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Sumário
INTRODUÇÃO ......................................................................................... 3
CONCLUSÃO ........................................................................................ 36
REFERÊNCIA ........................................................................................ 37
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NOSSA HISTÓRIA
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INTRODUÇÃO
do conhecimento. O que ocorre é o que o uso do lúdico na escola ora tem sido
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Definindo Ludopedagogia
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com a sua concepção trata da importância do brinquedo no desenvolvimento
infantil.
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organizar todas essas ações e todo o complexo processo de transição de um
tipo de linguagem escrita para outro. Devem acompanhar esse processo através
de seus momentos críticos até o ponto da descoberta de que se pode desenhar
não somente objetos, mas também a fala. Se quiséssemos resumir todas essas
demandas práticas e expressá-las de uma forma unificada, poderíamos dizer o
que se deve fazer é, ensinar às crianças a linguagem escrita e não apenas a
escrita de letras assim como Vygotsky (1987), em sua psicologia de
aprendizagem.
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A brincadeira não é uma atividade inata, mas sim uma atividade social e
humana e que supõe contextos sociais, a partir dos quais as crianças recriam a
realidade através da utilização de sistemas simbólicos próprios. É uma atividade
social aprendida através das interações humanas. É o adulto ou as crianças mais
velhas que ensinam o bebê a brincar, interagindo e atribuindo significado aos
objetos e às ações, introduzindo a criança no mundo da brincadeira, nessa
perspectiva, os educadores e auxiliares cumprem um papel fundamental nas
instituições quando interagem com as crianças através de ações lúdicas ou se
comunicam através de uma linguagem simbólica, estando disponíveis para
brincar.
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Como benefício didático, as brincadeiras transformam conteúdos maçantes em
atividades interessantes, revelando certas facilidades através da aplicação do
lúdico. Outra questão importante é a disciplinar, quando há interesse pelo que
está sendo apresentado e faz com que automaticamente a disciplina aconteça.
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Todos devem aprender de forma que seja prazeroso, que não sejam
reprimidos, ou estancados no processo ensino/ aprendizagem, não precisamos
encarar a ludopedagogia como uma arte de brincar, limitados entre brincadeiras
e brinquedos, mas, em uma arte de ensinar, diferenciando do tradicionalista das
aulas expositivas, monótonas e improdutivas. O aluno deve ser estimulado com
a criatividade do educador assumindo sua natureza de mediador do
conhecimento, oferecendo pontes novas a seu educando.
Idade média
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Na idade média a criança era vista como um adulto em miniatura,
trabalhavam nos mesmos locais, usavam as mesmas roupas. “A criança era,
portanto, diferente do homem, mas apenas no tamanho e na força, enquanto as
outras características permaneciam iguais” (ARIÈS, 1981, p.14). Por essa visão,
foi um período onde a infância era caracterizada pela inexperiência, dependência
e incapacidade pois não tinha as mesmas compreensões que um adulto. Por
não haver distinções entre adulto e criança, cabia a elas aprender as tarefas do
dia a dia, a trabalhar, ajudar os mais velhos nos serviços, e a passagem que
tinham por sua família era muito breve, pouco depois que se passava o período
de amamentação a criança já passava a fazer companhia aos adultos para que
aprendesse a servir e trabalhar, eram criadas por outras famílias para que nesse
novo ambiente aprendessem um oficio.
Renascimento
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Nascimento da concepção de infância
Vemos que, enquanto na idade média a criança era sem valor e suas
responsabilidades eram trabalhar e chegar o mais rápido possível na fase adulta,
no Renascimento se da o início do processo de escolarização infantil.
Com o passar dos anos os direitos das crianças foram sendo cada vez
mais fortes, embora por muitas vezes funcione só no papel, já pode ser
considerado um grande avanço. Na visão de muitos autores a criação do
Conselho da Criança e do Adolescente é vista como um marco no diz respeito
ao reconhecimento e valorização da infância por parte das políticas públicas.
Segundo o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente), os principais direitos
das crianças são:
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Receber assistência médica gratuita nos hospitais públicos sempre que
precisarem de atendimento;
Não sofrer agressões físicas ou psicológicas por parte daqueles que são
encarregados da proteção e educação ou de qualquer outro adulto;
Ser beneficiada por direitos, sem nenhuma discriminação por raça, cor,
sexo, língua, religião, país de origem, classe social ou riqueza e toda
criança do mundo deve ter seus direitos respeitados;
Cabe aos pais e educadores lutarem para que tudo isso não fique apenas
no papel. Lutar para conquistar os mesmos direitos a todas as crianças,
independente de sua classe social. Após uma análise sobre tantos períodos
tristes que a infância enfrentou, que possamos fazer uma avaliação sobre nossos
conceitos de infância.
