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BELÉM – PARÁ
UNIVERSIDADE DA AMAZÔNIA
2001
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BELÉM – PARÁ
UNIVERSIDADE DA AMAZÔNIA
2001
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Avaliado por:
__________________________________
Data: _____/_____/_____
BELÉM – PARÁ
UNIVERSIDADE DA AMAZÔNIA
2001
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Jean Piaget
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RESUMO
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO ........................................................................................... 9
CAPÍTULO I
JUSTIFICANDO A OPÇÃO TEMÁTICA
1. JUSTIFICATIVA .......................................................................................... 11
2. OBJETIVOS ................................................................................................ 16
2.1. Geral ....................................................................................................... 16
2.2. Específicos ............................................................................................ 16
3. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS ................................................... 17
4. CRONOGRAMA .......................................................................................... 19
CAPÍTULO II
A CRIANÇA E O JOGO
2.1. O JOGO NA INFÂNCIA ............................................................................ 21
2.2. O JOGO NA TEORIA DE PIAGET ........................................................... 24
2.2.1. O Desenvolvimento do Jogo .............................................................. 25
2.3. CLASSIFICAÇÃO DO JOGO ................................................................... 29
2.4. O JOGO E A APRENDIZAGEM NA CRIANÇA DE 0 A 6 ANOS ............. 33
2.5. COMO A CRIANÇA APRENDE SEGUNDO JEAN PIAGET .................... 37
CAPÍTULO III
OBSERVANDO E ANALISANDO OS DADOS COLETADOS
3.1. OBSERVAÇÕES REALIZADAS EM SALA DE AULA .............................. 41
3.2. DADOS COLETADOS .............................................................................. 47
3.3. RESULTADO DO QUESTIONARIO DO PROFESSOR ........................... 50
ANEXOS
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APRESENTAÇÃO
Este estudo objetiva refletir e analisar sobre a influencia dos jogos, verificando
suas contribuições para o processo ensino-aprendizagem da criança de 02 a 06
anos. Nesta pesquisa foi feito em resgate teórico sobre o jogo e sua crescente
valorização dentro da Educação Infantil, como um recurso que contribui para a
formação global da criança, desmistificando a idéia de usar jogos apenas como
entretenimento nas horas vagas. Será enfatizado as características dos jogos,
segundo Piaget, o que permite identificar e adequar os jogos às fases do
desenvolvimento da criança.
1. JUSTIFICATIVA
Nos tempos atuais ainda existem muitas escolas que funcionam no sistema
tradicional de ensino, limitando a ação educativa do educando, deixando de incluir
no planejamento educacional, atividades que priorizem os movimentos livres e
espontâneos do educando. Outras, embora usando métodos tecnológicos
modernos, também inibem o lado criativo do educando, causando muitas vezes
prejuízo na aprendizagem.
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Dessa forma pretendemos nesta pesquisa, verificar de que forma o jogo infere
na aprendizagem e qual a sua contribuição no desenvolvimento de habilidades,
desenvolvimento social, político, moral, emocional e cognitivo da criança. De acordo
com o conhecimento empírico que temos acerca do assunto exposto anteriormente,
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Quando dizemos que a escola não valoriza o lúdico, queremos dizer que o
brincar é uma atividade não produtiva, pois não gera lucros, nem produz objetos de
valores próprios da sociedade em que vivemos. Historicamente a pré-escola vem
convivendo com duas situações extremas: ou é um mero espaço para recreação ou
é um local de alfabetização forçada. Mas hoje, estão se fortalecendo novas
concepções que vêem a pré-escola como um ambiente que deve permitir à criança o
seu desenvolvimento global, isto é, físico-social, intelectual e emocional.
2. OBJETIVOS
2.1 GERAL:
2.2 ESPECÍFICOS:
3. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
1º MOMENTO:
a) Seleção bibliográfica;
b) Classificação dos livros e outros por assunto;
c) Fichamento dos livros, textos, artigos, revistas, periódicos, vídeos entre outros;
d) Análise das informações.
