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O LÚDICO NO PROCESSO DE APRENDIZAGEM

O Lúdico No Processo de Aprendizagem

O lúdico tem sua origem na palavra latina "ludus" que quer dizer "jogo”. Caso achasse confinada a
sua origem, o termo lúdico estaria se referindo apenas ao jogar, ao brincar, ao movimento espontâ-
neo. O lúdico passou a ser reconhecido como traço essencial de psicofisiologia do comportamento
humano.

De modo que a definição deixou de ser o simples sinônimo de jogo. O Lúdico apresenta valores espe-
cíficos para todas as fases da vida humana. Assim, na idade infantil e na adolescência a finalidade é
essencialmente pedagógica.

A ludicidade, tão importante para a saúde mental do ser humano é um espaço que merece atenção
dos pais e educadores, pois é o espaço para expressão mais genuína do ser, é o espaço e o direito
de toda a criança para o exercício da relação afetiva com o mundo, com as pessoas e com os obje-
tos.

O lúdico possibilita o estudo da relação da criança com o mundo externo, integrando estudos especí-
ficos sobre a importância do lúdico na formação da personalidade. Através da atividade lúdica e do
jogo, a criança forma conceitos, seleciona idéias, estabelece relações lógicas, integra percepções, faz
estimativas compatíveis com o crescimento físico e desenvolvimento e, o que é mais importante, vai
se socializando.

A convivência de forma lúdica e prazerosa com a aprendizagem proporcionará a criança estabelecer


relações cognitivas às experiências vivenciadas, bem como relacioná-la as demais produções cultu-
rais e simbólicas conforme procedimentos metodológicos compatíveis a essa prática.

Várias são as razões que levam os educadores a recorrer às atividades lúdicas e a utilizá-las como
um recurso no processo de ensino-aprendizagem:

As atividades lúdicas correspondem a um impulso natural da criança, e neste sentido, satisfazem


uma necessidade interior, pois o ser humano apresenta uma tendência lúdica;

O lúdico apresenta dois elementos que o caracterizam: o prazer e o esforço espontâneo. Ele é consi-
derado prazeroso, devido a sua capacidade de absorver o indivíduo de forma intensa e total, criando
um clima de entusiasmo.

É este aspecto de envolvimento emocional que o torna uma atividade com forte teor motivacional, ca-
paz de gerar um estado de vibração e euforia. Em virtude desta atmosfera de prazer dentro da qual
se desenrola, a ludicidade é portadora de um interesse intrínseco, canalizando as energias no sentido
de um esforço total para consecução de seu objetivo. Portanto, as atividades lúdicas são excitantes,
mas também requerem um esforço voluntário;

As situações lúdicas mobilizam esquemas mentais. Sendo uma atividade física e mental, a ludicidade
aciona e ativa as funções psico-neurológicas e as operações mentais, estimulando o pensamento.

Em geral, o elemento que separa um jogo pedagógico de um outro de caráter apenas lúdico é este:
desenvolve-se o jogo pedagógico com a intenção de provocar aprendizagem significativa, estimular a
construção de novo conhecimento e principalmente despertar o desenvolvimento de uma habilidade
operatória, ou seja, o desenvolvimento de uma aptidão ou capacidade cognitiva e apreciativa especí-
fica que possibilita a compreensão e a intervenção do indivíduo nos fenômenos sociais e culturais e
que o ajude a construir conexões.

O Aprender Através do Brincar

O brincar e o jogar são atos indispensáveis à saúde física, emocional e intelectual e sempre estive-
ram presentes em qualquer povo desde os mais remotos tempos. Através deles, a criança desen-
volve a linguagem, o pensamento, a socialização, a iniciativa e a auto-estima, preparando-se para ser
um cidadão capaz de enfrentar desafios e participar na construção de um mundo melhor.

O jogo e a brincadeira são, por si só, uma situação de aprendizagem. As regras e a imaginação favo-
recem a criança comportamento além dos habituais. Ela reproduz muitas situações vividas em seu

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cotidiano, que através do “faz-de-conta” são reelaboradas criativamente, vislumbrando novas possibi-
lidades e interpretações do real.

Segundo Redin (2000):

A criança que joga está reinventando grande parte do saber humano. Além do valor inconteste do
movimento interno e externo para os desenvolvimentos físicos, psíquicos e motor, além do tateio, que
é a maneira privilegiada de contato com o mundo, a criança sadia possui a capacidade de agir sobre
o mundo e os outros através da fantasia, da imaginação e do simbólico, pelos quais o mundo tem
seus limites ultrapassados: a criança cria o mundo e a natureza, o forma e o transforma e, neste mo-
mento, ela se cria e se transforma (p.64).

