Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
São Luís - MA
2010
1
Orientação:
Profa. Dra. Maria Bethania da Costa Chein
Coordenação do Programa:
Profa. Dra. Maria Bethania da Costa Chein
São Luís - MA
2010
2
_________________________________________________
Profa. Dra. Maria Bethânia da Costa Chein (Orientadora)
Universidade Federal do Maranhão
______________________________________________
Prof. Dr. Eduardo Magalhães da Silva (Examinador)
Faculdade Santa Terezinha (CEST–MA)
________________________________________________
Profa. Dra. Luciane Maria Oliveira Brito (Examinadora)
Universidade Federal do Maranhão
______________________________________________________
Profa. Dr. José Albuquerque de Figueiredo Neto (Examinador)
Universidade Federal do Maranhão
3
AGRADECIMENTOS
A Deus, responsável pelo meu fôlego de vida e tudo que tenho conquistado.
Sem Ele, nada posso e poderei fazer. Nem todo o meu esforço será suficiente a
altura da prova do Seu amor por mim. Simplesmente obrigado por te conhecer e
prosseguir em te conhecer.
À Profa. Dra Luciane Brito, por coordenar com tanto afinco e seriedade o
Programa de Pós-Graduação em Saúde Materno-Infantil.
Aos meus pais, irmãos, avó e tia lili, que continuaram acreditando na minha
superação.
Richard Bach
6
Lista de Tabelas
Tabela 7 – Distribuição das respostas (em %) dos itens do QVV de acordo com
os grupos avaliados................................................................................................ 33
7
Resumo
Abstract
SUMÁRIO
LISTA DE TABELAS............................................................................ 6
RESUMO............................................................................................... 7
ABSTRACT........................................................................................... 8
1. INTRODUÇÃO...................................................................................... 11
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA............................................................ 14
2.1 Envelhecimento humano e da laringe.................................................... 14
2.2 QV relacionada à voz............................................................................. 18
3. OBJETIVOS.......................................................................................... 24
3.1 Geral...................................................................................................... 24
3.2 Específicos............................................................................................. 24
4. METODOLOGIA.................................................................................... 25
4.1 Tipo de estudo, local e período............................................................. 25
4.2 Caracterização da Amostra................................................................... 25
4.3 Registro das Vozes................................................................................ 25
4.4 Variáveis................................................................................................ 26
4.4.1 Mensuração de QV em voz (QVV)........................................................ 26
4.4.2 Análise Perceptivo-Auditiva das Vozes................................................. 27
4.4.3 Determinação dos Tempos Máximos de Fonação (TMF)...................... 28
4.4.4 Análise Acústica das Vozes................................................................... 28
4.5 Análise Estatística.................................................................................. 29
5. RESULTADOS...................................................................................... 30
6. CONCLUSÃO....................................................................................... 34
REFERÊNCIAS..................................................................................... 35
ANEXO A.............................................................................................. 41
ANEXO B.............................................................................................. 42
APÊNDICES.......................................................................................... 43
7. PRIMEIRO ARTIGO CIENTÍFICO......................................................... 44
7.1 Classificação QUALIS do periódico na área de MEDICINA II............... 44
7.2 Normas Editoriais................................................................................... 44
7.3 Artigo Completo..................................................................................... 53
8. SEGUNDO ARTIGO CIENTÍFICO......................................................... 66
10
1. INTRODUÇÃO
RINGEL, 1983; WOO et al., 1992; SATALOFF et al., 1997; ALLODI, FERREIRA,
2001).
Portanto, avaliar a QV relacionada à voz, auxilia na percepção do impacto das
alterações vocais no dia-a-dia da pessoa, na precisão do diagnóstico, além de
favorecer o planejamento de condutas terapêuticas visando o seu controle e
melhoria do bem-estar.
Nesta perspectiva, surgiram vários instrumentos para avaliação de QV
relacionados à voz, como o Voice Handicap Index (VHI) desenvolvido por Jacobson,
Johnson, Grywalski, Silbergleit, Jacobson, Benninger, Newman (1997), Voice
Realted Quality of Life (V-RQOL) elaborado por Hogikyan, Sethuraman (1999) e
Voice Activity and Participation Profile (VAPP) proposto por Ma, Yiu (2001).
Após o nascimento, o primeiro sinal de comunicação verbal é a presença do
choro, do riso e do grito, assim, desde o início da vida, torna-se um dos meios de
interação mais poderosos do ser humano. A linguagem, principalmente a verbal
encontra-se presente nos momentos mais decisivos da vida, e é o veículo de nossos
sentimentos e emoções e se modifica constantemente de acordo com a idade,
saúde física e psicológica, história pessoal, condições ambientais, situação e
contexto de comunicação.
Historicamente, quando o ser humano inicia suas vocalizações, estas não têm
um significado determinado e ao longo do tempo vão sendo moldadas e adaptadas
por interferência do outro e do meio, adquirindo significado mais específico
(MAGALHÃES et al., 2003).
Segundo Behlau, Azevedo e Pontes (2001), “o desenvolvimento da voz
acompanha e representa o desenvolvimento do indivíduo, tanto do ponto de vista
físico como psicológico e social”. No que diz respeito aos períodos de evolução
vocal, os mesmos autores citam o estudo de Schrager que em 1966 tentou
classificá-las, apresentando seis fases de evolução de acordo com as características
vocais. Estas fases iniciam-se desde o nascimento e desenvolvem-se até a terceira
idade, perpassando de forma definida e diferenciada pela infância, adolescência e
idade adulta.
As cordas ou pregas vocais constituem-se em tecido musculoso, que como os
demais tecidos no organismo também sofrem um processo de envelhecimento
denominado de presbifonia. Este processo fisiológico é individual e de acordo com
13
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
1
Psicodinâmica vocal é o impacto psicológico produzido pela voz do falante em seu interlocutor
(BEHLAU, PONTES, 1995).
18
corretamente os grupos com e sem problemas de voz, sendo que o grupo com
problemas apresentou escores muito mais baixos. Os autores concluíram que o
questionário de QV relacionado à voz é um instrumento clínico específico para
transtornos vocais a ser utilizado por pacientes disfônicos com o objetivo de avaliar
sua condição vocal e verificar a evolução do tratamento.
Cariola (1999), ao estudar o impacto de uma eventual perda da voz na vida
diária de indivíduos normais, por meio de um questionário com perguntas fechadas,
obteve o seguinte resultado: 60,77% dos indivíduos consideraram o sentido da visão
como a incapacitação mais prejudicial em suas vidas. Somente 7,69% consideraram
a hipótese de afonia ser a pior incapacitação. Alguns sentimentos foram
relacionados com uma eventual perda de voz. A tristeza apareceu em 86,15%, a
depressão em 74,61%, a irritação em 73,85% e a tensão no relacionamento familiar
e com amigos em 55,37%. Assim, concluiu que a voz não foi considerada nesta
pesquisa uma função importante.
