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CANDEIAS – FAC
LICENCIATURA PLENA EM PEDAGOGIA
Resumo
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Sabemos que a educação infantil é a base da vida escolar das crianças. Diante disso,
necessário se faz que o profissional de educação Infantil tenha todo um cuidado no seu fazer
pedagógico, com o propósito de promover um ensino de qualidade e ainda despertar no
educando um encantamento pelos estudos ainda nesta fase escolar. Para tanto deve- se lançar
mão da ludicidade, um importante recurso que, acredita-se, tem se mostrado uma excelente
aliada no processo de ensino e aprendizagem.
Diante do exposto, procurou-se investigar de que forma é trabalhada a ludicidade em
uma escola no município de Itaguaçu da Bahia-Ba. Motivação para que os profissionais da
área possam enriquecer ainda mais suas aulas, desenvolvimento integral das crianças de
educação infantil e um incentivo a mais a futuros alunos da área que desejarem conhecer
melhor acerca do assunto, são considerações que devem ser levadas em conta para uma
profunda abordagem sobre o tema.
A educação infantil é fase em que as crianças aprendem de forma lúdica. Portanto
pressupõe-se que a ludicidade deixa as aulas atrativas, jogos e brincadeiras auxiliam no
processo se ensino e aprendizagem, o lúdico e arte são eficazes para o desenvolvimento
infantil. Tendo como objetivos específicos definir ludicidade, brinquedo e brincadeira,
identificar recursos que podem ser utilizados no ambiente escolar, analisar a importância do
jogo, brinquedo e brincadeira para aprendizagem, analisar as ações dos profissionais de
educação infantil com relação a ludicidade em uma escola do município de Itaguaçu da Bahia
–BA.
A pesquisa foi dividida em duas etapas. A metodologia escolhida foi em parte
bibliográfica qualitativa e em parte pesquisa participante. Para a bibliográfica foram
pesquisados em livros, artigos e revistas, onde autores se debruçaram sobre o tema. Partes
dos materiais foram encontradas na internet. Algumas obras consultadas de autores como:
Stteinde (2012, cava (2014), Kishimto (1994) Kramer (2003) entre outros.
Ainda este estudo traz algumas considerações sobre os jogos, brincadeiras e
brinquedos e como influenciam na socialização das crianças.
Desta forma, este estudo proporcionará uma leitura mais consciente acerca da
importância do brincar na vida do ser humano, e, em especial na vida da criança. Neste
sentido, o objetivo central deste estudo é analisar a importância do brincar na Educação
Infantil, pois, segundo os autores pesquisados, este é um período fundamental para a criança
no que diz respeito ao seu desenvolvimento e aprendizagem de forma significativa.
A criança como todo ser humano, é um sujeito social e histórico e faz parte de uma
organização familiar que está inserida em uma sociedade, com uma determinada cultura, em
um determinado momento histórico. É profundamente marcada pelo meio social em que se
desenvolve, mas também o marca.
As crianças possuem uma natureza singular, que as caracteriza como seres que
sentem e pensam o mundo de um jeito muito próprio. Nas interações que estabelecem desde
cedo com as pessoas que lhe são próximas e com o meio que as circunda, as crianças revelam
seu esforço para compreender o mundo em que vivem, as relações contraditórias que
presenciam e, por meio das brincadeiras, explicitam as condições de vida a que estão
submetidas e seus anseios e desejos.
Para que as crianças possam exercer sua capacidade de criar é imprescindível que
haja riqueza e diversidade nas experiências que lhes são oferecidas nas instituições, sejam
elas mais voltadas às brincadeiras ou às aprendizagens que ocorrem por meio de uma
intervenção direta.
Para tanto, a ludicidade é concebida na educação infantil como importante
ferramenta pedagógica. Esta tem como principal foco, o ensinar e o aprender de forma
prazerosa e significativa, propicio para o desenvolvimento integral da criança. O uso do
lúdico é sempre uma ferramenta a mais no momento de ensinar, pois estimula a imaginação
da criança e facilita o aprendizado, pois ao invés do que muitos pensam é através de
brincadeiras que a criança mais aprende.
