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PEDAGOGIA LICENCIATURA

DAYANE BRAGA MENEZES DE OLIVEIRA, ELIANE SANTORO


NANTES, ELIETE DE SOUZA LOPES, ISABELA OLIVEIRA DE
RESENDE, KETLLEN KAROLINY CORRÊA VALIENTE, PATRICIA
ALBERTO DE SOUZA.

EDUCAÇÃO INFANTIL NA BASE NACIONAL COMUM


CURRICULAR.

Campo Grande.
2019.
DAYANE BRAGA MENEZES DE OLIVEIRA, ELIANE SANTORO
NANTES, ELIETE DE SOUZA LOPES, ISABELA OLIVEIRA DE
RESENDE, KETLLEN KAROLINY CORRÊA VALIENTE, PATRICIA
ALBERTO DE SOUZA.

EDUCAÇÃO INFANTIL NA BASE NACIONAL COMUM


CURRICULAR.

Trabalho de Pedagogia Licenciatura apresentado como


requisito parcial para a obtenção de média bimestral na
disciplina de Sociologia da Educação, Legislação
Educacional, Teorias e Práticas do Currículo, Filosofia da
Educação, Práticas Pedagógicas em Pedagogia:
Condições de Aprendizagem na Educação Infantil.

Orientador: Lidiane Severino Santos.


Prof: Virginia.

Campo Grande.
2019.
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO.......................................................................................................3
2 DESENVOLVIMENTO...........................................................................................4
2.1 ASPECTOS SOCIOLÓGICOS, FILOSÓFICOS E PEDAGÓGICOS
PRESENTES NA ETAPA DA EDUCAÇÃO INFANTIL NA BNCC............................4
2.2 CAMPOS DE EXPERIÊNCIAS...........................................................................6
2.2.1 O EU, O OUTRO E O NÓS..............................................................................6
2.2.2 CORPO, GESTOS E MOVIMENTOS..............................................................7
2.2.3 TRAÇOS, SONS, CORES E FORMAS............................................................7
2.2.4 ESCUTA, FALA, PENSAMENTO E IMAGINAÇÃO.........................................8
2.2.5 ESPAÇOS, TEMPOS, QUANTIDADES, RELAÇÕES E
TRANSFORMAÇÕES...............................................................................................8
2.3 SEQUÊNCIA DE ATIVIDADE RELACIONADA AO CAMPO DE
EXPERIÊNCIA: EU, O OUTRO E O NÓS................................................................9
3 CONCLUSÃO......................................................................................................10
4. REFERÊNCIAS 11
3

1 INTRODUÇÃO

A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é um documento de caráter


normativo que define um conjunto de conhecimentos, competências e habilidades
que devem ser aprendidas e desenvolvidas ao longo da Educação Básica, na qual
fazem parte a Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio.
Este trabalho terá como eixo norteador a Educação Infantil, como ela se
apresenta na BNCC, se atentando aos fundamentos teóricos apresentados nos
Campos de Experiências e considerando aspectos sociológicos, filosóficos e
pedagógicos inerentes a prática docente.
Com a BNCC as redes de ensino e instituições escolares públicas e privadas
passam a ter uma referência nacional obrigatória para elaborar ou adequar seus
currículos e propostas pedagógicas que devem ser voltadas para formação do
sujeito crítico- reflexivo.
É importante enxergar a Educação Infantil como início de um
processo imprescindível que permeia e influencia todo processo educacional, pois
os objetivos, metas e estratégias que são traçadas, irão impactar diretamente no
desenvolvimento das habilidades e competências futuras dos alunos. Portanto, parte
do trabalho do educador é refletir, selecionar, organizar e planejar, mediar e
monitorar o conjunto das práticas e interações, garantindo a pluralidade de situações
que promovem o desenvolvimento pleno das crianças, de modo que tenham
assegurados seus direitos de aprendizagem e desenvolvimento.
Também será apresentada nesse trabalho uma sequência de atividade
relacionada ao Campo de Experiência: Eu, o outro e o nós, para crianças na idade
pré-escolar, de 4 e 5 anos.
Objetivo deste trabalho é orientar as práticas pedagógicas e o sujeito que se
pretende formar. Compreendendo as normas da BNCC para efetivação da
Educação Básica, principalmente na Educação Infantil.
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2 DESENVOLVIMENTO

2.1 ASPECTOS SOCIOLÓGICOS, FILOSÓFICOS E PEDAGÓGICOS PRESENTES


NA ETAPA DA EDUCAÇÃO INFANTIL NA BNCC.