2º MOMENTO:
3º MOMENTO:
4º MOMENTO:
5º MOMENTO:
4. CRONOGRAMA
ATIVIDADES MESES
MAR ABR MAI JUN AGO SET OUT NOV DEZ
Escolha e delimitação do tema
Elaboração da justificativa
Elaboração do instrumento de
pesquisa
Coleta de dados
Revisão
Digitação
Jornada de TCC
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21
Para que fizesse parte do currículo foi necessária uma investigação quanto ao
seu significado durante o transcorrer da infância. As fundamentações teóricas
encontradas foram as de ordem psicológicas, filosóficas, biológicas e sócio-cultural.
Dentre elas destacamos:
*O estudo do jogo entre os animais”, editado pela UNESCO (1979) com base
nos trabalhos de CROOS e de LORENZ (1970), demonstrou que entre os animais
irracionais como entre seres humanos, o jogo infantil está relacionado com o
processo de maturação, embora haja marcantes diferenças de estados emocionais
entre o momento do jogo e o desempenho de inúmeras atividades adultas.
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Dessa forma PIAGET (1994), percebeu que o jogo adota regras ou adapta
cada vez mais a imaginação simbólica aos dados da realidade sob forma de
construções ainda espontâneas mas imitando o real.
a) Jogos do Exercício:
Os jogos de exercício, primeiro a aparecerem na vida da criança, não incluem
intervenção de símbolos ou ficções e nem de regras; a criança executa
simplesmente pelo prazer que encontra na própria atividade, e não com o objetivo
de adaptação.
b) Jogo do Pensamento
c) Jogos Simbólicos
" Quando imita uma determinada situação, que presenciou em outro momento
demonstra uma representação interna desse acontecimento;
" No jogo, quando apresenta uma interpretação própria dos acontecimentos que
fazem parte do seu dia-a-dia;
" Quando desenha, pinta, modela... a criança expressa aquilo que conhece e tem
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d) Jogo de Regra
Os jogos com regras aparecem numa etapa posterior aos jogos de símbolos.
Para uma criança de 2 ou 3 anos, o simples fato de subir os degraus de uma escada
já é uma satisfação. Ao passo que para uma criança de 6 anos, por exemplo, esta
atividade só será atraente se envolver algumas regras determinando o
procedimento: subir com um pé só, de dois em dois degraus, pulando etc. São as
regras que irão impor necessidades de maior ou menor atenção e regular o
comportamento da criança. Se nas primeiras brincadeiras infantis e naquelas que
envolvem situações imaginarias o prazer está no processo, nos jogos com regras o
prazer é obtido no resultado alcançado, e no cumprimento das normas. São jogos
que permitem a criança auto-regular-se. E não em menor medida, auto-avaliar-se,
uma vez que as regras são estabelecidas a priori, e estão à disposição para que
todos os participantes as conheçam mesmo sendo uma atividade lúdica da criança
socializada, o jogo de regra se desenvolve continuamente durante toda a vida. Por
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isso, seu aparecimento é mais tardio só se constitui entre os quatros e os sete anos,
intensificando-se na idade de sete a onze anos.
Ao discutir ainda as categorias dos jogos, PIAGET (1971) diz que os jogos de
construção não constituem uma categoria como os outros jogos acima descritos,
mas eles são construídos pelo exercício, o símbolo e a regra.
Segundo PIAGET (1971), o conhecimento não pode ser concebido como algo
prédeterminado desde o nascimento (inatismo), nem como resultado do simples
registro de percepções e informações (empirismo). Resulta justamente das ações e
interação do sujeito com o ambiente onde vive, para ele o conhecimento é uma
construção que vai sendo elaborado desde a infância através de interações do
sujeito com os objetos que procura conhecer, sejam eles do mundo físico ou cultural.
Por outro lado, VYGOTSKY (1994), concebe o homem um ser que pensa,
raciocina, deduz e abstrai, mas também como alguém que sente, se emociona,
deseja, imagina e se sensibiliza. Vygotsky não separa o intelecto do afeto, porque
busca uma abordagem abrangente que seja capaz de entender o sujeito como uma
totalidade.
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Ao aparecer à linguagem oral por volta dos dois anos, é chegada a fase pré-
operatória que permite a criança dispor além, da inteligência, a possibilidade de
desenvolver esquemas de ação interiorizadas que são os esquemas simbólicos.
