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UNOPAR/ANHANGUERA/PÍTAGORAS
SISTEMA DE ENSINO A DISTÂNCIA
LICENCIATURA EM PEDAGOGIA

ANDREA EVELISE DEBATIN

PROJETO DE EXTENSÃO A IMPORTANCIA DAS


BRINCADEIRAS E DOS JOGOS NA EDUCAÇÃO INFANTIL

BALNEÁRIO PIÇARRAS
2023
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UNOPAR/ANHANGUERA/PÍTAGORAS
SISTEMA DE ENSINO A DISTÂNCIA
LICENCIATURA EM PEDAGOGIA

ANDREA EVELISE DEBATIN

PROJETO DE EXTENSÃO A IMPORTANCIA DAS


BRINCADEIRAS E DOS JOGOS NA EDUCAÇÃO INFANTIL

Projeto de Ensino apresentado à Universidade


Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial
para a obtenção do título de Pedagogo. Orientador:
Prof Okcana Batinni

BALNEÁRIO PIÇARRAS
2023
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DEBATIN, Andrea Evelise. Do(s) autor (es). Jogos e brincadeiras na


educação infantil. Trabalho de Projeto de Extensão. Número total de folhas. Projeto
de Ensino (Graduação em Pedagogia) –. Universidade
UNOPAR/PITÁGORAS/ANHANGUERA, 2023,

RESUMO

O presente projeto de ensino argumenta a importância das brincadeiras e dos


jogos com crianças em fase de 0 a 5 anos. Destaca-se o brincar no desenvolvimento
e aprendizagem na educação infantil. Tem como objetivo conhecer o significado do
brincar, conceituar os principais termos utilizados para designar o ato de brincar,
tornando-se também fundamental compreender o universo lúdico, onde a criança
comunica-se consigo mesma e com o mundo, aceita a existência dos outros,
estabelece relações sociais, constrói conhecimentos, desenvolvendo-se
integralmente, e ainda, os benefícios que o brincar proporciona no ensino
aprendizagem infantil. É importante perceber e incentivar a capacidade criadora das
crianças, pois esta se constitui numa das formas de relacionamento e recriação do
mundo, na perspectiva da lógica infantil. Portanto, para realizar este trabalho,
utilizamos a pesquisa bibliográfica, fundamentada na reflexão de leitura de livros,
artigos, revistas e sites, bem como pesquisa de grandes autores referente a este
tema. Compreende-se que a brincadeira faz parte da vivencia infantil, no entanto o
que se pretende destacar é o desenvolvimento intelectual cognitivo que acontece
com as crianças quando as mesmas brincam, e que a as brincadeiras são de
extrema importância na escola, pois o professor utilizando-se desse recurso o
professor poderá desenvolver em seus alunos o conhecimento de mundo,
socialização e a estimulação dos seus reflexos motores.

Palavras-chave: Brincadeiras. Jogos. Educação Infantil. Ludicidade. Professor.


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SUMÁRIO

1. Introdução....................................................................................................
2. Revisão Bibliográfica ...................................................................................
3. Processo de Desenvolvimento do Projeto de Ensino...................................
3.1. Tema e linha de pesquisa...........................................................................
3.2. Justificativa.................................................................................................
3.3. Problematização.........................................................................................
3.4. Objetivos....................................................................................................
3.5. Conteúdos.................................................................................................
3.6. Processo de desenvolvimento...................................................................
3.7. Tempo para a realização do projeto..........................................................
3.8. Recursos humanos e materiais...............................................................
3.9. Avaliação....................................................................................................
4. Considerações Finais...................................................................................
5. Referências..................................................................................................
6. Apêndice (opcional)......................................................................................
7. Anexos (opcional) ........................................................................................
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INTRODUÇÃO

O projeto de ensino está voltado a linha de pesquisa docência na educação


infantil. A ideia é importante e possui grande relevância, pois se compreende que as
brincadeiras fazem parte da infância e cabe ao professor desenvolver estratégias
para a aprendizagem dos conteúdos onde os seus alunos aprendam com prazer e
satisfação, as brincadeiras promovem alegria. O tema está relacionado aos eixos
estudados nas disciplinas durante o curso de pedagogia, dessa maneira podemos
compreender que os profissionais da área da educação precisam dos
conhecimentos adquiridos.
Justifica-se o mesmo, pois possuo apresso por trabalhar com crianças
pequenas e também por compreender que os jogos e brincadeiras devem ser
explorados por todos os professores, pois estamos em uma época onde o
construtivismo faz parte da realidade educacional, embora muitos professores ainda
trabalhassem tais realidades.
O interesse em desenvolver este projeto nasceu da necessidade de
aprofundar os conhecimentos sobre as oportunidades de aprendizagem que o
brinquedo e os jogos podem ofertar. Durante o estágio curricular pude observar o
quanto a professora regente aprecia os jogos e brinquedos com as crianças da pré-
alfabetização.
Nessa fase as brincadeiras e os jogos são excelentes ferramentas para
desenvolver a aprendizagem dos conteúdos, então indaguei: Por que os
professores das escolas nas quais pude trabalhar como monitora, as realidades da
educação infantil não utilizam jogos e brincadeiras para desenvolver a
aprendizagem dos seus alunos. Percebi que as práticas eram tradicionais, pois
haviam poucas brincadeiras e muitos conteúdos e escrita, sem a valorização das
atividades lúdicas.
Os três principais objetivos para a elaboração desse projeto foi: Promover a
defesa do direito da criança de brincar; incentivar o brincar que dá oportunidade à
criança de escolher livremente o como e com quem quer brincar; criar
oportunidades para o resgate de brinquedos e brincadeiras característicos das
diferentes regiões do país. Serão trabalhados os conteúdos de português,
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matemática, ciências, geografia, história, artes.