A sociedade na atualidade impõe um olhar inovador e inclusivo a respeito de


questões centrais do processo educativo: o que aprender, para que aprender, como
ensinar, como promover redes de aprendizagem colaborativa e como avaliar o
aprendizado. Nesse ponto de vista, o desenvolvimento integral do sujeito prevê um
processo formativo, que possa contribuir significativamente no seu desenvolvimento
físico, intelectual, social, emocional. Portanto, o documento curricular deve ser
norteado por princípios filosóficos, sociológicos e pedagógicos que atendam às
necessidades e peculiaridades dos sujeitos que se pretende formar no âmbito da
educação básica.
Nesse contexto prima-se por uma Abordagem Sociointeracionista, na
concepção Vygotskyana, que parte do princípio de que o sujeito não nasce pronto e
acabado, nem mesmo é uma cópia do ambiente em que está inserido, pois sua
evolução intelectual pressupõe uma interação com o outro, com o meio e, sua
interação social promove a transformação de um ser biológico em um ser humano.
Nesse sentido, a escola obtém como função social, fazer com que os conhecimentos
construídos pelo sujeito a partir da vivência com o outro, o meio, evoluam para
construção dos conhecimentos científicos, de forma que o sujeito se reconheça
como um ser social, histórico e cultural e se transformando num sujeito crítico
reflexivo e participativo.
Diante disso temos a Base Nacional Comum Curricular- BNCC, Conforme
definido na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB, Lei nº
9.394/1996), a Base deve nortear os currículos dos sistemas e redes de ensino das
Unidades Federativas, como também as propostas pedagógicas de todas as escolas
públicas e privadas da Educação Básica composta por Educação Infantil, Ensino
Fundamental e Ensino Médio, em todo o Brasil. A Base estabelece conhecimentos,
competências e habilidades que se espera que todos os estudantes desenvolvam ao
longo da escolaridade básica, orientada pelos princípios éticos, políticos e estéticos
traçados pelas Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica.
A BNCC reconhece, a Educação Básica deve visar à formação e ao
desenvolvimento humano global e promover uma educação que seja voltada ao
acolhimento, reconhecimento e desenvolvimento pleno, nas suas singularidades e
diversidades. Consta na BNCC, as orientações de como deve ser desenvolvida a
ação educativa na Educação Infantil, vista ser essa a primeira etapa do nível de
educação básica, que precisa articular no seu cotidiano as ações do cuidar e educar,
entendendo o cuidado como algo indissociável do processo educativo, na infância
não tem como separa-las, quando você está educando, você está cuidando e vice
versa.
Nesse contexto, é importante o reconhecimento da Educação Infantil
como complemento da educação da família, articulando vivências e conhecimentos
construídos pelas crianças já no ambiente familiar e a prática na Educação Infantil
deve ser exercida com intencionalidades pedagógicas valorizando e significando as
experiências e os saberes das crianças e articulando-os em suas propostas
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pedagógicas, com o objetivo de ampliar o universo de experiências, conhecimentos