Este período conforme é salientado por Piaget vai dos 2 aos 7 anos
aproximadamente. A criança deixa-se levar pela aparência, sem relacionar aspectos.
O pensamento é centrado em si mesma, não se conseguindo colocar no lugar do
outro.
a) Maternal:
Foi utilizada a temática da observação do cotidiano da sala de aula do
maternal de uma escola em regime de convênio com a prefeitura durante 4 horas,
quatro vezes por semana durante o horário de 8:00h as 12:00h, no decorrer de duas
semanas, totalizando aproximadamente 20:00h de observação.
b) Jardim II
Nesta classe foi utilizada a técnica de observação do cotidiano de uma sala
de aula da escola da rede estadual de Educação, durante 4 horas, 2 vezes por
semana no horário das 7:15h as 11:15h, no decorrer de 4 semanas, totalizando
aproximadamente 16:00h de observação. A sala apresenta o formato quadrado com
espaço de 20m2 toda azulejada com um janelão de ferro e uma porta também de
ferro. Nesta sala tem dois (2) ventiladores, um (1) bebedouro, uma (1) pia pequena,
dois (2) armários de madeira uma (1) estante pequena de ferro, onde ficam alguns
materiais das crianças. Na parede lateral tem um cabide para as lancheiras, seis (6)
mesas quadradas com 4 cadeiras cada uma totalizando 24 cadeiras, uma mesa com
cadeira para professora. Possui uma (1) caixa encapada com papel colorido para
guardar jogos e brinquedos. Nas paredes encontram-se alguns painéis que são
montados com os trabalhos dos alunos um (1) quadro de chamada, calendário.
" 1º momento: na quadra todas as manhãs as crianças são deixadas pelos pais
no portão da escola e daí se dirigem até a quadra onde é feita a oração do dia,
os avisos cânticos de bom dia e de agradecimento pela vida.
" 3º momento: atividade no caderno que já está preparado pelo professor, após a
tarefa, é dada uma folha xerocada com uma atividade de coordenação motora e
um desenho para ser pintado pelo aluno.
" 5º momento: em sala todos os alunos sentam nas respectivas carteiras e sob o
comando do professor fecham os olhos e enquanto este anda na sala e canta
uma canção bem calma, eles relaxam. Após a música o professor forma um
grupão onde as crianças são reunidas. O professor então utiliza alguns jogos
para trabalhar sendo o primeiro, o de letras. Nesse momento ela trabalha a
coordenação, atenção, já que esse trabalho de montagem é feito de 3 em 3
alunos; todos contam o número de letras e as cores; um outro jogo que é
rotineiro é o jogo da memória, que é confeccionado pela professora junto com os
alunos na aula de educação artística, os materiais que são usados são papel
cartão, tinta guache, gravuras, números recortados de calendário, letras tiradas
de revistas, neste jogo ela trabalha, números e quantidade letra inicial, formas,
cores. Esse jogo dá aos alunos uma visão de coordenação, assimilação,
atenção. Além desses, também foram usados alguns jogos de encaixes com o
objetivo de despertar no aluno o reconhecimento de cores e formas e sempre
que iniciava alguma atividade conversava sobre a importância da atenção no
decorrer do jogo.
a lidar com regras e as transpondo para o cotidiano como o saber ganhar, perder,
esperar e dividir, como circunstancia da vida, ou seja, o jogo proporciona a criança a
sair do processo egocêntrico e passar a socialização, notamos que nesse cotidiano
existe uma interação entre professor e aluno e isso contribui para que haja uma
aprendizagem significativa e prazerosa.
c) Alfabetização:
Para esta classe foi utilizada a técnica da observação do cotidiano da sala de
aula de uma instituição de ensino privado onde funciona Educação Infantil, Ensino
Fundamental e Médio, durante 4 horas 4 vezes por semana no horário de 13:15h às
18:00h, no decorrer de duas semanas, totalizando aproximadamente um total de 16
horas de observação.
