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APRENDIZAGEM E LUDOPEDAGOGIA

1
Sumário

NOSSA HISTÓRIA .................................................................................. 2

INTRODUÇÃO ......................................................................................... 3

Ludoeducação: pedagogia que mistura brincadeiras com aprendizado .. 4

Educação lúdica ...................................................................................... 6

A Importância do Lúdico .......................................................................... 8

O lúdico e a aprendizagem .................................................................... 12

O espaço para o lúdico .......................................................................... 17

O que os teóricos recomendam para o lúdico ....................................... 19

Jogos e brincadeiras na educação infantil ............................................. 22

A importância do brincar ........................................................................ 28

Atividades lúdicas para educação infantil .............................................. 33

CONCLUSÃO ........................................................................................ 42

REFERÊNCIA ........................................................................................ 43

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NOSSA HISTÓRIA

A nossa história, inicia com a realização do sonho de um grupo de


empresários, em atender à crescente demanda de alunos para cursos de
Graduação e Pós-Graduação. Com isso foi criado a instituição, como entidade
oferecendo serviços educacionais em nível superior.

A instituição tem por objetivo formar diplomados nas diferentes áreas de


conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a
participação no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua
formação contínua. Além de promover a divulgação de conhecimentos culturais,
científicos e técnicos que constituem patrimônio da humanidade e comunicar o
saber através do ensino, de publicação ou outras normas de comunicação.

A nossa missão é oferecer qualidade em conhecimento e cultura de forma


confiável e eficiente para que o aluno tenha oportunidade de construir uma base
profissional e ética. Dessa forma, conquistando o espaço de uma das instituições
modelo no país na oferta de cursos, primando sempre pela inovação tecnológica,
excelência no atendimento e valor do serviço oferecido.

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INTRODUÇÃO

De acordo com Vygotsky (1991), a brincadeira é entendida como atividade


social da criança, cuja natureza e origem específicas são elementos essenciais
para a construção de sua personalidade e compreensão da realidade na qual se
insere.

O educador pode trabalhar os jogos, as brincadeiras, os brinquedos e,


para isso acontecer, é necessária a vivência, o sentido, a percepção. O professor
precisa saber selecionar as situações importantes dentro da sala de aula,
percebendo e sentindo e de que forma irá auxiliar no processo de aprendizagem
e desenvolvimento da criança.

O lúdico, ou seja, as brincadeiras, jogos e brinquedos na Educação Infantil


são essenciais para o desenvolvimento das crianças, pois são atividades
primárias, as quais trazem benefícios nos aspectos físico, intelectual e social.
Brincando, a criança desenvolve a identidade e a autonomia, assim como a
capacidade de socialização, através da interação e experiências de regras
perante a sociedade.

A ludicidade possibilita um modo de interferência no mundo, sugere que


não apenas estamos arraigados no mundo, porém, especialmente, que somos
parte desse conhecimento utilitário e que essas fantasias são as nossas
ferramentas para exercermos um protagonismo lúdico e ativo.

O lúdico menciona a uma grandeza humana que os sentimentos de


liberdade de ação compreendem atividades, descontraídas e sem obrigações de
toda e qualquer espécie de intecionalidade de outro indivíduo, é livre de coações
e avaliações.

Brincando e convivendo em sociedade é o modo como aprendemos a


sermos mais conscientes e compreensivos, aceitando bem a derrota e a vitória.
Afinal, essas coisas são naturais da humanidade, e devem ser aceitas como tal.

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Essas atividades são essenciais principalmente na infância, é nessa
época que as pessoas desenvolvem a maioria de suas habilidades.

Ludoeducação: pedagogia que mistura


brincadeiras com aprendizado

Apalavra “lúdico”, tão utilizada por quem trabalha com infância e


educação, vem do termo em latim “ludus”, que significa brincar ou jogar.

Ludoeducação Trata-se uma abordagem pedagógica que incorpora a


ludicidade, ou seja, as brincadeiras, os jogos e o potencial brincante natural da
criança, ao processo de ensino-aprendizagem.

A proposta é utilizar a brincadeira para apresentar à criança caminhos


para as descobertas, a apreensão da linguagem e a resolução de problemas.

De acordo com essa perspectiva, a criança teria com o ensino uma


experiência mais significativa, estimulante e, claro, divertida

Enquanto estão brincando, as crianças apreendem códigos sociais,


socializam com o igual e o diferente, aprendem a negociar suas vontades e
vivenciam uma infinidade de experiências educativas.

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Por meio da brincadeira, as crianças compreendem papéis sociais,
avaliam soluções, negociam, fazem estimativas, planejam, além de socializarem
com seus pares.

“A ação na esfera imaginativa, numa situação imaginária, a criação de


propósitos voluntários e a formação de planos de vida reais e impulsos volitivos
aparecem ao longo do brinquedo, fazendo do mesmo o ponto mais elevado do
desenvolvimento pré-escolar. A criança avança essencialmente através da
atividade lúdica”, defende o teórico russo Lev Vygotsky, ícone do conceito de
ensino como processo social.

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Educação lúdica

Alguns estudiosos designam o século XXI como o século da ludicidade,


convivemos em tempos em que diversão, lazer, entretenimento expõem-se
como qualidades muito pesquisadas pela sociedade. E por tornar-se a extensão
lúdica alvo de tantas atenções e desejos, faz-se essencialmente e fundamental
trazer a sua essência.

Desse modo, o lúdico nas suas muitas definições, significa divertimento,


passatempo, distração, movimento satisfatório e espontâneo. Segundo Almeida
(2000) o lúdico passou a ser reconhecido como linha essencial de psicofisiologia
do comportamento humano. De forma que a significação deixou de ser apenas
sinônimo de jogo e seus efeitos das necessidades lúdicas ultrapassaram as
demarcações do brincar instintivo.

Desse modo, o termo jogo é relacionado com as atividades singulares da


criança como o canto, a dança e o teatro.

A ludicidade possibilita um modo de interferência no mundo, sugere que


não apenas estamos arraigados no mundo, porém, especialmente, que somos

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parte desse conhecimento utilitário e que essas fantasias são as nossas
ferramentas para exercermos um protagonismo lúdico e ativo.

O lúdico menciona a uma grandeza humana que os sentimentos de


liberdade de ação compreendem atividades, descontraídas e sem obrigações de
toda e qualquer espécie de intecionalidade de outro indivíduo, é livre de coações
e avaliações.

De tal modo, o jogo, a brincadeira, o lazer enquanto atividades livres,


gratuitas são representações daquilo que representa as atividades lúdicas, que
se restringiram apenas em atividades infantis.

Para Freinet (1998) as "práticas lúdicas fundamentais" são representadas


como o não exercício exclusivo de alguma atividade, porque, espera que
qualquer atividade pode ser corrompida nas suas essências, de acordo com o
uso que se faz dela.

