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PROJETO DE ENSINO
EM PEDAGOGIA
Cidade
2020
Cidade
2020
Cidade
BELO HORIZONTE
2023
CARLA JANINE DO CARMO
PROJETO DE ENSINO
EM PEDAGOGIA
BELO HORIZONTE
2023
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO.............................................................................................................3
1 TEMA....................................................................................................................4
2 JUSTIFICATIVA....................................................................................................5
3 PARTICIPANTES.................................................................................................6
4 OBJETIVOS......................................................................................................... 7
5 PROBLEMATIZAÇÃO..........................................................................................8
6 REFERENCIAL TEÓRICO...................................................................................9
7 METODOLOGIA.................................................................................................10
8 CRONOGRAMA.................................................................................................11
9 RECURSOS....................................................................................................... 12
10 AVALIAÇÃO....................................................................................................... 13
CONSIDERAÇÕES FINAIS.......................................................................................14
REFERÊNCIAS......................................................................................................... 15
3
INTRODUÇÃO
1 TEMA
1 JUSTIFICATIVA
Desde os séculos passados até os nossos dias, estudos têm se voltado para a
necessidade de explicar a necessidade do brinquedo, a atividade lúdica, ou simplesmente,
os jogos para as crianças tanto da educação infantil quanto para crianças do ensino
fundamental. Os brinquedos são de vital importância para a aprendizagem e para a
educação da criança por propiciar o desenvolvimento simbólico, estimular sua
imaginação a capacidade de raciocínio e a autoestima. Como o autor Moreira menciona
(1994, p. 53), “o brinquedo é o objeto real ou imaginário que antecipa os dados da
realidade. Normalmente visto pelos adultos como sinônimo de divertimento, de
entretenimento ou atividade de descarga de energia, o brinquedo oferece à criança algo,
além disso, pois representa uma fonte de conhecimento, satisfação e uma fonte de acesso
ao imaginário”.
Com a utilização dos brinquedos, as crianças enriquecem o processo de
aprendizagem e priorizam o desenvolvimento cognitivo. Quando o brinquedo é utilizado
de forma divertida, criativa estimulante, as crianças se interessam e se envolvem mais nas
suas atividades. Como Campos (1978, p 27) cita “aprendizagem envolve o uso de todos
os poderes, capacidades, potencializadas do homem, físicas quanto mentais e afetivas.
Isto significa que a aprendizagem não pode ser considerada somente como um processo
de memorização, o que emprega apenas o conjunto das funções mentais ou unicamente os
elementos físicos ou emocionais”.
Através do brinquedo, a criança exercita as capacidades de representar o mundo e de
distinguir as pessoas. Brincando, a criança passa a compreender as características dos
objetos, seus funcionamentos, os elementos da natureza e os acontecimentos sociais. A
criança experimenta, descobre, inventa, e confere suas habilidades no seu dia a dia,
buscando cada vez mais desenvolver-se diante das dificuldades encontradas.
De acordo com Kishimoto (1999), o brinquedo pode assumir duas funções principais:
• função lúdica: o brinquedo propicia diversão, prazer e até desprazer, quando o
escolhido voluntariamente. A ludicidade é uma necessidade do ser humano em qualquer
idade e não pode ser vista apenas como diversão. O desenvolvimento pessoal,
sociocultural, colabora para uma boa saúde mental, prepara para um estudo interior fértil
e facilita no processo de socialização, comunicação, expressão e construção do
conhecimento.
A função educativa: o brinquedo ensina qualquer coisa que complete o indivíduo
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2 PARTICIPANTES
3 OBJETIVOS
* Aumento da destreza;
* Ganho de confiança;
* Fortalecimento das habilidades motoras;
* Estímulo do processamento cognitivo.
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4 PROBLEMATIZAÇÃO
básicas. Ficam apáticos diante de qualquer iniciativa dos professores, que confessam
frustrados por não conseguirem atingir totalmente em seus objetivos.