e habilidades dessas crianças, diversificando e consolidando novas aprendizagens.
Sabemos que a prática enfrenta uma diversidade enorme, com realidades
diferentes. Entretanto, na Educação Infantil é preciso que haja consciência de que a
família é o primeiro lugar onde as crianças devem ser educadas, e a função da
escola é aprimorar essa educação. Sendo assim, é importante, que não só os
professores tomem conhecimento da BNCC, como também pais e a população em
geral, para que cada um exerça seu papel em sua totalidade.
A BNCC prevê também na Educação Infantil, que as crianças vivenciam suas
experiências por meio de dois eixos norteadores de interações e brincadeiras que
está presente nas Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Infantil – DCNEI.
De acordo com as DCNEI, em seu Artigo 9º, os eixos estruturantes das práticas
pedagógicas dessa etapa da Educação Básica são as interações e a brincadeira,
experiências nas quais as crianças podem construir e apropriar-se de
conhecimentos por meio de suas ações e interações com seus pares e com os
adultos, o que possibilita aprendizagens, desenvolvimento e socialização.
Portanto é preciso que a criança interaja com o mundo, com o outro, com o
conhecimento, com os adultos, com os pares, todas as formas de interação vão
possibilitar à criança garantir seus direitos de aprendizagens e as brincadeiras não
pode ficar de fora, o brincar na educação infantil tem um viés muito pedagógico de
aprendizagem, de acordo com Vygotsky, quando a criança brinca ela está fazendo
isso para tentar compreender o mundo. O brincar além de trabalhar a dimensão
lúdica que faz parte do universo da criança, que é a fantasia, a brincadeira, também
desenvolve um papel muito importante na consolidação da aprendizagem, na
vivência, na representação do mundo, então é necessário que o professor
desenvolva na educação infantil múltiplas interações e brincadeiras, com objetivo
das crianças aprenderem em situações que possam desempenhar um papel ativo,
em ambientes que as convidem a vivenciar desafios e sentirem provocadas a
resolvê-los e diante disso possam construir significados sobre si, os outros e o
mundo social e natural.
Sendo assim a BNCC formulou dez competências gerais da educação básica
que os alunos devem desenvolver na perspectiva do desenvolvimento integral do
sujeito, que visa à construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva.
Entre elas são: 1.Conhecimento, 2.Pensamento científico, crítico e criativo,
3.Repertório cultural, 4.Comunicação, 5.Argumentação, 6.Cultural digital, 7.Auto
gestão. 8.Autoconhecimento e Autocuidado, 9.Empatia e cooperação e
10.Autonomia e responsabilidade.
A BNCC, documento normativo, define que a organização curricular para a
Educação Infantil se de por meio dos Direitos de Aprendizagem e Desenvolvimento
e Campos de Experiências, assegurando as crianças seis grandes direitos de
aprendizagem, para que as crianças tenham condições de aprender e se
desenvolver, de acordo com os eixos estruturantes da Educação Infantil (interações
e brincadeiras) e para que esses direitos sejam contemplados, se faz necessário
que os professores sempre tenham eles em mente para garantir que as experiências
propostas estejam de acordo com os aspectos considerados fundamentais no
processo. Os Direitos são: Conviver, Brincar, Participar, Explorar, Expressar e
Conhecer-se. Esses direitos devem ser atendidos por meio de Campos de
Experiências.
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2.2 CAMPOS DE EXPERIÊNCIAS.

A BNCC estabelece Cinco Campos de Experiência, eles propõem uma nova


organização curricular e colocam a criança como centro do processo educativo,
onde a criança pode aprender e se desenvolver:
 O eu, o outro e o nós.
 Corpo, gestos e movimentos.
 Traços, sons, cores e formas.
 Escuta, fala, pensamento e imaginação.
 Espaços, tempos, quantidades, relações e transformações.

2.2.1 O EU, O OUTRO E O NÓS.

Esse campo trabalha a construção da identidade, da subjetividade, das


relações interpessoais, do respeito próprio e coletivo, da sensação de pertencimento
a um grupo, o campo reflete o olhar da BNCC pra a Educação voltada ao
conhecimento e aceitação dos demais. Em síntese, busca-se desenvolver
conhecimento acerca de si mesmo, bem como o respeito ao outro.
Esse campo de experiência possui a função de facilitar a compreensão do
mundo ao redor das crianças, que são curiosas e dispostas a explorar o entorno
social. Conforme proporcionado às informações sobre diferentes modos de vida ao
que a criança está acostumada, diminui a tendência ao estereótipo e preconceito,
tornando a convivência mais empática e acolhedora. Logo a criança consegue
compreender que essa dinâmica de vivência em sociedade, que se baseia no
respeito e no autocuidado, fazendo com que sua autoestima melhora e as
características que serão importantes na vida adulta começam a se desenvolver.
A função primordial dos educadores e diretores das instituições escolares
deve ser guiá-los nos primeiros passos desse caminho, portanto se deve estimular e
orientar a boa convivência entre os pares, os colegas e os adultos que fazem parte
do meio social do aluno. Dessa maneira, algumas atividades práticas são
fundamentadas para transmitir conceitos tão complexos aos alunos, podendo ser de
forma lúdica, por meio de profundidade dos laços afetivos, coletividade e
autoconhecimento que podem ser incutidos de maneira natural na criança.
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2.2.2 CORPO, GESTOS E MOVIMENTOS.