Para realização deste projeto será utilizada a pesquisa bibliográfica, a partir
de grandes autores como Piaget, Vygotsky, Rousseau, Pestalozzi, Fröebel, Decroly,
Montessori, Freinet entre outros que contribuíram com a Educação Infantil, sites
eletrônicos, instituto brasileiro de educação, livros da Unopar sites cedidos pelo
material de apoio da instituição a qual curso pedagogia.
Desse modo, foi abordada a importância de se utilizar os brinquedos e jogos
em sala de aula, pois, assim, as crianças aprendem brincando, e com isso eles
mostram mais interesse na aula, pois conteúdos e rotina fazem com que a criança
se desanime e não queira ir à escola. Atividades dinâmicas de motivação, utilização
de jogos pedagógicos, bem como os momentos de socialização e afetividade
oportunizam aprendizagem por meio do mundo imaginário por isso inovem e
renovem seus planos de aulas com aulas divertidas e construtivas.
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2. REFERENCIAL TEORICO
2.1 A Infância e as Brincadeiras
Para iniciarmos o seguinte estudo buscam-se as contribuições de Piaget
(1973), onde o mesmo desta que se verifica o desenvolvimento humano que se
realiza através de estágio, de fases, na mesma ordem para todos os indivíduos que
possuem o mesmo desenvolvimento normal, e passam por essas fases, podendo
até mesmo variar as idades.
A educação infantil no contexto político nacional. No Brasil, as lutas em torno
da Constituinte de 1988, do Estatuto da Criança e do Adolescente e da Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional, e as discussões em torno da atuação do
Ministério da Educação nos anos de 1990 são parte de uma história coletiva de
intelectuais, militantes e movimentos sociais. (KRAMER, 2006)
Nos anos de 1970, as políticas educacionais voltadas à educação de crianças
de 0 a 6 anos defendiam a educação compensatória com vistas à compensação de
carências culturais, deficiências linguísticas e defasagens afetivas das crianças
provenientes das camadas populares. Influenciados por orientações de agências
internacionais e por programas desenvolvidos nos Estados Unidos e na Europa,
documentos oficiais do MEC e pareceres do então Conselho Federal de Educação
defendiam a ideia de que a pré-escola poderia, por antecipação, salvar a escola dos
problemas relativos ao fracasso escolar. (KRAMER, 2006)
Como aponta Rosenberg: “A proposta do MEC de 1975, com alguns ajustes
periféricos, tornou-se o modelo nacional de atenção ao pré-escolar até, pelo menos,
a Nova República (...) Apesar da sua força de persuasão discursiva, foi
praticamente nulo seu impacto de fato no sistema educacional” (KRAMER, 2006
apud 1992a, p. 26). Entretanto, o próprio debate crítico em torno destas questões
motivou a busca de alternativas para as crianças brasileiras.
As políticas públicas estaduais e municipais implementadas na década de
1980 beneficiaram-se dos questionamentos provenientes de enfoques teóricos de
diversas áreas do saber; de processos mais democráticos desencadeados na
conjuntura política que estava em vias de se consolidar e que se concretizava, entre
outras formas, pela volta às eleições para governos estaduais e municipais nos
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anos de 1980; da procura de alternativas para a política educacional que levasse


em consideração os enfoques que denunciavam as consequências da diversidade
cultural e linguística nas práticas educativas. (ibidem, 2006)
Assim, ao mesmo tempo em que começaram a ter sua especificidade
respeitada, as crianças passaram a ser consideradas – ao longo destes 30 anos –
cidadãs, parte de sua classe, grupo, cultura. Assistência, saúde e educação
passaram a ser compreendidas como direito social de todas as crianças. (KRAMER,
2006)

