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1. RESUMO
2. INTRODUÇÃO
3. OBJETIVOS
Objetivos Específicos:
no lúdico;
4. METODOLOGIA
O estudo foi realizado por meio de premissas teóricas e práticas, com ações de
pesquisa bibliográfica, que de acordo De Macedo (1995) é basicamente a busca por
fontes bibliográficas que se relacionam com a problemática da pesquisa, isso envolve
livros, teses, artigos, enciclopédias dentre outros.
A pesquisa se baseou numa perspectiva qualitativa, buscando compreender
como o lúdico pode interferir no desenvolvimento da criança autista, essa é uma
proposta que tem por intenção investigar fenômenos sociais, retrata por preocupação
os processos e os fenômenos que ocorrem na sociedade. (DE MACEDO, 1995)
Serão feitas buscas em repositórios acadêmicos onde serão selecionados
estudos com maior rigor científico para uma leitura analítica, em seguida realizarei a
reunião de dados sobre o que tratam os autores, concomitantemente a isso, será
realizada uma pesquisa de campo com um professor da educação infantil sobre o
ensino de uma criança autista, observando como ela interage com o lúdico na prática.
A partir dessas ações, espera-se que os resultados apontem que o elemento
lúdico é crucial para o processo de ensino e aprendizagem dessa criança com TEA,
uma vez que o contato com o brincar, com o jogar se tornam essenciais para o seu
desenvolvimento.
5. DESENVOLVIMENTO
A atividade lúdica está presente na vida de todo sujeito desde a tenra idade, e
por isso, falar da ludicidade essencialmente na educação de crianças autistas é aliar
atividades que fundamentam o desenvolvimento de todo individuo, e em especial da
criança com necessidades educacionais especiais.
Na atualidade a BNCC (BRASIL, 2017) orienta as ações que sãodesenvolvidas
no âmbito educacional, ela prevê a utilização de diversas estratégias lúdicas que de
fato respeitam o desenvolver de todas as crianças, e a criança autista inclusa nas
classes de educação básica está respaldada em muitas legislações que conferem seu
direito de aprender.
Essa inclusão que abrange como objetivo central o de assegurar o
desenvolvimento das pessoas com deficiência, transtornos globais do
desenvolvimento e altas habilidades/superdotação, orientando a garantia de acesso
ao ensino regular, com participação, aprendizagem e continuidade em todos os níveis
de ensino, revela a atenção ao público da educação especial.
Nessa ótica, é oportuno relacionar que na escola regular o docente deve
compreender que todas as crianças são capazes de criar, explorar e nesse quesito
precisa possibilitar sua plena participação nas situações educacionais, isso parte da
intencionalidade pedagógica. (BRASIL, 2008)
Quando se fala especialmente da prática para crianças autistas,
compreendemos que recursos lúdicos como os jogos, brincadeiras, atividades
motoras e exploratórias influenciam naturalmente na formação de todo o ser humano,
desde criança até a idade adulta ela possui a capacidade de influenciar os saberes
pelo fato destas atividades envolverem aspectos motores, cognitivos e afetivos dos
indivíduos.
Para Vygotsky (2000) o jogo faz parte da história da sociedade, sendo presente
em diferentes culturas. A definição inicial do jogo era para nível de entretenimento,
tendo a função de diversão e distração para as crianças. Vygotsky mostra que através
de estudos, os jogos se tornaram importantes ferramentas de apoio ao processo de
aprendizado.
Conforme aponta o autor, tratar especificamente desse lúdico quando utilizado
a favor do desenvolvimento do aprendizado para a criança autista é atentar-se para o
crescimento intelectual e físico dessa criança, estimulando sua imaginação por meio
dos faz de conta e despertando seu interesse pelo ensino, conforme aprendizado
integrado a diversão.
Mendes (2007) também destaca que essas atividades que envolvem o caráter
simbólico, são fundantes para as frustrações e insatisfações vivenciadas por essas
crianças, pois conforme ela brinca, explora e interage amplia-se as possibilidades de
mudança de comportamento, ampliando sua capacidade de interação, de exploração
quando a mesma adentra no mundo da fantasia.