Esse campo propõe a exploração dos espaços, das sensações e brincadeiras


como forma de descobrir possibilidades e limites corporais. Os sentidos são os
primeiros grandes professores que apresentam às crianças esse turbilhão que é o
mundo. Mas, muito mais que ver ouvir ou provar, elas precisam experimentar esse
espaço. Mais do que espectadoras elas devem ser protagonistas a partir do que
podem fazer com o próprio corpo.
Portanto são por meio dos sentidos, gestos, movimentos impulsivos ou
intencionais, coordenados ou espontâneos que as crianças desde cedo exploram o
mundo, o espaço e os objetos ao seu redor, estabelecendo relações, se
expressando, brincando e produzindo conhecimentos sobre si, sobre o outro, sobre
o mundo social e cultural, e se tornando cada vez mais conscientes dessa
corporeidade. As crianças elas conhecem e reconhecem as sensações e funções de
seu corpo e diante de seus gestos e movimentos, conseguem identificar suas
potencialidades e seus limites e desenvolvem a consciência sobre o que pode ser
seguro e o que pode ser um risco à sua integridade física.
Deste modo, a instituição de ensino precisa promover oportunidades para que
as crianças possam ser animadas pelo espírito lúdico e na interação com seus
pares, explorar e vivenciar um grande repertório de movimentos, gestos, olhares,
sons e mímicas com o corpo. Diante disso, o corpo, na Educação Infantil, ganha
centralidade por meio das diferentes linguagens, como a dança, a música, o teatro e
as brincadeiras, rendendo grandes experiências para educadores e alunos,
conhecendo e respeitando o próprio corpo e utilizando várias linguagens para se
expressarem.

2.2.3 TRAÇOS, SONS, CORES E FORMAS.

O foco desse campo é a interação das crianças com materiais e sons que
concedem a elas conhecerem cores, formas e texturas diversas nos objetos.
Também como volume, intensidade e frequência de instrumentos musicais. É um
campo de experiência que está muito associado às manifestações artísticas,
cientificas e culturais que as crianças podem ter dentro da escola ou em outros
espaços diferentes.
As experiências referentes a esse campo podem ser vivenciadas em
diferentes linguagens como: as artes visuais, música, teatro e dança e outra fonte
também é o audiovisual por meio de mídias eletrônicas. O contato com essas
experiências é importante para que a criança desenvolva sua sensibilidade,
criatividade e sua própria maneira de se expressar e para que ela entenda a
diversidade do mundo que à cerca, desenvolvendo o senso estético e crítico, dessa
forma entende mais sobre si mesma e sobre o outro.
As crianças devem experimentar fazer suas próprias músicas, pinturas e
danças, podendo ser trabalhado no traçado a coordenação motora, com diversos
materiais, na parte do som trazer a criança explorar os sons, a conhecer, aprender,
ouvir e sentir. As cores são importantes desempenhar atividades que promovam a
atmosfera lúdica e a interação entre eles, desenhos e pinturas são meios de unir as
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crianças, já com as formas, os desenhos, colagens, esculturas, ajudam os crianças


a compreenderem as formas que os cercam.

2.2.4 ESCUTA, FALA, PENSAMENTO E IMAGINAÇÃO.

O foco desse campo é trabalhar a linguagem verbal, escrita e falada. Dessa


forma, é estimulada a comunicação entre os alunos, a leitura, a escrita para retratar
situações cotidianas e a representação de histórias que são criadas pelas crianças,
promovendo vivências diferenciadas nas salas de aula, com possibilidades de
interagir de diversas formas, estimulando a cultura oral e construindo ativamente
uma postura enquanto sujeito.
O objetivo é desenvolver a forma de comunicação da criança e favorecer
seu desenvolvimento, com a consolidação da imaginação e do pensamento
abstrato e crítico. Desta maneira, atividades que priorizam o lúdico devem ser
sempre incentivadas e presentes no cotidiano da escola, sempre focando a
alfabetização, envolvendo a fala, a escrita e a leitura. 
É importante que ao longo da Educação Infantil, as crianças devem adquirir
aprendizagens mínimas e básicas para garantir um bom desenvolvimento e uma
transição satisfatória entre o ensino básico para o ensino fundamental. Por isso, o
documento aborda alguns itens importantes que devem ser priorizados nas
atividades desse campo de experiência, para que a criança desenvolva as
habilidades mínimas. Como: Permitir que a criança dê sua opinião e expresse seus
sentimentos e desejos, seja de forma oral ou escrita, bem como por meio de
atividades de desenho, colagens, fotos, músicas e jogos, também permitir a
escolha de livros e textos de diferentes gêneros para leitura própria ou de um
terceiro (colega, professor ou família) entre outros.