5 REFERENCIAL TEÓRICO
educação infantil, pode-se contar com atividades lúdicas pertinentes à idade das crianças
como um incremento aos materiais didáticos. Um exemplo, é a inclusão de brinquedos na
rotina, que podem, inclusive, serem criados com a participação dos aprendizes. Um estímulo à
criatividade e à participação, reconhecido por KUPPER (1995, p 79). “O processo de
aprendizagem depende da razão que motiva a busca de conhecimento”. Dessa forma, a
utilização dos brinquedos como ferramenta pedagógica é colocada como um atrativo, capaz
de favorecer o envolvimento das crianças, já que o ato de brincar é uma condição inerente à
infância.
A possibilidade de a criança “aprender brincando” também é considerada por
VYGOTSKY, citado por KISHIMOTO (1999, p51). Segundo o autor, “a imaginação em ação
ou o brinquedo é a primeira possibilidade de ação da criança numa esfera cognitiva que lhe
permite ultrapassar a dimensão perceptiva motora do comportamento”.
Na dimensão sociológica do brinquedo, a criança não é convidada a participar da
concepção e fabricação do brinquedo, mas, nem por isso, e nem sempre se conforma com seu
significado aparente. A criança reage de maneiras diferentes, recriando seus significados, ela
percebe no brinquedo a oportunidade de inserção no mundo e sua modificação como criança.
Com isso, um mesmo brinquedo pode ser apreciado de modo diferente por cada criança, que o
explora. a partir das individualidades. Isso confere vários significados ao recurso usado pelo
professor na sala de aula.
Segundo o referencial curricular para a educação, “o brincar apresenta-se de várias
categorias e experiências que são diferenciadas pelo uso do material ou dos recursos
predominantes implicados”.
Essas categorias incluem: o movimento e as mudanças da percepção resultantes
essencialmente da mobilidade física das crianças; a relação com os objetos e suas
propriedades físicas assim como a combinação e a associação entre eles; a linguagem oral e
gestual que oferecem várias níveis de organização a serem utilizadas para brincar; os
conteúdos sociais, como papéis e situações, valores e atitudes que se referem a forma como o
universo social se constroem; e, finalmente, os limites definidos pelas regras constituindo-se
em um recurso fundamental para o brincar. Essas categorias de experiências podem ser
agrupadas em três modalidades básicas quais sejam brincar de faz de conta ou com papéis,
considerada como atividade fundamental da qual se originam todas as outras: brincar com
materiais de construção e brincar com regras”.
A utilização do brinquedo como uma estratégia a mais para aprendizagem trará
benefícios tanto para as crianças que terão mais condições facilitadoras para o seu
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desenvolvimento, quanto para os professores que poderão utilizar mais um recurso para
atingir seus objetivos escolares.
Em “O jogo e a educação infantil”, Kishimoto apresenta uma diferenciação entre jogo
e brincadeira, classificando o primeiro como um recurso educativo com regras pré-
determinadas que devem ser seguidas pelos participantes. Ele problematiza a ausência da
liberdade e do faz-de-conta no jogo, enquanto o brinquedo é aquele que favorece a
imaginação.
“...no jogo de xadrez, as regras externas padronizadas permitem a movimentação das peças.
Já a construção de um barquinho exige não só a representação mental do objeto a ser
construído mas também a habilidade manual para operacionalizá-lo”.
O autor demostra preocupação em manter a essência do divertimento ao incorporar esses
recursos no dia a dia das escolas. “Um tabuleiro com peões é um brinquedo quando usado
para fins de brincadeira. Teria o mesmo significado quando vira recurso de ensino, destinado
à aprendizagem de números? É brinquedo ou material pedagógico?”. Depois dessa reflexão,
Kishimoto lembra que, desde o século XVIII, o jogo passou a ser reconhecido como algo
sério e destinado a educar a criança.
Nesse sentido, ele destaca algumas características do jogo infantil que demonstram o
potencial deste recurso. Dentre elas, a característica chamada “efeito positivo”. Este pode ser
percebido pelos signos do prazer ou da alegria, entre quais o sorriso. O autor lembra que
quando brinca livremente e se satisfaz, a criança o demonstra por meio do sorriso. Segundo
ele, isso traz inúmeros efeitos positivos aos aspectos corporal, moral e social da criança.
sentido de satisfazer o desejo surgido” . O desejo é próprio de seres inacabados, pois um ser
que não carecesse de nada não desejaria nada.