O jogo não pode ser visto, apenas como divertimento e entretenimento e para
gastar energias, pois ele favorece o desenvolvimento físico, cognitivo, afetivo, social
e moral e para Piaget (1971), o jogo é a construção do conhecimento
principalmente, nos períodos sensório-motor e pré-operatório. Agindo sobre os
objetos, as crianças, desde pequenas, estruturam seu espaço e o seu tempo,
desenvolvem a noção de casualidade, chegando a representação e, finalmente a
lógica.
de forma intercalada entre uma atividade e outra, após o recreio e minutos antes da
saída como forma de manter as crianças ocupadas.
Na segunda pergunta foi sobre o tempo que faz uso do jogo nas aulas; a
professora diz que á dois (2) anos vem utilizando vários tipos de jogos nas suas
aulas, e observa que o aprendizado se torna mais fácil, pois as aulas são divertidas,
interessantes, dinâmicas, motivam os alunos que se mostram atenciosos e
participantes. Ressalta a professora dizendo que, brincando o aluno assimila e fixa o
conteúdo com mais facilidade.
Na quinta pergunta com relação à seleção dos jogos, ela respondeu que os
mesmos são selecionados a partir dos objetivos e conteúdos a serem trabalhados
em sala de aula. A sexta pergunta está relacionada à contribuição do jogo na
aprendizagem; diz que o jogo é um dos melhores recursos para a aprendizagem do
aluno, porque brincando, eles aprendem, desenvolvem seu potencial nos aspectos
sociais, físico, psico-motores.
Na sétima pergunta com relação a sua concepção sobre o jogo, ela coloca
que o jogo representa o processo de aquisição da escrita, pois amplia as relações
sociais entre os alunos e professores e contribui para o desenvolvimento físico e
social da criança.
Na oitava pergunta, com relação à ausência do jogo nas aulas, de modo geral
a professora ressalta que, este deve fazer parte de todas as atividades, pois através
do mesmo a criança cria imagens, vive situação que lhe vão enriquecendo
continuamente.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A criança utiliza uma lógica diferente para pensar em cada etapa da vida.
Segundo Piaget os estágios do desenvolvimento da criança aparecem em uma
ordem necessária, esses estágios não podem ser interrompidos, pois um prepara o
outro e são construídas sobre anteriores, as idades em que eles aparecem são
relativas, o desenvolvimento de cada um depende da interação do sujeito com o seu
meio.
BIBLIOGRAFIA
BORGES, Célio José. Educação física para o pré-escolar. 3 ed. Rio de Janeiro:
Sprint, 1987.
ANEXO 1
QUESTIONÁRIO
3. O que levou você a buscar esse tipo de recurso, nas atividades desenvolvidas
em sala de aula?
ANEXO 2
SUGESTÃO DE JOGOS
" VAI-VEM
Objetivo:
Desenvolvimento da coordenação viso-motora, atenção, movimentos amplos,
coordenação bimanual.
Material:
! corda de nylon
! 2 pontas de garrafas plásticas
! 4 argolas de plástico
! durex colorido
Confecção:
! Cortar as duas garrafas pelo meio.
! Uni-las com durex colorido
! Passar 2 cordas de nylon (por dentro) – 2 metros cada uma
! Na ponta, amarrar argolas de plástico para as crianças segurarem.
Desenvolvimento:
Objetivo:
Desenvolver a coordenação viso-motora
e a orientação espacial.
Material:
! papelão perfurado em qualquer tipo de forma
! barbante ou linha grossa colorida
! perfurador
Desenvolvimento:
Acriança escolhe o cartão da figura recortado e perfurado, e passa o barbante
ou linha nas perfurações.
ACHE O PAR
Objetivos:
Identificação e reconhecimento das letras do alfabeto e desenvolvimento da
percepção visual, observação e orientação espacial.
Material:
! 46 rolos de papel higiênico
! papéis coloridos para forra-los (papel fantasia).
! Letras do alfabeto, recortadas em papel preto (tipo de impressa).
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Desenvolvimento:
! as crianças, em grupo encapam os rolos de papel higiênico com papel fantasia
(colando todas as beiradas).
! Em seguida, colam uma letra em cada rolo, cuidando de colocar a mesma letra
em dois rolos.