Segundo Steinle et al (2012, p.3),"lúdico “vem da palavra latina "ludus" que significa
"jogo". Para a autora, se o termo lúdico, continuasse em sua origem, simplesmente estaria se
referindo o ato de jogar, de brincar e ao movimento espontâneo. Ocorre que o significado da
palavra lúdico foi evoluindo em direção as pesquisas da psicomotricidade, esta é a ciência que
estuda o homem em movimento.
Brinquedo de acordo com o Dicionário Infopédia (2003): “1- Objeto que serve para
as crianças brincarem. 2- divertimento infantil, jogo. ”. Assim o brinquedo é um suporte que a
criança utiliza quando brinca. Para Kishimoto (1994) o brinquedo não possui regras quando a
sua utilização. Para a autora um dos objetivos do brinquedo é servir, como substituto dos
objetos reais. Assim o brinquedo da à criança aquilo que ela quer ter e não pode no momento
exato, dessa forma o brinquedo satisfaz o desejo da criança.
A brincadeira segundo o dicionário Online de Português (2009) significa: “ação de
brincar, de se divertir; divertimento jogos passatempo, divertimento infantil ao desenvolvido
para criança. ” Na brincadeira a criança brinca sem estar comprometida com algo sério. Ela se
diverte
Existem vários tipos de jogos, cada um com uma finalidade diferente. Há jogos que
estimulam a capacidade de imaginação, outros que enfatizam regras. “O jogo é uma atividade
estruturada, parte de um princípio de regras claras, de fácil entendimento” (KISHIMOTO
2011, p. 15).
Nos jogos, a criança começa a estabelecer e entender regras constituídas por si e/ ou
pelo grupo. Desse modo, estará elaborando e resolvendo conflitos e hipóteses de
conhecimento e, ao mesmo tempo, desenvolvendo a capacidade de entender pontos de vista
diferentes do seu ou de fazer-se entender e de coordenar o seu ponto de vista com o do outro.
O bom jogo não é aquele que a criança pode dominar corretamente, o importante é que a
criança possa jogar de maneira lógica e desafiadora, e que o jogo proporcione um contexto
estimulador para suas atividades mentais e amplie sua capacidade de cooperação e libertação.
As atividades com o jogo devem ser criadas e recriadas, para que sejam sempre uma
nova descoberta e sempre se transformem em um novo jogo, em uma nova forma de jogar.
Quando a criança brinca, sem saber fornece várias informações a seu respeito, no entanto, o
brincar pode ser útil para estimular seu desenvolvimento integral, tanto no ambiente familiar,
quanto no ambiente escolar.
Nesta perspectiva, a brincadeira infantil assume uma posição privilegiada para a
análise do processo de constituição do sujeito, rompendo com a visão tradicional de que ela é
uma atividade natural de satisfação de instintos infantis. Ainda, o autor refere-se à brincadeira
como uma maneira de expressão e apropriação do mundo das relações, das atividades e dos
papéis dos adultos. A capacidade para imaginar, fazer planos, apropriar-se de novos
conhecimentos surge, nas crianças, através do brincar. A criança por intermédio da
brincadeira, das atividades lúdicas, atua, mesmo que simbolicamente, nas diferentes situações
vividas pelo ser humano, reelaborando sentimentos, conhecimentos, significados e atitudes.
De acordo com o Referencial Curricular Nacional da Educação Infantil (BRASIL,
1998, p. 27, v.01):
O principal indicador da brincadeira, entre as crianças, é o papel que assumem
enquanto brincam. Ao adotar outros papéis na brincadeira, as crianças agem frente à
realidade de maneira não-literal, transferindo e substituindo suas ações cotidianas
pelas ações e características do papel assumido, utilizando-se de objetos substitutos.
