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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
Agradeço primeiramente a Deus que me deu energia e benefícios para concluir esse
trabalho. Dedico aos meus filhos Bianca Santos de Souza e Bruno Vinicius de Souza
que acreditaram em mim e me incentivaram a não desistir do meu sonho.
Enfim agradeço a todas as pessoas que fizeram parte dessa etapa decisiva da
minha vida.
Dedico aos meus filhos e amigos que contribuíram
muito na minha caminhada desde o começo da
faculdade, eles são meus maiores incentivadores em
todo esse processo!
Eles me ensinaram que não há limites para ir em
busca de um sonho e que nunca é tarde para
tentar!
RESUMO
O ato de aprender não pode e não deve ser mecanizado, para uma criança, manter-se estático e
em silêncio não é tarefa das mais fáceis. Assim sendo, os métodos “voz e giz” não são tão
eficazes no desenvolvimento da aprendizagem de alunos nos primeiros anos de escolarização.
Com esse reconhecimento o presente trabalho ressalta a importância do lúdico no ensino
aprendizagem onde seus aspectos integradores corroboram para que se aprenda brincando,
com atividades pensadas para isso, bem como a atuação do professor e sua prática pedagógica
com a introdução do lúdico como facilitador no desenvolvimento cognitivo, afetivo,
psicossocial dentre outros que o brincar e aprender pode desenvolver. A importância do
lúdico, prevista em lei, e a aceitação dos profissionais de educação para a realização do uso do
mesmo. O constante estudo dos professores, com formações continuadas, para que possam
direcionar e fazer o melhor uso dessas tão importantes ferramenta de aprendizagem.
INTRODUÇÃO 6
1. EDUCAÇÃO E LUDICIDADE 8
2. O PROFESSOR E O LÚDICO 12
CONSIDERAÇÕES FINAIS 19
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 20
6
INTRODUÇÃO
prática o método lúdico, vamos apresentar dados, relatos e informações que vão direcionar os
docentes dentro da sala de aula sabendo de maneira correta e objetiva relacionar o lúdico com
o aprendizado das crianças. Por fim no capítulo lll será indicado as intervenções pedagógicas
que se fazem necessárias para enriquecer e garantir o sucesso do método lúdico dentro da sala
de aula, neste momento nosso público alvo ainda será os professores pelo fato de serem os
responsáveis por direcionar os momentos e conteúdos na sala. Contudo esta pesquisa se trata
de enriquecer o conhecimento dos professores e demais envolvidos na área da educação para
relacionar o brincar com o aprendizado das crianças, assim a criança tem prazer de estudar e
aprende brincando.
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1. EDUCAÇÃO E LUDICIDADE
parágrafos que inovar não subtrai a autoridade do professor e que brincar aprendendo pode ser
uma metodologia facilmente aplicável aos seus alunos e facilitadora do seu trabalho.
O brincar é a fonte, que até então, a criança teve para demonstrar seus sentimentos,
seus gestos compostos de significados, acompanham a evolução do seu corpo e do seu
conhecimento de mundo. Esse desenvolvimento dar-se-á sempre que novas experiências lhe
são apresentadas e por ele assimiladas. Assim sendo, o brincar, vai tomando novos sentidos e
fazendo ainda mais parte do seu cotidiano. Dependendo do grupo social no qual está inserido
essas brincadeiras podem ser realizadas com regras diferenciadas, brinquedos caros ou sucata.
Independentemente de ter ou não recursos a criança sempre brinca, sua imaginação
transcende o que é real e imaginário e o mesmo cria regras, evolui suas brincadeiras, adequa
novos jogos, mas nunca para de brincar. Por esse aspecto ser amplamente reconhecido, os
referenciais curriculares deixam claros a importância que deve ser dada ao brincar e o respeito
da brincadeira e do brinquedo na vida escolar de uma criança:
Brincar é uma das atividades fundamentais para o desenvolvimento da
identidade e da autonomia. O fato de a criança, desde muito cedo, poder se
comunicar por meio de gestos, sons e mais tarde representar determinado
papel na brincadeira faz com que ela desenvolva sua imaginação. Nas
brincadeiras as crianças podem desenvolver algumas capacidades
importantes, tais como a atenção, a imitação, a memória, a imaginação.
