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UNIVERSIDADE NORTE DO PARANA - UNOPAR

PEDAGOGIA

SIMONE ALVES FEITOSA LÚCIO

A IMPORTÂNCIA DA LUDICIDADE NA EDUCAÇÃO


INFANTIL.

NOVA SERRANA - MG
2021
SIMONE ALVES FEITOSA LÚCIO

A IMPORTÂNCIA DA LUDICIDADE NA EDUCAÇÃO


INFANTIL.

Produção Textual Interdisciplinar apresentado a


Universidade Norte do Paraná- UNOPAR.
Diante das disciplinas:  Aprendizagem da
Matemática  Fundamentos, Organização e
Metodologia da Educação Infantil e do Ensino
Fundamental  Corpo e Movimento  Educação
de Jovens e Adultos  Ludicidade e Educação 
Práticas Pedagógicas em Pedagogia:
Condições de Aprendizagem na Educação
Infantil  Letramentos e Alfabetização no 4º
semestre do curso de Pedagogia-Licenciatura.

Tutor à Distância: Jacqueline Rodrigues


Carvalho Grade.

Tutor Presencial: Nayka Patricia.

NOVA SERRANA
2021
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO......................................................................................................3

2. DESENVOLVIMENTO..........................................................................................4

3. SEQUÊNCIA DIDÁTICA................................................................................9
CONSIDERAÇÕES FINAIS.......................................................................................13

REFERÊNCIAS.........................................................................................................14
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1. INTRODUÇÃO

A comunicação da criança com o mundo inicia-se desde seu nascimento, pois


é através de olhares e expressões, por meio da fala, imitações e desenhos que ela
interage. Conforme a criança vai crescendo ela vai relacionando com o meio e com
o outros, ela aprende a socializar e começa a resolver seus conflitos e problemas
criando assim sua própria independência. (MARCULINO, et. al., 2019) A ludicidade
tem sido um tema bastante discutido, principalmente na educação infantil. Visto que
o brinquedo acompanha a criança desde dos seus anos iniciais, o brincar
espontâneo permite aplicar atividades pedagógicas que contribuem para o
desenvolvimento da criança.
É essencial para o desenvolvimento das crianças que o ensino oferecido na
escola crie possibilidades para trabalhar a ludicidade. As brincadeiras, brinquedos e
jogos estão na vida da criança independentemente da classe social, época e cultura,
As crianças vivem em um mundo cheio de encantamento sonhos e alegrias, e
através delas as brincadeiras tradicionais são recriadas a cada geração.
Nas atividades lúdicas, jogos e brincadeiras fornecem várias experiências que
são fundamentais para o desenvolvimento emocional, intelectual e motor da criança.
O objetivo geral é trazer a ludicidade para as vivências das crianças dentro do
espaço escolar. Pois e através da educação infantil que as oportunidades de
aprendizados são ofertados a elas. Sendo assim é na fase infantil que os valores
são vivenciados até sua fase adulta, onde ela consegue lidar com suas emoções e
passa a viver a ludicidade e gostar do meio educacional.
O mundo da criança está ligado com o mundo do adulto e separado pelo viés
da diversão, isto e, o lúdico influência no aprendizado das regras sociais, que
acontece de maneira não forçada e sim em um contexto de naturalidade e
simplicidade. (BALDUS,1979, p.5).
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2 DESENVOLVIMENTO

