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UNIVERSIDADE NORTE DO PARANÁ

SISTEMA DE ENSINO A DISTÂNCIA


LICENCIATURA EM PEDAGOGIA

ELAINE RIBEIRO RODRIGUES GONÇALVES

A IMPORTÂNCIA DA LUDICIDADE COMO FERRAMENTA


DE ENSINO NA EDUCAÇÃO INFANTIL

Cidade
2020
Cidade
2020
Cidade

BREVES - PA
2021
ELAINE RIBEIRO RODRIGUES GONÇALVES

A IMPORTÂNCIA DA LUDICIDADE COMO FERRAMENTA


DE ENSINO NA EDUCAÇÃO INFANTIL

Projeto de Ensino apresentado à Universidade


Norte do Paraná, como requisito parcial à
conclusão do Curso de Licenciatura em
Pedagogia.

Docente supervisor: Prof. Ana Maria Martins.

BREVES - PA
2021
SUMÁRIO

INTRODUÇÃO.............................................................................................................3
1 TEMA....................................................................................................................4
2 JUSTIFICATIVA....................................................................................................5
3 PARTICIPANTES.................................................................................................6
4 OBJETIVOS......................................................................................................... 7
5 PROBLEMATIZAÇÃO..........................................................................................8
6 REFERENCIAL TEÓRICO...................................................................................9
7 METODOLOGIA.................................................................................................14
8 CRONOGRAMA.................................................................................................15
9 RECURSOS....................................................................................................... 16
10 AVALIAÇÃO....................................................................................................... 17
CONSIDERAÇÕES FINAIS.......................................................................................18
REFERÊNCIAS......................................................................................................... 19
3

INTRODUÇÃO

O presente projeto de ensino do curso de licenciatura em pedagogia aborda o


tema sobre a importância da ludicidade como ferramenta de ensino na educação
infantil, seguindo a linha da docência escolar, favorecendo o dinamismo da
ferramenta metodológica, sob sua capacidade educacional, avaliando os benefícios
resultantes de sua aplicação em sala de aula, priorizando assim, o estudo
bibliográfico a partir da conceituação ofertada de autores como Santos (2010),
Luckesi (2005) e Friedman (2001, p. 55) corrobora que “a aprendizagem depende
grande parte da motivação: as necessidades e os interesses da criança são mais
importantes que qualquer outra razão para que ela se ligue a uma atividade”,
portanto, a ludicidade possibilita a condição de um novo pensar para a criança,
assimilando o desenvolvimento da capacidade criativa, existencial, social e cultural.
4

1 TEMA

A temática escolhida foi a ludicidade como ferramenta de ensino na


educação infantil, seguindo a linha da docência escolar, de acordo com Maria
(2009), fomenta que “a ludicidade na educação possibilita situações de
aprendizagem que contribuem para o desenvolvimento integral da criança”, ou
seja, se tornou uma forma de chamar atenção do aluno no campo da
experiência para uma nova dinâmica de aprendizagem pedagógica.
De acordo com Piaget (1971) mensura que “quando brinca, a criança
assimila o mundo à sua maneira, sem compromisso com a realidade, pois sua
interação com o objetivo não depende da natureza do objeto, mas da função que
a criança lhe atribui”, neste segmento, é evidenciado as possibilidades de
aprendizagem através da descoberta, da assimilação e da interação da criança
com o seu próprio meio.

A urbanização a crescente participação da mulher no mercado de trabalho


extradomiciliar e as alterações na estrutura familiar são ainda hoje fatores
determinantes da demanda social de creches e pré-escola. [...] Quando
surge uma creche ou pré-escola, nova perspectiva abre-se para a mulher e
para a criança, o melhor, para toda a família [...]. Mas a educação infantil
não parou por aí. Várias ciências debruçaram-se sobre a criança, nos
últimos cinquenta anos, entre elas a psicologia, a sociologia, a biologia e a
psicanálise infantil. (DIDONET,1991, p. 92).