Amadurecem também algumas capacidades de socialização, por meio da
interação e da utilização e experimentação de regras e papéis sociais. A
diferenciação de papéis se faz presente, sobretudo no faz-de-conta, quando
as crianças brincam como se fossem o pai, a mãe, o filhinho, o médico, o
paciente, heróis e vilões, etc., imitando e recriando personagens observados
ou imaginados nas suas vivências. A fantasia e a imaginação são elementos
fundamentais para que a criança aprenda mais sobre a relação entre as
pessoas, sobre o eu e sobre o outro. (BRASIL, 1998, pág. 22).
parada em uma única posição, possivelmente, algumas dessas crianças, não estavam nem
presentes mentalmente nessas aulas, podem estar pensando na aula de Educação Física, tão
amada pela maioria e as brincadeiras que fariam nesse momento.
Não é incomum ver que alguns profissionais preferem deixar esse momento de
diversão das crianças restrito às aulas dos profissionais de Educação Física, perdendo assim,
uma grande oportunidade de captar para a sua aula a atenção dada para essa outra disciplina.
É comum ver que muitos professores, após essas aulas, já deixam claro que o momento
“divertido” (grifo nosso) acabou, que agora eles devem focar sua atenção ao conteúdo que irá
ser desenvolvido. Isso faz com que os alunos associem as outras disciplinas como chatas e,
consequentemente, desestimulantes.
Pensar sobre a infância na escola e na sala de aula é um grande desafio para
o Ensino Fundamental que, ao longo de sua história, não tem considerado o
corpo, o universo lúdico, os jogos e as brincadeiras como prioridade.
Infelizmente, quando as crianças chegam a essa etapa de ensino, é comum
ouvir a frase “agora a brincadeira acabou! ”. Nosso convite, e desafio, é
aprender sobre e com as crianças por meio de suas diferentes linguagens.
Nesse sentido, a brincadeira se torna essencial, pois nela estão presentes as
múltiplas formas de ver e interpretar o mundo. A brincadeira é responsável
por muitas aprendizagens. (NASCIMENTO, 2007, p.30)
Essa capacidade de percepção, de observar seu aluno a informação que ele tenta passar
através das suas atitudes durante jogos e brincadeiras é importante tanto para desenvolver
possibilidades na aprendizagem dessa criança quanto possíveis bloqueios que vão, inclusive,
necessitar de assessoria de outros profissionais especializados para tal. O professor deve ficar
atento a esses sinais e tentativas de comunicação dos seus alunos.
Esse é só mais uma das possibilidades que os jogos e brincadeiras podem
proporcionar, o conhecimento do mundo, as dificuldades, possíveis problemas cognitivos e
motores. Assim como o autor pergunta se o aluno faz do seu corpo e suas ações um monólogo
onde não há percepção, por parte dos profissionais que trabalham com esse, das informações
passadas com seus gestos, que para esse é mais fácil de demonstrar do que com as palavras,
pois até então era a forma reinante de comunicação que lhe era confortável.
Desta maneira, se pode concluir através da leitura dos capítulos anteriores, a
necessidade de se respeitar o corpo enquanto integrante da vida acadêmica de uma criança.
Ele não é estorvo e não deve permanecer estático, ele fará parte da aprendizagem e
crescimento do educando ambos crescerão juntos nesse processo.
Para isso a escola e o professor devem permitir que essa criança brinque, se expresse,
demostre através das suas brincadeiras, os seus medos e anseios para que a escola possa fazer
seu papel no crescimento do mesmo. Fica claro por todos esses pontos o quão é importante o
lúdico no ensino regular, as brincadeiras conduzidas para a obtenção de resultados desejados
ou para a observação de outros fatores que podem impedir uma aprendizagem mais plena.
Para que a educação lúdica passe a servir na melhoria do transmitir conhecimentos,
sendo na qualificação ou na formação crítica do aluno,para atribuir os valores e melhorar os
relacionamentos o professor deve lecionar de uma maneira clara e objetiva para que possa ser
compreendida em todos os aspectos.
A experiência de levar a ludicidade como um meio social voltada ao aprender na
educação em geral e principalmente na educação infantil o aluno aprenderá e será alfabetizado
de maneira significativa , uma maneira de educar no ambiente escolar incorporando o
compreender e o conhecer em suas características como o pensar, a oralidade. Entende-se que
é necessário compreender e saber como o lúdico contribui para a educação e para o
desenvolvimento infantil.
Comprende-,se que o ensinar não é apenas transmitir conhecimentos da maneira
tradicional sendo necessário que as escolas em geral, assim como principalmente na educação
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infantil,a busca de novas técnicas é de suma importância, e o lúdico pode tornar se uma
técnica por ser um intermédio para levar o ensinamento com prazer.