O mundo da fantasia, da imaginação, do jogo, do brinquedo e da brincadeira, além de prazeroso tam-


bém é um mundo onde a criança está em exercício constante, não apenas nos aspectos físicos ou
emocionais, mas, sobretudo no aspecto intelectual.

Mas o que pudemos observar nas realizações dos estágios, é que o lúdico e o brincar estão mais pre-
sentes na educação infantil do que nas séries iniciais. Nesta, a sala de aula é apresentada como
coisa séria, não permitindo espaço para o divertimento; o rigor e a disciplina são mantidos em nome
dos padrões institucionais, o que torna o ambiente infantil artificial, longe dos gostos das crianças.

O brincar se resume em ouvir histórias ou cantar algumas músicas. A hora do recreio e a hora da sa-
ída se tornam os únicos momentos em que as crianças desnudam da responsabilidade da escola
para permitir-se brincar e ser criança.

Os professores estão mais preocupados com o conteúdo, com o silencio e a organização na sala de
aula. Eles devem ter em mente que o jogo não é simplesmente um “passatempo” para distrair os alu-
nos, ao contrário, corresponde a uma profunda exigência do organismo e ocupa lugar de extraordiná-
ria importância na educação escolar.

Estimula o crescimento e o desenvolvimento, a coordenação muscular, as faculdades intelectuais, a


iniciativa individual, favorecendo o advento e o progresso da palavra. Estimula a observar e conhecer
as pessoas e as coisas do ambiente em que se vive.

Através do jogo o indivíduo pode brincar naturalmente, testar hipóteses, explorar toda a sua esponta-
neidade criativa. O jogo é essencial para que a criança manifeste sua criatividade, utilizando suas po-
tencialidades de maneira integral. É somente sendo criativo que a criança descobre seu próprio eu
(TEZANI, 2004).

Segundo Santos (2000):

Educadores e pais necessitam ter clareza quanto aos brinquedos, brincadeiras e/ou jogos que são
necessários para as crianças, sabendo que eles trazem enormes contribuições ao desenvolvimento
da habilidade de aprender e pensar.

No jogo, ela está livre para explorar, brincar e/ou jogar com seus próprios ritmos, para autocontrolar
suas atividades, muitas vezes é reforçada com respostas imediatas de sucesso ou encorajada tentar
novamente, se da primeira alternativa não obteve o resultado esperado (p166).

Os educadores e pais devem estar cientes que brincar só faz bem para a criança, e que ela desen-
volve, amadurece e aprende ao mesmo tempo, pois ao brincar se sente livre para criar e recriar o
mundo ao seu modo.

Os jogos, os brinquedos e as brincadeiras são atividades fundamentais nas áreas de estimulação da


educação infantil e nas séries iniciais, e é uma das formas mais natural e prazerosa no processo de
aprendizagem.

Através das observações e da prática em sala de aula, constatamos que os jogos e brincadeiras mais
frequentes na educação infantil são: massinha de modelar, pintura, rodas e cantigas, contar histórias,
brincadeiras livres com brinquedos e atividades no parquinho da escola. Já nas séries iniciais geral-
mente são utilizados os jogos educativos, tais como, quebra-cabeça, jogos matemáticos, jogo de me-
mória e a educação física.

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A impressão que tivemos, foi que os professores das séries iniciais afastam o lúdico da vivência dos
alunos em sala de aula, ao invés de aproveitarem como instrumento facilitador da aprendizagem.
Pois trabalhar de forma lúdica exige mais tempo, envolvimento e dedicação e muitos não estão dis-
postos a sair de suas posições cômodas.

Quanto mais rica for a experiência pela criança, maior será o material disponível e acessível a sua
imaginação, daí a necessidade do professor ampliar, cada vez mais, as vivências da criança com os
jogos, brinquedos e brincadeiras.

A ludicidade deve permear o espaço escolar a fim de transformá-lo num espaço de descobertas, de
imaginação, de criatividade, enfim, num lugar onde as crianças sintam prazer pelo ato de aprender.

As crianças estão sempre dispostas a jogar e brincar. Cabe ao educador propor atividades que pro-
movam essa motivação, que envolvam os alunos e o conhecimento, proporcionando uma aprendiza-
gem de qualidade.

O Jogo No Processo Educacional

O jogo promove a aprendizagem, seja ela informal ou formal e pode acontecer dentro e fora da es-
cola. Nas suas diversas formas, ele auxilia no processo ensino-aprendizagem, tanto no desenvolvi-
mento psicomotor, isto é, no desenvolvimento da motricidade fina e ampla, bem como no desenvolvi-
mento de habilidades do pensamento, como a imaginação, a interpretação, a tomada de decisão, a
criatividade, o levantamento de hipóteses, a obtenção e organização de dados e a aplicação dos fa-
tos e dos princípios a novas situações que, por sua vez, acontecem quando jogamos, quando obede-
cemos a regras, quando vivenciamos conflitos numa competição, etc.