Anteriormente, o ensino infantil tinha outra dinâmica constitutiva, apenas


direcionada ao processo de acompanhar as crianças até o retorno dos seus
responsáveis ao trabalho diário, porém, foi visto que existia a possibilidade de
incentivar o aprendizado infantil a partir de pequenas perspectivas e
aprimoramentos, segundo Didonet (1998) fomenta que “intenções educativas
que estabelecem capacidades que às crianças poderão desenvolver como
consequência de ações intencionais do professor.
Para tanto estabelece uma integração curricular na qual os objetivos gerais
para a educação infantil norteiam a definição de objetivos gerais e
específicos para os diferentes eixos de trabalho. Desses objetivos
específicos decorrem os conteúdos que possibilitam concretizar as
intenções educativas. O trabalho didático que busca garantir a coerência
entre objetivos e conteúdos se explicita por meio das orientações didáticas.
(BRASIL: 1998, p. 48).

O que auxilia na seleção de conteúdos e os meios didáticos”, por fim,


torna-se mais eficaz a proposta de ensino escolar, se o docente souber orientar
5

e mediar as metodologias do ensino infantil, guiando e acompanhando as


crianças em seu desenvolvimento maturacional.
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2 JUSTIFICATIVA

Sobre a possibilidade de reforçar a ideia de trabalhar com a ludicidade nas


salas de aula no campo da educação infantil, foi orientado a elaboração do então
projeto de ensino da educação básica, demostrando assim, as características e
efetividades do lúdico no desenvolvimento pedagógico infantil, de acordo com
Carmo (2009), promove que “a ludicidade é a forma da criança de aprender e se
desenvolver, de se apropriar da cultura que a cerca de forma prazerosa, para que
desperte o seu interesse”, a ludicidade se tornou o meio essencial de conexão entre
a criança e o mundo que o norteia, trazendo diversos significados e projeções de
ensino, novas formas de socialização através da brincadeira, possibilidades do
desenvolvimento cognitivo e lógico.
A orientação pedagógica no ensino infantil é o que possibilita as vantagens
aceleradas para o processo de aprendizagem acerca da ludicidade no ensino,
contribuindo assim com as orientações do docente através de atividades dinâmicas,
participativas e jogos grupais, no intuito de favorecer a aproximação entre os alunos
e aumentar o desempenho do coletivo sobre as atividades pedagógicas.

O trabalho pedagógico na educação infantil deve respeitar a criança quanto


aos seus direitos e especificidades, isto é sua essência lúdica; sua
constante curiosidade; seu desenvolvimento físico. Cognitivo. Afetivo e
social; sua dependência e / ou necessidade de ajuda no cuidado com seu
corpo, com sua alimentação, seus pertences etc. A partir desses objetivos e
conceitos nos quais a educação infantil se inclui é que a denomina como
uma das faixas etárias de maior importância, hoje, já que a criança
necessita ser educada com princípios éticos e sociais, sobretudo por ser
considerada cidadã. (MORENO, 2007, p. 57).

O dever do professor na educação infantil é de apenas mediar e acompanhar


a criança no processo de aprendizagem, utilizando medidas educacionais voltadas
para a avaliação qualitativa, de acordo com Kishimoto (2006) dignifica que “as
crianças ficam mais motivadas ao usar a inteligência, pois querem jogar bem; sendo
assim, esforçam-se para superar obstáculos, tanto cognitivos, quanto emocionais”,
onde o professor poderá estabelecer uma diversidade de atividades lúdicas que
promovam a sua curiosidade e motivação a partir de jogos e brincadeiras para o seu
pleno aprendizado.
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3 PARTICIPANTES

O público participante deste projeto de ensino é voltado para crianças entre 0


a 5 anos de idade.
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4 OBJETIVOS

4.1 OBJETIVO GERAL

 Reconhecer a metodologia lúdica como incentivo essencial para o


desenvolvimento da criança;