Partindo de que a verdadeira educação é aquela que cria na criança o melhor
comportamento para satisfazer suas múltiplas necessidades orgânicas e intelectuais,
necessidade de sala explorar,de observar,de trabalhar,de jogar, de viver, a educação não tem
outro caminho se não organizar seus conhecimentos, partindo das necessidades e interesses da
criança.
Utilizar o lúdico na educação pode ser uma técnica que contribuirá e influenciará na
formação da criança e também possibilita um crescimento sadio, um enriquecer permanente e
que ao despertar o espírito democrático irá integrar-se num grau elevado ,obtendo um
resultado através desta integração, o adquirir conhecimentos para o aluno,pois quando há
exigência de uma participação efetiva, buscando a criatividade com a liberdade e podendo ser
crítico numa promoção em busca da interação social , modifica e transforma o ambiente
escolar através do ensinar brincando.
Concluo este primeiro capítulo do qual o próposito era fazer a ponte e trazer
informações sobre a ludicidade que pode ser usada como ferramenta na aprendizagem e
educação dos demais alunos. O momento de brincar faz parte da infância de toda criança e
pode ser usado como aprendizagem, tudo que tem significado é mais fácil para que a criança
aprenda, sendo que em momentos simples podem conter inúmeras maneiras de passar um
conteúdo, uma informação e na infância é quando as crianças conseguem adiqurir com mais
facilidade um assunto novo. Por fim a intenção desse parágrafo foi apresentar o lúdico como
algo que os professores e envolvidos possam usar para ensinar, as vezes esses métodos
passam despercebidos por isso estou apresentando e listando os benefícios de usar o lúdico
como ferramenta no processo de aprendizagem e no decorrer dos próximos parágrafos
veremos um pouco mais sobre o assunto.
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2. O PROFESSOR E O LÚDICO
Reitera-se a fala anterior ressaltando que a criança, quando ingressa na escola traz
consigo bagagens, suas atitudes, gestos, palavras, são resultados de sua convivência familiar,
por que não dizer social. Traz consigo suas preferências, seus medos, seus traumas e suas
alegrias. É através dos jogos e brincadeiras que a criança reproduz suas vivências.
A brincadeira cria para as crianças uma “zona de desenvolvimento
proximal” que não é outra coisa senão a distância entre o nível atual de
desenvolvimento, determinado pela capacidade de resolver
independentemente um problema, e o nível atual de desenvolvimento
potencial, determinado através da resolução de um problema sob a
orientação de um adulto ou com a colaboração de um companheiro mais
capaz. (VYGOTSKY, 1984, p. 97).
Sendo assim, é necessário que o professor atue como mediador desse processo,
proporcionando um ambiente e atividades adequadas para que assim a criança desenvolva as
competências necessárias para sua formação como cidadão. Segundo Zanluchi (2005, p. 89)
“Quando brinca, a criança prepara-se à vida, pois é através de sua atividade lúdica que ela vai
tendo contato com o mundo físico e social, bem como vai compreendendo como são e como
funcionam as coisas”.
No entanto, é preciso que esse processo ocorra de maneira adequada, para isso é
fundamental que o professor esteja preparado para desenvolver essas atividades de modo que
elas possam contribuir de fato com o desenvolvimento da criança, “(...) o lúdico servirá de
suporte na formação do educador, como objetivo de contribuir na sua reflexão-ação-reflexão,
buscando dialetizar teoria e prática, reconstruindo a práxis.” (SANTOS, 2007, p.41).
Sendo assim, é de suma importância que na formação do professor que irá atuar
principalmente na educação infantil o lúdico seja abordado de maneira que capacite os
educadores a desenvolver essas atividades de modo que ocorra uma aprendizagem
significativa pelos educandos. Desenvolver no ambiente educador estratégias que auxiliem o
professor no processo de ensino e aprendizagem da criança é de suma importância para o seu
desenvolvimento intelectual, motor e psicossocial.
Do ponto de vista pedagógico, as dificuldades que muitos docentes enfrentam, parte já do
tempo que possui para se planejar, adaptar e desenvolver os conteúdos impostos pelo sistema
educacional interagindo-se com a realidade em que a criança está inserida. Quando se
questiona professores sobre a importância do trabalho lúdico em sala de aula tem se respostas
pares, pois os mesmos compreendem a importância dessa ferramenta de trabalho, mas existem
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as reclamações sobre tempo, confecção de materiais e desse modo acaba muitas vezes
optando por trabalhar com materiais impressos.