2.2 O Desenvolvimento da Criança de 0 A 2 Anos

No Brasil, a educação infantil, etapa inicial da educação básica, atende


crianças de zero a cinco anos. Na primeira fase de desenvolvimento, do zero aos
três, as crianças são atendidas nas creches ou instituições equivalentes. A partir daí
até completar seis anos, frequentam as pré-escolas. Na primeira fase de
desenvolvimento, compreendida entre os zeros e os três anos, as crianças são
atendidas nas creches ou instituições equivalentes (WWW.BRASIL.GOV.BR, 2013)
Na primeira fase de desenvolvimento, compreendida entre0020o zero e os
três anos, as crianças são atendidas nas creches ou instituições equivalentes
(ibidem, 2013)
Esta organização reflete uma mudança de concepção acerca das creches.
Em vez de serem consideradas como ação de assistência social ou de apoio às
mulheres trabalhadoras, estas instituições passam a fazer parte de um percurso
educativo que deve se articular com os outros níveis de ensino formal e se estender
por toda a vida. (WWW.BRASIL.GOV.BR, 2013)
Mas a primeira etapa deste percurso orienta-se não para conteúdo ou o
conhecimento formal. Antes de tudo, a educação infantil deve atuar sobre dois eixos
fundamentais: a interação e a brincadeira. A proposta pedagógica e as atividades
devem considerar estes eixos. (ibidem, 2013)
O ambiente escolar também deve refletir esta preocupação. A indicação é que
o espaço seja dinâmico, vivo, “brincável”, explorável, transformável e acessível para
todos. (ibidem, 2013)
Não há uma regulamentação específica sobre como devem funcionar as
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creches, valendo para elas as mesmas diretrizes da segunda etapa da educação


infantil. No entanto, a legislação diz que a matrícula só é obrigatória a partir dos
quatro anos. Antes disso, a frequência à creche é uma escolha da família e uma
oportunidade garantida pelo Estado. Entretanto, o ECA garante que o Estado pode
ser acionado judicialmente caso não atenda a demanda existente.
(WWW.BRASIL.GOV.BR, 2013)
As creches estão vinculadas às normas educacionais do sistema de ensino
ao qual pertencem. Devem contar com a presença de profissionais da educação em
seus quadros de pessoal e estão sujeitas à supervisão pedagógica do órgão
responsável pela administração da educação.
“O desenvolvimento é a busca do equilíbrio superior, como processo de
equilíbrio constante”. “Através desse processo surgem novas estruturas de
pensamento, novas formas de conhecimento, mas mesmo assim, as funções do
desenvolvimento serão as mesmas”. (PIAGET, 1973)
Para Piaget (1999), o desenvolvimento psíquico do ser humano se inicia
desde o nascimento e, na fase adulta, se estabiliza. “Para melhor entender esse
processo, pode-se comparar o crescimento orgânico da criança, que se encontra em
evolução chegando a atingir o nível estável na sua fase adulta”.

2.3 O Período Sensório Motor

Na fase de zero a dois (0 a 2) anos, a criança conquista o mundo por meio da


percepção e dos movimentos, o recém-nascido reduz-se ao exercício dos reflexos.
O seu desenvolvimento é acelerado dando suporte para as suas novas 18
habilidades motoras como, por exemplo: pegar, andar, olhar, apontar entre outros.
Ao decorrer desse estágio, os reflexos podem ser progressivamente substituídos
pelos esquemas e somados aos símbolos lúdicos. (PIAGET, 1973)
Desse modo, a criança começa a diferenciação entre o seu eu e o mundo e
isso ocorre também no aspecto afetivo, ou seja, o bebê passa das emoções
primárias para a escolha efetiva dos objetos, manifestando sua preferência. (ibidem,
1973)
Ao mesmo tempo a criança aprende a organizar suas atividades em relação
ao ambiente, conseguindo isso, passa a organizar as informações recebidas dos
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sentidos e, com isso, a aprendizagem vai progredindo com acertos e erros na