 Objetivos específicos

 Dignificar as possibilidades de desenvolvimento cognitivo da criança a


partir do lúdico;
 Caracterizar os autores que contemplam a eficácia da ferramenta lúdica
de ensino;
 Favorecer as noções pedagógicas de ensino perante o incentivo lúdica à
criança;
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5 PROBLEMATIZAÇÃO

Devido as circunstâncias apresentadas em relação a efetividade das


brincadeiras e jogos que são implementadas no processo de ensino infantil, foi
mensurado na proposta didática a possibilidade de comprovar a eficácia da
ludicidade para o desenvolvimento do ensino didático na educação básica onde
o autor Modesto (2014), mensura que “é brincando que a criança constrói sua
identidade, conquista sua autonomia, aprende a enfrentar medos e descobre
suas limitações, expressa seus sentimentos e melhora seu convívio com os
demais”, com isso, presume-se que a brincadeira sendo estrategicamente
direcionada no âmbito escolar, consegue favorecer beneficamente o
desenvolvimento cognitivo e sensorial da criança.
O brinquedo é o meio estratégico no qual o professor se inter-relaciona na
realidade da criança, estabelecendo novos critérios de desenvolvimento a partir
das condições observadas sobre o desenvolvimento infantil, de acordo com
Vygotsky (1991) corrobora que “no brinquedo, espontaneamente a criança usa
sua capacidade de separar significado de objeto sem saber o que está fazendo,
da mesma forma que ela não sabe estar falando em prosa e, no entanto fala,
sem prestar atenção às palavras”, com isso, descreve os fatores essenciais para
o início do processo de criatividade.
“O movimento, para a criança pequena, significa muito mais que mexer
partes do corpo ou deslocar-se no espaço. A criança se expressa e se
comunica através de seus gestos e mímicas, e interage utilizando
fortemente o apoio de seu corpo. Quanto menor a criança, mais ela precisa
de adultos que interpretem o significado de seus movimentos e expressões,
auxiliando-a na satisfação de suas necessidades. “À medida que a criança
cresce, a aquisição de novas habilidades possibilita que ela atue de maneira
mais independente, ganhando maior autonomia em relação aos adultos.”
(RCNEI, vol.3,1998, p18).

A criança consegue estabelecer um vínculo educacional até mesmo com


o espaço no qual está inserido, a partir da observação sobre o que o cerca, ela
prevê as noções e possibilidades para tornar aquele momento ou objeto
encontrado como parte pertencente para sua interatividade. Quando o professor
estabelece o vínculo da criança com os jogos e brincadeiras, apresentando as
regras e objeções das partidas, elas remetem as possibilidades do
desenvolvimento autônomo do indivíduo, fazendo com que a criança comece a
imaginar o porquê de todo aquele contexto, até se fazer ciente das atividades
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solicitadas, claro que tudo dependerá do nível educacional do menor e o tipo de


ensino se é conveniente para a sua faixa etária.
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6 REFERENCIAL TEÓRICO

A ludicidade na educação infantil tem grande capacidade motivadora para


a criança no processo de aprendizagem, segundo o autor Didonet (1991)
mensura que “a criança é um todo orgânico, físico e psicológico. A educação
infantil coloca como seu objetivo-síntese o desenvolvimento integral da criança
compreendendo com isso, os aspectos físicos, cognitivos e afetivos de sua
personalidade”, com isso, são exemplificados uma nova dinâmica constitutiva
dos efeitos da ludicidade sobre o meio de aprendizagem infantil. De acordo com
Piaget (1971) mensura que “quando brinca, a criança assimila o mundo à sua
maneira, sem compromisso com a realidade, pois sua interação com o objetivo
não depende da natureza do objeto, mas da função que a criança lhe atribui”,
neste segmento, é evidenciado as possibilidades de aprendizagem através da
descoberta, da assimilação e da interação da criança com o seu próprio meio.
A urbanização a crescente participação da mulher no mercado de trabalho
extradomiciliar e as alterações na estrutura familiar são ainda hoje fatores
determinantes da demanda social de creches e pré-escola. [...] Quando
surge uma creche ou pré-escola, nova perspectiva abre-se para a mulher e
para a criança, o melhor, para toda a família [...]. Mas a educação infantil
não parou por aí. Várias ciências debruçaram-se sobre a criança, nos
últimos cinquenta anos, entre elas a psicologia, a sociologia, a biologia e a
psicanálise infantil. (DIDONET,1991, p. 92).