2.2.5 ESPAÇOS, TEMPOS, QUANTIDADES, RELAÇÕES E TRANSFORMAÇÕES.

Nesse campo as crianças serão inseridas em espaços e tempos de diferentes


dimensões de fenômenos naturais e socioculturais, os aprendizados que os alunos
desenvolvem são a noção de espaço, envolvendo o corpo, os objetos e o ambiente,
de tempo: físico, histórico, cronológico e de tamanhos, além de mostrarem as
transformações sofridas por estes conceitos e as relações entre eles.
Esse campo visa que os conhecimentos matemáticos, fenômenos naturais,
socioculturais se completam e se relacionam entre si de forma interdisciplinar e
promove ao aluno experiências para que se aproprie dos espaços e tempos, por
meio de interações e brincadeiras, observações, manipulação, investigação,
exploração, levantamento de hipóteses, busca de respostas, pesquisa em diferentes
fontes, criando oportunidades para que as crianças ampliem seus conhecimentos
sobre o mundo físico e sociocultural e possam utilizá-los em seu cotidiano.
Diante disso o professor deve criar oportunidades para que os alunos
ampliem esses conhecimentos a modo de perceber a si mesmo e ao outro,
valorizando sua identidade, respeitando os outros, e reconhecendo as diferenças
que nos constituem como seres humanos.
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2.3 SEQUÊNCIA DE ATIVIDADE RELACIONADA AO CAMPO DE EXPERIÊNCIA:


EU, O OUTRO E O NÓS.

CONSTRUINDO PONTES ENTRE A IMAGINAÇÃO DAS CRIANÇAS E A


PARTICIPAÇÃO DOS PAIS.

IDADE: (4 e 5 anos).

Desenvolvemos um projeto chamado ‘Viajando no Mundo da Literatura


Infantil’. Trata-se de um convite ao imaginário ao mundo da leitura, com o objetivo de
desenvolver a convivência e a familiaridade com os livros e a leitura, de forma a
estimular a criação e o registro de histórias. Todas as semanas têm ‘Sexta-Feira
Literária’, em que as narrativas são socializadas com as turmas através da contação
das histórias, reconto, desenhos e dramatizações. Nessa turma, às sextas-feiras as
crianças levam para casa algo que chamamos de ‘sacola literária’, contendo o livro
escolhido por elas, lápis de cor e um texto informativo sobre o projeto. O objetivo era
que os pais ou responsáveis fizessem a leitura para seus filhos. Após a leitura, as
crianças fazem um desenho com suas percepções sobre a história e um registro
escrito pelos pais sobre esse momento de interação, promovendo, assim, a
aproximação das famílias através de convites aos pais, mães e avós para contarem
histórias, ouvirem ou lerem para seus filhos e colegas.

OBJETIVOS DA APRENDIZAGEM: Perceber as possibilidades e os limites de seu


corpo nas brincadeiras e interações das quais participa; demonstrar imagem positiva
de si e confiança em sua capacidade para enfrentar dificuldades e desafios; agir de
maneira independente, com confiança em suas capacidades, reconhecendo suas
conquistas e limitações; ampliar as relações interpessoais, desenvolvendo atitudes
de participação e cooperação.

APRENDIZADOS: No momento das leituras, as crianças são recepcionadas já no


cantinho da leitura com uma grande variedade de livros para que escolham o que vai
ser lido e recontado. As histórias infantis têm papel fundamental na formação geral e
no desenvolvimento das crianças, pois é a partir delas que as crianças entram em
contato com os conhecimentos historicamente acumulados, a escrita e a oralidade.
Damos à oportunidade para que se encontrem consigo mesmas, pela identificação
de seus medos, anseios, sonhos e necessidades vivenciados pelos personagens
das histórias. Por isso, compete aos profissionais que atuam nessa faixa etária
trabalharem as possibilidades à leitura, propiciando às crianças o gosto e a paixão
por essa prática social e o direito de acesso, entendendo que a leitura realizada com
prazer desenvolve a imaginação e escuta e amplia e enriquece o vocabulário
envolvendo múltiplas linguagens.
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3 CONCLUSÃO