! Depois da confecção, jogam formando pares ou conforme as regras estabelecidas
pelo grupo.
O CARACOL ALFABETICO
Objetivo:
Fazer com que as crianças adquiram memória global das palavras (a palavra
inteira, e não separada silabicamente) e, ao mesmo tempo, analisem sua
composição (a seqüência de letras e memorizarem a ordem das letras no alfabeto).
É necessário desenhar, no chão da classe ou no pátio, um caracol como o da
ilustração abaixo, contendo todas as letras do alfabeto. Esse é o único preparo que
o jogo exige. O resto depende da disposição física das crianças, com a que sempre
se pode contar. Como no jogo da amarelinha, em que devem pular de casa em casa
do caracol, até formar a palavra sugerida pela professora.
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As regras:
3. A criança que está na entrada do caracol vai pular de letra em letra, num só
pé para formar toda a palavra mostrada pela professora.
4. A cada letra da palavra que a criança atingir, indo e voltando no caracol, ela
deverá dizer qual é essa letra. Se houver em alguma das letras da palavra um
sinal gráfico (til, acento, cedilha), a criança deve bater palmas ao mesmo
tempo em que grita o nome da letra, como na cedilha da onça por exemplo.
5. Ao chegar à última letra da palavra, a criança além de dizer em voz alta qual
essa letra, deve dizer a palavra completa e voltar pelo caracol, num só pé ao
local de partida.
ALVO DE LETRAS
Objetivo:
Agir no desenvolvimento motor da criança, ao arremessar bolinhas a partir de
uma linha traçada no chão, a criança vai progressivamente dominando sua força,
apurando o cálculo da distancia entre ela e o alvo e, ainda aprendendo a postura
ideal de seu corpo para o lançamento.
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Material:
- 23 alvos, ou seja, latinhas ou caixinhas de boca larga, nas quais são colocados
rótulos com cada uma das letras do alfabeto, bem visíveis.
- Projéteis na quantidade de três vezes o número de alunos. Podem ser bolinhas
de papel, tampinhas de garrafa, pedacinhos de madeira etc.
- Vários alfabetos móveis, dependendo do número de crianças na classe. Esses
alfabetos podem ser comprados prontos, de madeira ou de plástico, ou feitos pela
própria professora, escrevendo as letras do alfabeto em pedacinhos de cartolina.
Regras
GANHANDO LETRAS
Objetivo:
Estimula a Alfabetização, reconhecimento de letras, formação de palavras,
coordenação dos movimentos, amplos arremesso.
Descrição:
Dez garrafas de plástico, em cujas tampas estão pregadas, com durex, letras
do alfabeto. As garrafas são cortadas a 10cm da base e colocadas dentro de uma
caixa de papelão de aproximadamente 60 cm x 40 cm. As argolas são feitas com a
parte de baixo que sobrou das garrafas e cobertas com tiras de papel. As tampas
avulsas têm letras iguais às que estão nas garrafas, basicamente três de cada.
Objetivo:
Estimula a Alfabetização,
reconhecimento de letras, formação de
palavras, coordenação dos movimentos,
amplos arremesso.
Descrição:
Dez garrafas de plástico, em cujas tampas estão pregadas, com durex, letras
do alfabeto. As garrafas são cortadas a 10cm da base e colocadas dentro de uma
caixa de papelão de aproximadamente 60 cm x 40 cm. As argolas são feitas com a
parte de baixo que sobrou das garrafas e cobertas com tiras de papel. As tampas
avulsas têm letras iguais às que estão nas garrafas, basicamente três de cada.
Possibilidades de exploração:
! Jogar as argolas e, se conseguir encaixa-las, pegar uma letra igual a cada letra
acertada.
! Cada jogador tem direito a cinco jogadas na partida e a jogar cinco argolas de
cada vez.
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! Ao final do jogo, ganha quem tiver feito maior número de palavras com as letras
que ganhou.
! É interessante fazer um traço no chão para delimitar a distância de onde as
argolas deverão ser atiradas.
Atividades Complementares:
Distribuir as 10 argolas para dez jogadores. Um depois do outro rola um dado;
conforme o número sorteado será o número de letras que ele recolhe para pôr em
sua argola. O jogador que formar uma palavra primeiro vence.