Anteriormente, o ensino infantil tinha outra dinâmica constitutiva, apenas


direcionada ao processo de acompanhar as crianças até o retorno dos seus
responsáveis ao trabalho diário, porém, foi visto que existia a possibilidade de
incentivar o aprendizado infantil a partir de pequenas perspectivas e
aprimoramentos, segundo Didonet (1998) fomenta que “intenções educativas
que estabelecem capacidades que às crianças poderão desenvolver como
consequência de ações intencionais do professor. O que auxilia na seleção de
conteúdos e os meios didáticos”, por fim, torna-se mais eficaz a proposta de
ensino escolar, se o docente souber orientar e mediar as metodologias do
ensino infantil, guiando e acompanhando as crianças em seu desenvolvimento
maturacional.

Para tanto estabelece uma integração curricular na qual os objetivos gerais


para a educação infantil norteiam a definição de objetivos gerais e
específicos para os diferentes eixos de trabalho. Desses objetivos
específicos decorrem os conteúdos que possibilitam concretizar as
intenções educativas. O trabalho didático que busca garantir a coerência
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entre objetivos e conteúdos se explicita por meio das orientações didáticas.


(BRASIL: 1998, p. 48).

A orientação pedagógica no ensino infantil é o que possibilita as


vantagens aceleradas para o processo de aprendizagem acerca da ludicidade
no ensino, contribuindo assim com as orientações do docente através de
atividades dinâmicas, participativas e jogos grupais, no intuito de favorecer a
aproximação entre os alunos e aumentar o desempenho do coletivo sobre as
atividades pedagógicas.

O trabalho pedagógico na educação infantil deve respeitar a criança quanto


aos seus direitos e especificidades, isto é sua essência lúdica; sua
constante curiosidade; seu desenvolvimento físico. Cognitivo. Afetivo e
social; sua dependência e / ou necessidade de ajuda no cuidado com seu
corpo, com sua alimentação, seus pertences etc. A partir desses objetivos e
conceitos nos quais a educação infantil se inclui é que a denomina como
uma das faixas etárias de maior importância, hoje, já que a criança
necessita ser educada com princípios éticos e sociais, sobretudo por ser
considerada cidadã. (MORENO, 2007, p. 57).

O dever do professor na educação infantil é de apenas mediar e


acompanhar a criança no processo de aprendizagem, utilizando medidas
educacionais voltadas para a avaliação qualitativa, de acordo com Kishimoto
(2006) dignifica que “as crianças ficam mais motivadas ao usar a inteligência,
pois querem jogar bem; sendo assim, esforçam-se para superar obstáculos,
tanto cognitivos, quanto emocionais”, onde o professor poderá estabelecer uma
diversidade de atividades lúdicas que promovam a sua curiosidade e motivação
a partir de jogos e brincadeiras para o seu pleno aprendizado.
Desta forma, antes de iniciarmos a criança na aprendizagem de operações
aritméticas, por exemplo, é interessante levá-la a exercitar, através de
brincadeiras lúdicas, seu senso de raciocínio e sua capacidade de
abstração; da mesma maneira como é interessante jogarmos com a criança
práticas visuais e verbais, antes de iniciá-la nas regras da Comunicação e
Expressão ou nos fundamentos da Arte. Alunos que brincam com jogos que
operacionalizam suas reflexões espaciais e temporais aprendem mais
facilmente Geografia e História, enquanto que jogos voltados para o
aprimoramento da capacidade de concentração da criança facilitam em
diversos aspectos em sua futura missão estudantil. (ANTUNES, 2003, p.
15).