Assim, na atividade lúdica o que influi não é somente o produto da


atividade, o que dela deriva, porém a própria ação, o momento vivenciado.
Permite a quem participa, momentos de encontro consigo e com o outro,
idealização de fantasias e de realidade, de resignificação e percepção,
momentos de autoconhecimento e reflexão sobre o outro.

Uma aula com características lúdicas não necessita ter jogos ou


brinquedos. o que traz ludicidade para a sala de aula é muito mais uma "atitude"
lúdica do educador e dos educandos. Admitir essa postura sugere sensibilidade,
implicação, uma mudança interna, e não apenas externa, implica não somente
uma mudança cognitiva, todavia, sobretudo, uma mudança afetiva. A ludicidade
estabelece uma predisposição interna, o que não se obtém apenas com a
aquisição de conceitos, de conhecimentos, apesar de serem muito importantes.

Para Oliveira (1990), "as atividades lúdicas são a essência da infância".


Assim, foi preciso que houvesse uma profunda mudança da imagem da criança
na sociedade para que se pudesse associar uma visão positiva a suas atividades
espontâneas, sugerindo como efeito à valorização dos jogos e brinquedos.

Por fim, brincar é uma necessidade básica, assim como é a nutrição, a


saúde, a moradia e a educação. Brincar auxilia a criança no seu desenvolvimento

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físico, afetivo, intelectual e social, uma vez que, por intermédio das atividades
lúdicas, a criança forma conceitos, relaciona ideias, opiniões, constitui relações
lógicas, aprimora a expressão oral e corporal, avigora capacidades sociais,
reduz a agressividade, agrega-se na sociedade e edifica seu próprio
conhecimento.

A Importância do Lúdico

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De acordo com Neves (apud FERREIRA; SILVA RESCHKE [s/d], p.6) o
lúdico é de suma importância, pois apresenta valores específicos para todas as
fases da vida humana. Assim, na idade infantil a finalidade é essencialmente
pedagógica.

O lúdico é uma metodologia pedagógica que ensina brincando e não tem


cobranças, tornando a aprendizagem significativa e de qualidade. Tanto os jogos
como as brincadeiras proporcionam na educação infantil desenvolvimento físico
mental e intelectual.

Segundo Horn (2004, p.24), o lúdico, ou seja, as brincadeiras jogos e


brinquedos, na Educação Infantil são de suma importância para o
desenvolvimento das crianças, pois são atividades primárias, as quais trazem
benefícios nos aspectos físico, intelectual e social.

A ludicidade, tão importante para a saúde mental do ser humano é um


espaço que merece a atenção dos pais e educadores, pois é o espaço para
expressão mais genuína do ser, é o espaço e o direito de toda a criança para o
exercício da relação afetiva com o mundo, com as pessoas e com os objetos
(FERREIRA; SILVA RESCHKE [s/d], p.6).

O lúdico representa para a criança um meio de comunicação e prazer que


ela domina ou exerce em razão de sua própria iniciativa (SOUZA 2015, p.1).

Segundo Kishimoto (1996 p.24) por meio de uma aula lúdica, o aluno é
estimulado a desenvolver sua criatividade e não a produtividade, sendo sujeito
do processo pedagógico.

O lúdico é considerado um meio de comunicação e por isto estimula a


criatividade, a expressão e a espontaneidade, pois trabalha a imaginação e
auxilia na aprendizagem significativa.

No processo de ensino aprendizagem é fundamental valorizar o lúdico,


pois para a criança o mesmo é espontâneo e permiti sonhar, fantasiar e realizar
desejos como crianças de verdade.

Souza (2015, p.2), explica que o lúdico é uma linguagem importante e


expressiva que possibilita conhecimento de si, do outro, da cultura e do mundo,
sendo um espaço genuíno de aprendizagens significativas.

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Através do lúdico o aluno é despertado para o desejo do saber, ou seja,
do aprender desenvolvendo sua personalidade, pois cria conceitos e relações
lógicas de socialização o que é de suma importância para seu desenvolvimento
pessoal e social.

Kishimoto (1996 p.24) esclarece que por meio do lúdico o aluno desperta
o desejo do saber, a vontade de participar e a alegria da conquista.

Ferreira; Silva Reschke ([s/d], p.7) explicam que o lúdico possibilita o


estudo da relação da criança com o mundo externo, integrando estudos
específicos sobre a importância do lúdico na formação da personalidade.

Através da atividade lúdica, a criança forma conceitos, seleciona idéias,


estabelece relações lógicas, integra percepções, faz estimativas compatíveis
com o crescimento físico e desenvolvimento e, o que é mais importante, vai se
socializando (FERREIRA; SILVA RESCHKE [s/d], p.7).

O lúdico contribui no desenvolvimento da criança e auxilia na


aprendizagem, no desenvolvimento social, cultural e pessoal, assim proporciona
a socialização e a aquisição do conhecimento.

Souza (2015, p.1), esclarece que o lúdico é importante porque contribui


de forma significativa para o desenvolvimento do ser humano, auxiliando na
aprendizagem, no desenvolvimento social, pessoal e cultural, facilitando no
processo de socialização, comunicação, expressão e construção do
pensamento.

A proposta da atividade lúdica, através de um planejamento da aula é de


suma importância, pois proporciona concentração isto favorece assimilação dos
conteúdos com naturalidade.

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O lúdico não é o único instrumento para a melhoria do ensino-
aprendizagem, mas é uma ponte que auxilia na melhoria dos resultados por parte
dos professores interessados em proporcionar mudanças (SOUZA 2015, p.2).

O lúdico é um poderoso instrumento dos professores para a


aprendizagem dos alunos, porém para que seja alcançado o objetivo desta
metodologia tão importante na educação infantil é necessário uma dosagem
entre a utilização do mesmo na obtenção dos objetivos, ou seja a aprendizagem
significativa e de qualidade.

Assim Teixeira; Rocha; Silva ([s/d], p.8) afirmam que deve haver uma
dosagem entre a utilização do lúdico como forma de obtenção dos objetivos
escolares.

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O lúdico e a aprendizagem

Segundo Oliveira (2013, p. 14), explica que aliar as atividades lúdicas ao


processo de ensino aprendizagem pode ser de grande valia para o
desenvolvimento do aluno.

De acordo com Malaquias; Ribeiro (2013), introdução do lúdico na vida


escolar do educando torna-se uma forma eficaz de repassar pelo universo infantil
para imprimir-lhe o universo adulto. Promover uma alfabetização significativa a
prática educacional.

O lúdico é muito importante para a aprendizagem e desenvolvimento do


aluno da educação infantil, pois contribuem para o desenvolvimento pessoal e
social da criança de maneira significativa e prazerosa.

Almeida (2014) complementa as atividades lúdicas contribuem para o


desenvolvimento e aprendizagem da criança, porque colabora na sua formação,

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no seu desenvolvimento pessoal e consequentemente no desenvolvimento
de uma autoestima satisfatória.