Compreende-se que muitas escolas não possuem materiais ou espaço necessários para as
atividades e é nesse contexto que o professor deve ter um conhecimento bem elaborado para
não desanimar ao trabalhar, criando suas estratégias dentro das suas possibilidades de acordo
com Almeida (2000):
Diante do exposto, a escola deve buscar estratégias, além de novas propostas pedagógicas
que permitam que os docentes associem o método tradicional de educação com a
potencialidade que o lúdico pode oferecer na melhoria da percepção e da aprendizagem do
aluno em todas as áreas de ensino.
Um ambiente educador que favoreça essa prática faz parte do processo de motivação
tanto do educador quanto dos educandos. Mas o fato de nem todas as escolas não contarem
com espaços destinados a este fim, cabe ao professor formular novas estratégias que possam
se adequar ao espaço que ele tem, “a educação pode deixar de ser um produto para se tornar
processo de troca de ações que cria conhecimentos e não apenas reproduz. (SILVA, 2002,
p.23)”. O professor passaria daquele que fala, explica dita ou conta histórias para aquele que
constrói novos terrenos a serem explorados pelos alunos, permitindo a eles o desenvolvimento
da autonomia.
O professor é o suporte do aluno e se o professor não brinca em sala de aula seu aluno
também não o fará, assim como, com o decorrer do ano letivo esse pode ficar mais calado,
passando a não mais opinar sobre o que vê, pois sempre é pedido para não o fazer. Se a
educação visa transformar pessoas, possivelmente, esse método os transformará em um
cidadão seguidor de massas que não sabe opinar ou expor seus desejos.
Essa é a grande máxima da ludicidade, quando bem adequada, pode incutir na criança o
desejo de expor seus conhecimentos, melhorando seu dialogo, sua linguagem, seu pensamento
abstrato e sua capacidade de criar novas soluções. E é nesse momento que o professor deve
mediar o trabalho, aproveitando cada interferência para criar aprendizagens.
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Esse elo do professor com o seu aluno, não só no processo lúdico, deve ser pautado em
conhecimentos específicos desse profissional. Seu trabalho deve ser pautado em um
conhecimento teórico, pois assim sendo, esse poderá aproveitar todos os momentos da sua
atividade seu trabalho não deve ser baseado em improvisos e sim em conhecimentos prévios
de condução objetivada.
A objetivação do que se deseja conseguir com essas brincadeiras é fundamental, mas a
observação do desenvolvimento dos alunos, não pode ser de forma alguma deixada para
segundo plano. Se todos estão de fato assimilando o que é trabalhando, nesse momento, o
professor observador se faz presente vendo e analisando as formas de seus alunos se
manifestam.
“Por meio das brincadeiras os professores podem observar e constituir uma
visão dos processos de desenvolvimento das crianças em conjunto e de cada
uma em particular, registrando suas capacidades de uso das linguagens,
assim como de suas capacidades sociais e dos recursos afetivos e emocionais
que dispõem” (RCN, 1998, v.1 p. 28).
O professor deve ter também a sensibilidade de que nem todas as brincadeiras devem
ser objetivadas que, em alguns instantes esses momentos podem existir, onde a imaginação da
criança extrapola a objetividade da ação, mas que mesmo nesses momentos, o crescimento
dessa criança está sendo desenvolvido e que ela saberá tirar proveito, talvez não de forma
explicita, desse momento.
O professor observador, deve assimilar o que seus alunos expõem durante as
brincadeiras, pois dependendo do seu meio social, alguns têm regras diferenciadas para
determinados jogos e isso pode ser de grande valia e em algum momento esse professor pode
pedir para esse ensinar suas regras para o grupo e dar uma roupagem a brincadeira com a
identidade desse aluno.
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de aprendizagem pelo professor transforma suas aulas mais estimulantes e tem a adesão de
todos os alunos quanto a vontade de participar.