Darghan (2000) realizou um estudo sobre o impacto de uma eventual perda
de voz em indivíduos com disfonia. O trabalho foi realizado por meio de um
questionário com perguntas relacionadas aos efeitos das deficiências físicas, visuais,
auditivas e de comunicação relacionadas à vida diária dos sujeitos. Nesta encontrou
que a impossibilidade mais prejudicial para a sua vida seria a perda da visão, com
41,56%, apenas 25,87% consideraram a afonia mais prejudicial e estas situações
estão ligadas a atividades exercidas no trabalho/escola. Em relação aos sentimentos
vividos relacionados a uma possível afonia, a depressão aparece em 12,99% e o
isolamento social em 11,69%. Concluiu-se que para o disfônico, por ter maior
percepção em relação à voz, a importância desta na sua vida é maior do que a
observada em pacientes sem alterações vocais.
Rosen, Murry, Zinn, Zullo, Sonbolian (2000) observaram que a idade do
indivíduo, ocupação, demanda vocal e duração do problema de voz podem interferir
no resultado do VHI e na percepção do examinado diante de sua desvantagem
vocal.
Ma, Yiu (2001) elaboraram o protocolo Voice Activity and Participation Profile
(VAPP) pelo fato de não haver nenhuma ferramenta de avaliação que abordasse a
diferença entre a limitação do problema vocal de um indivíduo e sua disposição em
participar de atividades diárias. Segundo os autores, no que diz respeito à avaliação
23
3. OBJETIVOS
3.1 - Geral
3.2 – Específicos
4. METODOLOGIA
4.4 Variáveis
2
O fator “R”, roughness, engloba o conceito de rouquidão, crepitação, bitonalidade e também
aspereza. (Behlau, 2001)
28
pontuação que varia de zero a três, onde “0” significa ausência de sintomatologia e
“3” presença da desordem em grau severo (BEHLAU, 2001).
A análise perceptivo-auditiva foi realizada por outros três examinadores
especialistas e com experiência de pelo menos 5 (cinco) anos na área de voz. Os
examinadores convidados a participarem da pesquisa ouviram as amostras de voz
três vezes, em ordem aleatória, não recebendo qualquer tipo de informação quanto
à faixa etária, grupo em que estavam inseridas ou presença de modificações ou
desordens vocais dos sujeitos pesquisados. Esta análise foi realizada na mesma
sala de registro. Os examinadores avaliaram simultaneamente as mesmas amostras.
5. RESULTADOS
Tabela 1 – Distribuição dos valores médios, desvio padrão, mínimo e máximo da idade e
Queixa vocal
Grupo Idade média ± DP (anos) mín-máx (anos)
sim Não
G1:mulheres com função ovariana; G2:mulheres sem função ovariana; DP:desvio padrão;
mín:mínimo; max: máximo
Grupo confortável agradável clara grossa nasal rouca fina forte fraca tensa
G1 19,0% 28,6% 11,1% 6,3% 6,3% 12,7% 19,0% 17,5% 14,3% 6,3%
G2 14,0% 37,2% 9,3% 11,6% 2,3% 20,9% 14,0% 11,6% 11,6% 4,7%
quanto à emissão sustentada das consoantes /s/ e /z/ e a relação s/z, observou-se
que o G2 obteve valores inferiores quando comparados ao G1. (Tabela 3)
Tabela 3 – Distribuição dos tempos máximos fonatórios e relação s/z dos grupos avaliados.
G1 13,67 6,39 26,12 11,52 4,70 23,12 11,18 4,25 20,30 1,04 0,64 1,77
G2 13,94 6,15 24,98 8,91 2,47 19,82 9,88 2,02 18,85 0,95 0,38 4,30
G1:mulheres com função ovariana; G2:mulheres sem função ovariana; mín:mínimo; max: máximo
Tabela 4 – Distribuição dos valores médios, mínimo e máximo das variáveis de freqüência
fundamental (F0) e da GNE dos grupos avaliados.
G1:mulheres com função ovariana; G2:mulheres sem função ovariana; mín:mínimo; max: máximo;
med: média; mod: moda; Dp: desvio padrão; hz:hertz; st:semitons; GNE: ruído glótico.
32
Grupo G R B A S I
G1 0 1 0 0 1 1
G2 1 1 0 0 1 1
Tabela 6 – Distribuição dos valores médios dos domínios sócio-emocional, físico e escore
total do QVV dos grupos avaliados.
Tabela 7 – Distribuição das respostas (em %) dos itens do QVV de acordo com os grupos
avaliados.
Legenda das Respostas
Item
I II III IV V
G1 G2 G1 G2 G1 G2 G1 G2 G1 G2
1 78% 83,5 6,5% 0% 12,5% 9,5% 1,5% 0% 1,5% 7%
2 75% 65% 19% 16% 6% 9,5% 0% 0% 0% 9,5%
3 89,5% 83,5% 6% 9,5% 4,5% 7% 0% 0% 0% 0%
4 95,4% 85,5% 3% 7% 0% 5% 1,5% 0% 0% 2,5%
5 98,5% 95% 0% 2,5% 1,5% 2,5% 0% 0% 0% 0%
6 98,5% 92,5% 1,5% 2,5% 0% 5% 0% 0% 0% 0%
7 95,5% 95% 3% 0% 0% 5% 0% 0% 1,5% 0%
8 100% 100% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0%
9 89,5% 81% 6% 7% 1,5% 9,5% 3% 0% 0% 2,5%
6. CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
ALLODI, PM; FERREIRA, L.P. A voz no envelhecer. In: FERREIRA, LP; COSTA
H.O. Voz ativa - falando sobre a clínica fonoaudiológica. São Paulo: Ed. Roca; 2001.
p.219-35.
ARAÚJO, L. F.; CARVALHO, V.; ÂNGELA, M. L. Aspectos Sócio-Históricos e
Psicológicos da velhice, Mneme Revista de Humanidades V. 6, N. 13 dez , 2004/
jan 2005. Disponível em: www.seol.com.br/mneme. Acesso em: 07 set 2007.
BEAUVOIR, S. A Velhice. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1990.
BEHLAU, M.; HOGIKYAN, N. Voice-related quality of life protocol: a study on a
brazilian population. J Voice. No prelo 2003.
BEHLAU, M (org.). Voz: O livro do especialista. v.1. Rio de Janeiro: Revinter, 2001.
BEHLAU, M. Presbifonia: envelhecimento vocal inerente à idade. In: RUSSO, I.P.
Intervenção fonoaudiológica na terceira idade. Rio de Janeiro: Revinter; 1999. p.