Toda a contextualização de ensino para criança tem a intervenção da


ludicidade sob base o ensino através do brincar, dos jogos, da motivação e da
dominação e a criatividade, o autor Almeida (2005) contribui que “a brincadeira
se caracteriza por alguma estruturação e pela utilização de regras. Na
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brincadeira a existência das regras não limita a ação lúdica, enfim existe maior
liberdade de ação para as crianças”, com isso, dignifica as oportunidades de
ensinar brincando e contextualizando o saber.

O brinquedo e as brincadeiras são excelentes oportunidades para nutrir a


linguagem da criança. O contato com diferentes situações estimula também
a linguagem interna e o aumento do vocabulário. O entusiasmo da
brincadeira faz com que a linguagem verbal se torne mais fluente e haja
maior interesse pelo conhecimento de palavras novas. A variedade de
situações que o brinquedo possibilita pode favorecer a aquisição de novos
conceitos. A participação de um adulto, ou criança mais velha, pode
enriquecer o processo; a criança faz experiências descobrindo as leis da
natureza, o adulto introduz novos conceitos por ela vivenciados,
complementando assim, a sua integração. (CUNHA, 2000, p. 35).

A ludicidade possibilita o desenvolvimento oral da criança, a partir da


palavra dirigida de uma brincadeira, música, som e até expressões vocais, ela
favorece a contextualização do pensamento da criança a partir das situações
vivenciadas, o autor Wajskop (2007) corrobora que “a criança desenvolve-se
pela experiência social nas interações que estabelece, desde cedo, com a
experiência sócio-histórica dos adultos e do mundo por eles criado. Dessa
forma, a brincadeira é uma atividade humana”, onde o professor em sala,
consegue promover e gerar novos caminhos e direcionamentos perante o uso
da ludicidade sobre a realidade vivenciada da criança.

Para que a prática da brincadeira se torne uma realidade na escola, é


preciso mudar a visão dos estabelecimentos a respeito dessa ação e a
maneira como entendem o currículo. Isso demanda uma transformação que
necessita de um corpo docente capacitado e adequadamente instruído para
refletir e alterar suas práticas. Envolve, para tanto, uma mudança de postura
e disposição para muito trabalho. (DODGE, 2007, p. 91).

É preciso estabelecer que a brincadeira é essencial para a capacitação


cognitiva e sensorial da criança, mas não é toda atividade lúdica que trará os
benefícios pedagógicos esperado, portanto, o docente precisa estabelecer os
critérios na escolha dos conteúdos que mais se adequam a faixa etária das
turmas em atividade, para que assim, o plano de aula escolhido seja eficaz para
educação do infantil.
A brincadeira é uma palavra estritamente associada à infância e às
crianças. Porém, ao menos nas sociedades ocidentais, ainda é considerada
irrelevante ou de pouco valor do ponto de vista da educação formal,
assumindo frequentemente a significação de oposição ao trabalho, tanto no
contexto da escola quanto no cotidiano familiar. (BORBA, 2007, p.34).
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Muitos países desconsideram a ludicidade como metodologia efetiva do


ensino infantil, ainda acreditam no ensino formal, básico e de repetição para o
desenvolvimento das crianças, mesmo com base em estudiosos que afirmaram
que a capacidade do ensino repetitivo poderá acarretar em crianças com
analfabetismo funcional sem a noção de assimilação pretendida.

Cada geração de crianças transforma brincadeiras antigas, ao mesmo


tempo em que criam as suas próprias, específicas. Assim usando o antigo e
o novo, cada geração tem suas próprias características e padrões de
sensibilidade. Na sociedade infantil, a atividade lúdica é a forma através da
qual essa sensibilidade e potencial são liberados e modelados, o que
outorga à mesma um papel importante nas realizações culturais e sociais.
(FRIEDMANN, 2000, p. 39).

Os professores precisam acompanhar a evolução pragmática das


metodologias de ensino, auxiliando na construção do saber e do potencial da
educação colaborativa, fazendo com que, não deixe de ser interessante o
aprendizado para as crianças em sala de aula.