Segundo Lopes (2011, p.36-45) algumas potencialidades podem ser desenvolvidas através
dos jogos lúdicos e, o professor ao planejar sua aula deve elencar a que deseja explorar com
maior ênfase:
Aprimorar a coordenação motora: algumas crianças não têm bem desenvolvidas a
coordenação motora fina então, atividades com colagens, recortes, dobraduras, manipulação
de materiais coloridos para enfeitar, tesouras dentre outros objetos podem ajudar no
desenvolvimento dessa coordenação; Lopes (2011)
Desenvolvimento da coordenação espacial: o cálculo mental de espaços é outra
dificuldade das crianças nessa fase constantemente se é possível as ver caindo por não
calcular um pulo corretamente, se equivocar tentando passar em um determinado espaço que
não a cabe e derrubando tudo na sua frente.com os jogos essa percepção de lateralidade e
espaço é assimilada de forma natural durantes as atividades bem como a organização e
sequência dos fatos; Lopes (2011)
Melhorar o controle segmentar: nessa fase a criança não tem controle de todo o seu corpo,
quando e chamada para observar um determinado ponto vira todo o corpo ou movimenta-se
de forma brusca. Esses movimentos podem criar tensões e dores no corpo. Quando vai
realizar uma atividade escrita ao invés de usar somente a mão força, todo o braço, mandíbula,
pescoço e acaba ficando cansado e sem vontade de realizar tal atividade; Lopes (2011)
Aumento da concentração e atenção: para a falta de atenção e concentração os motivos
podem ser mais variados possíveis, mas um desses, podem ser a falta de estimulo durante as
aulas por talvez serem monótonas e não despertarem o interesse sobre as mesmas. Então, o
lúdico com materiais coloridos, jogos, brinquedos tende a estimular esse lado e gerar o foco
para as atividades; Lopes (2011)
Desenvolvimento da antecipação e estratégias: planejar suas ações são desenvolvimentos
necessários para toda a vida e, através dos jogos, os alunos podem raciocinar, prever, calcular,
criar hipóteses ampliando assim a visão de mundo; Lopes (2011)
Trabalhar a discriminação auditiva: o trabalho com jogos de diferentes sons ajuda a
desenvolver a acuidade auditiva fazendo com que assim alguns fonemas sejam trabalhados
ajudando na leitura e escrita; Lopes (2011)
Ampliação do raciocínio logico: esse é um dos grandes problemas das crianças, a
preguiça em pensar, desta forma jogos que estimulem a antecipação, raciocínio logico e
estratégias devem ser estimulados para que esse aspecto seja desenvolvido; Lopes (2011)
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Não permitir que essa alegria, tão característica da infância, pereça antes da hora que
esse possa desfrutar desse período da sua vida de forma máxima, condiz com a escola do
século XXI, onde a priorização do conhecimento oriundo do meio, as experiências de vida são
respeitadas e devem ser resgatadas.
Dessa forma, podemos ver nesses capítulos que o papel do professor quanto ao uso do
lúdico é de suma importância, pois é ele que irá nortear o trabalho, para que as várias
potencialidades que as brincadeiras com jogos lúdicos tenham um sentido na aquisição de
conhecimentos pedagógicos. A ruptura da escola tradicional onde só há o professor e o quadro
negro deve ser incentivado e é comprovado que as mesmas não produzem o mesmo efeito de
outrora, pois em um mundo tão globalizado, a mesmice não tem mais lugar
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Porém para que o lúdico possa ser utilizado como um método de desenvolvimento
prático na aprendizagem e para que ele também possa ser uma ferramenta transformadora e
inovadora na transmissão de conhecimentos,o âmbito escolar precisa estar adequado, e
principalmente adaptado com a definição de espaços para cada tipo de atividade lúdica, assim
como os professores devem estar aptos e preparados para utilizarem essa prática de maneira
correta e adequada ao momento do brincar e dos jogos,o jogo se torna pedagógico e com o
intuito voltando para a aprendizagem com o significado de estimular uma nova descoberta
estimular a construção do conhecer e se desenvolver dentro da escola.
O professor tem também a função de valorizar e de enriquecer os jogos os quais as
crianças realizarão, onde através de observação detalhada poderá indicar aos educadores que a
sua participação poderá melhorar as atividades onde introduzirá por exemplos novos
personagens ou situações a qual estimulará o interesse maior das crianças e para ele próprio
ter interesse e motiva-las.
Entende-se que para o lúdico se tornar um instrumento eficaz no âmbito escolar o
docente deve sempre se precaver estando preparado para quaisquer circunstâncias, tendo em
vista a melhor maneira de transmitir conhecimentos.