25-55.
BEHLAU, M. Uma análise das vogais do português brasileiro falado em São
Paulo: perceptual, espectográfica de formantes e computadorizada de
freqüência fundamental [Dissertação]. São Paulo: Escola Paulista de Medicina,
Universidade Federal de São Paulo, 1984.
BEHLAU, M.; AZEVEDO, R; PONTES, P. Conceito de voz normal e classificação
das disfonias. In: BEHLAU, M.S. Voz: o livro do especialista. v.1. São Paulo:
Revinter, 2001
BEHLAU, M.; PONTES, P. Avaliação do Comportamento vocal In: BEHLAU, M.;
PONTES, P. Avaliação e Tratamento das Disfonias. São Paulo: Lovise. 1995. p.
272-82.
BEHLAU, M.; PONTES, P. Avaliação e Tratamento das Disfonias. São Paulo:
Lovise, 1995.
BEHLAU, M.; PONTES, P. O desenvolvimento ontogenético da voz: do nascimento à
senescência. In: BEHLAU, M.; PONTES, P. Avaliação e tratamento das disfonias.
São Paulo: Lovise; 1995. p. 39-52.
BENNINGER, M.S.; AHUJA, A.S.; GARDNER, G.; GRYWALSKI, C. Assessing
outcomes for dysphonic patients. J Voice 1998; 12 (4):540-50.
BENNINGER M.S.; SATALOFF, R.T. The evaluation of outoomes and quality of life
in individuais with voice disorders. J Singing. 1999; 56:39-43.
BIASE, N.G.; CERVANTES, O.; ABRAHÃO, M. A voz no idoso. Acta AWHO 1998;
17(7):70-2.
BOWLING, A.; BRAZIER, J. ‘Quality of life’ in social science and medicine. Soc Sci
Med 1995; 41(10): 1337-1338.
CARBONELL, J.T.; TOLOSA, F.; JUN, E. Presbifonía: Estudio do los parámetros
acústicos de normalidad. Acta Otorrinolaring Esp, 47; 295-9, 1996.
CARIOLA, S.G. Sobre o impacto de uma eventual perda da voz na vida diária de
indivíduos normais [monografia]. São Paulo: Centro de Estudos da Voz, 1999.
CASSOL, M.; BÒS, A.J.G. Canto coral melhora sintomas vocais em idosos
saudáveis. Rev. Brasileira de ciências do envelhecimento humano, 3:113-122,
2006.
CHODZKO-ZAJKO, W.J.; RINGEL, R.L. Physiological aspects of aging. J Voice
1987; 1(1):18-26.
DARGHAN, C. O impacto de uma eventual perda de voz em indivíduos com disfonia.
[monografia]. São Paulo: Centro de Estudos da Voz, 2000.
36
Apêndices
41
Seções da publicação
Editorial: responsabilidade do(s) editor(es). Este texto deve ter, no máximo, 3.500
caracteres.
Debate: encomendado pelos editores, trata-se de artigo teórico pertinente ao tema
central da revista, que receberá críticas/comentários assinados de até seis
especialistas, também convidados, e terá uma réplica do autor principal. O artigo
deve ter, no máximo, 40.000 caracteres; os textos dos debatedores e a réplica,
máximo de 10.000 caracteres cada um.
42
Apresentação de manuscritos
3. Os artigos submetidos não podem ter sido divulgados em outra publicação, nem
propostos simultaneamente para outros periódicos. Qualquer divulgação posterior
do artigo em outra publicação deve ter aprovação expressa dos editores de
ambos os periódicos. A publicação secundária deve indicar a fonte da publicação
original.
4. As questões éticas referentes às publicações de pesquisa com seres humanos
são de inteira responsabilidade dos autores e devem estar em conformidade com
os princípios contidos na Declaração de Helsinque da Associação Médica
Mundial (1964, reformulada em 1975,1983, 1989, 1989, 1996 e 2000).
5. Os artigos devem ser encaminhados com as autorizações para reproduzir material
publicado anteriormente, para usar ilustrações que podem identificar pessoas e
para transferir direitos de autor e outros documentos que se façam necessários.
6. Os conceitos e opiniões expressos nos artigos, bem como a exatidão e a
procedência das citações são de exclusiva responsabilidade do(s) autor(es).
7. Os artigos publicados serão de propriedade da revista C&SC, ficando proibida a
reprodução total ou parcial em qualquer meio de divulgação, impressa ou
eletrônica, sem a prévia autorização da Revista.
8. Os textos são em geral (mas não necessariamente) divididos em seções com os
títulos Introdução, Métodos, Resultados e Discussão, às vezes, sendo necessária
a inclusão de subtítulos em algumas seções. Os títulos e subtítulos das seções
não devem estar organizados com numeração progressiva, mas com recursos
gráficos (caixa alta, recuo na margem, etc.).
9. O resumo/abstract, com no máximo 1.400 caracteres com espaço (incluindo
palavras-chave/key words), deve explicitar o objeto, objetivos, metodologia,
abordagem teórica e resultados do estudo ou investigação. Logo abaixo do
resumo os autores devem indicar até no máximo seis palavras-chave/key words.
Chamamos a atenção para a importância da clareza e objetividade na redação do
resumo, que certamente contribuirá no interesse do leitor pelo artigo, e das
palavras-chave, que auxiliarão a indexação múltipla do artigo.
Autoria
44
Nomenclaturas
1. Devem ser observadas rigidamente as regras de nomenclatura biológica, assim
como abreviaturas e convenções adotadas em disciplinas especializadas.
2. Devem ser evitadas abreviaturas no título e no resumo.
3. A designação completa à qual se refere uma abreviatura deve preceder a primeira
ocorrência desta no texto, a menos que se trate de uma unidade de medida
padrão.
Ilustrações
1. O material ilustrativo da revista C&SC compreende tabela (elementos
demonstrativos como números, medidas, percentagens, etc.), quadro (elementos
demonstrativos com informações textuais), gráficos (demonstração esquemática
de um fato e suas variações), figura (demonstração esquemática de informações
por meio de mapas, diagramas, fluxogramas, como também por meio de
desenhos ou fotografias). Vale lembrar que a revista é impressa em uma cor, o
preto, e caso o material ilustrativo esteja em cor, será convertido para tons de
cinza.
2. O número de material ilustrativo deve ser de, no máximo, cinco por artigo, salvo
exceções referentes a artigos de sistematização de áreas específicas do campo
temático, quando deverá haver negociação prévia entre editor e autor(es).
3. Todo o material ilustrativo deve ser numerado consecutivamente em algarismos
arábicos, com suas respectivas legendas e fontes, e a cada um deve ser
atribuído um breve título. Todas as ilustrações devem ser citadas no texto.