A importância do jogo e da brincadeira na Educação Infantil

Quando abordamos assuntos relacionados à Educação Infantil, sabemos que se trata da faixa etária
de zero a cinco anos de idade, conforme recente definição da Lei n.11.114, de 16 de maio de 2005, e
que essa faixa etária compreende a primeira etapa da educação básica.

A inserção da criança na instituição da Educação Infantil representa uma das oportunidades dela am-
pliar os seus conhecimentos na sua nova fase de vida, ela vivência aprendizagens inéditas que pas-
sam a compor seu universo, que envolve uma diversidade de relações e de atitudes; maneiras alter-
nativas de comunicação entre as pessoas; o estabelecimento de regras e de limites e um conjunto de
valores culturais e morais que são transmitidos a elas.

A aceitação e a utilização de jogos e brincadeiras como uma estratégia no processo de ensinar e do


aprender têm ganhado força entre os educadores e pesquisadores nesses últimos anos, por conside-
rarem, em sua grande maioria uma forma de trabalho pedagógico que estimula o raciocínio e favo-
rece a vivência de conteúdos e a relação com situações do cotidiano.

O jogo como estratégia de ensino e de aprendizagem em sala de aula deve favorecer a criança a
construção do conhecimento científico, proporcionando a vivência de situações reais ou imaginárias,
propondo à criança desafios e instigando-a a buscar soluções para as situações que se apresentam
durante o jogo, levando-a a raciocinar, trocar ideias e tomar decisões.

O brincar é, portanto, uma atividade natural, espontânea e necessária para criança, constituindo-se
em uma peça importantíssima a sua formação seu papel transcende o mero controle de habilidades.
É muito mais abrangente. Sua importância é notável, já que, por meio dessas atividades, a criança
constrói o seu próprio mundo. (SANTOS, 1995, p.4).

Em sua visão é pela brincadeira que a criança aprende sobre a natureza, os eventos sociais, a dinâ-
mica interna e a estrutura de seu corpo. A criança que brinca livremente, no seu nível, à sua maneira,
não está apenas explorando o mundo ao seu redor, mas também comunicando sentimentos, ideias,
fantasias, intercambiando o real e o imaginário.

O brincar está relacionado ao prazer. Uma brincadeira criativa ou não deve sempre proporcionar pra-
zer à criança.

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Além disso, enquanto estimula o desenvolvimento intelectual da criança, também ensina, sem que ela
perceba, os hábitos mais necessários ao seu crescimento, como persistência, perseverança, raciocí-
nio, companheirismo, entre outros.

Dessa forma, o brincar e o jogar, na Educação Infantil, devem ser vistos como uma estratégia utili-
zada pelo educador e deve privilegiar o ensino dos conteúdos da realidade, tendo o brincar um lugar
de destaque no planejamento pedagógico.

O Papel do Professor Como Agente de Transformação

Uma vez que o professor é responsável pela orientação, seja teórica, metodológica e técnica, pode-
se considerar que, nesse sentido, ele é um agente transformador, tendo em vista que contribui para a
transformação dos seus alunos.

Tal realidade exige, portanto, consciência crítica de todos os que trabalham com a educação. O im-
portante é saber que ainda hoje não se pode esquecer essa consciência crítica, de questionar diante
das políticas educacionais existentes. Para Ruiz (2003, s/p), o profissional da educação precisa ter
uma posição muito clara, isto é, primar pela mudança. Para autora:

Os papéis dos profissionais de educação necessitam ser repensado. Esses não podem mais agir de
forma neutra nessa sociedade de conflito, não pode ser ausente apoiando-se apenas nos conteúdos,
métodos e técnicas, não pode mais ser omisso, pois os alunos pedem uma posição desses profissio-
nais sobre os problemas sociais, mas como alguém que tem opinião formada sobre os assuntos mais
emergentes e que está disposto ao diálogo, ao conflito, à problematização do seu saber. (RUIZ, 2003,
s/p).

O professor pode ser sim um agente de transformação, principalmente em situações que exigem um
posicionamento firme de sua parte.

Não apenas na sala de aula, mas na sociedade, no ambiente escolar ou universitário e estar atento
ás discussões no que se refere ao mundo à sua volta. É importante, participar de grupos de estudos,
envolverem-se em pesquisas, incentivar seus alunos a buscarem sempre a conhecer mais.

O professor, em vez de ser um agente de transformação nos processos de ensino e aprendizagem, é


utilizado como instrumento a serviço de interesses que regem os modelos educacionais instituídos
nas escolas e nas universidades.

Com isso, aqueles profissionais preocupados com a melhoria do ensino e com a educação, são tidos
como problema, tendo em vista à concepção conservadora predominante ainda na sociedade.