Para que o lúdico possa se tornar um instrumento que transmita conhecimentos com
divertimento e prazer nas escolas, é necessário que o professor entenda que o brincar pode ser
utilizado e inserido no ambiente escolar e que este brincar é um pouco diferente daqueles que
as crianças praticam fora das escolas podendo ser este controlado ou dirigido pelo professor
onde ao colocar regras nas brincadeiras, e por não existir nos alunos um jogar ou brincar
natural estas irão aprender das duas maneiras em que o brincar livre levará a conquista de uma
autonomia e o brincar dirigido e controlado levarão a uma organização, despertando na
criança a curiosidade.
O simples fato de pular amarelinha por exemplo pode ser usado para ensinar números,
cores e até a questão do equilíbrio. Vemos que com uma brincadeira a tanta coisa que pode
ser trabalhada, basta o professor ter um olhar diferenciado e saber direcionar a atividade que
de uma forma lúdica ele vai conseguir ensinar muita coisa a seus alunos.
Agora finalizando o último capítulo deste trabalho de pesquisa destacamos as
intervenções que o professor pode usar no momento de uma atividade, as intervenções são de
extrema importância para instigar o aluno, para aguçar a curiosidade e vontade dele aprender.
Por isso é importante que o professor se organize pense de maneira certa e correta sobre como
ele vai intervir, pois sua intervenção é o que vai direcionar o aprendizado. O que também se
torna muito útil é a elaboração de atividades com o auxílio de outro professor ou até da equipe
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da escola como coordenador, diretor talvez com outro profissional seja possível uma troca de
experiência e o professor perceba algo que vai agregar ainda mais.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
O lúdico é algo tão presente na vida de um ser humano que raramente se é possível
encontrar alguém que nunca fez uso de brincadeiras no decorrer da sua existência. O brincar
já é natural do ser humano na sua tenra idade, e esse, faz uso dela como forma de se expressar
para expor suas emoções.
Desta forma, o lúdico deve ter no processo educacional, seu valor entendido já que
esse é capaz de fazer com que potencialidades sejam afloradas através de um trabalho pautado
em estratégias pelo professore regente. Esse profissional, munido de conhecimento especifico,
pode fazer com que momentos, considerados maçantes pelos alunos, possam ser encarados de
forma mais satisfatória e que imprima resultados concretos no ensino/aprendizagem.
A importância do professor mediador dos conhecimentos com o uso do lúdico, e a
percepção desse profissional, de que essa criança não deve ser entendida apenas como um
cérebro matriculado, mas com todo o seu corpo e potencialidade do mesmo. A percepção de
mundo que, até então era do conhecimento dessa criança, advém da sua expressão corporal, e
essa, não pode ser descartada para dar lugar somente aos aspectos cognitivos.
Esse uso, consciente, dessa estratégia pedagógica requer que o professor se
mantenha embasado em conhecimentos específicos e sempre se atualize com a chegada de
novas demandas. Assim, o conhecimento do seu aluno, do meio que esse vive, sua realidade
social e afetiva também são embasamento para um trabalho de excelência no uso do lúdico
como estratégia de ensino.
Diante deste presente trabalho pode se concluir que a ludicidade é de suma importância
para ser aplicada no ambiente escolar e que através desta ferramenta pode propiciar ao aluno
ter mais autonomia e construir seu próprio conhecimento. Através da minha pesquisa nota-se
que a ludicidade não apenas facilita na aprendizagem, mas também na autonomia na
imaginação e a socialização. O ensinar na atualidade deve ser sempre aprimorado utilizando
novas formas de transmitir conhecimentos, e a ludicidade torna-se um método importante, nas
novas concepções para conduzir uma educação de melhor qualidade e para isso buscar
entender como surgiu a ludicidade e como pode ser aplicado na educação, entende-se como
uma forma de transformar o educar.
Quando buscou se compreender que o jogar e o brincar é natural do ser humano,e é
espontânea nas crianças,pode se observar as influências que ao utilizar a ludicidade como
instrumento transformador na educação infantil trará benefícios, pois a criança será
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Conclui-se assim que, o lúdico quando bem utilizado, com um propósito bem definido
e adequado a realidade dos alunos e da instituição de ensino, tende a ser, uma proposta
educativa rica em respostas e, para a concretização da aprendizagem do aluno, que é o ator
principal desse contexto, o professor deve ser um mediador bem preparado e estar sempre em
busca de conhecimentos específicos para seu trabalho.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALMEIDA, Paulo N. Educação lúdica: Técnicas e jogos pedagógicos. 10. ed. São
Paulo: Loyola, 2000.
SANTOS, Marli Pires dos Santos (org.). O Lúdico na Formação do Educador. 7 ed.
Petrópolis, RJ: Vozes, 2007.