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UNOPAR/ANHANGUERA/PÍTAGORAS
SISTEMA DE ENSINO A DISTÂNCIA
LICENCIATURA EM PEDAGOGIA
BALNEÁRIO PIÇARRAS
2023
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UNOPAR/ANHANGUERA/PÍTAGORAS
SISTEMA DE ENSINO A DISTÂNCIA
LICENCIATURA EM PEDAGOGIA
BALNEÁRIO PIÇARRAS
2023
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RESUMO
SUMÁRIO
1. Introdução....................................................................................................
2. Revisão Bibliográfica ...................................................................................
3. Processo de Desenvolvimento do Projeto de Ensino...................................
3.1. Tema e linha de pesquisa...........................................................................
3.2. Justificativa.................................................................................................
3.3. Problematização.........................................................................................
3.4. Objetivos....................................................................................................
3.5. Conteúdos.................................................................................................
3.6. Processo de desenvolvimento...................................................................
3.7. Tempo para a realização do projeto..........................................................
3.8. Recursos humanos e materiais...............................................................
3.9. Avaliação....................................................................................................
4. Considerações Finais...................................................................................
5. Referências..................................................................................................
6. Apêndice (opcional)......................................................................................
7. Anexos (opcional) ........................................................................................
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INTRODUÇÃO
2. REFERENCIAL TEORICO
2.1 A Infância e as Brincadeiras
Para iniciarmos o seguinte estudo buscam-se as contribuições de Piaget
(1973), onde o mesmo desta que se verifica o desenvolvimento humano que se
realiza através de estágio, de fases, na mesma ordem para todos os indivíduos que
possuem o mesmo desenvolvimento normal, e passam por essas fases, podendo
até mesmo variar as idades.
A educação infantil no contexto político nacional. No Brasil, as lutas em torno
da Constituinte de 1988, do Estatuto da Criança e do Adolescente e da Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional, e as discussões em torno da atuação do
Ministério da Educação nos anos de 1990 são parte de uma história coletiva de
intelectuais, militantes e movimentos sociais. (KRAMER, 2006)
Nos anos de 1970, as políticas educacionais voltadas à educação de crianças
de 0 a 6 anos defendiam a educação compensatória com vistas à compensação de
carências culturais, deficiências linguísticas e defasagens afetivas das crianças
provenientes das camadas populares. Influenciados por orientações de agências
internacionais e por programas desenvolvidos nos Estados Unidos e na Europa,
documentos oficiais do MEC e pareceres do então Conselho Federal de Educação
defendiam a ideia de que a pré-escola poderia, por antecipação, salvar a escola dos
problemas relativos ao fracasso escolar. (KRAMER, 2006)
Como aponta Rosenberg: “A proposta do MEC de 1975, com alguns ajustes
periféricos, tornou-se o modelo nacional de atenção ao pré-escolar até, pelo menos,
a Nova República (...) Apesar da sua força de persuasão discursiva, foi
praticamente nulo seu impacto de fato no sistema educacional” (KRAMER, 2006
apud 1992a, p. 26). Entretanto, o próprio debate crítico em torno destas questões
motivou a busca de alternativas para as crianças brasileiras.
As políticas públicas estaduais e municipais implementadas na década de
1980 beneficiaram-se dos questionamentos provenientes de enfoques teóricos de
diversas áreas do saber; de processos mais democráticos desencadeados na
conjuntura política que estava em vias de se consolidar e que se concretizava, entre
outras formas, pela volta às eleições para governos estaduais e municipais nos
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Kishimoto (1993, p. 15) afirma: Os jogos têm diversas origens e culturas que
são transmitidas pelos diferentes jogos e formas de jogar. Este tem função de
construir e desenvolver uma convivência entre as crianças estabelecendo regras,
critérios e sentidos, possibilitando assim, um convívio mais social e democracia,
porque “enquanto manifestação espontânea da cultura popular, os jogos tradicionais
têm a função de perpetuar a cultura infantil e desenvolver formas de convivência
social”.
Kishimoto (2001) fala que o jogo pode ser visto como um objeto, uma
atividade que possui um sistema de regras a ser obedecido pelos participantes e
que distinguem uma modalidade de outra, também pode ser apenas um vocábulo
usado no cotidiano para designar algo dentro de um determinado contexto social.
Dessa forma pode-se compreender o jogo: diferenciando significados
atribuídos a ele por culturas diferentes, pelas regras ou pela situação imaginária que
possibilita a delimitação das ações em função das regras e pelos objetos que o
caracterizam.
Ao trazer esses sentidos para o termo jogo ela esclarece cada um deles e diz
que no primeiro sentido “[...] enquanto fato social, o jogo assume a imagem e o
sentido que cada sociedade lhe atribui.” (KISHIMOTO, 2001, p.17). Por conta disso,
o termo jogo pode possuir significados distintos, de acordo com a cultura e a época.
O segundo sentido se refere ao sistema de regras característica de cada jogo, na
qual é possível distingui-lo dos demais. O terceiro trata o jogo como o objeto que o
materializa, pois alguns jogos não podem acontecer sem um determinado objeto.
Piaget (1978, p. 119) trata dos jogos infantis como meio pelo qual as crianças
começam a interagir consigo mesmas e com o mundo externo, e chega a afirmar
que “tudo é jogo durante os primeiros meses de existência, à parte algumas
exceções, apenas, como a nutrição ou certas emoções como medo e a cólera.”