O professor tem que partir de experiências e conhecimentos dos alunos e oferecer atividades signifi-
cativas, favorecendo-as compreensão do que está sendo feito por intermédio do estabelecimento de
relações entre escola e o meio social.

Algumas Funções do Professor Frente aos Jogos

Uma das responsabilidades do educador é promover a socialização entre os alunos, auxiliando-os,


dentro da sua faixa etária e potencialidades, a conviver com seus grupos, enfatizando o grupo esco-
lar. Independentemente do nível de educação, as ações pedagógicas visam, de certa maneira, pro-
mover a boa convivência social, o conhecimento do outro e o respeito pela diferença.

As atividades lúdicas escolhidas pelos educadores, além de oportunizarem diversão e aprendizado


como própria função pedagógica, devem considerar, também, o desenvolvimento das pessoas envol-
vidas.

O trabalho pedagógico com o conhecimento pode adquirir maior significado na medida em que é de-
senvolvido por meio de diferentes abordagens metodológicas.

O jogo, atividades lúdicas, brincadeiras, se usados adequadamente, contribuem significativamente na


construção e compreensão do conhecimento, é uma atividade essencial no desenvolvimento e na
aprendizagem da criança, é importante que o professor conheça cada tipo e seu objetivo, para pro-
mover um trabalho de qualidade nesse aspecto.

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A brincadeira ou o jogo somente tem validade se usado na hora certa, e essa hora é determinada
pelo professor, ele é quem determina para o aluno qual o objetivo do jogo, das regras e do tempo.

Durante todo o processo de desenvolvimento físico, moral e social da criança, os ambientes em que
elas estão inseridas e as brincadeiras espontâneas ou dirigidas podem contribuir de forma significa-
tiva na sua formação integral.

É importante à criança brincar, pois ela irá se desenvolver permeada por relações cotidianas e, as-
sim, vai construindo sua identidade, a imagem de si e do mundo que a cerca.

A criança é um ser sociável que se relaciona com o mundo que a cerca. De acordo com sua compre-
ensão e potencialidades, ela brinca espontaneamente e independentemente de seu ambiente e con-
texto.

Por isso, quanto maior o número de brincadeiras infantis inseridas nas atividades pedagógicas, maior
será o desenvolvimento da criança. Mas, por isso, deve-se respeitar cada uma das fases de seu de-
senvolvimento, a fim de que os objetivos sejam atingidos.

Contribuições Que a Brincadeira e o Jogo Proporcionam no Desenvolvimento Na Educação


Infantil

A atividade lúdica tem conquistado um grande espaço na Educação Infantil. O brincar é a essência da
infância e seu uso permite o trabalho pedagógico que possibilita a produção do conhecimento e tam-
bém a estimulação da afetividade na criança.

A função educativa da brincadeira oportuniza a aprendizagem do indivíduo, seu saber, seu conheci-
mento e sua compreensão do mundo. Portanto, as disciplinas apresentadas por meio de atividades
lúdicas tornam-se envolvente e favorece a construção de significados de conhecimentos próprios do
mundo da criança.

A ludicidade é uma necessidade da criança em qualquer idade e não pode ser vista apenas como di-
versão. O brincar facilita a aprendizagem, o desenvolvimento pessoal, social e cultural, colabora para
uma boa saúde mental, facilita os processos de socialização, comunicação, expressão e construção
de conhecimento.

As atividades lúdicas são a essência da infância, por isso, ao abordar este tema não podemos deixar
de nos referir também à criança. Ao retornar a história e a evolução do homem na sociedade, vamos
perceber que a criança nem sempre foi considerada como é hoje. Antigamente, ela não tinha existên-
cia social, era considerada miniatura do adulto, ou quase adulto, ou adulto em miniatura. Seu valor
era relativo, nas classes altas era educada para o futuro e nas classes baixas o valor da criança inici-
ava quando ela podia ser útil ao trabalho, colaborando na geração da renda familiar.

Essas importantes etapas da infância seguem por duas fases do desenvolvimento de Piaget, que são
o período sensório motor (0 a 2 anos) e o período operatório concreto (2 a 7 anos).

Cunha (1988) estabelece condutas, ações e tipos de brinquedos e jogos para a aprendizagem e o de-
senvolvimento infantil, de acordo com as fases do desenvolvimento proposto por Piaget. Segundo a
autora, a conduta sensória motora compreende as ações de repetição, reconhecimento sensório mo-
tor, generalização sensória motora e o raciocínio prático.

Brincando, a criança entra em contato com as diferenças culturais existentes no grupo, resolve pro-
blemas e amplia sua forma de ver e entender o mundo, ampliando seus conceitos. Por exemplo,
quando uma criança brinca de casinha, ela entra em contato com diferentes olhares ou conceito de
mãe, o que pode ampliar o seu próprio conceito.