A educação lúdica contribui e influencia na formação da criança,


possibilitando um crescimento sadio, um enriquecimento permanente,
integrando-se ao mais alto espírito democrático enquanto investe em uma
produção séria do conhecimento. A sua prática exige a participação franca,
criativa, livre, crítica, promovendo a interação social e tendo em vista o forte
compromisso de transformação e modificação do meio (ALMEIDA, 2008, p. 41).

A ludicidade contribui na aprendizagem e conhecimento da criança, pois


possibilita criatividade, interação social e crescimento sadio através do
relacionamento entre o grupo desenvolvendo seu potencial cognitivo, motor e
social.

Barbosa (2010, p. 7), explica que o lúdico auxilia no desenvolvimento da


criança, pois através dele ela consegue aprender com mais facilidade, com os
jogos e brincadeiras, além de uma prática de atividade física, promove também,
um estímulo intelectual e social.

O lúdico é um instrumento metodológico que possibilita as crianças a


terem uma aprendizagem significativa através do relacionamento com os outros,
assim promove maior desenvolvimento cognitivo, motor, social e afetivo.

O lúdico é um método muito importante para o desenvolvimento do aluno


na educação infantil, porém é necessário proporcionar ao mesmo um ambiente
descontraído para estimular o interesse, a criatividade e a interação dos alunos
proporcionando assim uma aprendizagem de qualidade.

O lúdico é tão importante para o desenvolvimento da criança, que


merece atenção por parte de todos os educadores. Cada criança é um
ser único, com anseios, experiências e dificuldades diferentes. Portanto nem
sempre um método de ensino atinge a todos com a mesma eficácia.
Para pode garantir o sucesso do processo ensino-aprendizagem o
professor deve utilizar-se dos mais variados mecanismos de ensino,
entre eles as atividades lúdicas. Tais atividades devem estimular o
interesse, a criatividade, a interação, a capacidade de observar, experimentar,

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inventar e relacionar conteúdos e conceitos. O professor deve-
se limitar apenas a sugerir, estimular e explicar, sem impor,
a sua forma de agir,
para que a criança aprenda descobrindo e compreendendo e não
por simples imitação. O espaço para a realização das atividades,
deve ser um ambiente agradável, e que as crianças possam se sentirem
descontraídas e confiantes (ALMEIDA 2014 p. 3).

De acordo com Almeida (2008, p.41), o lúdico na sua essência, além de


contribuir e influenciar na formação da criança, possibilitando um crescimento
sadio, um enriquecimento permanente, integra-se ao mais alto espírito de uma
prática democrática enquanto investe em uma produção séria do conhecimento.

Através das atividades lúdicas o professor possibilita um crescimento


permanente do conhecimento auxiliando o aluno a ter confiança e espírito, crítico
sobre a atividade.

As atividades lúdicas são instrumentos pedagógicos altamente


importantes, mais do que apenas divertimento, são um auxílio indispensável
para o processo de ensino aprendizagem, que propicia a obtenção de
informações em perspectivas e dimensões que perpassam o desenvolvimento
do educando. A ludicidade é uma tática insubstituível para ser empregada como
estímulo no aprimoramento do conhecimento e no progresso das diferentes
aprendizagens. (MALUF, 2008, p.42).

Através das atividades lúdicas de acordo com Luckesi (2000, p.21) pode-
se auxiliar o educando a ir para o centro de si mesmo, para a sua confiança
interna e externa; não é, também, difícil, coisa tão especial estimulá-lo à ação,
como também ao pensar.

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O lúdico como método pedagógico prioriza a liberdade de expressão e
criação. Por meio dessa ferramenta, a criança aprende de uma forma menos
rígida, mais tranquila e prazerosa, possibilitando o alcance dos mais diversos
níveis do desenvolvimento (MALAQUIAS; RIBEIRO 2013, p.2).

Pedagogicamente o lúdico possui liberdade de trabalhar a expressão e a


comunicação dos alunos, pois é uma metodologia menos rígida por isto mais
prazerosa para se aprender. Através dele a criança desenvolve sua capacidade
de explorar, refletir e imaginar os conteúdos e adquirir conhecimento necessário
para uma aprendizagem significativa.

As atividades lúdicas na educação infantil faz com que as crianças tenham


capacidade desenvolvem o ato de explorar e refletir sobre a cultura e a realidade
em que vive podendo incorporar e questionar sobre as regras e sobre seu lugar
na sociedade, pois durante tais atividades elas podem superar a realidade, e
muda-la por meio da imaginação (VITAL, 2009, p.11).

As atividades lúdicas são: a essência da infância assim proporciona a


interação social, a criatividade e a imaginação da criança contribuindo no
processo de ensino aprendizagem da mesma.

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A sua prática exige a participação franca, criativa, livre, crítica,
promovendo a interação social e tendo em vista o forte compromisso de
transformação e modificação do meio (ALMEIDA, 2008, p.41).

Oliveira (2013, p. 18), esclarece que o lúdico dentro do processo educativo


pode construir-se numa atividade muito rica, na medida em que professores e
alunos interagem construindo conhecimentos e socializando-se.

Na educação infantil o processo de ensino é de suma importância, porque


desenvolve a coordenação motora, a imaginação, a socialização e
consequentemente a aprendizagem.

A Educação infantil e o lúdico se completam, pois o brincar está


diretamente ligado à criança, porque o brincar desenvolve os músculos, a mente,
a sociabilidade, a coordenação motora e além de tudo deixa qualquer criança
feliz (MALUF, 2003, p.19).

Para que as atividades lúdicas tenham significado é necessário a


mediação do professor que precisa ser planejada de maneira a entrar no mundo
imaginário da criança.

É preciso dinamizar as atividades lúdicas e, transformar o brincar em


trabalho pedagógico, saber entrar no mundo imaginário da criança, no seu
sonho, no seu jogo e aprender a jogar com ela (CORREA; BENTO [s/d], p.5).

O ensino absorvido de maneira lúdica passa a adquirir um aspecto


significativo e afetivo no curso do desenvolvimento da inteligência da criança, já
que ela se modifica de ato puramente transmissor a ato transformador
(CARVALHO, 2003, p. 28).

O lúdico é uma característica fundamental do ser humano, do qual a


criança depende para se desenvolver. Para crescer, brincar e para se equilibrar
frente ao mundo precisa do jogo. Aprender brincando tem mais resultados, pois
a assimilação infantil adapta-se facilmente à realidade (PIAGET apud SANTOS,
2001, p. 173).

O ensino através das atividades lúdicas é significativo, pois a criança


aprende brincando sem cobranças e através de regras, que proporcionam
conhecimento.

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O espaço para o lúdico

Segundo Barbosa (2010, p. 7), é indiscutível que a ludicidade está


presente em diferentes contextos, na escola, em casa, em qualquer lugar em
que as crianças possam estar. Para elas, o brincar é algo mais que natural.