45
Agradecimentos
1. Quando existirem, devem ser colocados antes das referências bibliográficas.
2. Os autores são responsáveis pela obtenção de autorização escrita das pessoas
nomeadas nos agradecimentos, dado que os leitores podem inferir que tais
pessoas subscrevem os dados e as conclusões.
3. O agradecimento ao apoio técnico deve estar em parágrafo diferente daqueles a
outros tipos de contribuição.
Referências
1. As referências devem ser numeradas de forma consecutiva de acordo com a
ordem em que forem sendo citadas no texto. No caso de as referências serem de
mais de dois autores, no corpo do texto deve ser citado apenas o nome do
primeiro autor seguido da expressão et al.
2. Devem ser identificadas por números arábicos sobrescritos, conforme exemplos
abaixo:
ex. 1: ... Outro indicador analisado foi o de !maturidade do PSF" 11 ...
ex. 2: ... Como alerta Maria Adélia de Souza 4, a cidade...
46
As referências citadas somente nos quadros e figuras devem ser numeradas a partir
do número da última referência citada no texto.
3. As referências citadas devem ser listadas ao final do artigo, em ordem numérica,
seguindo as normas gerais dos Requisitos uniformes para manuscritos
apresentados a periódicos biomédicos (http://www.icmje.org).
4. Os nomes das revistas devem ser abreviados de acordo com o estilo usado no
Index Medicus (http://www.nlm.nih.gov/).
5. O nome de pessoa, cidades e países devem ser citados na língua original da
publicação.
Artigos em periódicos
1. Artigo padrão (inclua até 6 autores, seguidos de et al. se exceder a esse número)
Pelegrini MLM, Castro JD, Drachler ML. Eqüidade na alocação de recursos para a
saúde: a experiência no Rio Grande do Sul, Brasil. Rev C S Col 2005; 10(2):275-
86.
Maximiano AA, Fernandes RO, Nunes FP, Assis MP, Matos RV, Barbosa CGS, et al.
Utilização de drogas veterinárias, agrotóxicos e afins em ambientes hídricos:
demandas, regulamentação e considerações sobre riscos à saúde humana e
ambiental. Rev C S Col 2005; 10(2):483-91.
2. Instituição como autor
The Cardiac Society of Australia and New Zealand. Clinical exercise stress testing.
Safety and performance guidelines. Med J Aust 1996; 164:282-4
3. Sem indicação de autoria
Cancer in South Africa [editorial]. S Afr Med J 1994; 84:15.
4. Número com suplemento
Duarte MFS. Maturação física: uma revisão de lilteratura, com especial atenção à
criança brasileira. Cad Saúde Pública 1993; 9(Supl 1):71-84.
5. Indicação do tipo de texto, se necessário
Enzensberger W, Fischer PA. Metronome in Parkinson's disease [carta]. Lancet
1996; 347:1337.
47
Material eletrônico
16. Artigo em formato eletrônico
Morse SS. Factors in the emergence of infectious diseases. Emerg Infect Dis [serial
on the Internet] 1995 Jan-Mar [cited 1996 Jun 5];1(1):[about 24 p.]. Available
from: http://www.cdc.gov/ncidod/EID/eid.htm
Lucena AR, Velasco e Cruz AA, Cavalcante R. Estudo epidemiológico do tracoma
em comunidade da Chapada do Araripe - PE - Brasil. Arq Bras Oftalmol
[periódico na Internet]. 2004 Mar-Abr [acessado 2004 Jul 12];67(2): [cerca de 4
p.]. Disponível em: http://www.abonet.com.br/abo/672/197-200.pdf
17. Monografia em formato eletrônico
49
Pablo Rodrigo Rocha Ferraz (1); Simão Veras Bertoldo (2); Luciane Maria Oliveira
Brito (3); Eduardo Magalhães da Silva (4); Maria Bethânia da Costa Chein (5)
(1)
Fonoaudiólogo, Especialista em Voz (CEV/SP e CFFa), Professor Auxiliar da
Faculdade Santa Terezinha/CEST das disciplinas de Voz, Motricidade Oral e
Fonoaudiologia Hospitalar, Mestrando em Saúde em Materno-Infantil (UFMA).
(2)
Aluno do 8º período do curso de graduação em Fonoaudiologia da Faculdade
Santa Terezinha/CEST.
(3)
Médica, Ginecologista, Professora Associada II da UFMA das Disciplinas de
Ginecologia e Saúde Integral da mulher, Doutora em Medicina pela UFRJ.
(4)
Fonoaudiólogo, Especialista em Voz, Professor Adjunto I da Faculdade Santa
Terezinha/CEST das disciplinas de Voz, Doutor em Ciências Biológicas pela UFPE.
(5)
Médica, Ginecologista, Professora Adjunta IV da UFMA das Disciplinas de
Ginecologia e Saúde Integral da mulher, Doutora em Medicina pela UNIFESP.
Autor responsável: Pablo Rodrigo Rocha Ferraz. Endereço: Rua 85, lote 29, Edifício
Triton, Aptº 204, Bairro Vinhais, São Luís/MA. Cep: 65074-310. Telefone: (98)
88053809 / 30844323. Email: pablorrf@uol.com.br
Área: voz
Resumo
Abstract
Purpose: Search in the literature relevant aspects about the influence of the aging in
the human being communication.
Conclusion: It was evident that the analyzed documents and articles only support
the anatomical, physiological, perceptual and acoustical characteristics of the vocal
production of the aged ones. However, it was not found any registers about how and
when the vocal aging begins and concerning to its impact over the quality of life of
this population.
Introdução
Métodos
Revisão de Literatura
a muda vocal fisiológica (ou mutação vocal fisiológica, período em que ocorrem
mudanças significativas na voz, decorrentes do crescimento corporal, mais
especificamente do desenvolvimento da laringe e trato vocal na adolescência) ao
redor dos dezoito anos de idade, na qual a frequência fundamental no gênero
masculino permanece estável até os 60 anos, enquanto no gênero feminino, verifica-
se uma redução nesse valor a partir dos 50 anos, quando se inicia a menopausa21,23.
• Altura vocal ou pitch: varia de acordo com o sexo. Mulheres podem apresentar
vozes mais agravadas e os homens mais agudizadas, o que pode dificultar a
identificação sexual realizada através da fala, já que as vozes masculina e
feminina tornam-se muito similares25, 26;
• Intensidade vocal ou loudness: geralmente apresenta-se fraca, em decorrência
da redução da capacidade pulmonar; fundamental para a projeção e volume de
fala22, 26;
• Qualidade Vocal: diz respeito à ação conjunta da laringe e do trato vocal, no qual,
modificações nestas estruturas implicam em mudanças na qualidade da voz15.