2.1 A IMPORTÂNCIA DA LUDICIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL.

O universo infantil é amplo e diversificado. O brincar de diversas formas e em


diferentes espaços e tempos, cria novas possibilidades e estimula a criatividade e a
imaginação, além de promover experiências sensoriais, corporais, emocionais, entre
outras. (SILVA, et. al., 2011).
Ainda segundo Silva et. al., (2011), é por meio das vivencias lúdicas que a
criança interage consigo e com a comunidade e as brincadeiras são para o
aprendizado e desenvolvimento das mesmas.
O desafio da ludicidade na educação atual, é adaptar as brincadeiras as
novas gerações, cuja preocupação é como trabalhar o lúdico. O professor é
observador e facilitador das brincadeiras, ele observa as diferentes linguagens
sociais, afetivas e emocionais de cada criança, enquanto brinca, registrando o que a
criança vivenciou durante o brincar. Para Rizzi e Haydt (2001, p14) “O ser que
brinca e joga é, também, o ser que age, sente, pensa, aprende e se desenvolve”.
A criança brinca em qualquer ambiente, independentemente onde ela esteja.
A primeira etapa da educação básica tem como objetivo o desenvolvimento em
todos os aspectos social, físico, intelectual e psicológico complementado a ação da
família e comunidade, contudo e na escola que as vivencias lúdicas são trabalhadas
juntamente com as práticas pedagógicas, de acordo com a LDB nº 9.394/96.
Portanto cabe ao professor planejar suas aulas com atividades educativas divertindo
e educando ao mesmo tempo, atingindo sua ação pedagógica, tais como
brincadeiras de rodas, histórias contadas e músicas antes das
refeições(Fabiana,2011).
Segundo as diretrizes da base da educação nacional, no art.29, cita o
desenvolvimento integral da criança até 6 anos de idade, abordando os aspectos
físicos, psicológicos, intelectual e social, começando a dar visibilidade e a conquista
do espaço do lúdico na educação e no cotidiano escolar. Corroborando com a
concepção de outros autores, como descreve Bonfim, 2010.

“Dar visibilidade a ludicidade na escola é perceber a criança como um ser


que possui uma linguagem própria de expressão, é permitir-lhe
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experimentar um envolvimento mais profundo com que está sendo


proposto”. (BONFIN, 2010, p.21).

Segundo Silva, (2003), é percebido que as atividades lúdicas originadas pelas


raízes históricas, culturais e sociais, são responsáveis pela disseminação das
práticas pedagógicas desenvolvidas nas creches e pré escola nos dias hoje.
Segundo o Referencial Curricular Nacional a educação infantil (1998,
p.29):

“É preciso que o professor tenha consciência que na brincadeira as


crianças recriam e estabilizam aquilo que sabem sobre as mais diversas
esferas do conhecimento, em uma atividade espontânea e imaginativa.
Nessa perspectiva não se devem confundir situações nas quais se
objetivam determinadas aprendizagens relativas a conceitos, procedimentos
ou atitudes explicitas com aquelas nas quais os conhecimentos são
experimentados de uma maneira espontânea e destituída de objetivos
imediatos pelas crianças. Pode-se entretanto, utilizar os jogos,
especialmente aqueles que possuem regras, como atividades didáticas. É
preciso, porém, que o professor tenha consciência que as crianças não
estarão brincando livremente nestas situações, pois há objetivos didáticos
em questão.