Do nascimento até cerca de dois anos, as crianças estão na fase sensório
motora, de acordo com Piaget (1978, p.120), o que prevalece são os jogos de
exercício que se constituem como exercícios adaptativos, onde a criança explora o
mundo para conhecê-lo e para desenvolver seu próprio corpo e depois de ter
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aprendido ela começa a fazê-los por puro prazer. Esse período se caracteriza pelo
desenvolvimento pelas ações, nele existe uma inteligência prática e um esforço de
compreensão das situações através das percepções e do movimento. Quando ela
refaz por prazer tem início às primeiras manifestações lúdicas, de forma que ele
chega a dizer que “por outras palavras, um esquema jamais é por si mesmo lúdico,
ou não-lúdico, e o seu caráter de jogo só provém do contexto ou do funcionamento
atual”.
Para Antunes (2004, p.31), “brincando a criança desenvolve a imaginação,
fundamenta afetos, explora habilidades e, na medida em que assume múltiplos
aspectos, fecunda competências cognitivas e interativas”. Nesse sentido, quando a
criança brinca, ela esta exercitando aquilo que vivencia na sua realidade, se vive
numa ambiente acolhedor, com carinho, ela retratará isso nas brincadeiras, se vive
em um ambiente de confusão, de conflitos, essas ações também serão vivenciadas
em suas brincadeiras.
Segundo Vygotsky (1994), a aprendizagem precede o desenvolvimento.
Nesse sentido, precisa compreender que a criança sempre esta aprendendo, antes
de desenvolver suas habilidades e capacidades, e nesse processo de construção do
conhecimento ela vai desenvolvendo o que vai aprendendo.
Piaget (1998) afirmava que os jogos são essenciais na vida da criança. De
início tem-se o jogo de exercício que é aquele em que a criança repete uma
determinada situação por puro prazer, por ter apreciado seus efeitos.
Consequentemente é ele que organiza sua base estrutural, por meio da oferta
de determinados objetos, fantasias, brinquedos ou jogos, da delimitação e arranjo
dos espaços e do tempo para brincar. Por meio das brincadeiras os professores
podem observar e constituir uma visão dos processos de desenvolvimento das
crianças em conjunto e de cada uma em particular, registrando suas capacidades de
uso das linguagens, assim como de suas capacidades sociais e dos recursos
afetivos e emocionais que dispõem. (RCNEI, 2008, vol 1)
Kishimoto (2010, p. 27); “Quando brinca, a criança toma certa distancia da
vida cotidiana e entra no mundo imaginário”. Winnicott, (1982, p. 163) diz: “A criança
adquire experiência brincadeira. A brincadeira é uma parcela importante da sua vida.
As experiências tanto externas como internas podem ser férteis para o adulto, mas
para a criança essa riqueza encontra- se principalmente na brincadeira e na
fantasia”.
A intervenção intencional baseada na observação das brincadeiras das
crianças, oferecendo-lhes material adequado, assim como um espaço estruturado
para brincar permite o enriquecimento das competências imaginativas, criativo e
organizacional infantil. (RCNEI, 2008, vol 1)
Cabe ao professor organizar situações para que as brincadeiras ocorram de
maneira diversificada para propiciar às crianças a possibilidade de escolherem os
temas, papéis, objetos e companheiros com quem brincar ou os jogos de regras e
de construção, e assim elaborarem de forma pessoal e independente suas emoções,
sentimentos, conhecimentos e regras sociais. (RCNEI, 2008, vol 1)
É preciso que o professor tenha consciência que na brincadeira as crianças
recriam e estabilizam aquilo que sabem sobre as mais diversas esferas do
conhecimento, em uma atividade espontânea e imaginativa. (ibidem, 2008)
Nessa perspectiva não se deve confundir situações nas quais se objetiva
determinadas aprendizagens relativas a conceitos, procedimentos ou atitudes
explícitas com aquelas nas quais os conhecimentos são experimentada de uma
maneira espontânea e destituída de objetivos imediatos pelas crianças. (RCNEI,
2008, vol 1)
3.2 Justificativa
O motivo pela qual escolhi o tema encontra-se ao apresso que tenho por
trabalhar com crianças pequenas e também por compreender que os jogos e
brincadeiras devem ser explorados por todos os professores, pois estamos em uma
época onde o construtivismo faz parte da realidade educacional, embora muitos
professores ainda não trabalhassem tais realidades vivenciando o tradicionalismo.
3.3 Problematização
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3.4 Objetivos
3.5 Conteúdos
Durante todo o ano letivo dentro de uma proposta lúdica com brincadeiras e
jogos os professores dos 2 períodos deverão utilizar jogos e brincadeiras para o
desenvolvimento da aprendizagem dos alunos, valorizando assim a ludicidade.
3.9 Avaliação
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
KISHIMOTO, Tizuko Mochida [org.]. O brincar e suas teorias. São Paulo: Cengage
Learning, 2008.
PIAGET, Jean. A formação do símbolo na criança. 3ªed. Rio de Janeiro: ed. Zahar,
1973.
PIAGET, J. O juízo moral na criança. 3. ed. São Paulo: Summus, 1999. (ed. orig.
1932).
VYGOTSKY, L.S. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes 1991.
FREIRE, João Batista. Educação de corpo inteiro. São Paulo: Scipione, 1989.
FRIEDMANN, Selma. (et. al.). O direito de brincar. São Paulo: Edições Sociais:
Abrinq, 1998, 4. Ed.
WINNICOTT, D.W. A criança e seu mundo. 6. Ed. Rio de Janeiro. LTC, 1982.