Atividades Gráficas:
Escrever as palavras formadas durante os jogos realizados e fazer a
separação das sílabas.
ÁBACO
Objetivo:
Estimula a:
! Ordenação de quantidade
! Manipulação de quantidades até 10.
! Orientação espacial
! Organização vertical e horizontal
! Relação espaço-quantidade
Descrição:
55 caixas de fósforo vazias, agrupadas em quantidades de 1 a 10. as caixas
foram agrupadas com durex ou papel colorido. Os números de 1 a 10, foram
recortados de calendário e colados nas caixinhas.
Possibilidade de exploração:
! formar uma escadinha partindo de uma caixa, e acrescentar nas fileiras seguintes
sempre uma caixa a mais, chegando até dez caixas.
! Posteriormente, formar a escada descendente partindo de dez caixinhas até
chegar a uma.
! Colocar o numeral sobre a quantidade correspondente de caixinhas.
! Retirar a parte de dentro de todas as caixinhas e ordena-las, fazendo a seqüência
de quantidade horizontal.
Atividade Complementar:
Fazer um jogo arranjando um marcador para cada participante (poderá ser
uma tampinha colorida) e um dado. Colocar uma bandeirinha brasileira presa num
palito e fixada a uma caixa de fósforos no alto do ábaco. Cada participante, à sua
vez, joga o dado duas vezes: o primeiro resultado indica pontos positivos e o
segundo pontos negativos, ou seja, pontos a serem subtraídos. Se o saldo for
positivo, o jogador sobe os números correspondentes de degraus do ábaco, se for
negativo
ESCOLHA UM TRIÂNGULO
Material:
Em cartolina ou papelão, colocam-se figuras geométricas (círculos,
quadrados, retângulos, triângulos, etc.) à frente de cada fila de crianças.
Formação:
2 colunas com igual número de crianças.
Ação:
Ao sinal, a 1ª de cada coluna irá até as figuras: fecha os olhos e retira todos
os triângulos levando-os à professora. Marcará um ponto para seu partido.
Material:
Um saquinho contendo vários objetos.
Ação:
As crianças são chamadas para identificar os objetos, pelo tato. Uma delas é
convidada a fechar os olhos e retirar um objeto. As crianças cantam e esta deverá
dizer qual objeto foi retirado.
ARRANJE UM PAR
Objetivo:
Coordenação motora ampla, atenção.
Metodologia:
De mãos dadas, formar pares, com exceção de um participante, que fica
sozinho.
Desenvolvimento:
Correr aos pares, e a um sinal combinado, largar as mãos e procurar outro
par. A criança sozinha deve aproveitar para arranjar um par.
BOLA AO TÚNEL
Objetivo:
Coordenação motora ampla, orientação temporal.
Metodologia:
Formar duas filas, com o mesmo número de elementos, que deverão
permanecer em pé um atrás do outro com as pernas afastadas. Entrega-se uma bola
no primeiro (1º) jogador de cada coluna.
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Desenvolvimento:
A um sinal combinado, o primeiro jogador de cada grupo passa a bola por
entre as pernas, entregando-a ao colega que estiver atrás, e assim sucessivamente.
Quando o último jogador estiver de posse da bola, sai correndo e vai ocupar o lugar
à frente da coluna, repetindo a ação do primeiro jogador. O jogo continua, vindo
sempre para a frente o último jogador da coluna, enquanto os demais recuam. Será
considerada vitoriosa a equipe cujo jogador inicial retornar, em primeiro lugar, à
posição primitiva.
CHAMADA NA RODA
Objetivo:
Coordenação viso-motora, atenção.
Formação inicial:
Formar um círculo; um participante fica no centro, segurando uma bola.
Desenvolvimento:
O jogador que estiver no centro diz o nome de uma criança do círculo,
jogando-lhe a bola. A criança chamada deve pegar a bola antes que ela toque o
chão. Se pegá-la, ela vai para o centro da roda. Se a bola cair, o jogador que estiver
no centro aí permanece, tornando a jogar a bola para outra criança.
Objetivo:
Coordenação visomotora, atenção, orientação espacial.