tentativa de resolver os problemas. (PIAGET, 1973).
De acordo com Piaget (1973) “o período sensório motor é relacionado ao
desenvolvimento mental que é iniciado a partir da capacidade de reflexo da criança
e vai até quando a criança inicia a sua própria linguagem ou outros meios simbólicos
para representar o mundo pela primeira vez”.
As emoções das crianças funcionam como um canal importante para o
contato com os adultos, tanto pelo toque corporal, mudança no tom de voz e nas
expressões faciais, assim dando sentido ao processo de aprendizagem. (ibidem,
1973) A criança imita os adultos e assim vai criando suas próprias reações como:
balançando o corpinho e batendo palminhas etc. Logo que a criança começa
aprender a andar se movendo de um lado para o outro sem rumo específico, ela
começa a amadurecer o sistema nervoso e aperfeiçoando seu andar se tornando
mais segura e instável. (ibidem, 1973)
Com o passar do tempo, ela vai adquirindo sua própria confiança. A criança
nessa fase é curiosa, sem se preocupar com o objeto. Para ela, tanto faz pegar uma
xícara como um copo, isso não faz diferença. (PIAGET, 1973).
No aparecimento da função simbólica, no final do segundo ano de vida, tem
entre outras consequências a possibilidade de ações características da inteligência
sensório-motor podendo converter-se em elemento de aprendizagem da criança.
(ibidem, 1973)
Há situações em que ela revive uma cena e imita com gesto como levantando
os braços, pondo as mãos em posição de reza ou mesmo balançando a cabeça
quando não quer algo oferecido por um adulto. (PIAGET, 1973)
No plano da consciência corporal, nessa idade (0 a 2 anos), a criança começa
a reconhecer, ou seja, a conhecer a imagem do seu próprio corpo. O que ocorre
geralmente com a criança por meio das interações sociais e das brincadeiras que
geralmente ocorrem diante do espelho. Nessa fase a criança aprende a reconhecer
suas próprias características físicas, o que é fundamental para construção da
identidade da criança. (PIAGET, 1973).

2.4 Conceito de jogo


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Kishimoto (1993, p. 15) afirma: Os jogos têm diversas origens e culturas que
são transmitidas pelos diferentes jogos e formas de jogar. Este tem função de
construir e desenvolver uma convivência entre as crianças estabelecendo regras,
critérios e sentidos, possibilitando assim, um convívio mais social e democracia,
porque “enquanto manifestação espontânea da cultura popular, os jogos tradicionais
têm a função de perpetuar a cultura infantil e desenvolver formas de convivência
social”.
Kishimoto (2001) fala que o jogo pode ser visto como um objeto, uma
atividade que possui um sistema de regras a ser obedecido pelos participantes e
que distinguem uma modalidade de outra, também pode ser apenas um vocábulo
usado no cotidiano para designar algo dentro de um determinado contexto social.
Dessa forma pode-se compreender o jogo: diferenciando significados
atribuídos a ele por culturas diferentes, pelas regras ou pela situação imaginária que
possibilita a delimitação das ações em função das regras e pelos objetos que o
caracterizam.
Ao trazer esses sentidos para o termo jogo ela esclarece cada um deles e diz
que no primeiro sentido “[...] enquanto fato social, o jogo assume a imagem e o
sentido que cada sociedade lhe atribui.” (KISHIMOTO, 2001, p.17). Por conta disso,
o termo jogo pode possuir significados distintos, de acordo com a cultura e a época.
O segundo sentido se refere ao sistema de regras característica de cada jogo, na
qual é possível distingui-lo dos demais. O terceiro trata o jogo como o objeto que o
materializa, pois alguns jogos não podem acontecer sem um determinado objeto.

2.5 A Importância dos Jogos para Crianças de 0 a 2 Anos

Piaget (1978, p. 119) trata dos jogos infantis como meio pelo qual as crianças
começam a interagir consigo mesmas e com o mundo externo, e chega a afirmar
que “tudo é jogo durante os primeiros meses de existência, à parte algumas
exceções, apenas, como a nutrição ou certas emoções como medo e a cólera.”
Do nascimento até cerca de dois anos, as crianças estão na fase sensório
motora, de acordo com Piaget (1978, p.120), o que prevalece são os jogos de
exercício que se constituem como exercícios adaptativos, onde a criança explora o
mundo para conhecê-lo e para desenvolver seu próprio corpo e depois de ter
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aprendido ela começa a fazê-los por puro prazer. Esse período se caracteriza pelo
desenvolvimento pelas ações, nele existe uma inteligência prática e um esforço de
compreensão das situações através das percepções e do movimento. Quando ela
refaz por prazer tem início às primeiras manifestações lúdicas, de forma que ele
chega a dizer que “por outras palavras, um esquema jamais é por si mesmo lúdico,
ou não-lúdico, e o seu caráter de jogo só provém do contexto ou do funcionamento
atual”.
Para Antunes (2004, p.31), “brincando a criança desenvolve a imaginação,
fundamenta afetos, explora habilidades e, na medida em que assume múltiplos
aspectos, fecunda competências cognitivas e interativas”. Nesse sentido, quando a
criança brinca, ela esta exercitando aquilo que vivencia na sua realidade, se vive
numa ambiente acolhedor, com carinho, ela retratará isso nas brincadeiras, se vive
em um ambiente de confusão, de conflitos, essas ações também serão vivenciadas
em suas brincadeiras.
Segundo Vygotsky (1994), a aprendizagem precede o desenvolvimento.
Nesse sentido, precisa compreender que a criança sempre esta aprendendo, antes
de desenvolver suas habilidades e capacidades, e nesse processo de construção do
conhecimento ela vai desenvolvendo o que vai aprendendo.
Piaget (1998) afirmava que os jogos são essenciais na vida da criança. De
início tem-se o jogo de exercício que é aquele em que a criança repete uma
determinada situação por puro prazer, por ter apreciado seus efeitos.