Entretanto, por ser multifuncional27, há possibilidades de variação na qualidade
vocal, caracterizadas pela presença de rouquidão, soprosidade, aspereza, voz
monótona, tremor, instabilidade vocal e/ou voz crepitante22,28-30,38-40.
• Ressonância: modifica-se conforme o sexo, sendo laringo-faríngea nas mulheres
e oral ou nasal nos homens. Acredita-se que isto se deve aos ajustes
compensatórios que o idoso realiza naturalmente ao perceber a modificação
vocal ocorrida22,31, pois com o envelhecimento, há uma tendência a um
abaixamento na posição da laringe, fato que pode contribuir para a modificação
58
da ressonância8;
• Modulação: reduzida em função da baixa extensão vocal alcançada pelos idosos,
perdendo nos extremos da escala26,32;
• Padrão respiratório: geralmente do tipo superficial, devido à redução da
capacidade pulmonar33;
• Coordenação pneumo-fonoarticulatória: tendência à incoordenação por falta de
suporte respiratório22,26;
• Tempos máximos fonatórios (TMF): reduzidos em relação ao adulto jovem que é
de 14 segundos para mulheres e 20 segundos para os homens34, exigindo uma
recarga pulmonar constante para a manutenção da inteligibilidade de fala durante
a fala espontânea35. Convém ressaltar que a função do parâmetro TMF é o de
avaliar a habilidade do indivíduo em controlar as forças aerodinâmicas da
corrente pulmonar e as forças mioelásticas da laringe26,34. Estudos mostram que
os valores médios para os idosos são de 15 segundos para os homens e 10
segundos no sexo feminino22;
• Frequência fundamental (F0): aumento nos homens e redução nas mulheres,
geralmente observados após os 60 anos e indicam o início da senescência da
voz21,23,26. A F0 é um parâmetro diretamente ligado à frequência da vibração das
pregas vocais. Os valores médios encontrados para adultos jovens podem variar
de 80 a 150Hz nas vozes masculinas e de 150 a 250Hz nas femininas34. Em um
estudo que avaliou o português brasileiro falado em São Paulo por adultos jovens
e crianças, encontrou-se valores médios de F0 de 113Hz para homens, 205Hz
para mulheres e 236Hz para crianças de 8 a 11 anos34. Comparativamente, outro
estudo28 mostrou um valor inferior da F0 (mulheres com média de 68±8Hz) com
média de 183Hz. Este resultado é indicativo de um decréscimo da F0 decorrente
do envelhecimento, caracterizado pela alteração da atividade endócrina sexual,
irregularidades na vibração das pregas vocais, incompetência glótica, atrofia das
pregas vocais e tensão laríngea, além da presença de doenças sistêmicas
relacionadas à idade e alterações histológicas percebidas nos tecidos conectivos
da laringe37.
Conclusão
59
Referências Bibliográficas
19. Biase NG, Cervantes O, Abrahão M. A voz no idoso. Acta AWHO. 1998;
17(7):70-2.
20. Behlau MS, Azevedo R, Pontes P. Conceito de voz normal e classificação das
disfonias. In: Behlau MS. Voz: o livro do especialista. v.1. São Paulo: Revinter,
2001.
21. Polido AM, Martins MASUR, Hanayama EM. Percepção do envelhecimento
vocal na terceira idade. Rev CEFAC. 2005; 7(2):241-51.
22. Behlau MS. Presbifonia: envelhecimento vocal inerente à idade. In: Russo IP.
Intervenção fonoaudiológica na terceira idade. Rio de Janeiro: Revinter; 1999.
p. 25-55.
23. Vargas AC, Hanayama EM. Perfil de extensão vocal em indivíduos falantes
normais do português brasileiro. Rev CEFAC. 2005; 7(1):108-16.
24. Soares LT. Comparação do padrão vocal de idosos com e sem doença
pulmonar obstrutiva crônica [Mestrado]. São Paulo: Universidade Federal de
São Paulo, 2001.
25. Hagen P, Lyons G, Nuss, DW. Dysphonia in the Elderly: Diagnosis and
Management of Age-Related Voice Changes. Southern Med J. 1996;
89(2):204-7.
26. Vasconcelos SV, Mello RJV, Silva HJ. Efeito do envelhecimento e do fumo
nas pregas vocais: uma revisão sistemática. ACTA ORL/Técnicas em
Otorrinilaringologia. 2009; 27(1):9-14.
27. Pittam J. Voice in the social interaction: an interdisciplinary approach. London:
Sage Publications, 1994.
28. Linville SE. Sound of Senescence. J Voice. 1996; 10(2):190-200.
29. Linville SE, Korabic EW. Fundamental frequency stability characteristics of
elderly women’s voices. J. Acoust Soc Americam. 1987; 81:1196-9.
30. Oliveira RS, Maia KF. Características vocais de um grupo de idosas do CAISI
[Monografia]. São Luís: Faculdade Santa Terezinha/CEST, 2007.
31. Morrison M, Rammage L. Voice disorders in the elderly. In: The Management
of voice disorder.São Diego, Singular, 1994. p. 141-9.
32. Carbonell JT, Tolosa F, Jun E. Presbifonía: Estudio do los parámetros
acústicos de normalidad. Acta Otorrinolaring Esp. 1996; 47;295-9.
33. Ptacek PH, Sanders EK, Maloney WH, Jackson CR. Phonatory and related
changes with advanced age. J. Speech Hear Res. 1996 9:353-60.
34. Behlau M, Pontes P. Avaliação do Comportamento vocal In: Behlau M, Pontes
P. Avaliação e Tratamento das Disfonias. São Paulo: Lovise. 1995. p. 272-82.
35. Morsomme D, Jamart J, Boucquey D, Remacle M. Presbyphonia Voice
differences between the sexes in the elderly. Comparison by Maximum
phonation time, phonation quotient and spectral analysis. Log Phon Vocal.
1997; 22(1):9-14.
36. Behlau M. Uma análise das vogais do português brasileiro falado em São
Paulo: perceptual, espectográfica de formantes e computadorizada de
freqüência fundamental [Dissertação]. São Paulo: Universidade Federal de
São Paulo, 1984.
37. Cassol M, Bòs AJG. Canto coral melhora sintomas vocais em idosos
saudáveis. Rev. Brasileira de ciências do envelhecimento humano. 2006;
3:113-122.
38. Shipp T, Qi Y, Huntley R, Hollien H. Acoustic and temporal correlates of
perceived age. J Voice. 1992: 6(3):211-6.
39. Andrews ML. Adult and geriatric disorders. 2 ed. San Diego: Singular, 1999.
62
40. Verdonck-de Leeuw IM, Mahieu HF. Vocal aging and the impact on daily life: a
longitudinal study. J Voice. 2004; 18(2):193-202.