Há diversos pontos de vistas quanto a inserção das brincadeiras no


ambiente escolar. Ao mesmo tempo que existem espaços escolares onde a pratica
da ludicidade contribui para o ensino, outros concepções abordam um contexto onde
a brincadeira na maioria das vezes não está inserida na formação do indivíduo por
ser vista como uma atividade para sanar a ociosidade. (SILVA, 2003; SILVA, 2011;
DEBORTOLI, 2006).
Em contrapartida, é necessário fundamentar as atividades para que as
mesmas sejam capazes de contribuir no ensino. Segundo KISHIMOTO (2009), a
atividade lúdica não pode ser engessada é preciso que seja também prazerosa.
Através dos estudos podemos perceber que a educação infantil tem como
objetivo o desenvolvimento de crianças de forma integral. Nos dias de hoje percebe-
se que com o avanço da tecnologia as crianças estão perdendo o interesse nas
aulas. A ludicidade é uma ferramenta fundamental que auxilia e motiva os
professores juntamentente com as crianças desenvolvendo um trabalho rico de
trocas de experiências para uma educação de qualidade.
termo lúdico refere-se a função de brincar de forma livre ou orientada,
individual ou coletiva, portanto o emprego da atividade lúdica traz alegria e
descontração, visto que a criança possa se expressar, agir e interagir. O lúdico deve
vir juntamente com a proposta pedagógica para que a aula não se torne rotineira.
Todas as brincadeiras e jogos infantis parecem apenas passatempos, contudo, elas
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preparam o terreno para uma aprendizagem posterior, embora brincar seja natural
para criança.
Enfim, professores e colaboradores reconhecem que as atividades lúdicas
trazem contribuições na aprendizagem dos alunos, fatores como autonomia,
socialização, cooperação e respeito, auxilia a criança a desenvolver habilidades,
atitudes e formas de relacionar. A instituição deve preparar o espaço para as
brincadeiras com muito carinho, pois este influencia significamente no processo de
ensino e aprendizagem.
Nos dias atuais, as escolas de educação infantil veem se tornando, um lugar
onde as crianças passam a maior parte do tempo, desse modo, esse tempo está
destinado ás atividades propostas pelos educadores, fazendo com que a criança
enxergue a escola como um ambiente só de atividades e de aprendizagem
esquecendo da essência do brincar.
Sabemos que as crianças pequenas experimentam desejos impossíveis de
serem realizados, para resolver essa tensão, a criança envolve-se no mundo da
imaginação, podendo assim realizar todos os seus desejos. O brincar da criança
seria, então, a imaginação em ação. Assim Vygotsky (1984), do seu ponto de vista,
o jogo traz para a criança vantagens sociais, cognitivas e afetivas. No Referencial
Curricular Nacional para a Educação Infantil (BRASIL, 1998), o mesmo apresenta
objetivos, conteúdos e orientações didáticas para os profissionais que trabalham
com crianças de 0 a 6 anos, contemplando a importância do lúdico para a
construção do conhecimento. Percebendo que a brincadeira, pode permitir para a
criança a criação, a imaginação de representar a sua realidade e as suas
experiências adquiridas no decorrer do tempo.
Percebe-se que é através das brincadeiras, que as crianças transformam os
conhecimentos que já possuíam em conceitos com os quais se brinca. Pode se dar
o exemplo, de quando uma criança assumi um determinado papel em algum
brincadeira, primeiro a criança conhece alguma característica dessa brincadeira.
Esse conhecimento se dá através de imitação de alguém ou de um adulto, ou até
mesmo de cenas vistas na televisão, etc. Assim, é no ato de brincar que a criança
adquiri os diferentes vínculos entre características do papel assumido, suas
competências e as relações que possuem com outros papéis, tomando consciência
disso e generalizando para outras situações. (BRASIL,1998).
De acordo com Almeida (2005, p. 5):
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A brincadeira se caracteriza por alguma estruturação e pela utilização de


regras. A brincadeira é uma atividade que pode ser tanto coletiva quanto
individual. Na brincadeira a existência das regras não limita a ação lúdica, a
criança pode modificá-la, ausentar-se quando desejar, incluir novos
membros, modificar as próprias regras, enfim existe maior liberdade de ação
para as crianças.

Assim, percebemos que a prática da brincadeira na escola promove


aspectos diversos na criança que serão de suma importância para o seu
desenvolvimento biopsicossocial, sendo imprescindível para uma formação sólida e
completa.

Sabemos que os jogos são bons para desenvolver o raciocínio lógico, e


também para o desenvolvimento físico, motor, social e cognitivo das crianças, e
atualmente a aplicação desta nova maneira de transmissão de conhecimento é até
mais fácil pelos recursos e metodologias disponíveis para o professor. Sendo assim,
o brincar vai desde a sua prática livre, ou uma atividade dirigida, com regras e
normas. Segundo Vygotsky, o mesmo afirma que a brincadeira proporciona
aprendizado fazendo com que a criança se relacione com o outro, entenda as
relações humanas, seu papel nelas, construindo sua identidade.
A criança brincando na escola, para o professor, a mesma vai permitir o seu
desenvolvimento no processo de aprendizagem e também criar situação em que a
criança constitui tanto para a assimilação dos papéis sociais e compreensão das
relações afetivas que ocorre em seu meio, como para a construção do
conhecimento. Cabe aos professores não deixar de utilizar brincadeiras pedagógicas
e que estimulam a imaginação da criança.
É na pré-escola que a criança consegue lidar com a reprodução. Portanto, é
neste momento que começam as brincadeiras de faz de conta, ou seja aparecer às
brincadeiras envolvendo a imaginação, onde uma lata de leite em pó pode ser um
tambor, ou um pedaço de madeira pode ser um microfone, dependendo da
imaginação que a criança está envolvida.
Notamos que a sala de aula é um lugar de brincar, se o professor conseguir
conciliar o objetivo pedagógico com o desejo dos alunos. Assim, brincar é essencial
na educação infantil, pois irá proporcionar o desenvolvimento motor e mental da
criança. O professor pode utilizá-lo como recurso pedagógico. Nesta interação com
o brincar, o professor estrutura a criança para o conhecimento físico, com o lógico,
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então começa a compreendê-los, incorporando-os num quadro de relação com os


alunos. Brincar é lazer, mas é simultaneamente fonte do conhecimento e é estar
dualidade que leva o professor a considerar o brincar como parte integrante da
atividade educativa.
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3 SEQUENCIA DIDÁTICA