Do ponto de vista histórico, a análise do jogo é feita a partir da imagem da


criança presente no cotidiano de uma determinada época. O lugar que a
criança ocupa num contexto social específico, e a educação a que está
submetida e o conjunto de relações sociais que a mantém com personagens
do seu mundo, tudo isso permite compreender melhor o cotidiano infantil - é
nesse cotidiano que se forma a imagem da criança e do seu brincar.
(COUTO, 1998, p. 43).

O professor precisar enxergar todo o contexto de ensino no qual está


inserido, identificando as principais necessidades de aprendizagem da criança e
suas limitações, auxiliando no processo motivacional para aprendizagem e a
desmistificação sobre a ludicidade como ferramenta didática do conhecimento.

No brincar existe necessariamente participação e engajamento, o brinquedo


é certamente uma forma de desenvolver a capacidade de engajar-se, de
manter-se ativo e participante. A criança que brinca bastante será um adulto
trabalhador. A criança que sempre participou de jogos e brincadeiras
grupais saberá trabalhar em grupo; por ter aprendido a aceitar as regras do
jogo, saberá também respeitar as normas grupais e sociais. É brincando
bastante que a criança vai aprender a ser um adulto consciente, capaz de
participar e engajar-se na vida de sua comunidade. O brinquedo é o
trabalho da criança. (...) Se a criança brinca, acostuma-se a ter seu tempo
livre criativamente utilizado. (CUNHA, 2000, p. 40).

O brinquedo é o meio estratégico no qual o professor se inter-relaciona na


realidade da criança, estabelecendo novos critérios de desenvolvimento a partir
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das condições observadas sobre o desenvolvimento infantil, de acordo com


Vygotsky (1991) corrobora que “no brinquedo, espontaneamente a criança usa
sua capacidade de separar significado de objeto sem saber o que está fazendo,
da mesma forma que ela não sabe estar falando em prosa e, no entanto fala,
sem prestar atenção às palavras”, com isso, descreve os fatores essenciais para
o início do processo de criatividade.
“O movimento, para a criança pequena, significa muito mais que mexer
partes do corpo ou deslocar-se no espaço. A criança se expressa e se
comunica através de seus gestos e mímicas, e interage utilizando
fortemente o apoio de seu corpo. Quanto menor a criança, mais ela precisa
de adultos que interpretem o significado de seus movimentos e expressões,
auxiliando-a na satisfação de suas necessidades. “À medida que a criança
cresce, a aquisição de novas habilidades possibilita que ela atue de maneira
mais independente, ganhando maior autonomia em relação aos adultos.”
(RCNEI, vol.3,1998, p18).

A criança consegue estabelecer um vínculo educacional até mesmo com


o espaço no qual está inserido, a partir da observação sobre o que o cerca, ela
prevê as noções e possibilidades para tornar aquele momento ou objeto
encontrado como parte pertencente para sua interatividade.

Do ponto de vista histórico, a análise do jogo é feita a partir da imagem da


criança presente no cotidiano de uma determinada época. O lugar que a
criança ocupa num contexto social específico, e a educação a que está
submetida e o conjunto de relações sociais que a mantém com personagens
do seu mundo, tudo isso permite compreender melhor o cotidiano infantil - é
nesse cotidiano que se forma a imagem da criança e do seu brincar.
(KISHIMOTO,1998, p. 43).

Quando o professor estabelece o vínculo da criança com os jogos e


brincadeiras, apresentando as regras e objeções das partidas, elas remete as
possibilidades do desenvolvimento autônomo do indivíduo, fazendo com que a
criança comece a imaginar o porquê de todo aquele contexto, até se fazer ciente
das atividades solicitadas, claro que tudo dependerá do nível educacional do
menor e o tipo de ensino se é conveniente para a sua faixa etária.

O jogo como é uma atividade livre, conscientemente tomada como não-séria


e exterior a vida habitual, mas ao mesmo tempo capaz de absorver o
jogador de maneira intensa e total. É uma atividade desligada de todo e
qualquer interesse material, com a qual não se pode obter qualquer lucro,
praticada dentro de limites espaciais e temporais, próprios, segundo certa
ordem e certas regras. (FRIEDMANN,1992, p.22).