Embora seja um direito, ainda há uma resistência por parte de muitos que insistem em
descumpri-lo. É notório este descumprimento quando se observa práticas como diminuição
dos espaços onde a criança poderia brincar a excessiva preocupação com um futuro promissor
ainda distante entre outros acabam marcando esta triste realidade.
De acordo com este pensamento Kramer (2003p. 44apud STEINLLE etal. 2012 p.5)
afirma que:
Desconsideram as necessidades das crianças [...] diminuindo cada vez, mais os
espaços utilizados pelas crianças para brincar na rua, no quintal, no parque etc.;
construindo, mais prédios e moradias; quando leva a criança a praticar a
“individualização” da ação lúdica propostas pelos jogos eletrônicos; ou ainda
quando obriga a criança a cumprir agendas superlotadas de compromissos que
devolvem à criança a concepção de “vier a ser”.
Pode-se dizer que o direito do brincar é violado quando os interesses da sociedade são
priorizados. Neste contexto ficam claro que as necessidades das crianças não são levadas a
sério. Dessa forma o que preocupa é que o brincar acaba sendo desvalorizado.
Nem sempre o brincar é bem compreendido, por incrível que pareça isto acontece até
mesmo no meio educacional.
Silva (2019, p.16) ressalta que:
Compreende- se que não é pelo fato de o lúdico trazer uma proposta brincante, que o
conteúdo perderia sua relevância. Pelo contrário, a tendência seria favorecer ainda mais a
aprendizagem. Como mencionado pela autora, o jogo, a brincadeira e o brinquedo são
normais no dia a dia das crianças.
Sobre contribuir para o direito do brincar, Agotti (2010, p.133) afirma:
Se o profissional da educação infantil almeja contribuir para a concretização do
direito de brincar, cabe-lhe viabilizar um ensino sistemático intencional,
adequando ao ritmo do seu psiquismo infantil e mediado pela alegria do lúdico, do
belo, da descoberta da surpresa e do encanto.
O professor de educação infantil precisa ter postura frente ao trabalho lúdico. Antes de
tudo precisa ser um bom pesquisador para quer encontre relevantes conceitos sobre as
condutas do brincar. Deve entender que não há receitas prontas que um professor venha
passar para outro. É necessário conhecer as necessidades das crianças e levá-las em
consideração.
Vale lembra que a atividade lúdica oferece inúmeras possibilidades de aprendizagens.
O jogo e a brincadeira apresentam soluções para que a criança supere as contradições
existentes em relação a suas necessidades de interagir com o mundo e sua impotência em
realizar determinadas ações.
O uso do lúdico é sempre uma ferramenta a mais no momento de ensinar, pois
estimula a imaginação da criança e facilita o aprendizado, pois ao invés do que muitos
pensam é através de brincadeiras que a criança mais aprende. O lúdico é importante porque as
brincadeiras favorecem as relações sociais, e as trocas sociais que se estabelecem entre o
educador e a criança devem ser baseadas no respeito mútuo, na reciprocidade e na
cooperação. Através das brincadeiras e jogos o espaço escolar pode-se transformar em um
espaço agradável, prazeroso, permitindo que o educador alcance sucesso em sala de aula.
Desta forma, as brincadeiras devem acompanhar a criança da educação infantil, pois nesse
período da vida da criança, são relevantes todos os aspectos de sua formação.
Portanto, o brincar utilizado como recurso pedagógico não deve ser dissociado da
atividade lúdica. A incorporação de brincadeiras, jogos e brinquedos na prática pedagógica,
podem desenvolver diferentes atividades que contribuem para inúmeras aprendizagens e para
a ampliação da rede de significados construtivos tanto para a vida crianças. O brincar vai
proporcionar situações imaginárias em que ocorrerá no desenvolvimento cognitivo e
facilitando a interação com pessoas, as quais contribuirão para um acréscimo de
conhecimento.
