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Pedagogia
TAQUARAL/SP
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TAQUARAL/SP
2021
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FOLHA DE APROVAÇÃO
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Nota
TAQUARAL/SP
2021
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Agradecimentos
RESUMO
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO.........................................................................................................8
2.0 DESENVOLVIMENTO.........................................................................................11
2.2 Intervenção: jogos e brincadeiras para crianças especiais..................................14
3.0 CONCLUSÕES....................................................................................................18
4.0 REFERÊNCIAS................................................................................................... 19
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1. INTRODUÇÃO.
2.0 DESENVOLVIMENTO.
deficiência, ocupa certa posição social especial. Em que sua relação com o mundo
ocorre de maneira diferente das crianças normais. Geralmente atribuí-se uma série
de qualidades negativas a pessoa portadora de deficiência e fala-se muito sobre as
dificuldades de seus desempenhos, por pouco se conhece das suas particularidades
positivas. Desse modo, homogeneíza-se suas características, falando muito de suas
falhas esquecendo de falar sobre as características positivas que as constituem
como pessoa. Entretanto, no Brasil, apesar da primeira iniciativa no atendimento da
pessoa portadora de deficiência mental ter ocorrido em meados do século XIV, foi só
a partir de 1950-1960 que seus direitos começaram a ser alvo de preocupação,
criaram-se associações de pais e sociedades como APAE’S, Pestallozzi e outras
associações ligadas às áreas específicas da excepcionalidade.
Vygotsky iniciou sua investigação sobre o desenvolvimento do portador de
deficiência (portador de necessidades especiais). Focalizou sua pesquisa em como
se dava o desenvolvimento dos portadores de necessidades a partir dos
pressupostos gerais que orientavam a sua concepção do desenvolvimento de
pessoas consideradas normais. Partindo desses pressupostos ele destacou
somente aspectos qualitativos desses indivíduos, que fizeram com que os
portadores de necessidades, fossem não simplesmente menos desenvolvidos em
determinados aspectos, mas sujeito que se desenvolvessem de uma outra maneira.
Tal análise possibilitou uma compreensão dialética do desenvolvimento, na qual os
aspectos tidos como normais e especiais interagem constituindo os sujeitos
portadores de necessidades especiais. Mazzotta (1996) afirma que educação
especial é um ramo da pedagogia que estuda e reúne os métodos e processos
adequados aos indivíduos que não podem se beneficiar apenas do ensino comum,
pois necessitam de orientação e recursos especiais para atingirem o rendimento
máximo de suas potencialidades. Caracteriza-se, portanto, pela utilização de
métodos e técnicas diferenciados, conteúdo curricular próprio, equipamentos e
materiais instrucionais específicos, no qual o atendimento deve realizar-se de acordo
com a faixa etária, às necessidades e a caracterização bio-psicossocial da pessoa.
Assim, percebe-se na visão de ambos os autores que na educação especial,
o importante é conhecer como o aluno se desenvolve, ou seja, enfatiza não a
deficiência em si mesma, não o que falta, porém como se apresenta o processo de
desenvolvimento; como ele interage com o mundo: como organiza seus sistemas de
compreensão; as trocas; as mediações que auxiliam na sua aprendizagem; a
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onde estiver o marcador “+” e/ou “-“ . O ganhador será aquele que primeiro chegar
ao final da trilha.
Essa etapa foi denominada demonstrativa, com o intuito de despertar o
interesse junto à atividade. Depois da demonstração, iniciou-se a próxima etapa
denominada aplicabilidade, focando o objetivo proposto da ação deste estudo, para
o entendimento dos resultados esperados. Nessa etapa, observou-se os alunos com
maior dificuldade durante o jogo, pelo período de uma semana, com o objetivo de
identificar algum tipo de desenvolvimento. Nesse aspecto, foi visível a evolução dos
alunos “B”, e “D”, quanto ao comprometimento com o jogo, o espírito de motivação
em vencer, conseguindo administrar suas impulsividades.
Ao observar o grupo como um todo, notou-se que, os demais alunos
demonstravam forte interesse para lançar o dado. Ao fazer essas observações as
pesquisadoras utilizaram de algumas intervenções socializando, discutindo e
registrando as estratégias de cada aluno do grupo para futuras análises e
conclusões. RUBINSTEIN (1996), possui uma dinâmica muito particular, fazendo
com que o interventor participe ativamente do processo, contrariando os padrões
onde o terapeuta adota uma atitude estática diante da dinâmica do caso. A conduta
dinâmica proposta por RUBINSTEIN no diagnóstico é a avaliação assistida.
LINHARES (1995, p.23), refere-se à avaliação assistida como sendo a "combinação
entre avaliar e intervir ensinando diretamente o examinando durante o processo de
avaliação". A avaliação assistida ou avaliação dinâmica, está fundamentada na
teoria sócio-construtivista proposta por VYGOTSKY, a qual aborda a "aprendizagem
mediada e a zona de desenvolvimento proximal".
Ao passar do dias percebeu-se que o aluno “A” estava muito envolvido e
concentrado, contudo, apresentou dificuldade de se trabalhar em equipe não
respeitando as regras do jogo, querendo sempre lançar o dado e impaciente ao
aguardar a sua vez.
Quanto ao aluno “C” que é portador de necessidades especiais com baixa
visão, houve evolução no aspecto de trabalhar o concreto e o trabalho em equipe,
que contribuiu muito para elevar sua alta estima juntos aos demais alunos. Segundo
Lopes (2002), 80% das pessoas tem auto-estima lesada, sendo que algumas
pessoas são mais afetadas que outras.
Diante da análise, observa-se através dos dados, uma evolução significativa
com a técnica utilizada, ou seja, o lúdico, que os alunos “A”, “B”, “C” e “D” se
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3.0 CONCLUSÕES.
4.0 REFERÊNCIAS.
MOURA, Manoel Oriosvaldo de. A séria busca no jogo: do lúdico na matemática. In.
KISHIMOTO, Tizuko (org.). Jogo, brinquedo, brincadeira e a educação. São
Paulo: Cortez, 2000. (p. 72-87).
GIL. Antonio, Carlos:, Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo:
Atlas, 2002;