Essas crianças que estão no espectro geralmente possuem características
diferentes das outras e algumas preferem brincar sozinha ou tem dificuldade em
responder quando é chamada, percebe-se que o estímulo alinhado ao lúdico é uma
premissa importante para ampliar o repertório dessa criança, estimulando-a interagir
com as outras.
Essas particularidades podem ser vistas nas falas de Fácion (2007), com
dinâmicas realizadas com jogos e brincadeiras auxiliam então o educador no
desenvolvimento da qualidade de ensino, trazendo o engajamento dos alunos no
despertar do interesse pelo conhecimento desses alunos, de uma forma mais ativa,
atrativa e interativa.
Assim, está revelado que o transtorno abrange muitas particularidades e que
de modo geral não impede do indivíduo se desenvolver, e como firmado nas
legislações essa educação inclusiva que é uma educação plural, democrática e atual,
que tem como objetivo desempenhar o desenvolvimento e a formação de todos, esta
precisa favorecer ações e métodos para que as barreiras impostas pelas deficiências
ou transtornos sejam rompidas.
Por isso, é importante o repensar de ações e medidas para o melhor
aprendizado desses educandos, com atitudes que tornam o processo educativo mais
rico e atrativo, que vise formas de incluir para além das limitações impostas pelo
transtorno. Especialmente no autista, as estratégias atrativas e dinâmicas
representam uma atenção maior a sua escolarização (SALDANHA, 2007).
Fica claro que a utilização do lúdico é uma importante ferramenta para auxílio
das estratégias pedagógicas em busca da qualidade de ensino-aprendizagem de toda
criança, e em especial para os educandos com TEA que são possibilitados a estimular
a criatividade e busca por conhecimento, tendo o entretenimento e diversão ligados
ao aprender.
6. RESULTADOS
7. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Através da pesquisa aqui envolvida, ficou claro que a utilização dos jogos na
educação de crianças autistas está para além de mediar o processo de ensino-
aprendizagem com diversão, pois o mesmo alia intenção explícita de incitar essa
aprendizagem significativa e estimular uma construção de conhecimentos,
especialmente para essas crianças que possuem déficits na comunicação e interação
social.
Percebe-se então que o jogo aliado as estratégias de ensino e de
aprendizagem na educação de crianças com TEA pode levar esse educando a
participar de vivências e de ações propulsoras de aprendizagem, o envolvendo pelos
desafios e os instigando a buscar soluções para determinadas situações através do
simbólico.
Na exploração feita em uma Escola Municipal de São Paulo foi perceptível os
benefícios que os jogos agregam ao educando autista, onde o mesmo busca interagir,
participar, se envolver nas situações lúdicas, sendo então importante que educadores
se apropriem desses benefícios e utilizem esses instrumentos com maior recorrência
em sala de aula.
As hipóteses nesse estudo foram confirmadas, uma vez que através das
explorações as atividades lúdicas puderam ser concebidas e estarem atreladas como
recurso pedagógico, sendo preparadas e orientadas conforme objetivos explicitados
e estruturados pelo docente.
Conforme explicitado, o lúdico é fator motivante do aprendizado da criança com
TEA, pois compreende-se que o uso de jogos representa uma prática fundamental na
condução do ensino da criança autista ao criar situações interativas, socializantes e
estimulantes.
Assim, torna-se possível relatar que o jogo foi afirmado como uma ferramenta
pedagógica muito importante na educação de toda criança, oferecendo inúmeras
oportunidades educacionais na construção da aprendizagem e do desenvolvimento
cognitivo, unindo conhecimentos capazes de despertar de fato o desenvolvimento
humano por meio de diferentes concepções.
8. FONTES CONSULTADAS
RAU, Maria Cristina Trois Dorneles. A ludicidade na educação. Ver. atual. e ampl.–
Curitiba: Ibpex, 2011.
SALDANHA, Ana .E. O jogo em crianças autistas. Lisboa: Coisa de Ler, 2014.
VYGOTSKY, Lev. A Formação Social da Mente: O Desenvolvimento dos
Processos Psicológicos Superiores. 4 ed. São Paulo: Martins Fontes, 2000.