Sendo próprio de seres inacabados, ele deveria fazer parte de todo ser humano-
incluindo, naturalmente, os alunos, que segundo Freud (1910) e (1990), deveriam fazer parte
dos “ desejantes do saber”, tal como as crianças e os cientistas.
Para KUPPER (1995, p 79) “... O processo de aprendizagem depende da razão que
motiva a busca de conhecimento”. E por isso que a utilização dos brinquedos como
ferramenta pedagógica é importante, porque os alunos terão uma razão para aprender, e irá
aprender brincando criando assim no aluno o interesse em aprender.
Para Vygotsky, citado por Kishimoto ( 1999, p51) “ a imaginação em ação ou o
brinquedo é a primeira possibilidade de ação da criança numa esfera cognitiva que lhe permite
ultrapassar a dimensão perceptiva motora do comportamento”.
Na dimensão sociológica do brinquedo, a criança não é convidada a participar da
concepção e fabricação do brinquedo, mas, nem por isso, e nem sempre se conforma com seu
significado aparente. A criança reage de maneiras diferentes, recriando seus significados, ela
percebe no brinquedo a oportunidade de inserção no mundo e sua modificação como criança.
Segundo o referencial curricular para a educação: “ ou brincar apresenta-se de várias
categorias e experiências que são diferenciadas pelo o uso do material ou dos recursos
predominantes implicados. Essas categorias incluem: o movimento e as mudanças da
percepção resultantes essencialmente da mobilidade física das crianças: a relação com os
objetos e suas propriedades físicas assim como a combinação e a associação entre eles: a
linguagem oral e gestual que oferecem várias níveis de organização a serem utilizadas para
brincar: os conteúdos sociais, como papéis e situações, valores e atitudes que se referem a
forma como o universo social se constroem: e, finalmente, os limites definidos pelas regras
constituindo-se em um recurso fundamental para o brincar. Essas categorias de experiências
podem ser agrupadas em três modalidades básicas quais sejam brincar de faz de conta ou com
papéis, considerada como atividade fundamental da qual se originam todas as outras: brincar
com materiais de construção e brincar com regras”.
A utilização do brinquedo como uma estratégia a mais para aprendizagem trará
benefícios tanto para as crianças que terão mais condições facilitadoras para o seu
desenvolvimento, quanto para os professores que poderão utilizar mais um recurso para
atingir seus objetivos escolares.
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6 METODOLOGIA
Este projeto de ensino foi elaborado através de pesquisas qualitativas por meio de
análises bibliográficas documentais e observação de ambientes educacionais quanto fazer
educativo lúdico, fazendo assim uma revisão aprofundada sobre o tema “a utilização de
brinquedos como ferramentas pedagógicas”, apresentando quais são seus benefícios para
os docentes e profissionais que utilizam desses brinquedos como apoio para o pleno
desenvolvimento das crianças.
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7 CRONOGRAMA
LEVANTAMENTO BIBIOGRÁFICO
UTILIZANDO RECURSOS DA MÍDIA X
EXPLICAÇÃO DA IMPORTÂNCIA DE
UTILIZAÇÃO DO BRINQUEDO
COMO FERRAMENTA X
PEDAGÓGICA
8 RECURSOS
Serão utilizados como recursos materiais como tampinhas de garrafas pets, imagens de
animais, objetos e sílabas das palavrinhas feitas de papelão, para desenvolver um
brinquedo de formar palavras e de números.
E temos que caprichar nas cores intensas, pois as crianças são estimuladas visualmente
com cores fortes, além de deixar o jogo ou brinquedo muito mais bonito.
No que se refere aos brinquedos, as professoras que executarão as ações propostas, o que
inclui uma parcela da comunidade escolar que estará
presente no projeto.
Não haverá gastos para comprar os materiais, pois têm disponível em casa e na escola.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
ALMEIDA, P.N. Educação lúdica: técnicas e jogos pedagógicos. São Paulo: Loyola, 1995.
COLE, M. et al. A formação Social da Mente. 4º Edição. São Paulo: Martins Fontes, 2010.
CUNHA, N.H.M. Brinquedoteca: um mergulho no brincar. 1ª ed. São Paulo: Maltese, 1994.