Quando a criança se sente motivada a partir das atividades que foram


atribuídas em sala, ela consegue interagir e se fazer presente sem o mínimo de
indagação, por conta das possibilidades de favorecer o desenvolvimento com
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ênfase na diversão e nas práticas contagiantes do processo educacional, com


isso, é possível imaginar que o professor entende o que mais causa o
envolvimento do aluno em sala e começa a trabalhar sua metodologia a partir do
conteúdo que houve êxito entre as crianças.

7 METODOLOGIA

O projeto seguirá o tema “a importância do lúdico na escola”, tendo em


vista a colaboração ativa dos professores envolvidos e alunos do jardim II e a
comunidade geral, sob o período de 6 dias úteis, na elaboração do dia da
brincadeira com dinâmicas e atividades sequenciais, tendo como objetivo os
principais brinquedos e atividades que geram resultados de aprendizagem a
serem aplicados com as crianças, sendo elas, amarelinha, bobinho, dança de
roda, telefone mudo, lego, atividades para cobrir e desenhos infantis, após a
exposição inicial, haverá o momento de descontração das crianças, no qual
poderão escolher as atividades que mais as agradam, em seguida.
Será o momento de ouvir a palestra do psicopedagogo da escola na
apresentação teórica sobre o conceito de ludicidade e os seus aspectos
relevantes para a construção de uma educação eficiente e motivacional, para
finalizar o projeto as crianças irão apresentar uma música popular brasileira
sobre a canoa virou, onde todas as crianças precisam estar caracterizadas de
pequenos pescadores para realizar a respectiva apresentação e para concluir,
haverá a apresentação dos desenhos que cada aluno elaborou sobre a principal
atividade que mais gostam de executar na escola. A inserção dessas atividades
lúdicas servirá para comprovar a eficácia da respectiva metodologia em sala de
aula, para sanar dúvidas existentes enquanto metodologia para desenvolvimento
pedagógico na educação infantil.
Demonstrando as perspectivas que as atividades citadas poderão
contribuir para o enriquecimento didático infantil, influenciando no processo de
criatividade, autonomia, socialização e desenvolvimento cognitivo e motor, na
visão de Salgado (2013) orienta que “O professor deve considerar em suas
práticas os conhecimentos prévios das crianças, o que implica utilizar alguns
instrumentos metodológicos que favorecem essa investigação, iniciando pela
observação cuidadosa delas”, já o autor Braslavsky (1993) orienta que “A
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motivação domina todo o processo de ensino e aprendizagem esse conteúdo,


que inicialmente não responde às necessidades da criança, demonstram uma
grande perspicácia para promover essa motivação”.

.
18

8 CRONOGRAMA

ETAPAS DO AGO SET OUT NOV DEZ


PROJETO
Dia da X
brincadeira

Palestra com X
psicopedagog
o
Projeto:
Música X
popular

Apresentação X
na escola

Avaliação X
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9 RECURSOS

Os recursos essenciais será o microfone, Datashow, cadeiras, cortinas,


brinquedos, som, giz de cera, folhas a4, folhetos, cartazes, cartilhas e roupas
caracterizadas. Na concepção de Freitas (2007) “entende-se por recursos
didáticos todos os componentes do ambiente de aprendizagem que visam
estimular e aproximar o aluno do conteúdo a ser estudado, nesse caso de forma
lúdica e através de brincadeiras”, portanto, a existência dos recursos didáticos
torna-se essencial para o pleno desenvolvimento das atividades propostas
dentro das metodologias do professor, para que de fato seja possível gerar
rendimentos com o conteúdo aplicado. Já na concepção de RCNEI (1998)
corrobora que “o uso de recursos e materiais didáticos tem relações estreitas
com a organização do espaço físico, e que estes, por sua vez, devem ser
aconchegante”.
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AVALIAÇÃO