2.6 O Que São Brincadeiras?

Para que as crianças possam exercer sua capacidade de criar imprescindível


que haja riqueza e diversidade nas experiências que lhes são oferecidas nas
instituições, sejam elas mais voltadas às brincadeiras ou às aprendizagens que
ocorrem por meio de uma intervenção direta. (RCNEI, 2008, vol 1)
A brincadeira é uma linguagem infantil que mantém um vínculo essencial com
aquilo que é o “não brincar”. Se a brincadeira é uma ação que ocorre no plano da
imaginação isto implica que aquele que brinca tenha o domínio da linguagem
simbólica. Isto quer dizer que é preciso haver consciência da diferença existente
entre a brincadeira e a realidade imediata que lhe forneceu conteúdo para realizar-
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se. (RCNEI, 2008, vol 1)


Nesse sentido, para brincar é preciso apropriar-se de elementos da realidade
imediata de tal forma a atribuir-lhes novos significados. Essa peculiaridade da
brincadeira ocorre por meio da articulação entre a imaginação e a imitação da
realidade. (ibidem, 2008)
Toda brincadeira é uma imitação transformada, no plano das emoções e das
ideias, de uma realidade anteriormente vivenciada. Isso significa que uma criança
que, por exemplo, bate ritmicamente com os pés no chão e imagina-se cavalgando
um cavalo, está orientando sua ação pelo significado da situação e por uma atitude
mental e não somente pela percepção imediata dos objetos e situações.
No ato de brincar, os sinais, os gestos, os objetos e os espaços valem e
significam outra coisa daquilo que aparentam ser. Ao brincar as crianças recriam e
repensam os acontecimentos que lhes deram origem, sabendo que estão brincando.
(RCNEI, 2008, vol 1) O principal indicador da brincadeira, entre as crianças, é o
papel que assumem enquanto brincam.
Ao adotar outros papéis na brincadeira, as crianças agem frente à realidade
de maneira não-literal, transferindo e substituindo suas ações cotidianas pelas ações
e características do papel assumido, utilizando-se de objetos substitutos. (RCNEI,
2008, vol. 1) A brincadeira favorece a autoestima das crianças, auxiliando-as a
superar progressivamente suas aquisições de forma criativa. Brincar contribui,
assim, para a interiorização de determinados modelos de adulto, no âmbito de
grupos sociais diversos. Essas significações atribuídas ao brincar transformam-no
em um espaço singular de constituição infantil. (ibidem, 2008)
Nas brincadeiras, as crianças transformam os conhecimentos que já
possuíam anteriormente em conceitos gerais com os quais brinca. Por exemplo,
para assumir um determinado papel numa brincadeira, a criança deve conhecer
alguma de suas características. (RCNEI, 2008, vol 1)
Seus conhecimentos provêm da imitação de alguém ou de algo conhecido, de
uma experiência vivida na família ou em outros ambientes, do relato de um colega
ou de um adulto, de cenas assistidas na televisão, no cinema ou narradas em livros
etc. (RCNEI, 2008, vol. 1)A fonte de seus conhecimentos é múltipla, mas estes se
encontram, ainda, fragmentados. É no ato de brincar que a criança estabelece os
diferentes vínculos entre as características do papel assumido, suas competências e
as relações que possuem com outros papéis, tomando consciência disto e
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generalizando para outras situações.(ibidem, 2008)