O espaço para se utilizar o lúdico está no cotidiano da criança, ou seja na


escola, em casa, nas praças, na rua e torna a aprendizagem algo natural, pois
está inserido no seu dia-a-dia.

O espaço é entendido como algo conjugado ao ambiente e vice-versa.


Todavia é importante esclarecer que essa relação não se constitui de forma
linear (HORN 2004, p. 28).

O espaço físico está diretamente ligado ao ambiente em que a criança


vive, assim é indispensável para aprendizagem, pois através dele é possível
estabelecer relações entre o ensino e a aprendizagem do aluno que se tornam
significativas e de qualidade.

Hank (2006, p. 2), explica que buscando uma perspectiva de sucesso para
o desenvolvimento e aprendizagem do educando no contexto da educação
infantil o espaço físico torna-se um elemento indispensável a ser observado.

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Horn (2004, p. 28) explica que é no espaço físico que a criança consegue
estabelecer relações entre o mundo e as pessoas, transformando-o em um pano
de fundo no qual se inserem emoções.

É no espaço físico que o aluno da educação infantil estabelece relações


com o mundo, pois os mesmos fazem parte da rotina diária e contribui para a
socialização e também para a aprendizagem.

Assim sendo, em um mesmo espaço podemos ter ambientes diferentes,


pois a semelhança entre eles não significa que sejam iguais. Eles se definem
com a relação que as pessoas constroem entre elas e o espaço organizado
(HORN 2004, p. 28).

Os espaços físicos devem ser organizados para proporcionar prazer, por


isto deve ser acolhedor para estimular os sentimentos da criança.

Hank (2006) complementa que a organização deste espaço deve ser


pensada tendo como princípio oferecer um lugar acolhedor e prazeroso para a
criança, isto é, um lugar onde as crianças possam brincar, criar e recriar suas
brincadeiras sentindo-se assim estimuladas e independentes.

Através do lúdico, a criança terá oportunidade de, aos poucos, se sentir


segura, pois, exerce primeiro sua individualidade, terá melhorado sua
autoestima, fazendo com que se integre no grupo, pois a lúdico é um espaço de
interação e confronto de diversas crianças com pontos de vista diferentes, em
que cada uma terá a oportunidade de fazer valer seu ponto de vista (TEIXEIRA;
ROCHA; SILVA [s/d], p.12).

Hank (2006, p. 2) esclarece que oferecer um ambiente rico e variado


estimulam os sentidos e os sentidos são essenciais no desenvolvimento do ser
humano. A sensação de segurança e confiança é indispensável visto que mexe
com o aspecto emocional da criança.

Ao proporcionar um ambiente lúdico adequado a escola incentivará a


aprendizagem do aluno que acontecerá de forma simples e descomplicada.

Segundo Hank (2006, p.3), os ambientes construídos para crianças


devem atender cinco funções relativas ao desenvolvimento infantil: identidade
pessoal, desenvolvimento de competência, oportunidades para crescimento,

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sensação de segurança e confiança, bem como oportunidades para contato
social e privacidade.

O que os teóricos recomendam para o lúdico

Segundo Piaget ([s/d], apud SANTOS; JESUS 2010, p. 01), o lúdico é


formado por um conjunto linguístico que funciona dentro de um contexto social;
possui um sistema de regras e se constitui de um objeto simbólico que designa
também um fenômeno.

Piaget ([s/d], apud SANTOS; JESUS 2010, p. 02), esclarece que o lúdico
permite ao educando a identificação de um sistema de regras que permite uma
estrutura sequencial que especifica a sua moralidade.

Através do lúdico é possível estabelecer regras aos alunos da educação


infantil, pois o mesmo desenvolve a parte cognitiva, motora, social e afetiva
proporcionando também a socialização e interação das crianças que aprendem
brincando.

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Segundo Freire (1991 p. 39), a criança que brinca em liberdade, sobre o
uso de seus recursos cognitivos para resolver os problemas que surgem no
brinquedo, sem dúvida alguma chegará ao pensamento lógico de que necessita
para aprender a ler, escrever e contar.

O brincar pode ser destacado em diferentes situações de


desenvolvimento:

 As atividades lúdicas possibilitam a formação do autoconceito positivo;

 As atividades lúdicas possibilitam o desenvolvimento da criança,


afetivamente, pois convive socialmente e opera mentalmente.

 O brinquedo e o jogo são produtos de cultura e seus usos permitem a


inserção da criança na sociedade;

 Brincar é uma necessidade básica assim como é a nutrição, a saúde, a


habitação e a educação;

 Brincar ajuda a criança no seu desenvolvimento pois, através das


atividades lúdicas, a criança forma conceitos, relaciona ideias, estabelece
relações lógicas, desenvolve a expressão oral e corporal, reforça
habilidades sociais, reduz a agressividade, integra-se na sociedade e
constrói seu próprio conhecimento (NEGRINE 1994, p. 41).

Piaget ([s/d], apud SANT’ANNA; NASCIMENTO 2011, p. 21), atribui ao


lúdico um papel para o desenvolvimento infantil; acredita que ao jogar as
crianças assimilam e transformam a realidade.

Uma subdivisão dos jogos, por faixa etária, sendo elas:

 Primeira etapa - para crianças de zero a dois anos de idade que ele chama
de período sensório-motor, as crianças repetem situações simplesmente
por prazer;

 Segunda etapa - para crianças de dois a sete anos que ele chama de
período pré-operatório em que as crianças não fazem o exercício mental,
mas sim a representação do ocorrido;

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 Terceira etapa - para crianças acima dos sete anos, que ele chama de
período operatório em que os jogos são de regras. É a união dos outros
dois jogos, explorando, neste caso, a coletividade para o ato de jogar,
sendo importante a cooperação entre as crianças (PIAGET [s/d], apud
SANT’ANNA; NASCIMENTO 2011, p. 22).

Friedmann (1996, p. 41) considera que o lúdico permitem uma situação


educativa cooperativa e interacional, ou seja, quando alguém está jogando está
executando regras ao mesmo tempo, desenvolvendo ações de cooperação e
interação que estimulam a convivência em grupo.

Através do lúdico é possível estabelecer um ensino aprendizagem


cooperativo e de interação, isto possibilita uma socialização que permitirá o aluno
a apropriar-se da vida em sociedade com excelência e plenitude.

De acordo com (Vygotsky, 1984, p. 27), é na interação com as atividades


que envolvem simbologia e brinquedos que o educando aprende a agir numa
esfera cognitiva, pois a criança comporta-se de forma mais avançada do que nas
atividades da vida real, tanto pela vivência de uma situação imaginária, quanto
pela capacidade de subordinação às regras.

Brincando ludicamente a criança se relaciona com as pessoas e objetos


ao seu redor, aprendendo o tempo todo com as experiências. São essas
vivências, na interação com as pessoas de seu grupo social, que possibilitam a
apropriação da realidade, da vida e toda sua plenitude (KISHIMOTO, 1996,
p.146).