Deste modo, percebemos que a vida da criança gira em torno do brincar. É por essa
razão que pedagogos têm utilizado a brincadeira na educação infantil, por ser uma peça
importante na formação da personalidade, tornando-se uma forma de construção de
conhecimento. E o educador é a peça fundamental nesse processo. Educar não se limita em
repassar informações ou mostrar apenas um caminho, mas ajudar a criança a tomar
consciência de si mesmo, e da sociedade.
O faz de conta possibilita objetivos diversos conforme Paschoal (2007, p.46) descreve
a seguir:
A arte e linguagem por tanto uma forma de expressão e comunicação humana, tem
um papel fundamental envolvendo os aspectos cognitivos, sociais, estéticos,
sensíveis e culturais, e isso já é suficiente para que se justifique sua presença na
vida escolar.
Fica claro que arte contribui para o desenvolvimento pleno da criança. Por meio dela
a criança pode expressar suas emoções, alegrias, medos, frustrações entre outros. Por tanto
deve ser utilizada com recurso pedagógico.
A arte muitas vezes não é compreendida com recurso pedagógico. Acabam limitando a
função desta a uma simples recreação. Assim não oportunizando o desenvolvimento integral
das crianças, que poderiam ampliar o conhecimento e a visão do mundo.
Melo e Teixeira (2013, p48) salienta que:
Todos os aspectos mencionados pela autora possuem suma relevância. Devem ser
considerados para que as crianças tenham um desenvolvimento pleno. Para tanto na escolha
dos brinquedos é preciso se estar atento. É importante averiguar o certificado de qualidade
para que estes não ofereçam sérios riscos como possíveis intoxicações, acidentes com choque
elétricos, objetos com pontas que podem ocasionar perfurações e outros que podem causar
danos á saúde como alergias.
Para o trabalho lúdico com as crianças há uma infinidade de materiais. Moore (2017,
p.370) traz algumas sugestões como: “[...], giz colorido, papeis, massa de modelar, giz de
cera, materiais da natureza (folhas secas, pedras, galhos etc.), brinquedos e jogos
industrializados ou confeccionados pelos próprios alunos, sucatas etc.”. Constata-se que tanto
materiais industrializados como os elementos da natureza servem para promover uma
aprendizagem prazerosa e significativa.
Vale ressaltar que, brincar é um direito fundamental de todas as crianças no mundo
inteiro, cada criança deve estar em condições de aproveitar as oportunidades educativas
voltadas para satisfazer suas necessidades básicas de aprendizagem.
Muitas escolas têm suas práticas pedagógicas voltadas para o ensino de letras e
números, não levando em conta a interação e descontração que as atividades trabalhadas com
o lúdico apresentam. Desta forma, diante destes aspectos e verificando que é mister que a
escola integre atividades para trabalhar com o lúdico, despertando assim o interesse e a
interação das crianças. São as mudanças educacionais, onde os educadores devem ser não
apenas educadores, mas filósofos, sociólogos, psicólogos, psicopedagogos e muito mais para
que possam desenvolver as habilidades e a confiança necessária nos discentes. Para que
tenham sucesso no processo de aprendizagem e na vida.
Nesta abordagem do processo educativo a afetividade ganha destaque, pois se acredita
que a interação afetiva ajuda mais a compreender e modificar as pessoas do que um raciocínio
brilhante, repassado mecanicamente. Esta ideia ganha adeptos ao enfocar as atividades lúdicas
no processo do desenvolvimento humano.
O desafio pedagógico está na fomentação de situações cotidianas em que a criança
possa manipular e construir, imaginar e criar, reaproveitar materiais que aparentemente não
têm símbolo algum, mas que podem ser transformados em brinquedos e jogos em momentos
de experiências infantis. A ação regida por regras começa a ser determinada pelas ideias e não
pelos objetos prontos. Para tanto, é pertinente oferecer situações para as crianças criarem seus
próprios brinquedos, tais como: carrinhos, caminhões, bonecas, boliches, bolas. Durante a
construção desses brinquedos, ela já brinca com a imaginação, pensando no significado desse
objeto.