Concluímos que a BNCC é um documento norteador de saberes a serem


contemplados nas práticas pedagógicas efetivados no contexto de Educação Básica
e que a Base soma-se aos propósitos que direcionam a educação brasileira para
formação humana integral e para construção de uma sociedade justa, democrática e
inclusiva.
E se faz necessário articular no cotidiano as ações do cuidar e educar, pois
são indissociáveis na Educação Infantil e por meio das interações e brincadeiras
com outro, com o meio que os cerca, com adultos, ou seja, todas as formas de
interação vão permite a criança desenvolver suas experiências e ampliar seus
conhecimentos para seu desenvolvimento integral, é importante que as crianças
aprendam em situações que desenvolvem um papel ativo e dessa forma construa
sua identidade, para isso é importante o papel do professor, de uma intencionalidade
educativa nas práticas pedagógicas, que consiste em uma organização com
experiências que permitem as crianças a conhecer a si e ao outro, assim estaremos
contribuindo para sua formação.
Outro ponto muito importante é a família que tem um papel imprescindível na
Educação Infantil vista que ela é o primeiro lugar onde as crianças devem ser
educadas, tendo a escola como função de aprimorar essa educação, portanto é
necessário potencializar as aprendizagens e desenvolvimento das crianças, sendo
fundamental que todos tomem conhecimento da BNCC, também pais e a população
em geral, para que cada papel seja exercido em sua totalidade: o de pais, de
professores, e de cada um que faz parte da vida das crianças.
E que quando se embasa as práticas docentes nos Campos de Experiências
presentes na BNCC é possível proporcionar as crianças o desenvolvimento da fala,
imprescindível para construção da linguagem que reflete em pensamento de
imaginação que são condições necessárias para formação do sujeito crítico-
reflexivo e que ao concretizar a ação docente voltada para essas questões tem se
no cotidiano de sala de aula os pressupostos filosóficos e sociológicos fundamentais
no processo de ensinar e aprender.
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4. REFERÊNCIAS

BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR. Educação é a Base. Disponível em:


<http://basenacionalcomum.mec.gov.br/abase/#infantil>. Acesso em: 24 out. 2019.

NOVA ESCOLA. BNCC para Educação Infantil. Disponível em:


<https://novaescola.org.br/bncc/conteudo/138/bncc-para-a-educacao-infantil-baixe-
em-pdf-o-livro-digital>. Acesso em: 24 out. 2019.

SANTANA, Lucas. Campos de Experiências na prática: como trabalhar “o eu, o


outro e o nós” na Educação Infantil. Disponível em:
<https://novaescola.org.br/conteudo/17134/campos-de-experiencia-na-pratica-como-
trabalhar-o-eu-o-outro-e-o-nos-na-educacao-infantil >. Acesso em: 24 out. 2019.

BLOG DA EDUCAÇÃO INFANTIL. O eu, o outro e o nós: como trabalhar esse


campo de experiência na educação infantil? Disponível em: <
https://educacaoinfantil.aix.com.br/o-eu-o-outro-e-o-nos/>. Acesso em: 24 out. 2019.

SANTANA, Lucas. Campos de Experiências na prática: como trabalhar “corpo,


gestos, e movimentos” na Educação Infantil. Disponível em:
<https://novaescola.org.br/conteudo/17184/campos-de-experiencia-na-pratica-como-
trabalhar-corpo-gestos-e-movimentos-na-educacao-infantil >. Acesso em: 25 out.
2019.

BLOG DA EDUCAÇÃO INFANTIL. Traços sons, cores e formas: você sabe como
trabalhar esse campo de experiência em sala de aula? Disponível em:
<https://educacaoinfantil.aix.com.br/tracos-sons-cores-e-formas/ >. Acesso em: 25
out. 2019.

SMART, Henrry. Traços, sons, cores e formas na educação infantil. Disponível


em: <https://sistemasmartcare.com.br/tracos-sons-cores-e-formas-na-educacao-
infantil/>. Acesso em: 25 out. 2019.

BLOG DA EDUCAÇÃO INFANTIL. Escuta, fala, pensamento e imaginação: como


estimular os campos de experiência na educação infantil? Disponível em:
<https://educacaoinfantil.aix.com.br/escuta-fala-pensamento-e-imaginacao/>. Acesso
em: 26 de out. 2019.

TABACH, Julia. Como trabalhar “traços, sons, cores e formas” na Educação


Infantil? Disponível em < https://canaldoensino.com.br/blog/como-trabalhar-tracos-
sons-cores-e-formas-na-educacao-infantil>. Acesso em: 26 out.2019.

DIADEMA. Espaços, tempos, quantidades, relações e transformações.


Disponível em: <http://www.diadema.sp.gov.br/discussao-curricular/22302-espacos-
tempos-quantidades-relacoes-e-transformacoes>. Acesso em 25 out. 2019.

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