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Jogos e brincadeiras na educação infantil

Segundo Lisboa ([s/d], p.4), a palavra “jogo” etimologicamente origina-se


do latim e significa brincadeira, divertimento.

Antunes (1998 p. 11) complementa que, a palavra jogo é um substantivo


masculino de origem latina. O jogo no sentido etimológico é um divertimento,
brincadeiras, passatempo, sujeitam as regras que devem ser observadas
quando se jogar.

Negrine (1997, p.44) explica que a palavra jogo apresenta significados


distintos uma vez que pode ser entendida desde os movimentos que a criança
realiza nos primeiros anos de vida agitando os objetos que estão ao seu alcance,
até as atividades mais ou menos complexas.

Como citado acima o jogo é uma palavra latina, sujeito a regras e significa
brincadeira, passatempo e divertimento.

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Soares (2010, p. 18), explica que o jogar é algo natural e universal do ser
humano, compreende atividade que proporciona alegria, divertimento, prazer
para o que está envolvido na ação, além de ajudar no desenvolvimento físico,
intelectual, emocional, social do sujeito.

O jogo é algo natural, e está inserido no cotidiano da criança e auxilia no


desenvolvimento físico, mental e intelectual. Proporciona prazer, socialização,
imaginação e regras tornando a aprendizagem prazerosa e sem cobranças.

O jogo se vincula ao prazer, a satisfação de estar junto, ao


companheirismo, aos antagonismos (competição), as complementaridades
(equipes), faz-se presente cotidianamente, sobretudo entre crianças, levando-
nos no campo da educação a investigá-lo com um olhar sensível, capaz de
compreendê-lo como fenômeno social e cultural onde o brincar/jogar faz parte
do aprendizado dos indivíduos, levando-os a vivenciar emoções e situações
próprias da natureza humana. (NHARY, 2006.p.42)

O jogo tem um caráter de recurso de ensino, enquanto para a criança é


uma atividade do seu dia-a-dia. O trabalho do professor, nesse contexto, deve
ser o de organizador da sala de aula como espaço lúdico, selecionando jogos
que facilitem o desenvolvimento cognitivo, sócio afetivo e motor do aluno.
(PERES, 2004, p.39).

O jogo é uma metodologia de ensino que precisa ser planejada e utilizada


de maneira coerente para facilitar a transmissão de conhecimento. Por ter
caráter lúdico proporciona prazer e por ser educativo ensina regras.

O jogo apresenta sempre duas funções no ensino-aprendizagem. A


primeira é lúdica, onde a criança encontra o prazer e a satisfação no jogar, e a
segunda é educativa, onde através do jogo a criança é educada para a
convivência social (RIBEIRO 2013 p.2)

O jogo proporciona um constante processo de desenvolvimento na


criança, porque estimula o raciocínio e a criatividade do aluno que muitas vezes
satisfaz sua curiosidade através das regras que o jogo possui.

O objetivo do jogo e oferecer oportunidade de satisfazer a curiosidade dos


alunos através de momentos de interação, diversão e raciocínio.

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Segundo Peres (2004, p.39) utilizando o jogo à criança tem a
oportunidade de satisfazer uma série de necessidades, como de dominância e
cooperação, que podem ser utilizadas como recurso para a aprendizagem.

O jogo é um momento mágico e espontâneo de interação na vida dos


alunos da educação infantil que se divertem e aprendem através do raciocínio,
da criatividade e da espontaneidade proporcionada por ele.

Trabalhar com os jogos na sala de aula possibilita diversos objetivos,


dentre eles, foram pontuados os seguintes:

 Desenvolver a criatividade, a sociabilidade e as inteligências


múltiplas;
 Dar oportunidade para que aprenda a jogar e a participar
ativamente;
 Enriquecer o relacionamento entre os alunos;
 Reforçar os conteúdos já aprendidos;
 Adquirir novas habilidades;
 Aprender a lidar com os resultados independentemente do
resultado;
 Aceitar regras;
 Respeitar essas regras;
 Fazer suas próprias descobertas por meio do brincar;
 Desenvolver e enriquecer sua personalidade tornando-o mais
participativo e espontâneo perante os colegas de classe;
 Aumentar a interação e integração entre os participantes;
 Lidar com frustrações se portando de forma sensata;
 Proporcionar a autoconfiança e a concentração (LISBOA [s/d], p.4).

Ao utilizar o jogo como metodologia de ensino na educação infantil o


professor desenvolverá no aluno a criatividade, a socialização, a participação, a
espontaneidade, as regras, e as frustrações de maneira a aumentar sua
autoestima quando adulto.

24
Outro recurso de suma importância para o desenvolvimento da criança,
na educação infantil, é a brincadeira, pois as mesmas despertam a curiosidade,
desenvolvem a concentração, a atenção, a motivação e a criatividade.

Segundo o Referencial Curricular para a Educação Infantil (1998, p.25)


“as brincadeiras que compõem o repertório infantil e que variam conforme a
cultura regional apresenta-se como oportunidades privilegiadas para
desenvolver habilidades no plano motor”.

As brincadeiras fazem parte da infância, assim é algo natural na educação


infantil, porém assim como o repertório linguístico também é regional. As
brincadeiras proporcionam muitos benefícios, pois desenvolvem a cooperação,
as regras, o respeito ao próximo, as diferenças entre outros.

O ato do brincar traz muitos benefícios para quem participa dessa


atividade, pois, contribui para o desenvolvimento físico, social, intelectual,
respeito ao outro, a criança supera os desafios através da brincadeira ou jogo,
além disso, os educando aprendem a serem cooperativos, aprendem regras, a
lidar com seus limites, enfim, não é somente uma atividade que proporciona
alegria, prazer, divertimento, direta ou diretamente está trabalhando na formação
do sujeito, para que ele aprenda a conviver com os outros, a respeitar, a aceitar
as pessoas que são diferentes, independente que tenham ou não alguma
deficiência (SOARES 2010 , p. 12).

Segundo Ferland (2006 apud OLIVEIRA 2013 p.9), a principal ação da


criança é o brincar, pois, quando brinca, ela vive situações que compõem seu
desenvolvimento.

A criança quando brinca se desenvolve, assim aprende de forma


significativa e sem cobranças tornando o ensino qualidade.

De acordo com Vygotsky (1984, p. 122 apud KISHIMOTO, 1996 p. 64) o


brincar é a origem da situação imaginária criada pela criança, em que desejos
irrealizáveis podem ser realizados, com a função de reduzir a tensão e, ao
mesmo tempo, constituir uma maneira de acomodação dos conflitos e
frustrações da vida real.

25
Ao brincar a criança entra no mundo da imaginação e consegue realizar
seus desejos e construir uma aprendizagem sem frustrações.