2.7 O Professor e as Brincadeiras

Para brincar é preciso que as crianças tenham certa independência para


escolher seus companheiros e os papéis que irão assumir no interior de um
determinado tema e enredo, cujos desenvolvimentos dependem unicamente da
vontade de quem brinca. Pela oportunidade de vivenciar brincadeiras imaginativas e
criadas por elas mesmas, as crianças podem acionar seus pensamentos para a
resolução de problemas que lhe são importantes e significativos. Propiciando a
brincadeira, portanto, cria-se um espaço no qual as crianças podem experimentar o
mundo e internalizar uma compreensão particular sobre as pessoas, os sentimentos
e os diversos conhecimentos. (RCNEI, 2008, vol 1)
O brincar apresenta-se por meio de várias categorias de experiências que são
diferenciadas pelo uso do material ou dos recursos predominantemente implicados.
(ibidem, 2008) Essas categorias incluem: o movimento e as mudanças da percepção
resultantes essencialmente da mobilidade física das crianças; a relação com os
objetos e suas propriedades físicas assim como a combinação e associação entre
eles; a linguagem oral e gestual que oferecem vários níveis de organização a serem
utilizados para brincar; os conteúdos sociais, como papéis, situações, valores e
atitudes que se referem à forma como o universo social se constrói; e, finalmente, os
limites definidos pelas regras, constituindo-se em um recurso fundamental para
brincar. (RCNEI, 2008, vol 1)
Estas categorias de experiências podem ser agrupadas em três modalidades
básicas, quais sejam, brincar de faz-de-conta ou com papéis, considerada como
atividade fundamental da qual se originam todas as outras; brincar com materiais de
construção e brincar com regras. As brincadeiras de faz-deconta, os jogos de
construção e aqueles que possuem regras, como os jogos de sociedade (também
chamados de jogos de tabuleiro), jogos tradicionais, didáticos, corporais etc.,
propiciam a ampliação dos conhecimentos infantis por meio da atividade lúdica.
(RCNEI, 2008, vol 1)
Para Froebel (2008, p.47): “[...] as brincadeiras são o primeiro recurso no
caminho da aprendizagem”. É o adulto, na figura do professor, portanto, que, na
instituição infantil, ajuda a estruturar o campo das brincadeiras na vida das crianças.
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Consequentemente é ele que organiza sua base estrutural, por meio da oferta
de determinados objetos, fantasias, brinquedos ou jogos, da delimitação e arranjo
dos espaços e do tempo para brincar. Por meio das brincadeiras os professores
podem observar e constituir uma visão dos processos de desenvolvimento das
crianças em conjunto e de cada uma em particular, registrando suas capacidades de
uso das linguagens, assim como de suas capacidades sociais e dos recursos
afetivos e emocionais que dispõem. (RCNEI, 2008, vol 1)
Kishimoto (2010, p. 27); “Quando brinca, a criança toma certa distancia da
vida cotidiana e entra no mundo imaginário”. Winnicott, (1982, p. 163) diz: “A criança
adquire experiência brincadeira. A brincadeira é uma parcela importante da sua vida.
As experiências tanto externas como internas podem ser férteis para o adulto, mas
para a criança essa riqueza encontra- se principalmente na brincadeira e na
fantasia”.
A intervenção intencional baseada na observação das brincadeiras das
crianças, oferecendo-lhes material adequado, assim como um espaço estruturado
para brincar permite o enriquecimento das competências imaginativas, criativo e
organizacional infantil. (RCNEI, 2008, vol 1)
Cabe ao professor organizar situações para que as brincadeiras ocorram de
maneira diversificada para propiciar às crianças a possibilidade de escolherem os
temas, papéis, objetos e companheiros com quem brincar ou os jogos de regras e
de construção, e assim elaborarem de forma pessoal e independente suas emoções,
sentimentos, conhecimentos e regras sociais. (RCNEI, 2008, vol 1)
É preciso que o professor tenha consciência que na brincadeira as crianças
recriam e estabilizam aquilo que sabem sobre as mais diversas esferas do
conhecimento, em uma atividade espontânea e imaginativa. (ibidem, 2008)
Nessa perspectiva não se deve confundir situações nas quais se objetiva
determinadas aprendizagens relativas a conceitos, procedimentos ou atitudes
explícitas com aquelas nas quais os conhecimentos são experimentada de uma
maneira espontânea e destituída de objetivos imediatos pelas crianças. (RCNEI,
2008, vol 1)

2.7 Os Jogos e a sua Importância


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Pode-se, entretanto, utilizar os jogos, especialmente aqueles que possuem


regras, como atividades didáticas. É preciso, porém, que o professor tenha 17
consciência que as crianças não estarão brincando livremente nestas situações, pois
há objetivos didáticos em questão. (RCNEI, 2008, vol 1)
Winnicott (1982, p.163): “A brincadeira é a prova evidente e constante da
capacidade de criar, que quer dizer vivência”.
Freire (1945, p.43) diz que: A escola pensa estar educando para o
aprendizado dos símbolos, e estes, representados pelos números, letras e outros
sinais, são reconhecidos socialmente. Considerando que a procedência de brincar
implica em diversas áreas de conhecimento e atinge todas as partes do cognitivo,
social e o emocional.
Froebel (2001, p.58) assim conceitua a ludicidade: É a qualidade daquilo que
estimula através da fantasia, do divertimento ou da brincadeira, trata-se de um
conceito bastante utilizado na educação, principalmente a partir da criação da ideia
de “jardim de infância”, bem como o uso de jogos e brinquedos, que deviam ser
organizados e sutilmente dirigidos pelo professor.
O brincar deve ter lugar prioritário na vida da criança. Por ser uma das
linguagens expressivas do ser humano, proporciona a comunicação, a descoberta
do mundo, a socialização e o desenvolvimento integral. (CECB.EDU, 2013)
O lúdico é um instrumento que permite a inserção da criança na cultura, por
meio do qual se podem permear suas vivências internas com a realidade externa. É
um facilitador para a interação com o meio, embora seja muito pouco explorado.
(ibidem, 2013)
O brincar é uma atividade culturalmente definida e representa uma
necessidade para o desenvolvimento infantil. Historicamente, o homem sempre
brincou, por meio dos diversos povos e culturas e no decorrer da história, mas ao
longo do tempo, as formas de brincar, os espaços e os tempos de brincar, os objetos
foram se transformando.(ibidem, 2013)
As brincadeiras na rua, em casa e na escola, e as festas, são parte
profundamente significativa para a inserção no universo social. Com o brincar, se faz
o processo de humanização ética da criança, por isso, deve ser utilizado para o
desenvolvimento das crianças, tanto em casa, como na escola, principalmente por
isso deve haver parceria entre pais e escola. A criança não se desenvolverá, se um
não tiver o auxílio do outro, se um jogar a responsabilidade para outro. Todos são
17