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A Criança x Infância
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1) Mães com trabalho full time;
2) Falta de emprego;
3)Miséria;
4)Mínimas condições sociais;
O objetivo, além de zelar pelos direitos infantis e zelar como um todo pela
INFÂNCIA, Montessori é muito clara nesse ponto. O desenvolvimento infantil
como um todo deve ser o foco dessas relações construtivas.
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exteriormente, com critérios e objetivos. A infância constitui o elemento mais
importante da vida do adulto: o elemento construtor. (1980, p. 10)
Concepção de Infância
Por mais estranho que pareça, a sociedade nem sempre viu a criança
como um ser especial e único, dotado de particularidades e cuidados especiais.
Por muito tempo a tratou como um adulto em miniatura.
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conceito de infância que conhecemos hoje, embora muitos progressos ainda
estivessem por acontecer.
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realizado o trabalho com as crianças pequenas, quais as suas necessidades
enquanto criança e enquanto cidadão.
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diversão deve ter fins em si mesma, possibilitando às crianças o despertar de
capacidades, como a articulação com os colegas, sem preocupações didáticas.
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caverna secreta, assim como, seu cachorrinho pode vir a ser seu cavalo numa
batalha.
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BROUGÈRE critica aqueles que consideram o brinquedo uma futilidade:
Se o brinquedo é um objeto menor do ponto de vista das ciências sociais, é um
objeto de profunda riqueza. A sua sombra, a sociedade se mostra duplamente
naquilo que é mais, sobretudo naquilo que se dá a conceber as suas crianças.
Assim sendo, mostra a imagem que faz da infância. O brinquedo é um dos
reveladores de nossa cultura, incorpora nossos conhecimentos sobre a criança
ou, ao menos, as representações largamente difundidas que circulam as
imagens que nossa sociedade é capaz de segregar. (2000, p. 98)
Nesse sentido, o jogo surge como enriquecedor da cultura lúdica, uma vez
que este é uma atividade de 2º grau e pressupõe a ruptura com as significações
da vida cotidiana. O modo de falar específico, os gestos exagerados nas
brincadeiras, as músicas formam o repertório inicial do jogo. A existência ou não
de regras varia conforme a cultura lúdica de cada sociedade e s regras
conhecidas por cada indivíduo são frutos da sua própria cultura lúdica. Quando
carrinhos, panelinhas, bonecas e blocos de construir, entre outros, são objetos
do brincar, as crianças ganham a chance de explorar a realidade, conhecer
valores diferentes dos seus e inventar o próprio universo. Elas constroem
vínculos com esses objetos e estabelecem relações de posse, de abandono e
de perda, refletindo sobre si mesmas e descobrindo como reagir a situações que
vão reproduzir ao longo da vida no convívio social. Em uma etapa mais adiantada
da cultura lúdica, surgem os personagens.
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A criança brinca e através de suas brincadeiras, ela interage e se socializa
com o meio. Podemos dizer que a brincadeira contribui para a formação e
desenvolvimento, contribui para sua linguagem e, por meio dela, permite
construção de sua percepção e sua identidade acerca de várias formas de sua
representação, e de sua própria autonomia, pois a criança que brinca tem em
seu sentimento, suas emoções e com isso usa em forma de aprendizado e
cultura para melhor compreender suas capacidades e potencialidades.
Para a criança, tudo que ela faz é uma interação, são experiências que
vão sendo construídas com o brincar. A criança aprende com suas próprias
brincadeiras, onde o brincar é uma diversão prazerosa.
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O PAPEL DA BRINCADEIRA NA FASE INFANTIL
De acordo com SALOMÃO e MARTINI (2007, p.4), “[...] o lúdico tem sua
origem na palavra latina “ludus” que quer dizer ‘jogos’ e ‘brincar’. Segundo as
autoras”, ”[...] o desenvolvimento do aspecto lúdico facilita ainda a
aprendizagem, o desenvolvimento pessoal, social, cultural e colabora para a boa
saúde mental e física” (SALOMÃO; MARTINI, 2007, p.4). Diante disso pode-se
dizer que a presença do lúdico é fator importante para o indivíduo em seus
diferentes aspectos.
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papel na brincadeira, faz com que ela desenvolva sua imaginação. ” (LOPES,
2006, p.110).