Assim o prazer que a atividade do brincar proporciona é fundamental para


este processo de aprendizagem, pois sem ele (o prazer), o brincar perde seu
significado (FERLAND, 2006 apud OLIVEIRA 2013 p.9).

Quando brinca e joga a criança se envolve na a brincadeira, que coloca


como aprendiz do conhecimento na ação seu sentimento e emoção.

Estudos psicológicos e educacionais revelam que brincar


é fundamental para a construção do pensamento e para aquisição de
conhecimento pela criança, pois além de contribuir para que ela aprenda a se
expressar e a lidar com suas próprias emoções, a brincadeira contribui para o
desenvolvimento da autoestima. (ALMEIDA 2014, p.7).

O ato de brincar é fundamental para toda criança, pois ao brincar entra


em um momento indispensável à saúde física, emocional e intelectual da criança.

Segundo Almeida (2014, p. 1)


as brincadeiras e jogos fazem a criança crescer, pois proporciona
na maioria das vezes, ou senão em todas as ocasiões, a procura de soluções
e de alternativas para desenvolverem de forma prazerosa o que lhe é proposto.

Vygotsky (1988 apud PICELLI, 2007, p. 7) explica que há dois elementos


importantes na brincadeira infantil: a situação imaginaria e as regras. Em uma
ponta encontra-se o jogo de papeis com regras implícitas e, em outra, o jogo de
regras com regras explicitas.

Os jogos e brincadeiras exploram duas vertentes na educação infantil que


precisam ser destacadas que são a imaginação e as regras, pois através deles
as crianças criam soluções para desenvolver os problemas propostos. Assim
podem ser considerados procedimentos metodológicos de suma importância
para a aprendizagem.

Os jogos e brincadeiras são instrumentos metodológicos através dos


quais os educadores podem estimular na criança o seu desenvolvimento
cognitivo, afetivo, social, moral, linguístico e físico-motor; como também propiciar
aprendizagens curriculares específicas (MAFRA 2008, p. 16).

26
Silva (2012, p.12), esclarece que os jogos e brincadeiras são instrumentos
metodológicos e estimulam não apenas o desenvolvimento cognitivo, afetivo,
social, moral, linguístico e físico – motor, mas propiciam aprendizagens
curriculares.

O jogo e a brincadeira são recursos educacionais que podem facilitar o


desenvolvimento de novas habilidades motoras e acadêmicas, sem que sejam
impostos à criança (PERES, 2004, p.39).

Os recursos educacionais contidos nos jogos e brincadeiras facilitam o


desenvolvimento e a aquisição de novos conhecimentos, pois aguçam a
curiosidade, os contatos sociais que possibilitam atitudes para uma
aprendizagem de qualidade.

Peres (2004, p.39) explica que os jogos e brincadeiras, emergem valores


que dizem respeito à curiosidade e à coragem, levando à auto aceitação, ao
otimismo, à alegria e aos contatos sociais; com eles, a criança amplia seu campo
de atuação, vivenciando atitudes diferentes e avaliando suas possibilidades
como participante de um grupo.

O brincar, e o jogar ajudam no processo de aprendizagem, pois ao brincar


as crianças se divertem através da socialização umas com as outras.

Quando a criança brinca, ela é espontânea, livre e na Educação Infantil


encontramos um papel social que é “valorizar os conhecimentos que as crianças
possuem e garantir a aquisição de novos conhecimentos” (MEYER, 2008, p. 44).

A Cooperação, a comunicação eficaz, e a competição honesta são


habilidades sociais fortificadas por meio dos jogos. (RIBEIRO 2013 p.3).

27
A importância do brincar

Segundo Correa; Bento ([s/d], p. 1), o brincar é importante, não porque é


coisa de criança, mas porque é a melhor forma de aproximar o mundo da fantasia
do mundo real, que mesmo com toda sua complexidade, se torna simples pelo
olhar de uma criança.

Brincando a criança aprende regras, sentimentos como frustrações de


perda e alegrias da vitória assim descobre como lidar com os sentimentos sejam
eles bons ou ruins.

O brincar na educação infantil é de suma importância, porque é a maneira


mais simples da criança aprender a lidar com as regras, as frustrações da perda,
a socialização fundamental para vida adulta.

Segundo Dias (2013, p.13), existem diversas razões importantes para


destacar o brincar, desde o prazer até a importância do desenvolvimento
cognitivo, motor, afetivo e social da criança.

O brincar é importante para o desenvolvimento cognitivo, motor, afetivo e


social da criança, pois através da brincadeira a criança expressa suas vontades

28
e desejos. É através da brincadeira que a criança regula suas próprias ações e
emoções desenvolvendo assim sua autonomia.

Correa; Bento ([s/d], p.2), esclarece que a liberdade que o brincar é de


suma importância, pois proporciona o desenvolvimento da criança, essa
liberdade à leva a conciliar o mundo real e o mundo da imaginação.

Ao brincar a criança entra no mundo da imaginação, desenvolve a


autonomia, socializa-se ao meio ambiente que está inserido, desenvolve
emoções de bem estar e descobre que as frustrações fazem parte do universo
infantil.

O brincar contribui para a formação do indivíduo, através da imaginação,


que proporciona a aprendizagem, pois amplia a capacidade de percepção sobre
si mesmo.

A brincadeira, seja ela qual for, é algo de sumo importância na infância.


Pelos pais, ela deve ser vista não apenas como um momento de entretenimento
e lazer de seus filhos, mas também como uma oportunidade de desenvolver nas
crianças hábitos e atitudes que os façam amadurecer se tornando responsáveis
(OLIVEIRA 2010, p 14.)

Segundo Correa; Bento ([s/d], p.2), brincando a criança aprende a lidar


com o mundo, formando sua identidade pessoal e autonomia, experimenta
sentimentos bons como o amor, e ruins como o medo e a insegurança,
sentimentos esses presentes na vida cotidiana.

Souza (2015,), esclarece que o brincar proporciona o prazer e a motivação


pessoal que dão origem às ações e explorações que realizam ao longo da
brincadeira.

O brincar é importante, pois proporciona a aquisição de novos


conhecimentos, desenvolve habilidades de forma natural e agradável. Ele é uma
das necessidades básicas da criança, é essencial para um bom desenvolvimento
motor, social, emocional e cognitivo. (MALUF, 2003, p. 9).

Ao brincar a criança forma sua identidade pessoal, e adquire


conhecimentos através dos sentimentos bons e ruins que serão aprendidos e
trabalhados para sua vida adulta.

29
Ao brincar, as crianças repetem, através de imitações, aquilo que já
conhecem. Ativando sua memória, transformam os seus conhecimentos por
meio da criação de uma situação imaginária nova. Na brincadeira, a criança
amadurece algumas competências para a vida coletiva, através da interação e
da utilização e experimento das regras e papéis sociais (SOUZA 2015, p.1).