Formação inicial:
Colocar várias garrafas de plástico vazias uma ao lado da outra (espaço entre
elas será maior ou menor, dependendo da habilidade dos participantes). Os
jogadores formam duas filas, afastadas a vários metros das garrafas.
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Desenvolvimento:
O primeiro jogador de cada coluna lança a bola, fazendo-a deslizar pelo chão,
na direção do espaço existente entre duas garrafas. A bola não poderá tocar ou
derrubar as garrafas: ela terá de ultrapassar as garrafas, passando pelo espaço
entre uma e outra. O jogador que lançou a bola deverá, depois, pegá-la e entregá-la
ao companheiro de trás que procede da mesma forma, e assim sucessivamente.
Vence a equipe cujos jogadores que derrubarem o menor número de garrafas.
CORRIDA DA BOLA
Objetivo:
Coordenação motora ampla, orientação temporal e orientação espacial.
Formação Inicial:
Marcar no chão duas linhas: uma de partida e alguns metros adiante, outra de
chegada. Os participantes ficam um ao lado do outro, atrás da linha de partida.
Desenvolvimento:
Dado o sinal de inicio, a professora lança a bola, fazendo-a deslizar pelo chão
na direção da linha de chegada, e todos os participantes correm de uma linha para
outra. Serão vencedores os jogadores que conseguirem atravessar a linha de
chegada antes da bola.
IDENTIFICAÇÃO
Participantes:
Adulto e criança
Objetivos:
Desenvolvimento do pensamento simbólico, reconhecimento de imagens,
enriquecimento do vocabulário e identificação
Material:
Livros e revistas ilustrados com gravuras atraentes e com perfeita nitidez.
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Atividades:
Através de diálogo com a criança, procura-se leva-la a reconhecer imagens e
a identificar os nomes das coisas. O adulto, por exemplo, mostra à criança gravuras
de diferentes objetos, e pronuncia seus nomes, um a um, lenta e claramente.
Pode também pedir à criança que distinga cada um dos objetos, perguntando-
lhe: Onde está o carro? A bola? O triciclo? Etc.
BAMBOLÊ
Participantes:
Adultos e crianças
Objetivos:
Noções de espaço, coordenação psicomotora
Material:
Bambolê de plástico ou vime
Atividades:
Este jogo consiste em que ambos se coloquem dentro do bambolê e depois
tentem se movimentar com ele. Ou então, um fica fora e outro dentro, rodando o
bambolê na cintura. Podem ser exploradas muitas outras maneiras de utilizar este
brinquedo.
OS BASTÕES
Material:
Bastões de 1,20m de comprimento, que podem ser cabos de vassoura ou
invólucros cilíndricos utilizados para guardar papéis como plantas de edifícios,
desenhos etc.; poderão ser de madeira, de plástico ou de papelão, sendo um para
cada criança.
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Atividades: cada criança brinca com seu bastão, explorando livremente todas as
possibilidades que este lhe oferece. Pode-se sugerir que “andem a cavalo pelo
campo”, que “subam uma montanha apoiados em seus bastões” etc.
SALTAR POCINHAS
Participantes:
Adulto e pequeno grupo de crianças
Objetivos:
Coordenação psicomotora, noções de espaço.
Material:
Cordas curtas, macias, uma para cada criança.
Atividades:
Colocam-se cordas no chão, formando “pocinhas” de diferentes tamanhos,
algumas delas separadas por distancias compatíveis com o alcance do passo das
crianças.
Pede-se que elas “atravessem as poças sem molhar os pés”. Pode-se formar
poças de diferentes formatos, para que a criança possa descobrir por onde vai ser
possível atravessa-las.
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CADEIRAS DE BALANÇO
b) Material: Nenhum
c) Fatores Psicomotores :
EMPILHAR
b) Material: blocos, caixas, cubos e outros objetos que possam ser empilhados.
c) Fatores Psicomotores:
Tonicidade – imita movimentos, possui coordenação psicomotora.
Equilibração – controle de postura e de movimento de locomoção.
Noção de corpo – adaptação dos seus movimentos a determinados objetos.
Estrutura Espacial – movimenta os objetos.