Nesse sentido. O brincar cria as condições para o desenvolvimento infantil, pois a brincadeira amplia
a possibilidade de pensar e de atuar sobre seu próprio cotidiano. Sendo assim, brincar não é apenas
passatempo, mas uma atividade que lhe permite trabalhar com sonhos, fantasias, angústias e conhe-
cimentos.

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O ATO DE BRINCAR

Uma grande parte dos educadores da faixa de 0 a 5 anos utiliza o jogo e as brincadeiras como prática
pedagógica diária, defendendo seu uso como um excelente recurso à aprendizagem e desenvolvi-
mento das crianças.

Porém algumas vezes o jogo é entendido como certo equívoco pelas instâncias educativas, principal-
mente pelos professores, quando confundem o conceito de jogos, em que na maioria das vezes a cri-
ança fica solta, escolhendo o que quer fazer, sem suporte de um adulto.

Em outra ocasião, ainda alguns professores tratam o jogo como elemento facilitador de aprendiza-
gem, mas exercem estremo controle da criança por meio de jogos e brincadeiras (OLIVEIRA, 2002).

O fato é que qualquer uma dessas concepções afasta o professor da parceria, da interação com seu
aluno e é isso que precisamos ter extremo cuidado, pois uma proposta que contemple jogos para a
Educação Infantil, deve ter o cuidado de oferecer as atividades específicas (jogos e brincadeiras);
mas também as interações entre crianças e crianças, entre crianças e seus professores.

A criança de dois e quatro anos possui sua atividade motora muito ativa, gosta de correr, pular, arras-
tar, puxar e empurrar. Quanto à linguagem, há uma melhor organização, o que permite à criança falar
mais facilmente, articulando melhor as palavras.

A partir dos dois anos, a criança se refere às pessoas e objetos pelo nome e nessa atividade há um
aumento considerável de seu vocabulário.

A criança também é mais sociável nessa faixa de idade; entretanto, o sentimento de posse que ad-
quire em relação aos seus brinquedos começa a aparecer. Também nessa idade, sua energia, exu-
berância, imaginação e curiosidade estão a toda força.

Todo aprendizado que uma brincadeira permite é fundamental para a formação da criança em todas
as etapas de sua vida e para o seu desenvolvimento auditivo, motor, de espaço e tempo, e da lingua-
gem.

O jogo ou a brincadeira são instrumentos básicos da vida psíquica da criança. A criança procura o
jogo como necessidade e não como uma distração. É pelo jogo que a criança se revela: as suas incli-
nações boas e más, a sua vocação, as suas habilidades, o seu caráter, tudo que ela traz de latente
no seu eu em formação, torna-se visível pelo jogo e pelos brinquedos que ela executa.

Para Piaget (1978), os jogos são caracterizados em três grandes tipos: jogos de exercícios (0 a 2
anos), jogo simbólico (2 a 6 anos) e jogo de regras (6 anos em diante). Segundo o próprio autor, é “a
função é que vai diferenciar esses jogos que não têm outra finalidade a não ser o próprio prazer do
funcionamento” (PIAGET, 1978). A seguir, uma pequena explicação de cada um desses tipos de jo-
gos:

Jogos de exercício: é a primeira forma de jogo que a criança conhece e aparece antes do desenvolvi-
mento verbal completo. Tem como característica o fato de a criança brincar pelo prazer do conheci-
mento do objeto, da exploração, do desenvolvimento motor ou, como o próprio nome diz, do puro
exercício. Nessa fase, a criança brinca basicamente sozinha ou com a mãe, ou quem representa a
figura materna.

Jogos simbólicos: é uma forma de jogo em que a criança faz de conta que outra pessoa ou se ima-
gina em outra situação, ou atribui outra função a um objeto.

Por exemplo: Anabel brinca de casinha, faz comidinha de mentira; Davi que está de posse de um
prato de papelão imagina que é a direção de um carro, Anabel que está brincando de casinha vivên-
cia o papel da mãe em sua casa, enquanto o Davi vivência o papel do pai.

O jogo simbólico é de certa forma, uma maneira de a criança comunicar ao outro aquilo que sente,
Jogo de regras: é caracterizado pelo conjunto de leis que é imposto pelo grupo. Dessa forma, neces-
sita de parceiros que aceitem o cumprimento das obrigações definidas nas regras. É um jogo estrita-
mente social.

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As atividades de jogos e brincadeiras na escola de Educação Infantil trazem muitas vantagens para o
processo de ensino e aprendizagem, são elementos para o desenvolvimento das crianças, mas cabe
aos professores criarem propostas pedagógicas que aliem o aprendizado e a grande diversão que o
jogo e brincadeira proporcionam.

Breve Histórico Sobre o Jogo

Etimologicamente a palavra JOGO vem do latim LOCUS, que significa gracejo, zombaria e que foi
empregada no lugar de ludus: brinquedo, jogo, divertimento, passatempo.