Tema: Vamos Brincar de Expressão sonora? Tempo previsto: 50 minutos


Agrupamento etário ou turma: 4 anos de idade
Apresentação da Sequência: É fundamental que você experimente, previamente, extrair
sons de seu próprio corpo. Pesquise na internet, buscando grupos e artistas que realizam
este trabalho, como o Barbatuques, entre outros
Desenvolvimento da Sequência: Escolha as músicas de acordo com as preferências das
crianças, Construa junto com as crianças instrumentos de percussão para acompanhar as
performances das crianças. Converse com as crianças sobre as atividades que serão
realizadas, contando sobre os instrumentos de percussão que serão construídos por elas
para realizar as atividades de música e dança.

OBJETIVOS DE CAMPOS DE DESENVOLVIMENT RECURSO AVALIAÇÃO


APRENDIZAGEM E EXPERIÊNCIA O S
DESENVOLVIMENTO
 Adequar Plano 1
movimentos a O professor
mudanças rítmi Atividade 1: observará as
cas. Apresentar para as reações das
 Discriminar crianças os crianças em
estímulos instrumentos de relação ao
sonoros. percussão na forma ritmo da
 Construir de imagem, vídeo ou Pendrive música, aos
instrumentos levar alguns com as instrumentos,
de percussão a instrumentos reais músicas, aos
partir de para que as crianças caixa de movimentos
materiais observem e som, da música e
recicláveis.  manipulem  esses materiais de interação
 Utilizar os sons Corpo, gestos e instrumentos. sucata para entre os
dos movimentos a produção colegas de
instrumentos Atividade 2: dos classe. O
produzidos Construção de instrumento registro
durante as instrumentos de s de acompanhar
danças. percussão percussão. á as
Propor aos alunos observações
que construam das crianças
instrumentos de em relação a
percussão com brincadeira
materiais recicláveis na roda de
como: chocalhos, conversa
tambor, maracas, após a
xilofone e outros. execução da
Explique para atividade.
crianças que os sons
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desses objetos são


causados pela
vibração ou
percussão por
batidas, fricção ou
embalos. 
Atividade 3:
Seleção das
músicas: 
Depois da construção
dos instrumentos, o
professor fará uma
pesquisa com os
alunos sobre as
músicas que os
alunos da turma se
identificam ou poderá
também a presentar
músicas que a turma
não conhece ainda. O
professor selecionará
as músicas que os
alunos mais gostaram
para fazer a atividade

 Adequar Plano 2
movimentos a O professor
mudanças rítmi Atividade 1: Pendrive observará as
cas.  Audição das com as reações das
 Discriminar músicas  músicas, crianças em
estímulos O professor colocará caixa de relação ao
sonoros. as músicas para tocar som, ritmo da
 Construir e incentivará as materiais de música, aos
instrumentos crianças ouvirem os sucata para instrumentos,
de percussão a Espaços, sons e aos poucos a produção aos
partir de tempos, sentirem a melodia,  dos movimentos
materiais quantidades, elas começarão a instrumento da música e
recicláveis.  relações e cantar mesmo que o s de interação
 Utilizar os sons transformações professor não percussão. entre os
dos ” solicite.  colegas de
instrumentos classe. O
produzidos Atividade 2: registro
durante as Tocar os instrumentos acompanhar
danças. de percussão á as
Em seguida o observações
professor incentivará das crianças
aos alunos que além em relação a
de cantar que elas brincadeira
usem seus objetos de na roda de
percussão para conversa
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acompanhar o ritmo e após a


sentir a vibração da execução da
música.  atividade.

Atividade 3:

Dançar livremente
Logo depois o
professor pedirá as
crianças que também
dancem livremente
embalados pelo som
da música. As
músicas selecionadas
podem ser em um
ritmo lento, no início,
crescendo para
rápido e retornando
ao lento.