O Brincar desenvolve as habilidades da criança de forma natural, pois


brincando aprende a socializar-se com outras crianças, desenvolve a
motricidade, a mente, a criatividade, sem cobrança ou medo, mas sim com
prazer (CUNHA 2001, p.14).

 Brincadeira é coisa séria

A brincadeira faz parte da infância, e é uma aprendizagem necessária a


vida adulta, pois através da brincadeira crescem a alma e a inteligência. E ainda
mais, uma criança que não sabe brincar, uma miniatura de velho, será um adulto
que não saberá pensar (CHATEAU, 1987, p. 14).

Brincar é essencial à saúde física, emocional e intelectual do ser humano.


Brincar é coisa séria, porque na brincadeira, a criança se reequilibra, recicla suas
emoções e sacia sua necessidade de conhecer e reinventar a realidade (LIMA
2004, p. 2).

Brincar é coisa séria, também, por que na brincadeira não há trapaça, há


sinceridade e engajamento voluntário e doação. Brincando nos reequilibramos,

30
reciclamos nossas emoções e nossa necessidade de conhecer e reinventar. E
tudo isso desenvolvendo atenção, concentração e muitas habilidades. É
brincando que acriança mergulha na vida, sentindo-a na dimensão de
possibilidades. No espaço criado pelo brincar nessa aparente fantasia, acontece
a expressão de uma realidade interior que pode estar bloqueada pela
necessidade de ajustamento às expectativas sociais e familiares (VIGOTSKY,
1994, p. 67 apud CORREA; BENTO [s/d], p.2).

A brincadeira é uma metodologia de ensino utilizada para estimular o


raciocínio e proporcionar uma aprendizagem de qualidade, pois ao brincar a
criança aprende a regras fundamentais para o desenvolvimento pessoal.

Segundo Almeida (2014) brincando a criança aprende a conviver,


a esperar por sua vez, aceitar regras, independente do resultado, e a lidar com
frustrações sem deixar que isso interfira na sua vida.

Kishimoto (1996, p. 62), explica que a brincadeira favorece o


desenvolvimento da inteligência e facilita o estudo.

A brincadeira pode ser considerada um instrumento de aprendizagem dos


conteúdos escolares, pois ao brincar a criança aprende sem medo de errar e se
se socializa através da convivência com o outro.

[...] brincando, a criança aprende com toda riqueza do aprender fazendo,


espontaneamente, sem estresse ou medo de errar, mas com prazer pela
aquisição do conhecimento – porque brincando a criança desenvolve a
sociabilidade, faz amigos e aprende a conviver respeitando os direitos dos outros
e as normas estabelecidas pelo grupo e, também porque brincando, prepara-se
para o futuro, experimentando o mundo ao seu redor dentro dos limites que a
sua condição atual permite. (CUNHA, 2001, p. 13).

Segundo Kishimoto (1996, p.38), a brincadeira tem função de perpetuar a


cultura infantil, desenvolver formas de convivência social e permitir o prazer de
brincar. A brincadeira garante a presença do lúdico da situação imaginária.

A brincadeira é um método cultural de ensinar que proporcionar


convivência social e construção do conhecimento através das regras e
combinados elaborados antes da inicialização da mesma.

31
De acordo com Almeida, (2014) a criança desenvolve através da
brincadeira sua linguagem, pensamentos, atenção, concentração, conseguindo,
assim uma participação satisfatória da criança na construção do seu
conhecimento.

Navarro (2012, p.17), explica que a brincadeira é uma atividade lúdica,


que se entra em uma situação imaginária, como atividade que possui regras e
ao mesmo tempo é livre e social, em que a criança, através da sua emoção e
imaginação se desenvolve e se apropria do mundo ao seu redor.

Através da brincadeira o aluno da educação infantil adquire habilidades


como criatividade, respeito, autonomia, e concentração que são indispensável
para uma aprendizagem significativa e automaticamente de qualidade.

Malaquias; Ribeiro (2013), esclarece que por meio da brincadeira, a


criança experimenta, descobre, inventa, adquire habilidades, além de estimular
a criatividade, autoconfiança, curiosidade, autonomia, proporciona o
desenvolvimento da linguagem, do pensamento e da concentração.

A brincadeira é um método de ensino aprendizagem presente na vida


social da criança e funciona como elo entre professor e aluno, pois ao brincar
descobrem o mundo e aprendem a se comunicar no contexto social em que
vivem.

Através das brincadeiras, as crianças desenvolvem a linguagem, o


pensamento, a socialização, a iniciativa e a autoestima, preparando-se para ser
um cidadão capaz de enfrentar desafios e participar na construção de um mundo
melhor (FERREIRA; SILVA RESCHKE [s/d], p.2).

As brincadeiras são de fundamental importância para os alunos da


educação infantil, pois contribuem para o desenvolvimento da saúde física,
emocional e intelectual da criança.

Em virtude do exposto acima se pode dizer que o lúdico na educação


infantil é um poderoso aliado metodológico do professor que ensina brincando
sem imposições e cobranças tornando a aprendizagem um prazer.

Assim percebe-se que o lúdico é muito importante para aprendizagem das


crianças da educação infantil, pois desperta também a imaginação, criatividade,

32
e interesse através do entusiasmo de cada um para desenvolver a atividade
proposta pela professora.

Atividades lúdicas para educação infantil

As atividades lúdicas para educação infantil se fazem necessárias, elas


têm uma importância significativa na formação e desenvolvimento integral das
crianças.

33
As brincadeiras para educação infantil devem ter como objetivo
desenvolver habilidades e capacidades das crianças nestes primeiros anos de
vida, sendo assim nada melhor que fazer isso da forma que elas mais gostam,
brincando.

3 a 4 anos

A partir dos 3 anos de idade, as crianças já conseguem interagir com


grupos e é nesse período que elas desenvolvem sua identidade e vínculos
afetivos com o mundo. No seu desenvolvimento as crianças tendem a imitar
gestos e atitudes de quem os cerca, é importante que as brincadeiras ajudem-
nas a criar seus traços específicos.

Os jogos e brincadeiras recreativas dirigidas a estes pequenos devem


desenvolver habilidades especificas como coordenação motora, orientação
espacial, ritmo, equilíbrio, organização temporal e desenvolver a linguagem
como forma de comunicação. Portanto, para um melhor desempenho,
as atividades lúdicas para educação infantil podem prever algumas regras mais
definidas.

Exemplo de atividades lúdicas:

CADA UM É DO SEU JEITO (Construção da identidade)

Esta atividade visa auxiliar a criança a construir a imagem do próprio


corpo, além de trabalhar a auto-estima e auto-imagem.