Almeida (1978), afirma que os jogos não devem ser fins, mas meios para atingir objetivos. Estes de-
vem ser aplicados para o benefício educativo.

Os jogos devem ser construídos de atividades permanentes nos espaços da Educação Infantil, pois
por meio deles é possível que a criança trabalhe de forma integral, ou seja, nos aspectos físicos, psi-
cológicos, cognitivos e sociais.

No jogo simbólico, já abordado no item anterior, algumas projeções permitem obter informações so-
bre a criança. São elas citadas por Aroeira, Soares e Mendes (1996, p. 167):

Combinações simples - Fernanda conversa com um pedaço de madeira: “ta bom, eu vou te dar co-
mida”. Ela usa o objeto para representar a criança com fome.

Combinações compensatórias proibido de subir a escada, Malthus cria um personagem que subirá a
escada. Usa a fantasia para enfrentar a frustração.

Combinações liquidantes – Fabiana, ao cair, diz para si mesma: “não foi nada” para encarar a situa-
ção de desprazer. Combinações simbólicas antecipatórias – Thiago presencia um assalto (cena real),
depois conta que seu pai bateu no assaltante até sangrar (imaginário). Ele tenta entender a violência
e a importância do pai como protetor.

Combinações simbólicas ordenadas – brincar de preparar batizados e aniversários implica ordena-


ção, arrumação, organização e sequência. É uma tentativa de organizar a realidade.

É preciso também contemplar os jogos de exercícios, realizados com o próprio corpo, iniciando com
movimentos simples e avançando para os mais complexos; os jogos sensoriais, que estimulam as ex-
periências sensoriais e criatividade da criança; os jogos de linguagem, que auxiliam na comunicação
(rodas, canções, apresentações faladas); e os jogos de regras.

Os jogos com regras manifestam-se por volta dos cinco anos de idade. Neles, as crianças jogam jun-
tas e começam a estabelecer regras, por exemplo: amarelinha, bolinha de gude, queimada.

Durante todo o processo de desenvolvimento e maturidade, toda criança atinge fases específicas em
várias faixas etárias. Sobre isso, vários pensadores, como Vysgotsky e Piaget, compartilham a idéia
de que o crescimento da criança é acompanhado por fases, cada uma com aspectos peculiares e sig-
nificativos, como físico, o cognitivo, o emocional e espiritual, importantes para a sua formação inte-
gral.

A influência do ato de brincar no desenvolvimento da criança é indispensável para a formação do ca-


ráter e da personalidade da pessoa; além disso, o ato de brincar pode incorporar valores morais e
culturais e uma série de aspectos que ajudam a moldar sua vida, como crianças e como adultos.

Brincando, a criança pode acionar seus pensamentos para resolução de problemas que lhe são im-
portante e significativo, e o modo como ela brinca revela o seu mundo interior, proporcionando-lhe
que aprenda fazendo, realizando, dessa forma, uma aprendizagem significativa.

Assim, o desenvolvimento da criança é resultado da interação de uma aprendizagem, natural e, ao


mesmo tempo estimulada, que ocorre por meio da experiência adquirida no ambiente e com capaci-
dade própria da criança, em que cada uma tem seu ritmo próprio e capacidade individuais.

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As Atividades Lúdicas na Escola

Lúdico significa brincar e neste brincar estão incluídos os jogos, brinquedos e divertimentos e são re-
lativos também à índole, os costumes, as qualidades de quem joga, brinca e por consequência di-
verte.

No jogo sempre existe o desafio, sempre um caráter novo, uma novidade o que é fundamental para
despertar o interesse e a curiosidade dos alunos, e este despertar torna o jogo um excelente integra-
dor.

Todos conhecemos o grande papel que nos jogos da criança desempenha a imitação, com muita fre-
quência estes jogos são apenas um eco do que as crianças viram e escutaram aos adultos, não obs-
tante estes elementos da sua experiência anterior nunca se reproduzem no jogo de forma absolu-ta-
mente igual e como acontecem na realidade.

O jogo da criança não é uma recordação simples do vivido, mas sim a transformação criadora das im-
pressões para a formação de uma nova realidade que responda às exigências e inclinações da pró-
pria criança (VYGOTSKY, 1999, p.12)

À medida que joga, a criança compreende a realidade e se adapta espontaneamente a ela. Enfim, a
criança, através do jogo, constrói interiormente o seu mundo. (REVISTA CRIANÇA, 2002).

O aluno incentivado a utilizar e manipular o brinquedo, os separando por faixa etária, estimula o de-
senvolvimento psicomotor, ajudando a descobrir novas aprendizagens. Através do brinquedo se des-
cobre, experimenta, reinventa, analisa, compara, cria imaginação, desenvolve habilidades e estimula
a linguagem e o aumento de vocabulário.

