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ITAPIPOCA - CE ,2024
1. INTRODUÇÃO
2. REVISÃO DE LITERATURA
O lúdico deve ser visto como uma ferramenta contributiva para o melhor
desenvolvimento das crianças e não ser visto como algo fora do contexto educacional
(Kishimoto,1998).
Sabemos que as atividades lúdicas são essenciais para as crianças. As crianças
têm tempo para se comunicar, se divertir e desenvolver atenção, memória e a
imaginação.
Hoje temos vários jogos e brincadeiras para ajudar os mais pequenos a aprender.
Um exemplo muito simples é um jogo da memória, existe vários esquemas de cores, a
criança procura imagens idênticas, se for um jogo com animais, eles poderão descobrir
quais são pois alguns não conhecem. Outro truque maravilhoso é fazer com que as
crianças procurem seus próprios animais em livros e revistas e com a ajuda da professora
eles confeccionarem seu próprio jogo da memória.
Para o lúdico acontecer não é necessário ter jogos caros, depende da sua
criatividade, pois até com materiais recicláveis podem render ótimos jogos para ajudar na
aprendizagem e ainda cuidar do meio ambiente. As brincadeiras e jogos escolhidos
precisam, além de proporcionar diversão, ter fins pedagógicos e de aprendizado pois é o
que realmente importa.
De acordo com Piaget (1973) a educação e a ludicidade devem unir-se para que
haja uma concretização do aprendizado escolar. O educador precisa estar sempre
observando as habilidades desenvolvidas por elas e quais ainda precisam ser revistas e
estimuladas em sala de aula.
O professor deve observar na hora das brincadeiras o que as crianças têm mais
dificuldades e, a partir daí, planejar novos métodos de ensino. A educação e a ludicidade
juntas irão trazer um grande progresso.
Segundo Friedman (2006) o brincar deve fazer parte do cotidiano da criança. Hoje
sabemos que muitas vezes os jogos e brincadeiras estão sendo substituídos por tabletes
e smartphones, as crianças já não querem brincar com brincadeiras que fazem parte das
nossas gerações como por exemplo: casinha, esconde-esconde, pega-pega entre outras.
É dever dos pais mostrar e incentivar seus filhos e assim preservar tradições e culturas.
Existem uma variedade de jogos e brincadeiras que ajudam as crianças a
aprender. Alguns existem há muito tempo, são elas:
Amarelinha: É uma brincadeira superdivertida, onde as crianças têm que pular
em números, mas sem pisar no número que está a pedra. Ela é ótima para desenvolver a
coordenação motora e a capacidade de se equilibrar.
Brincadeira de roda: Essas as crianças pegam na mão da que está ao lado e
rodam, cantando músicas que podem ser: Ciranda- cirandinha, atirei o pau no gato, peixe-
vivo entre outras. Essa ajuda na socialização e comunicação.
Pintura: Nessa a criança pinta desenhos, essa é ótima para desenvolver a
criatividade.
Tampinhas de garrafa: Pode brincar fazendo torres e logo após o professor pode
perguntar as cores e perguntar quantas tem.
Como podemos perceber o lúdico é algo que surpreende, se usado corretamente
ele traz aprendizados enormes.
Vygotsky (1979) afirma que a criança aprende muito brincando, visto que este ato
desenvolve a sua capacidade cognitiva, emocional, social e psicológica enquanto
aparentemente ela o realiza para se distrair e gastar sua energia.
A criança aprende muito mais com o que gosta, e qual criança não gosta de jogos
e brincadeiras? Como dizem, combine o útil com o agradável.
4. CONCLUSÃO
Podemos concluir também que os jogos e brincadeiras com os alunos são de extrema
importância na vida do educando, pois permite a socialização e integração. Algumas
crianças sentem-se mais à vontade, mais soltas na Escola do que na própria casa. É
importante observar que os jogos e as brincadeiras servem também para um
desenvolvimento do indivíduo. Diante dos teóricos estudados conclui-se que a ludicidade
é uma ferramenta de inclusão escolar e que o brincar e tão necessário tanto em casa
como na Escola.
Logo, é necessário que todos os envolvidos nesse processo (professores,
coordenadores, gestores, comunidade) contribuam e participem no processo da
construção do aprendizado do aluno, sendo ele o principal protagonista nesse processo.
O trabalho do educador é determinante para um bom desempenho do aluno, pois o
professor é o organizador e estruturador no processo de formação e aquisição de
aprendizado do aluno fazendo com que ele, o professor, seja o mediador no processo de
aprendizado, e o aluno o protagonista, principalmente os alunos da Educação Inclusiva.
Embora saiba-se que tradicionalmente alguns professores preferem utilizar os 'velhos
métodos' porque se sentem mais seguros, alguns estudantes se sentem menos
privilegiados têm mais dificuldades no processo de aprendizagem e, por outro lado, os
professores desistem destes estudantes no processo de ensino.