Educação Infantil deve ter como objetivo
garantir à criança acesso a processos de apropriação, renovação e articulação de
conhecimentos e aprendizagens de diferentes linguagens, assim como o direito à
proteção, à saúde, à liberdade, à confiança, ao respeito, à dignidade, à brincadeira,
à convivência e a à interação com outras crianças (BRASIL, 2010, p.17).
Assim, para que a criança tenha um início desenvolvimento social saudável, ela
precisa ser e sentir-se olhada, escutada, respeitada, cuidada, acolhida e querida de
preferência por pessoas adultas. De toda forma, na aula com brincadeiras, jogos,
dinâmicas lúdicas, cabem ao professor à tarefa de zelar pela atividade lúdica, facilitando
que esse momento se transforme em prazer e alegria, desencadeando desafio de aprender
e ensinar uns com os outros.
O indivíduo que brinca, explora e está em constante movimento, aprende brincando,
mas para isso é necessários profissionais que estejam preparados para trabalhar com esse
método, já que o lúdico não é apenas um passa tempo e sim um aliado no processo de
desenvolvimento do aluno, que está no ambiente escolar para conhecer o novo e aprimorar
seus conhecimentos.
Diante dos argumentos, os objetivos da ludicidade na primeira etapa da educação
básica, têm a intenção de amparar o educando no seu processo de aprendizagem,
resgatando os valores, por meio da brincadeira, da imaginação e da fantasia.
A ludicidade é o fator mais viável para a construção do conhecimento, e das
capacidades cognitivas, afetivas, intelectuais e sócias, mas é evidente que seja repensado
sobre a prática pedagógica nas instituições escolares infantis, reconhecendo que o
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educador é o espelho de seu educando, e que é através dele que o mesmo aprenderá ser
um indivíduo responsável, autônomo e crítico.
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pequenos com brinquedos, brincadeiras, jogos pedagógicos, que as crianças se
expressam.
Atualmente os professores têm deixado de lado a essência das brincadeiras, sendo
que estas servem de alicerce no complemento do conhecimento do aluno. É importante
que a ludicidade aconteça em espaços apropriados, levando como ponto essencial o
resgate de brincadeiras e outros jogos que são desenvolvidos, e dessa maneira o educador
perceberá e acompanhará o progresso do aluno. Segundo Costa (2005, p.21), “Educar é
ajudar a pessoa a tomar consciência de si mesma, dos outros e da sociedade, oferecendo
ferramentas para que o outro possa escolher, entre muitos caminhos, aquele que for
compatível com seus valores, com sua visão de mundo e com as circunstâncias adversas
que cada um irá encontrar”.
É importante que a ludicidade aconteça em espaços adequados, levando como
ponto essencial o resgate de brincadeiras e jogos que são desenvolvidos, e dessa maneira
o educador perceberá e acompanhará o progresso do aluno. Todo o mestre é responsável
por tudo aquilo que desenvolve na criança, pois o progresso de cada um depende muito da
exploração com o meio, com os objetos é assim que vai desenvolvendo o desejo do sujeito
em aprender, a mostrar suas habilidades, através do lúdico. Entende-se que cada um
possui seu tempo de assimilar, mas a persistência nesta fase é o que define ser professor,
acolhendo a criança, mostrando expressões de afeto, para que estabeleça vínculos sociais
e de afetuosos, fazendo com que o aluno perceba sua importância na sala de aula, logo
sua aprendizagem será mais instigada.
Portanto a brincadeira é de fundamental importância no processo de
desenvolvimento da criança, visto que é através da ludicidade que o aluno constrói seu
conhecimento de maneira divertida, e simplificada, ampliando suas habilidades cognitivas,
afetivas e motoras. A realidade é que precisa desafiar, surpreender e envolver o ser
humano por inteiro, no significado que ele mesmo possui do brincar e que é nele que está o
prazer que desfruta o processo integral do sujeito. A prática docente, com isso, necessita
ser executada com uma educação lúdica, com jogos e brincadeiras proporcionados por
profissionais capacitados que motivem seus alunos e realizem atividades coerentes dentro
da fixa etária, buscando uma formação social, intelectual e interativa. Mas para isso é
preciso educadores competentes capazes de construir seu planejamento de maneira
adequada, repensando sua metodologia se necessário.
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3 METODOLOGIA
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criar e imaginar cada vez com mais frequência e o professor pode aproveitar para conhecer
educando.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
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então, que a criança ao brincar necessita de auxilio de um adulto para desenvolver suas
capacidades e habilidades para que esta traga benefícios corretos e concretos para seu
desenvolvimento.
De modo geral, é serio e natural que as crianças brinquem, pois é de natureza delas
a maioria das brincadeiras e o professor mergulhando no mundo dos pequenos acaba
proporcionando diversão, lazer, cultura e aprendizado nas mais variadas formas. Desse
modo, entende-se que a vivencia lúdica no contexto escolar abre caminhos para a
integração de vários aspectos do ser humano, como cita a legislação e diversos
pensadores.
Este artigo relatou que a importância do brincar na educação infantil, que necessita
de uma ação transformadora, que modifica o desenvolvimento do educando e amplia os
conhecimentos do educador, fazendo com que a educação dentro do ambiente escolar
seja inovadora, modificada, repensada, acrescentando fatores primordiais no processo de
formação do indivíduo, que nesta etapa está sendo preparado dá à sociedade, assim esse
artigo mostra-se relevante em seus argumentos, ressaltando que a importância do brincar é
recitada diversas vezes, porém é necessário executar essa concepção, que é fundamental
para a criança.
REFERÊNCIAS
ALMEIDA, Paulo Nunes de. Educação Lúdica - técnicas e jogos pedagógicos. São
Paulo: Edições Loyola, 1987.
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KISHIMOTO, T. M. Jogos, brinquedos, brincadeira e a educação. 2 ed. São Paulo:
Cortez, 1996.
MIRANDA, Simão de. Faça seu próprio brinquedo: A sucata como possibilidade
lúdica. 3ª edição. PAPIRUS Editora; Campinas, SP, 1998.
PIAGET, Jean. Psicologia e Pedagogia 1ª ed. Editora Victor Civita: Rio deJaneiro, 1975.
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