Dessa forma Dias comenta:

Infelizmente, nossas crianças, na maioria das escolas, recebem regras prontas, não significações.
Elas devem aceitá-las para poder se transformar num "bom adulto". E o mesmo acontece com os pro-
fessores, (DIAS, 2001, p. 54)

Quando o aluno consegue adquirir com o uso constante de suas brincadeiras, noções de regras e crí-
ticas, com formulações de idéias usando a imaginação e a criatividade, poderá perfeitamente em seu
dia-a-dia escolar, aprimorar-se diante novas regras que o ambiente escolar dispõe.

CARVALHO afirma que:

"e o ensino absorvido de maneira lúdica, passa a adquirir um aspecto significativo e afetivo no curso
do desenvolvimento da inteligência da criança, já que ela se modifica de ato puramente transmissor a
ato transformador em ludicidade, denotando-se, portanto, em jogo."(1992, p. 28)

Tudo isso se desenvolve naturalmente no cotidiano do aluno, pois é justamente esta maneira descon-
traída que desperta no aluno a sua naturalidade perante as regras do mundo real

Pensar a importância do brincar nos remete às mais diversas abordagens existentes, tais como a cul-
tural, que analisa o jogo como expressão da cultura, especificamente a infantil; a educacional que
analisa a contribuição do jogo para a educação, desenvolvimento e/ou aprendizagem da criança e
a psicológica que vê o jogo como uma forma de compreender melhor o funcionamento da psique, en-
fim, das emoções, da personalidade dos indivíduos (REVISTA CRIANÇA, 2002).

A escola deve se propor a oferecer oportunidades para a construção do conhecimento através da


descoberta e da invenção, elementos estes indispensáveis para a participação ativa da criança no
seu meio.

O Brincar Na Escola

Segundo Piaget (1998), a atividade relacionada ao jogo não poderia ser vista somente com um olhar
de entretenimento para a criança jogar fora suas energias, ela deve ser vista como algo mais sério.
Isso porque, o jogo contribui para o desenvolvimento físico, cognitivo, afetivo, social e moral.

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O LÚDICO NO PROCESSO DE APRENDIZAGEM

Através dele acontece a construção do conhecimento, em diversos quesitos, mas principalmente nos
períodos sensório-motor e pré-operatório. Quando a criança age sobre os objetos, na visão de Piaget
as crianças, estruturam seu espaço e seu tempo, obtendo a noção de casualidade, chegando à ló-
gica.

Utilizando o lúdico, para deixarem as crianças mais pré-dispostas os estimulando a usarem a inteli-
gência, fazem com que queiram jogar bem. Portanto elas se esforçam para ultrapassar suas próprias
barreiras tanto na aprendizagem como emocional estando mais motivadas, ficam mais ativas.

Através do jogo, a criança forma conceitos, idéias, relações lógicas, integra percepções, estimativas
compatíveis com o seu crescimento físico e desenvolvimento e, o mais importante, se socializa.

Vygotsky (2003) considera que, ao afirmar que o brinquedo é uma atividade que proporciona prazer a
criança, pode estar incorreto por algumas questões. Existem segundo ele, muitas outras atividades,
como por exemplo, mamar, chupar chupeta, dentre outras atividades, que proporcionam muito mais
prazer na criança que o próprio brincar.

A idéia do autor retrata ainda, que se o jogo não condisser com as necessidades da criança, pode lhe
causar algum tipo de frustração pela perda do jogo, não trazendo os resultados de prazer nesta cri-
ança. Sendo assim comenta Vygotsk.

A criança quando brinca, aumenta seu quadro de experiências vividas. A escola tem o papel de pro-
porcionar tempo e espaço para que a criança brinque, contribuindo com suas evoluções nos aspectos
sociais, intelectuais, físicos e motores.

Nas brincadeiras a criança terá a oportunidade de viver e reviver situações de seu mundo cotidiano e
real, construindo dessa maneira sua marca pessoal e sua personalidade. É impressionante a capaci-
dade que a criança desenvolve durante as brincadeiras, de distinguir um objeto da sua função signifi-
cativa. E é nesse processo que a fala da criança ganha seu espaço real e definido como algo signifi-
cativo.

O brincar infantil não é apenas uma "brincadeira superficial desprezível" pois no verdadeiro e pro-
fundo brincar, acordam e avivam forças da fanta-sia, que, por sua vez, chegam a ter uma ação plas-
madora sobre o cérebro. (KISHIMOTO 2001, p.52)

De acordo com Vygotsky, o processo de desenvolvimento ocorre no percurso e ao longo da vida, no


entanto o contato social e a troca de experiências é uma maneira que auxilia nesse processo pois o
mesmo possibilita a observação durante a sua própria formulação de conceitos.