Segundo Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil, ( BRASIL, 1998,
pg. 28:
Metodologia
A pesquisa foi dividida em duas etapas. Para a primeira foi feita uma pesquisa
bibliográfica qualitativa, já para a segunda foi feita uma pesquisa participante. Utilizou-se
para a pesquisa bibliográfica livros, artigos e revistas, procurou-se analisar, definições e
concepções de autores que discorrem sobre o tema.
A pesquisa
Considerações Finais
A partir dessa pesquisa vimos que a criança aprende enquanto brinca. Dessa forma,
faz-se necessário rever a prática pedagógica aplicada nas instituições de ensino,
principalmente na educação infantil
Diante disso, acreditamos que é necessário um novo direcionamento para o trabalho
pedagógico com crianças, favorecendo ações de aprendizagem lúdica em que elas possam
descobrir suas potencialidades e, construir novas leituras de mundo. Para tanto, o caminho
do conhecimento crítico e reflexivo se faz fundamental via um trabalho comprometido com
a aprendizagem e o desenvolvimento infantil. Isso nos mobiliza e, ao mesmo tempo, nos faz
cuidadosos e cientes da complexa necessidade de tais mudanças.
Precisamos ter em mente que educar significa propiciar situações de cuidados,
brincadeiras, jogos e aprendizagens orientadas de forma integrada e que possam contribuir
para o desenvolvimento das capacidades infantis de relação interpessoal, de ser e estar com
os outros em uma atitude básica de aceitação, respeito e confiança, e o acesso, pelas
crianças, aos conhecimentos mais amplos da realidade social e cultural. Neste processo, a
educação poderá auxiliar o desenvolvimento das capacidades de apropriação e conhecimento
das potencialidades corporais, afetivas, emocionais, estéticas e éticas, na perspectiva de
contribuir para a formação de crianças felizes e saudáveis.
Portanto, a introdução de jogos e atividades lúdicas no cotidiano escolar é muito
importante, devido à influência que os mesmos exercem frente aos alunos, pois quando eles
estão envolvidos emocionalmente na ação, torna-se mais fácil e dinâmico o processo de
ensino e aprendizagem.
A ludicidade se apresenta como requisito fundamental tanto ao desenvolvimento
cognitivo e motor da criança, quanto à socialização e a aprendizagem. A aprendizagem
torna-se divertida quando a criança brinca e, dessa maneira, vai construindo seu
conhecimento. Porém, é de suma importância que haja, da parte do professor, um
planejamento diversificado almejando, principalmente, o amplo desenvolvimento da criança
levando-a ao aperfeiçoamento e avanço na sua aprendizagem. Cabe ao professor, em seu
papel de mediador, proporcionar atividades que desafiem seus alunos e os desenvolvam em
sua totalidade.
Toda educação, verdadeiramente comprometida com o ensino aprendizagem, precisa
criar condições para o desenvolvimento da capacidade de uso eficaz de metodologias que
satisfaça necessidades pessoais. O lúdico vem ligar de forma divertida a criança a
aprendizagem significativa.
Conclui-se que o aspecto lúdico voltado para as crianças facilita a aprendizagem e o
desenvolvimento integral nos aspectos físico, social, cultural, afetivo e cognitivo. Enfim,
desenvolve o indivíduo como um todo, sendo assim, a educação infantil deve considerar o
lúdico como parceiro e utilizá-lo amplamente para atuar no desenvolvimento e na
aprendizagem da criança.
O brincar ajuda o educando a organizar suas ações e realinhar o real. Cabe às escolas
não apenas tolerar, mais do que isso, considerar as brincadeiras como espaços essenciais de
aprendizado. O lúdico está completamente ausente da instituição escolar. Está ausente da
relação professor-aluno, da possibilidade de brincar, dançar, pintar, passear, mexer-se. É
preciso que as escolas compreendam a importância do lúdico na formação, não apenas da
criança, mas também do educador.
Referências
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