63
Editorial Office
Electronic Submissions: http://ees.elsevier.com/jvoice
Email: journal@voicefoundation.org (general correspondence)
Please address all non-Internet correspondence to:
Robert T. Sataloff, M.D., D.M.A., F.A.C.S.
Editor-in-Chief, Journal of Voice
1721 Pine Street Philadelphia, PA 19103
Telephone: 215-735-7999 Fax: 215-735-9293
Scope
The Journal of Voice includes clinical and research articles that are of interest to all
professionals of all backgrounds. Papers are solicited on all aspects of voice,
including basic voice science, acoustics, anatomy, synthesis, medical and surgical
treatment of voice problems, voice therapy, voice pedagogy, and studies in other
areas that increase the knowledge of normal (including performance) and abnormal
vocal function in adults and children. Review articles will also be considered.
Manuscript Submission
All manuscripts must be submitted via the Elsevier Editorial System (EES) at
http://ees.elsevier.com/jvoice . You will be instructed to enter the manuscript title,
type, authors, abstract, and keywords and to upload your cover letter, manuscript text
(including references, figure legends, etc.), and figures (see below for further
64
All materials submitted for publication, including solicited articles and supplements,
are subject to editorial review and revision. Only previously unpublished material will
be considered for publication. Material submitted to the Journal must not be under
consideration for publication elsewhere. All accepted manuscripts become the
property of the Journal and may not be reproduced without the written permission of
the Editor and the Publisher.
Copyright
In compliance with current U.S. Copyright law, transfer of copyright from author to
publisher or its designee must be explicitly stated in writing to enable the publisher to
assure maximum dissemination of the author's work. A copy of the agreement,
executed and signed by the author(s), is required with each manuscript submission.
The form to be used is available from the Editor and Publisher. No manuscript can be
published without a signed copyright transfer.
Form of Manuscript
Manuscripts should be submitted in English. The paper should be divided into
sections with appropriate section headings. Pages must be numbered sequentially
with the first page of the manuscript being page 1 (title page and abstract page are
not numbered). Authors are cautioned to type, where possible, all mathematical and
chemical symbols, equations, and formulas and to identify all unusual symbols the
first time they are used. Author(s) will use the American Medical Association Manual
of Style, 9th ed., as a reference guide for writing purposes.
Cover Letter
Please include a cover letter indicating the name, mailing address, email address,
telephone number, and fax number of the person to whom correspondence, proofs,
and reprint requests are to be sent.
Title Page
The title page should contain the title, list of authors with affiliations, and complete
mailing address, email address, telephone number, and fax number of the author to
whom correspondence, proofs, and reprint requests are to be sent. If the research
was presented at a meeting, the name of the meeting, location, and date should be
given.
Abstract
The abstract must be included twice--once alone, where indicated by EES, and once
as a part of the whole manuscript. It should be factual, comprehensive, and
presented in a structured abstract format. Limit the abstract to 250 words. Do not cite
references in the abstract. Limit the use of abbreviations and acronyms. Use the
following subheads: Objectives/Hypothesis, Study Design (randomized, prospective,
etc.), Methods, Results, and Conclusions. Abbreviations and general statements
(e.g., "the significance of the results is discussed") should be avoided.
65
Body of Paper
The beginning of the manuscript should be an introduction to the topic discussed
including references to related literature, followed by a statement of the purpose and,
where applicable, specific questions to be answered by the research. Typically, this
section is followed by labeled sections with a sequence similar to Methods, Results,
Discussion, and Conclusions.
References
References should follow the "Uniform Requirements for Manuscripts Submitted to
Biomedical Journals" (http://www.icmje.org/ ). References are to be supplied in order
of citation in the text, numbered consecutively, and typed double-spaced. Sample
references are given below of a journal article and a book.
1. Sataloff RT. Professional singers: the science and art of clinical care. Am J
Otolaryngology. 1981;2: 251-266.
2. Sataloff RT, Myers DL. Cancer of the Ear and Temporal Bone. In: Gates, Ed.
Current therapy on Otolaryngology- Head & neck surgery. 3rd ed. Toronto and
Philadelphia: B.C. Decker; 1987:157-160.
Volume and issue numbers, specific beginning and ending pages, and name of
translator should be included where appropriate.
Journal title abbreviations should follow the practices of Index Medicus. Provide all
author names when there are seven or fewer co-authors. If there are more than
seven co-authors, list only the first three and use et al. Authors are responsible for
the bibliographic accuracy of all references. "Personal communications" and
"unpublished observations" should be indicated within the text but excluded from the
reference list (such communications and observations should be used only with the
permission of those cited).
Symbols and Abbreviations
Use of symbols and abbreviations should conform to those provided by professional
standards publications such as the American National Standard Letter Symbols and
Abbreviations for Quantities Used in Acoustics Y10.11-1984, and the American
National Standard Acoustical Terminology S1.1-1994. These two publications are
available from the American National Standards Institute, 11 West 42nd Street, New
York, NY 10018, 212-642-4900.
Accuracy of Data
For all studies dealing with instrumental quantities, a statement of the "error of
measurement" should be included. For studies dealing with judgments, a statement
concerning the procedure for determining the "reliability" of the judgments is
expected.
Glossary
Authors are encouraged to define or explain jargon, and technical or novel language
(or expressions) for terms not commonly known across the audiologic professions.
66
These terms and explanations can be placed in a glossary table. If few, the terms can
be explained in the text.
Tables
All tables must be cited sequentially in the text, numbered, and supplied with suitable
explanatory legends and headings. Tables should not be supplied typed within the
body of the manuscript. They must be separately uploaded into EES. Tables should
be self-explanatory and should supplement, rather than duplicate, the material in the
text.
Figures and Illustrations
All figures and illustrations must be cited sequentially in the text, numbered, and
supplied with legends. Figures, illustrations, and legends should not be supplied
within the body of the manuscript. Each individual figure must be separately
uploaded into EES. Legends to figures should be brief, specific, and explanatory.
They should not unduly repeat information already given in the text. Magnification
and stain should be provided where appropriate. All photographs and illustrations
documenting any postoperative change must be labeled with the postoperative
interval.
Figures should be submitted in electronic format, preferably in EPS or TIF format.
Figures should be created using graphics software such as Photoshop or Illustrator.
DO NOT USE PowerPoint, Corel Draw, or Harvard Graphics. COLOR figures
submitted with the manuscript will appear in black and white in print unless the author
agrees to pay fees associated with color reproduction. They will appear on the
website in color at no extra charge. When color images appear in print in black and
white, the black and white contrast will diminish, so choose distinct color contrasts
and/or patterns for best conversion to black and white images.
If a color image is accepted for print, it must meet the following specifications: CMYK
at least 300 dots per inch (DPI). Gray scale images should be at least 300 DPI.