 Explorar
possibilidades PLANO 3 O professor
vocais e Garrafas observará as
instrumentais, Atividade 1: pet, reações das
como produzir Milho de crianças em
sons agudos e espaços, - Em duas garrafas pipoca, relação ao
graves, fortes e tempos, pet pequena, ou Durex, ritmo da
fracos, longos e quantidades, recipiente que tiver Tesoura, música, aos
curtos.. relações e disponível em casa Funil, instrumentos,
transformações que seja parecido aos
”. com a garrafa, enche- movimentos
las até a metade com da música e
milho de pipoca, ou interação
qualquer outra entre os
semente que tiver e colegas de
tampar bem. classe. O
registro
Atividade 2: acompanhar
á as
Entregar uma das observações
garrafas para criança das crianças
brincar livremente, em relação a
estimulando a fazer brincadeira
bastante barulho com na roda de
o brinquedo em forma conversa
de instrumento após a
musical, pois o execução da
mesmo emite som. atividade.
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Atividade 3:
Agora com a ajuda de
adulto, estimular a
criança a realizar
alguns movimentos
com o brinquedo para
exploração e a
percepção vários
tipos de som que
pode ser realizado.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS

Não temos a pretensão de esgotar a discussão acerca do tema, mas


elucidá-la como uma das grandes discussões da contemporaneidade. A Vimos que
são várias maneiras de trabalhar a ludicidade na educação infantil, cabe as escolas
trabalharem com projetos pedagógicos, dando ênfase no lúdico, pois as brincadeiras
são essenciais para o aprendizado. Profissionais qualificados e preocupados com o
processo de ensino aprendizagem, reinventam a instituição tornando-as espaços de
alegria e prazer.
O professor precisa assumir o papel de construtor de um currículo que
privilegie as condições facilitadoras de aprendizagem, com base no lúdico em seus
diversos domínios, afetivos, sociais, perceptivos, motores e cognitivos, traçando
como metas um ensino de qualidade.
No contexto da sala de aula o professor deve ter em mente os objetivos que
pretendem atingir com a ludicidade, onde se reproduz, inventa e elabora,
respeitando o nível em que cada criança se encontra. Deve-se trabalhar o tempo
dessa pratica para que seja possível a ação, exploração e reelaboração.
Enfim, concluímos que a educação através da ludicidade é uma grande fonte
de aprendizagem e experiências que deve ser utilizada por pais e educadores, pois
e através dela se pode estimular o desenvolvimento da criança.
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REFERÊNCIAS

BALDUS, H. Ensaios de etnologia brasileira. 2.ed. São Paulo: Companhia Editora


Nacional,1979.

BONFIM, Patrícia Vieira. A criança de seis anos no ensino fundamental: uni-


dunitê... corporeidade e ludicidade — mais que uma rima, um porquê. 2010.
153 p. Dissertação (Mestrado em Educação). Programa de Pós-Graduação
Processos Socioeducativos e Práticas Escolares. Departamento de Ciências da
Educação. Universidade Federal de São João del-Rei, São João del-Rei, 2010.

BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação


Fundamental. Referencial curricular nacional para a educação infantil. Brasília: MEC,
1999. Cadernos da TV Escola.

DEBORTOLI, José Alfredo Oliveira. As crianças e a brincadeira. In: CARVALHO,


Alvsson; SALLES, Fátima; GUIMARÃES, Marília (Org.). Desenvolvimento e
aprendizagem. 2. ed. Belo Horizonte: Ed. da UFMG, 2006. p. 77-88.

KISHIMOTO, Tizuko Morchida. Educação Infantil no Brasil e no Japão: acelerar o


ensino ou preservar o brincar? Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos.
Brasília, v. 90, n. 225, p. 449-467, maio/ago. 2009.

MARCULINO, L. Vivências educativas na educação infantil. Uniasselvi, 2019.


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Melo, Fabiana Carbonera Malinverni. Lúdico e musicalização na educação


infantil. Indaial:Uniasselvi;2011 p. 65.

RIZZI, L; HAYDT, R.C Atividades lúdicas na educação da criança. São Paulo:


Ática 2001.

SILVA, F.F. A Vivência lúdica na prática da educação infantil: Dificuldades e


possibilidades expressas no corpo da professora. São João Del Rei, 2011.

SILVA, L. S. P. O brincar de faz-de-conta e a imaginação infantil: concepções e


a prática do professor, 2003. Xp. Tese (doutorado) Instituto de Psicologia da
Universidade de São Paulo. Departamento de Psicologia da Aprendizagem, do
Desenvolvimento e da Personalidade, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2003,
p.16.

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