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O BRINCAR NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL: Um estudo de

caso em uma escola na rede privada de Guarulhos sobre o brincar como


facilitador na educação nos anos iniciais do Ensino Fundamental

Ananda Teixeira da Cruz1


Beatriz klann Rocha de Sousa2
Rita de Cassia Gomes3

1. RESUMO

2. INTRODUÇÃO

O presente trabalho objetiva analisar a importância do brincar como


facilitador na educação, pois o brincar é a vida das crianças, é uma interação
espontânea e autêntica. Entendemos que o brincar para crianças é indiscutível. É
através da brincadeira que a criança manifesta sua criatividade, e expõe com
naturalidade seus sentimentos.
Muitos estudos mostram que se não brincarmos podemos ter menos
competências emocionais e sociais, bem como criativas. Brincando, a criança
aprende a se comunicar, desenvolve a imaginação e vários tipos de habilidades,
inclusive motoras.
Com isso, foi analisado que a brincadeira deve estar presente nas ações das
crianças na escola como auxílio na construção da aprendizagem. Essas afirmações
a respeito do brincar nos trouxe alguns questionamentos e refletir mais sobre essa
ação por meio de perguntas: Como o brincar está inserido nas escolas? Para que
nível de ensino? Em que período da aula? Com que objetivo? A partir destas, outras
questões surgiram, e nos norteou frente a esta pesquisa. De que maneira o brincar

1
Acadêmico do curso de Pedagogia, Centro Universitário ENIAC. e-mail:beatrizklann@gmail.com
2
Acadêmico do curso de Pedagogia , Centro Universitário ENIAC. e-mail: ananda.teixeiracruz@gmail.com
3
Professor Doutor (ou Mestre ou Especialista) do curso de Pedagogia, Centro Universitário ENIAC. e-mail:
rita.cassia@eniac.edu.br

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está inserido na prática pedagógica dos professores dos anos iniciais de uma
escola? Na educação infantil, o brincar faz parte da rotina das crianças. Já no ensino
fundamental, a criança tem o seu espaço de brincar apenas no intervalo, ou quando
é promovido pela disciplina de Educação Física. Não é possível perceber que a
prática do brincar é utilizada como recurso metodológico para a aprendizagem nas
demais disciplinas da grade curricular.
Mesmo ausente na orientação educacional nacional é preciso possibilitar as
brincadeiras, com o alcance de um objetivo, na prática pedagógica escolar. Segundo
Santana Nascimento (2017), o professor precisa considerar que o lúdico deve ser
utilizado em suas aulas dentro do planejamento, da organização do ambiente e da
produção de material pensando na função estimuladora e na contribuição para o
desenvolvimento dos estudantes.

3. OBJETIVOS
Objetivo geral foi analisar na prática pedagógica as atividades, projetos e
ações desenvolvidas através do brincar como facilitador na educação nos anos
iniciais do Ensino Fundamental
Já os objetivos específicos:
● Observar a relação entre o brincar e a aprendizagem das crianças;
● Investigar a percepção dos professores quanto a vivência dos jogos e
brincadeiras na escola como ferramenta pedagógica;
● Pesquisar as atividades desenvolvidas nas aulas e como poderia ser incluído
brincadeiras e jogos em sala;
● Discutir a inserção dos elementos lúdicos como possibilidade de trabalho
pedagógico efetivo que associam os jogos e as brincadeiras ao contexto
escolar.

4. METODOLOGIA

A metodologia utilizada para a realização desse trabalho sobre o brincar como


facilitador na educação nos anos iniciais do Ensino Fundamental trata-se de uma
pesquisa de abordagem qualitativa, cuja opção metodológica foi a pesquisa
bibliográfica, que buscou aprofundamento na temática em questão, por meio de

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leituras, análises e reflexões da produção de autores diversos que discutem o tema.
Neste estudo serão apresentadas algumas práticas pedagógicas no processo de
ensino aprendizagem com o brincar como um meio facilitador.

5. DESENVOLVIMENTO

Para que esse recurso seja uma prática pedagógica, com o objetivo de
alcançar bons resultados na aprendizagem dos alunos é preciso que os professores
estejam preparados para oportunizar essas práticas lúdicas dentro do espaço
escolar, tendo assim os objetivos esperados no conteúdo e na aprendizagem.
Inicialmente, Santana Nascimento (2017) retratam uma deficiência frente aos cursos
de graduação, pois frente ao contexto da brincadeira há uma falta de qualificação
dos professores para que tenham estratégias apuradas para impor a ludicidade na
prática pedagógica para atingir o desenvolvimento cognitivo e social dos alunos.
Após essa pesquisa foi escolhida uma escola, no intuito de verificar como
os professores trabalhavam o brincar no ensino fundamental e após algumas
entrevistas e questionários, percebemos que apenas 10% dos professores usam a
ludicidade para ensinar os seus alunos, pois existe o conceito que o brincar é
exclusivo da educação infantil, o que claramente é um engano, pois além de ter
inúmeros benefícios é um direito garantido por lei , no ECA em seu artigo 16, IV,
onde cita: “o direito à liberdade compreende os aspectos dentre eles: brincar,
praticar esportes e divertir-se”. (BRASIL, 1988). A escola é um dos mais importantes
espaços para o brincar. Sendo fatores importantes, estimular os profissionais da
área sobre a importância de inserir as brincadeiras no processo de ensino, além de
promover melhores condições para o desenvolvimento da educação. Através destes
princípios e das pesquisas realizadas com os professores, idealizamos uma semana
de atividades lúdicas como facilitador na aprendizagem nos anos iniciais do ensino
fundamental. Para desenvolver essa ação foi preciso, se reunir com todos os
professores do ensino fundamental, para que o projeto fosse realizado de forma
desafiadora porém divertida, levando ludicidade para sala de aula, estimulando o
trabalho em equipe.

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6. RESULTADOS
7. CONSIDERAÇÕES FINAIS

8. FONTES CONSULTADAS

● MOYLES, J. R. A excelência do brincar: a importância da brincadeira na transição entre


educação infantil e anos iniciais. Tradução Maria Adriana Veríssimo Veronese, Porto Alegre:
Artmed, 2006.

● SANTANA; NASCIMENTO, M.B.C. Ludicidade como prática pedagógica na educação: A


perspectiva dos professores de uma escola básica. 10 Encontro Internacional de Formação
de Professores, ENFOPE; 11 Fórum Permanente de Internacional de Inovação Educacional,
FOPIE. Aracajú, SE, 2017.

● SANTANA, A. S; NASCIMENTO, M. B. C. Ludicidade como prática pedagógica na


educação básica: a perspectiva dos professores de uma escola básica. In: 10 enfope 11
enfope, 2017, Aracaju. Aracaju, 2017, 1 – 18.

● YOZO, R. Y. K. 100 Jogos para grupos: uma abordagem psicodramática para empresas,
escolas e clínicas. São Paulo: Agora, 1996.

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