Vygotsky sugere que é importante o professor tomar conhecimento da sua teoria, pois as brincadeiras
que são propostas as crianças, devem estar de acordo com a zona de desenvolvimento motor, psico-
lógico e cognitivo que ela se encontra.

O Jogo Como Recurso Pedagógico

Consideramos que o jogo educativo é uma estratégia que pode estimular inicialmente, vale ressaltar
que a criança não vai a pré-escola apenas para se alfabetizar. Freire (1989) não acredita, que o jogo
seja o único recurso pedagógico na alfabetização, porém porque não valorizá-lo, sendo que o mesmo
como qualquer outro recurso pedagógico, tem consequências importantes no desenvolvimento da cri-
ança.

Freire afirma que, não se deve padronizar o movimento da criança, a mesma deve ser livre para ex-
pressar suas idéias, como também seus movimentos corporais, ou seja, não existem padrões de mo-
vimentos.

Dessa forma Freira coloca: [...] O ser humano é uma entidade que não se basta por si. Parte do que
ele precisa para viver não está nele, mas no mundo fora dele [...] (FREIRE, 1989, p. 23).

O jogo como recurso pedagógico na alfabetização, facilita o trabalho do professor, pois garante o in-
teresse da criança, pelas atividades propostas, e um dos jogos mais importantes. Como salienta o au-
tor, é o jogo simbólico onde a criança, pode imaginar, refletir, raciocinar, adquirindo um saber físico e

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O LÚDICO NO PROCESSO DE APRENDIZAGEM

mental, dando-lhe um prazer da realização da ação. E como podemos ver as idéias de Freire vem de
encontro com a concepção de Piaget.

O jogo dentro da escola não é o mesmo de fora, onde não tem distinção de idade e muito menos a
orientação de um adulto.

Portanto, a criança necessita da ajuda do adulto e seus semelhantes para que aprenda a brincar, as-
sim se torna muito importante à intervenção do adulto nesse brincar. Quando o adulto ensina a cri-
ança a brincar, está ensinando o faz-de-conta, assim a criança atribui significados diferentes às suas
ações. Através do brincar a criança imagina assim uma coisa pode ser outra, através de suas brinca-
deiras.

Para Freire o jogo é importante não só na alfabetização, pois segundo Schiller, como mostra o autor o
homem só é completo quando brinca.

A criança traz consigo a necessidade de se movimentar, de se comunicar, seja através da linguagem


ou do jogo, a criança brinca por natureza, assim ao incluir o jogo como recurso pedagógico, estará
dando oportunidade para que a mesma aprenda com mais facilidade e prazer.

O novo currículo adotado por muitas faculdades aumentou o número de disciplinas cujas ementas en-
globam os elementos para a compreensão dos fundamentos teóricos do lúdico, assim como o seu pa-
pel no desenvolvimento do ser humano e as implicações para a prática educativa, buscando conside-
rar a possibilidade de uma educação voltada a formação nos aspectos: éticos, cognitivos, afetivos,
estéticos, corporais e sociais atentando para a importância do prazer, da alegria nos mais variados
espaços e tempos.

Mas para que isso se desenvolva realmente, cabe ao educador a tarefa de alimentar o imaginário dos
seus alunos, de forma que as atividades as enriqueçam, fazendo com que se tornem no decorrer dos
dias mais complexas.

Cabe a escola estipular no Projeto Político Pedagógico que o planejamento precisa ser explicitado os
conceitos a serem desenvolvidos, estipulando os conteúdos que serão trabalhados e as expectativas
em relação aos alunos e a si próprio. Somente a partir deste planejamento é que o desenvolvimento
será pleno e os objetivos alcançados.

O brincar do aluno não pode ser considerado somente uma brincadeira ou uma atividade complemen-
tar, mas um complemento ao trabalho desenvolvido pelas formas tradicionais de ensino, deve ser um
mecanismo de incentivo, buscando que o ensinar se torne mais prazeroso e interessante.

Após várias pesquisas bibliográficas, pode-se concluir que o aluno também precisa brincar e que
através desse brincar o mesmo vai crescer e desenvolver suas habilidades.

A criança usa o imaginário e forma espetacular e usufruir desta imaginação para contribuir no seu
aprendizado, de cultivar e satisfazer seus sonhos.

O ato de brincar e jogar estimula a capacidade de transformar fantasia em realidade, desenvolve a


imaginação e formando autonomia.

Preparando as com atenção e criatividade as atividades que serão posteriormente repassadas aos
alunos, ajudam o professor a traçar suas metas e objetivos, mas não só isso, faz com que se tenham
uma mensagem a passar, com conteúdo educacional diversificados onde a criança deseje aprender.
Quando a atividade é bem preparada e prazerosa faz com que o aluno a faça com prazer.

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