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A IMPORTÂNCIA DO BRINCAR
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· A propaganda contribui para o incremento do consumo de brinquedos
industrializados no mundo infantil.
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BRINCADEIRAS COM FINALIDADES EDUCACIONAIS E DE
TRANSMISSÃO DE VALORES
No Brasil, podemos destacar a nova LDB (1996), onde pela primeira vez
foi citada a educação infantil, inclusive com Referências Curriculares Nacionais
(RCNEIs), tratando especificamente desse assunto.
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menos espontâneas, que são avaliadas não comente de acordo com o grau de
envolvimento das crianças, mas também com sua eficácia em atingir as metas
educativas.
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“[...] esse movimento não é instantâneo nem está garantido pelo fato de
existir espaço para discussões, reflexões, ou leituras críticas sobre o assunto. É
necessária coragem para assumir que o brincar é primordial no trabalho junto às
crianças de 0 a 6 anos. É imprescindível, também, que essa postura seja
abraçada por toda a equipe escolar (desde o diretor, coordenadores, auxiliares
até os funcionários que prestam serviço dentro da escola), não somente pelo
professor de classe” (FRIEDMANN, 2007, p. 2-3).
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O lúdico na formação do educador
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“Se assenta uns pressupostos que valorizam a criatividade, o cultivo da
sensibilidade, a busca da afetividade, a nutrição da alma, proporcionando aos
futuros educadores vivências lúdicas, experiências corporais, que se utilizam da
ação, do pensamento e da linguagem, tendo no jogo sua fonte dinamizadora. “
(SANTOS, 1997, p.14).
A BRINCADEIRA
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PASSERINO (1996, p. 43), também mostra a preocupação sobre a forma
como as crianças brincam e colocam “que todos os meios de educação deveriam
se informar sobre este aspecto e sobre os objetos que poderiam ajudar na
atividade construtiva da brincadeira”.
CUNHA (1998, p. 9), por sua vez, coloca que “brincando a criança
experimenta, descobre, inventa, exerce e confere suas habilidades”. Acrescenta
ainda que o brincar é um dom natural que contribuirá no futuro para o equilíbrio
do adulto, pois o ato de brincar é imprescindível e indispensável à saúde física,
emocional e intelectual da criança.
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Brincando a criança se sente estimulada a experimentar,descobrir ,
criar e aprender. Além disso, brincar é um direito garantido por lei: Capítulo
IV- Do direito à educação, à cultura e ao lazer- Artigo 59, do Estatuto da Criança
e do Adolescente.
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sensibilidade da criança, garantindo assim que suas potencialidades e
afetividades se harmonizem.
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O desenvolvimento cognitivo infantil através do
lúdico
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imaginação está explícita e as regras implícitas. Vejamos o exemplo de brincar
de casinha, nesta a criança precisa da imaginação para transformar-se em mãe,
em filhinha ou em papai, mas, ao mesmo tempo, a criança precisa obedecer às
regras inerentes ao papel assumido. Nos jogos, que aparecem na idade escolar,
por outro lado, as regras estão explícitas, mas a imaginação implícita. O jogo de
futebol pode servir para exemplificar o que o autor quer dizer, assim ao iniciar a
partida o jogador submete-se às regras pré-fixadas, mas vai precisar da
imaginação para realizar suas jogadas e ter uma boa atuação no jogo. Vygotsky
(1991) afirma que a importância do brinquedo está no fato deste criar Zonas de
Desenvolvimento Proximal na criança, pois ao brincar ela realiza, mesmo de
forma imaginativa, atividades e funções que muitas vezes estão acima de suas
reais capacidades, mas que são possíveis na situação do brinquedo.
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CONCLUSÃO
Brincar é essencial para a criança, pois é deste modo que ela descobre o
mundo a sua volta e aprende a interagir com ele. O lúdico está sempre presente,
no que quer que a criança esteja fazendo. Durante a infância, ela desempenha
um papel fundamental na formação e no desenvolvimento físico, emocional e
intelectual da criança.
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REFERÊNCIA
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SANTOS, S.M.P DOS (ORG.) O LÚDICO NA FORMAÇÃO DO EDUCADOR .
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SANTIN, SILVINO. EDUCAÇÃO FÍSICA: DA OPRESSÃO DO RENDIMENTO À
LOWEN, 1989.
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LOWEN, ALEXANDER . PRAZER. UMA ABORDAGEM CRIATIVA DA VIDA.
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