34
MATERIAIS:

 Papel Kraft

 canetinhas hidrocor

 fita adesiva

 e tesoura

BRINCANDO:

pedir para cada criança deitar sobre uma folha de papel e em seguida irá
desenhar a silhueta dela. Escreva o nome da criança e entregue a ela. Quando
todos estiverem com suas folhas de papel peça que completem desenhando os
olhos, o nariz, a boca, os cabelos, etc. Neste momento você pode incentivar a
criança a observar o próprio corpo. Quando todos tiverem concluído os
desenhos, cole-os lado a lado na parede e peça que eles observem o próprio
desenho e o dos coleguinhas, neste momento você deverá estimular a
observação, peça que comentem sobre as diferenças nos desenhos (como
altura, por exemplo). Aproveite o momento dos comentários para conversar
bastante com elas sobre as particularidades de cada uma.

35
MÚSICA

O objetivo desta atividade lúdica é estimular a criança a aprender a ouvir


e prestar atenção aos sons.

MATERIAIS:

 Aparelho de Som e CDs com músicas de ritmos variados.

COMO FAZER:

A forma de elaborar a atividade pode ser variada e fica a critério do


professor ou orientador, porém a música deve ser o foco da atividade e não um
pano de fundo. Ele deverá estimular as crianças a ouvir os sons presentes na
música, como por exemplo, os sons dos instrumentos, dos animais, dos
elementos da natureza, elas também podem acompanhar o som batendo palmas
ritmicamente ou até mesmo cantando.

Se o professor ou orientador souber tocar algum instrumento musical ou


cantar, ele pode propor as crianças que escrevam uma música juntos.

CAMINHADA COMPANHEIRA

Esta brincadeira desenvolve a ideia da tolerância entre as crianças. Ela


deve ser aplicada sempre que houver necessidade das crianças andarem juntas,
como para ir a sala de aula, ao pátio, a quadra, etc.

36
O professor ou orientador deverá colocar as crianças em fila indiana. No
inicio da atividade peça que coloquem uma das mãos sobre o ombro do
coleguinha da frente para delimitar um espaço para os passos. Feito isso peça
que tirem as mãos e sigam até o destino. A regra é, quem quiser correr ou andar
mais rápido que as outras crianças deve se controlar e aguardar ou quem for
mais lento precisa andar mais depressa. Se houver alguma criança com
dificuldade de locomoção, os coleguinhas terão de esperá-lo.

CAIXINHA DAS SENSAÇÕES

A caixa das sensações visa trabalhar os sentidos das crianças, através


das sensações que os objetos ali dentro colocados despertam nos pequenos.

MATERIAIS NECESSÁRIOS:

 Caixa de papelão (pode ser de tênis) decorada pelo professor / orientador


ou pelas próprias crianças.

37
 Objetos variados como tampinhas, lixas, pedaços de pano ou algodão,
botões, dentre outros.

COMO BRINCAR:

A caixa deverá ter um furo em cima na forma de círculo, onde as crianças


colocarão a mão e outra abertura onde o professor / orientador colocará os
objetos um por um, a fim de que as crianças, com a mão possam identificar o
material.

Se não tiver uma caixa o orientador / professor pode estar vendando a


criança.

BOLA POR CIMA, BOLA POR BAIXO

Tem como objetivo trabalhar a coordenação motora, concentração e


velocidade. Ótima brincadeira para crianças já com 4 anos de idade e pode ser
usada tanto na aula de educação física quanto na sala (caso tenha espaço
suficiente).

MATERIAIS:

38
 Bolas

BRINCANDO:

O professor / orientador deve colocar os alunos em duas colunas, em fila


indiana. Podendo dividir em equipes ou meninos versus meninas.

Ao primeiro sinal, que pode ser dado com um apito, o primeiro aluno de
cada fileira deve passar a bola por cima da cabeça (com as duas mãos), até
chegar ao último colega da fileira. Quando este pegar a bola, deverá correr até
a frente da fileira e passar a bola por cima da cabeça, dando sequência a
atividade.

Assim que todas as crianças completarem e o que iniciou a atividade


voltar a ser o primeiro, o professor / orientador deve pedir que todas as crianças
afastem as pernas e deem sequência a atividade, sendo que desta vez devem
passar a bola por baixo, até que todos completem a tarefa.

Quando terminar esta sequência, a primeira criança deve passar a bola


por cima da cabeça, e a segunda deve pegar a bola e passar por baixo das
pernas, a terceira criança deve pegar a bola embaixo e passar por cima da
cabeça, até que todos completem a tarefa.

39
CORRIDA DO SACI

Tem como objetivo trabalhar a coordenação motora, o equilíbrio e


velocidade.

BRINCANDO:

O orientador / professor deverá montar um ponto de partida e um de


chegada, as crianças deverão ficar posicionadas em fila, cada uma irá segurar
uma das pernas flexionadas para trás, na posição de saci.

Quando for dado o sinal, elas devem sair pulando até alcançarem a linha
de chegada. Deverá ser eliminada a criança que colocar os dois pés no chão
(sair da posição de saci) e ganhará ultrapassar a linha de chegada primeiro.

40
A ludicidade é relevante na educação para infância por proporcionar
momentos de socialização entre as crianças, pois se relacionam com o meio
social e cultural, a partir dos jogos e das brincadeiras eles se apropriam das
regras sociais, se relacionam com instrumentos e signos que medeiam à
aprendizagem para o seu desenvolvimento. A ludicidade permite que a criança
tenha voz na escolha das atividades que deseja fazer, tornando-a mais
prazerosa e significativa, porém na escola cabe ao professor acompanha-las e
motiva-las.

41
CONCLUSÃO

As atividades lúdicas auxiliam na aprendizagem, pois desenvolve a


linguagem oral, a atenção, o raciocínio e a habilidade de manuseio por isso
desenvolve a imaginação e a criatividade.

Quando a criança percebe que existe uma sistematização na proposta


de uma atividade dinâmica e lúdica, a brincadeira passa a ser interessante e a
concentração do aluno fica maior, assimilando os conteúdos com mais
facilidades e naturalidade. (KISHIMOTO, 1996, p.24 ).

Bettheim (1998, p. 168) explica que brincar é muito importante porque


enquanto estimula o desenvolvimento intelectual da criança também ensina os
hábitos necessários ao seu crescimento.

A criança que brinca na educação infantil aprende de maneira lúdica e


atribui sentido ao mundo que é assimilado e interpretado de maneira significativa
e prazerosa.

A brincadeira é uma metodologia de aprendizagem que auxilia no ensino


dos conteúdos escolares, pois ao brincar a criança aprende sem medo de errar
se socializando através da convivência com o outro.

Tanto os jogos como as brincadeiras desenvolvem a socialização, a


comunicação e a expressão da criança por isso integra a mesma ao mundo do
conhecimento, mas para que a aprendizagem seja significativa precisa ser
planejada e mediada pelo professor de maneira consciente e didática.

Os jogos e as brincadeiras na escola proporcionam o aprendizado


significativo, pois despertam a criatividade e favorecem a autoaprendizagem
através da exploração e da investigação, desta forma, contribuem na construção
do conhecimento.

42
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