Combinations of gray scale and line art should be at least 600 DPI. Line art (black
and white or color) should be at least 1200 DPI. The author may be responsible in
part for costs associated with reproducing illustrations in color and special artwork.
Information on the extra charges can be obtained by calling Elsevier at 1-800-325-
4177.
For manuscripts that contain PHOTOGRAPHS OF A PERSON, submit a written
release from the person or guardian, or submit a photograph that will not reveal the
person's identity (eye covers may not be adequate to protect patient identity).
If a figure has been taken from previously copyrighted material, the legend must give
full credit to the original source, and letters of permission must be submitted with the
manuscript. Articles appear in both the print and online versions of theJournal, and
wording of the letter should specify permission in both forms of media. Failure to get
electronic permission rights may result in the images not appearing in the online
version.
Proofs and Reprints
All manuscripts are subject to copyediting. The corresponding author will receive
page proofs to check the accuracy of typesetting. Authors may be charged for any
alterations to the proofs beyond those needed to correct typesetting errors. Proofs
67
must be checked carefully and returned within 48 hours of receipt. The author is
responsible for all statements in the article.
A reprint order form will be sent to the corresponding author when the article is sent
to the publisher for publication. Reprints are normally shipped four to six weeks after
publication of the issue in which the article appears.
Proofs, reprints orders, and all inquiries concerning items in production should be
sent to Issue Management, Elsevier, 1600 JFK Blvd., Suite 1800, Philadelphia, PA
19103-2899; Tel: 800-523-4068.
Peer Review
Manuscripts received by the Journal are read by two or three reviewers who are
knowledgeable in the topic in question. The role of the reviewer(s) is to read the
manuscript critically, comment on possible or needed changes, and assist the Editor
in making a decision concerning the acceptance or rejection of the manuscript for
publication. Final page proofs sent to the author( s) can be changed only minimally.
Research Subjects
Research studies reported in manuscripts submitted to theJournal of Voice must
abide by the ethical principles for the protection of human and animal subjects. The
Journal endorses those principles found in the Belmount Report: Ethical Principles
and Guidelines for the Protection of Human Subjects (1979, Office of the Protection
from Research Risks Report, Bethesda, MD: U.S. Dept. of Health and Human
Services); the Guide for the Care and Use of Laboratory Animals (DHEW Publication
No. (NIH) 80-23, Revised 1978, Reprinted 1980, Office of Science and Health
Reports, DDR/NIH, Bethesda, MD 20205); and the World Medical Association
Declaration of Helsinki guidelines (JAMA. 1997;277:925-926). To be considered for
publication, studies involving human research subjects ordinarily require a statement
indicating Institutional Review Board approval and/or compliance with the Guidelines
specified.
68
Vocal Parameters and Voice Quality of life in adult women with and
without ovarian function
(*) (**)
Pablo Rodrigo Rocha Ferraz ; Simão Veras Bertoldo ; Luanne Gabrielle Morais
(**) (**) (***)
Costa ; Emmeliny Cristini Nogueira Serra ; Eduardo Magalhães da Silva ;
Luciane Maria Oliveira Brito (****); Maria Bethânia da Costa Chein (****)
(*)
Fonoaudiólogo, Especialista em Voz (CEV/SP e CFFa), Professor Auxiliar da
Faculdade Santa Terezinha/CEST das disciplinas de Voz, Motricidade Oral e
Fonoaudiologia Hospitalar, Mestrando em Saúde em Materno-Infantil (UFMA).
(**)
Alunos do 8º período do curso de graduação em Fonoaudiologia da Faculdade
Santa Terezinha/CEST.
(***)
Fonoaudiólogo, Especialista em Voz, Professor Adjunto I da Faculdade Santa
Terezinha/CEST das disciplinas de Voz, Doutor em Ciências Biológicas pela UFPE.
(****)
Médica, Ginecologista, Professora Adjunta IV da UFMA das Disciplinas de
Ginecologia e Saúde Integral da mulher, Doutora em Medicina pela UNIFESP.
(*****)
Médica, Ginecologista, Professora Associada II da UFMA das Disciplinas de
Ginecologia e Saúde Integral da mulher, Doutora em Medicina pela UFRJ.
Autor responsável: Pablo Rodrigo Rocha Ferraz. Endereço: Rua 85, lote 29, Edifício
Triton, Aptº 204, Bairro Vinhais, São Luís/MA. Cep: 65074-310. Telefone: (98)
88053809 / 30844323. Email: pablorrf@uol.com.br
Resumo
Abstract
70
Objectives: Identify the vocal parameters perceptual and acoustic adult women with
and without ovarian function and its impact on quality of life related to voice.
Methods: cross-sectional study conducted with 106 women analytical divided into
two groups: G1 - adult women with ovarian function (n = 43) and G2 - adult women
without ovarian function (n = 63). The women were instructed to sustain the issuance
of the vowel "a" and the phonemes / s / and / z / in levels of habitual pitch and
loudness, to provide information on how to classify your voice and answer the
questionnaire QVV (related quality of life the voice). For vocal samples, analysis was
performed with the perceptual scale GRBASI performed by three audiologists and
acoustic analysis software with the Voxmetry. For analysis of the results was a
descriptive univariate analysis. Results: In the perceptual analysis showed that both
groups showed a slight deviation for the parameters roughness, tension and
instability, but the parameter degree of dysphonia (G) 2 showed only slight impact. In
the F0 average, there was a lower value for the difference in G2 with 17.41 Hz
between the two groups. There was no observed impact on quality of life in any voice
in the fields of QVV for this group. Conclusions: With the arrival of menopause,
women's voices change is impacting on some voice parameters, however, shows no
direct impact on their quality of life in voice.
INTRODUCÃO
MATERIAL E MÉTODOS
Sujeitos
Análise perceptivo-auditiva
74
Após o registro das vozes, cada mulher classificou sua voz, tendo como
base uma lista de adjetivos que lhes foi apresentada, podendo escolher mais de
uma opção da lista (confortável, agradável, clara, grossa, nasal, rouca, fina, forte,
fraca, tensa e outros). Em seguida, realizou-se a avaliação perceptivo-auditiva, com
a escala de avaliação da fonte glótica GRBASI29 por 3 fonoaudiólogos especialistas
e com experiência de pelo menos 5 anos na área de voz. Os mesmos ouviram
simultaneamente cada amostra de voz 3 vezes, em ordem aleatória, não recebendo
qualquer tipo de informação quanto à faixa etária ou grupo em que estavam
inseridas. Esta análise foi realizada na mesma sala de registro.
Análise Acústica
Análise estatística
c. Variável quantitativa discreta: TMF, F0méd, F0moda, F0mín, F0máx, Var. F0 e GNE.