O processo de avaliação será de caráter qualitativo de forma oral, durante


a participação das crianças nas atividades e brincadeiras iniciais, na participação
da comunidade escolar durante a palestra com o psicopedagogo e no
desenvolvimento do projeto da música na escola, para que assim, possa ser
colhido os resultados significativos do projeto aplicado na instituição escolar. De
acordo com Blaya (2007) fomenta que “a forma de avaliação em que a
preocupação central reside em coletar dados para reorientação do processo de
ensino-aprendizagem, trata-se de uma bússola orientadora", portanto, através
da coleta de resultado por meio do processo de avaliação, seja ele de caráter
qualitativo ou quantitativo, condiciona novas perspectivas para o profissional da
educação sobre a eficácia dos conteúdos desenvolvidos na escola.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS

A confecção do projeto de ensino favoreceu a construção do


conhecimento pedagógico frente a atuação do docente na educação infantil e a
possibilidade de utilização da ferramenta didática lúdica, corroborando com
novos paradigmas e preceitos sobre o que é o ensino para crianças de 0 à 6
anos de idade, na criação da semana cultural do brincar que tem como objetivo
a organização do pensar sobre a ludicidade como ferramenta pedagógica e na
análise bibliográfica dos autores que mensuram a importância da inserção da
ludicidade e da brincadeira para o processo de aprendizagem dos alunos no
campo de ensino da educação infantil. Com isso, pode ser verificado as
possibilidades de se trabalhar futuramente em sala de aula, abordando as
didáticas essenciais da ludicidade e sua capacidade pedagógica voltado para
crianças.
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REFERÊNCIAS

ABNT – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023:


referências bibliográficas. Rio de Janeiro: ABNT, 2002a. Acesso em: 16 de ago.
2021.

ALMEIDA, Valdirene Rodrigues; Et al. Jogos e brincadeiras na educação infantil.


Disponível em: <file:///C:/Users/POSITIVO/Desktop/259-816-1-PB.pdf>. Acesso em:
16 de ago. 2021.

FERNANDES, Luciane Martins. A importância do lúdico na educação infantil.


Disponível em: <
https://www.avm.edu.br/docpdf/monografias_publicadas/posdistancia/38436.pdf>.
Acesso em: 16 de ago. 2021.

MEC. RCNEI. Disponível em: <


http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/rcnei_vol1.pdf>. Acesso em: 01 de set.
2021.

OLIVEIRA, Adriana; Et al. Avaliação: conceitos em diferentes olhares, uma


experiência vivenciada no curso de pedagogia. Pág. 15. Disponível em:
<https://educere.bruc.com.br/arquivo/pdf2008/510_223.pdf>. Acesso em: 16 de ago.
2021.

RAIMUNDA, Maria dos Santos Serrão; Et al. O lúdico como recurso didático na
educação infantil. Disponível em:
<http://bdta.ufra.edu.br/jspui/bitstream/123456789/750/1/O%20l%C3%BAdico
%20como%20recurso%20did%C3%A1tico%20na%20educa%C3%A7%C3%A3o
%20infantil.pdf>. Acesso em: 16 de ago. 2021.

SELMA, Maria Oliveira Vasconcelos; BARBOSA, Sirlene de Souza. Os usos de


recursos e de materiais didáticos no ensino da leitura e da escrita. Disponível
em: <https://www.ufpe.br/documents/39399/2404040/VASCONCELOS
%3B+SOUZA+-+2017.1.pdf/ef5a7402-2e70-4f69-9a87-f466870aa5e1>. Acesso em:
16 de ago. 2021.

SOUZA, Camila Lira de. Metodologia de ensino na educação infantil. P. 7.


Disponível em:
<http://faip.revista.inf.br/imagens_arquivos/arquivos_destaque/WqI9d4IR9SSDLb6_2
016-6-15-19-15-46.pdf>. acesso em: 16 de ago. 2021.

TREVISAN, Karina; ABRÃO, Liana Romera. O elemento Lúdico. Artigo 2 2010 v14
n2. Acesso em: 01 de set. 2021.

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