responsáveis pela educação, pelo desenvolvimento da criança. (ibidem, 2013)

3. PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DO PROJETO


DE ENSINO

3.1Tema e linha de pesquisa

O seguinte projeto de intervenção esta embasado em teorias de grandes


filósofos e professores que destacam a importância das brincadeiras e dos jogos na
educação infantil, o mesmo está voltado para as turmas de pré-alfabetização.
A ideia é importante e possui grande relevância, pois se compreende que as
brincadeiras fazem parte da infância e cabe ao professor desenvolver estratégias
para a aprendizagem dos conteúdos onde os seus alunos aprendam com prazer e
satisfação, as brincadeiras promovem alegria. O tema está relacionado aos eixos
estudados nas disciplinas durante o curso de pedagogia, dessa maneira podemos
compreender que os profissionais da área da educação precisam dos
conhecimentos adquiridos.

3.2 Justificativa

O motivo pela qual escolhi o tema encontra-se ao apresso que tenho por
trabalhar com crianças pequenas e também por compreender que os jogos e
brincadeiras devem ser explorados por todos os professores, pois estamos em uma
época onde o construtivismo faz parte da realidade educacional, embora muitos
professores ainda não trabalhassem tais realidades vivenciando o tradicionalismo.

3.3 Problematização
18

O interesse em desenvolver esta pesquisa nasceu da necessidade de


aprofundar os conhecimentos sobre as oportunidades de aprendizagem que o
brinquedo e os jogos podem ofertar. Durante o estágio curricular pude observar que
em algumas escolas no município de Balneário Piçarras/SC, muitos professores não
utilizavam os brinquedos e nem os jogos principalmente com as crianças da pré-
alfabetização.
Nessa fase as brincadeiras e os jogos são excelentes ferramentas para
desenvolver a aprendizagem dos conteúdos, então indaguei: Por que os professores
das escolas as quais pude conhecer as realidades da educação infantil não utilizam
jogos e brincadeiras para desenvolver a aprendizagem dos seus alunos. Percebi que
as práticas eram tradicionais, pois havia poucas brincadeiras e muitos conteúdos e
escrita, sem a valorização das atividades lúdicas.

3.4 Objetivos

Promover a defesa do direito da criança de brincar;


Incentivar o brincar que dá oportunidade à criança de escolher livremente o
como e com quem quer brincar;
Criar oportunidades para o resgate de brinquedos e brincadeiras
característicos das diferentes regiões do país;
Proporcionar momentos agradáveis e de prazer;
Criar laços de amizade;
Desenvolver a sensibilidade, o raciocínio lógico, a expressão corporal, a
capacidade de concentração, a memória, a inteligência, o cuidado, o capricho e a
criatividade;
Estimular o trabalho em grupo;
Incentivar o trabalho em equipe;
Promover o hábito de brincar.
Ampliar as possibilidades expressivas nas brincadeiras, jogos e demais
situações de interação.
Explorar e identificar elementos da música para se expressar, interagir com
outros.
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Produzir trabalhos de arte utilizando a linguagem do desenho, da pintura, da


colagem e da construção.

3.5 Conteúdos

Português, matemática, ciências, geografia, história, artes.

3.6 Processos de desenvolvimento

Utilizar alfabeto móvel para desenvolver a alfabetização, bingo das letras,


figuras e palavras, fazendo assim associações.
Bingo das Letras - As cartelas devem conter letras variadas. Algumas podem
conter só letras do tipo bastão; as outras, somente cursivas; e outras, letras dos dois
tipos, misturadas.
Bingo de palavras - as cartelas devem conter palavras variadas. Algumas
podem conter só palavras do tipo bastão; as outras, somente cursivas; e outras,
letras dos 21 dois tipos.
Bingo de iniciais - a professora deve eleger uma palavra iniciada por cada
letra do alfabeto e distribuí-las, aleatoriamente, entre as cartelas. (+/- 6 palavras por
cartela). A professora sorteia a letra e o aluno assinala a palavra sorteada por ela.
Bingo de letras variadas - as cartelas devem conter letras variadas. A
professora dita palavras e a criança deve procurar, em sua cartela, a inicial da
palavra ditada.
Utilizar DADO com letras e números para promover atividades lúdicas como a
amarelinha das letras.
Quebra-cabeças com figuras e palavras, para o reconhecimento de palavras e
letras
CD com a música do alfabeto.
Caça palavras
01 - A professora monta o quadro e dá só uma pista: “Ache 5 nomes de
animais” por exemplo.
02 - A professora monta o quadro e escreve, ao lado, as palavras que o aluno
deve achar.
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03 - A professora dá um texto ao aluno e destaca palavras a serem