76
RESULTADOS
Tabela 1 – Distribuição dos valores médios, desvio padrão, mínimo e máximo da idade e presença
de queixa vocal dos grupos avaliados.
Queixa vocal
Grupo Idade média ± DP (anos) mín-máx (anos)
sim não
G1: mulheres com função ovariana; G2: mulheres sem função ovariana; DP – desvio padrão; mín
– mínimo; máx – máximo
Tabela 2 – Distribuição da percepção das mulheres dos grupos avaliados quanto à classificação
das suas vozes.
Grupo confortável agradável clara grossa nasal rouca fina forte fraca tensa
G1 19,0% 28,6% 11,1% 6,3% 6,3% 12,7% 19,0% 17,5% 14,3% 6,3%
G2 14,0% 37,2% 9,3% 11,6% 2,3% 20,9% 14,0% 11,6% 11,6% 4,7%
G1: mulheres com função ovariana; G2: mulheres sem função ovariana;
Tabela 3 – Distribuição dos tempos máximos fonatórios e relação s/z dos grupos avaliados.
77
G1 13,67 6,39 26,12 11,52 4,70 23,12 11,18 4,25 20,30 1,04 0,64 1,77
G2 13,94 6,15 24,98 8,91 2,47 19,82 9,88 2,02 18,85 0,95 0,38 4,30
G1:mulheres com função ovariana; G2:mulheres sem função ovariana; mín:mínimo; máx: máximo
Tabela 4 – Distribuição dos valores médios, mínimo e máximo das variáveis de freqüência
fundamental (F0) e da GNE dos grupos avaliados.
F0 med F0 mod F0 Dp F0 min F0 max Var. F0 Var. F0
Grupo GNE
(hz) (hz) (hz) (hz) (hz) (hz) (St)
G1:mulheres com função ovariana; G2:mulheres sem função ovariana; méd:média; mín:mínimo;
máx:máximo; mod: moda; Dp:desvio padrão; Var:variação; Hz:hertz; St:semitons; GNE: ruído glótico.
Tabela 5 – Distribuição da moda dos parâmetros perceptivos da avaliação GRBASI dos grupos
avaliados.
Grupo G R B A S I
G1 0 1 0 0 1 1
G2 1 1 0 0 1 1
G1:mulheres com função ovariana; G2:mulheres sem função ovariana; G:grau de disfonia;
R:rugosidade (rouquidão e aspereza); B:soprosidade; A: astenia; S:tensão; I:instabilidade.
Tabela 6 – Distribuição dos valores médios dos domínios sócio-emocional, físico e escore total do
QVV dos grupos avaliados.
DISCUSSÃO
.
83
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
31. Gasparini G, Behlau M. Quality of Life: validation of the Brazilian version of the
Voice-Related Quality of Life Measure (V-RQOL). J Voice. 2009; 23(1): 76-81.
32. Laureano JM, Sá MFS, Ferriani RA, Romao GS. Variations of Jitter and Shimmer
Among Women in Menacme and Postmenopausal Women. Journal of Voice.
2009; 23 (6): 687-9.
33. Raj A, Gupta B, Chowdhury A, Chadha S. A Study of Voice Changes in Various
Phases of Menstrual Cycle and in Postmenopausal Women. Journal of Voice.
2010: 24(3): 363-368.
34. Laureano JM, Sá MFS, Ferriani RA, Romao GS. Comparison of fundamental
voice frequency between menopausal women and women at menacme.
Maturitas. 2006; 55(2): 195–9.
35. Machado MAMP, Aldrighi JM, Ferreira LP. Os sentidos atribuídos à voz por
mulheres após a menopausa. Rev Saude Publ. 2005; 39(2): 261-9.
36. Abitbol J, Abitbol B. Voix et menopause: crepuscule des divas. Contracept Fertil
Sex. 1998; 26(9): 649-55.
37. Behlau M, Pontes P. Avaliação e Tratamento das Disfonias. São Paulo: Lovise,
1995.
38. Linville SE. The sound of senescence. Journal of voice.1996; 10(2): 190-200.
39. Finger LS, Cielo CA, Schwarz K. Medidas vocais acústicas de mulheres sem
queixas de voz e com laringe normal. Braz. j. otorhinolaryngol. 2009; 75(3): 432-
440.
40. Felippe ACN, Grillo MHMM, Grechi TH. Normatização de medidas acústicas para
vozes normais. Rev. Bras. Otorrinolaringol. 2006; 72(5): 659-664.
41. Santos IR. Análise acústica da voz de indivíduos na terceira idade [Dissertação
de Mestrado]. São Paulo: Escola de Engenharia de São Carlos - Faculdade de
Medicina de Ribeirão Preto - Instituto de Química de São Carlos - Universidade
de São Paulo, 2005.
42. Lindholm P, Vilkman E, Rauda Skoski T, Suvanto-Luukkonen E, Kauppila S. The
effect of postmenopause and postmenopausal HRT on measured voice values
and vocal symptoms. Maturitas. 1997; 28(1): 47-53.
43. Linville SE. Maximum phonational frequency range capabilities of women’s voice
with advancing age. Folia Phoniat. 1987; 39(6): 297-301.
44. Biase NG, Cervantes O, Abrahão M. A voz no idoso. Acta Awho. 1998; 17: 70-2.
45. Kahane JC. Connective tissue changes in the larynx and their effects on voice. J
Voice. 1987; 1: 27-30.
46. Ferrand CT. Harmonics-to-Noise Ratio: An Index of Vocal Aging. Journal of voice.
2002; 16(4): 480-7.
87
47. Penteado RZ, Penteado LAPB. Percepção da voz e saúde vocal em idosos
coralistas. Rev. CEFAC. 2010; 12(2): 288-298.
48. Behlau M, Hogikyan ND, Gasparini G. Quality of life and voice: study of a
Brazilian population using the voice-related quality of life measure. Folia Phoniatr
Logop. 2007; 59(6): 286-96.
49. Schneider S, Plank C, Eysholdt U, Schützenberger A, Rosanowski F. Voice
Function and Voice-Related Quality of Life in the Elderly. Gerontology (Epub
ahead of print).
50. The WHOQOL Group. The World Health Organization quality of life assessment
(WHOQOL): position paper from the World Health Organization. Soc.Scien. Med.
1995; 41(10): 1403-9.
51. Wilson JA, Deary U, Millar A, Mackenzie K. The quality of life impact of
dysphonia. Clin Otolaryngol. 2002; 27(3): 179-82.
52. Baraldi GS, Almeida LC, Calais LL, Borges ACC, Gielow I, De Cunto MR. Estudo
da freqüência fundamental da voz de idosas portadoras de diferentes graus de
perda auditiva. Rev. Bras. Otorrinolaringol. 2007; 73(3): 378-383.