encontradas por ele, dentro do texto. Brincadeiras livre com bolas para promover a
socialização.

3.7 Tempo para a realização do projeto

Durante todo o ano letivo dentro de uma proposta lúdica com brincadeiras e
jogos os professores dos 2 períodos deverão utilizar jogos e brincadeiras para o
desenvolvimento da aprendizagem dos alunos, valorizando assim a ludicidade.

3.8 Recursos humanos e materiais

Para o desenvolvimento do projeto foi necessárias diversas pesquisas em


acervos da internet google acadêmico e livros diversos. Para a execução do projeto
o professor devera organizar o seu material, bem como a elaboração do mesmo
através de sucatas, ou os materiais oferecidos pela escola.

3.9 Avaliação

Será a observação dos níveis de aprendizagem dos alunos.


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CONSIDERAÇÕES FINAIS

A educação infantil é uma fase de muitas descobertas. Pode-


se concluir que com o lúdico a criança tem a oportunidade de organizar seu mundo
seguindo seus próprios passos e utilizando melhor seus recursos. Ao utilizar o lúdico
como instrumento facilitador no ensino-aprendizagem percebe-se que esta é uma
proposta criativa e recreativa de caráter físico ou mental, que permitirá ao educando
criar, imaginar, fazer de conta, funcionar como laboratório de aprendizagem.
A ação do professor de educação infantil como mediador das
relações entre crianças e os diversos universos sociais nos quais elas interagem,
possibilita a criação gradativamente, desenvolver capacidades ligadas a tomadas de
decisões à construção de regras à cooperação. Por meio da música, e dos jogos
pedagógicos a criança aprende a se descobrir a descobrir as suas habilidades
através do mundo sonoro da expressão corporal descobre a sua individualidade e o
meio social na sua totalidade, com a participação dos educadores essas crianças
buscam adequar os seus hábitos e costumes, desenvolvendo uma melhor
capacidade interagir, coletivamente expressando seus diferentes modos e até
mesmo as individualidades.
22

REFERÊNCIAS

ANTUNES, Celso. Educação infantil: prioridade imprescindível. Rio de janeiro:


Vozes, 2004.

Brincadeiras infantis. Disponível em: https://www.mundinhodacrianca.net/2009/10/o-


que-trabalhar-com-criancas-do-jardim.html

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https://www.mundinhodacrianca.net/2009/10/o-que-trabalhar-com-criancas-do-
jardim.html

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a educação infantil (org.). 5 ed. São Paulo: Cortez 2001.

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KISHIMOTO, Tizuko Morchida (Org.) Jogo, brinquedo, brincadeira e a educação. 3ª


Ed. São Paulo: Cortez 1998.

______. Jogo, brinquedo, brincadeira e a educação. São Paulo: Cortês, 1999.


23

______. (Org.). O brincar e suas teorias. São Paulo: Pioneira, 2002.

______. (Org.). Jogo, brinquedo, brincadeira e a educação. 7ª Ed. São Paulo:


Cortez, 2003.

PIAGET, Jean. A formação do símbolo na criança. 3ªed. Rio de Janeiro: ed. Zahar,
1973.

PIAGET, J. A formação do símbolo: imitação, jogo e sonho, imagem e


representação. 3. ed. Rio de Janeiro: Zahar, 1998. 24

______. A construção do real na criança. 3ª ed. 5ª reimpressão. São Paulo: Ática


2003.

PIAGET, J. O juízo moral na criança. 3. ed. São Paulo: Summus, 1999. (ed. orig.
1932).

VYGOTSKY, L.S. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes 1991.

FREIRE, João Batista. Educação de corpo inteiro. São Paulo: Scipione, 1989.

FRIEDMANN, Selma. (et. al.). O direito de brincar. São Paulo: Edições Sociais:
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FROEBEL. F. A Educação do Homem. Tradução de Maria H. C. Bastos. Passo


Fundo, RS: UPF, 2001.

______. Brinquedos educacionais. São Paulo. Ática, 1994.

WINNICOTT, D.W. A criança e seu mundo. 6. Ed. Rio de Janeiro. LTC, 1982.

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