INSTITUTO EDUCACIONAL SANTA CATARINA/IESC-FACULDADE GUARAÍ/FAG

CURSO DE PEDAGOGIA

RELATÓRIO FINAL

ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO II: EDUCAÇÃO INFANTIL

ANDRÉ IAGO PEREIRA ALENCAR

GUARAÍ - TO
2019
INSTITUTO EDUCACIONAL SANTA CATARINA/IESC-FACULDADE GUARAÍ/FAG

ANDRÉ IAGO PEREIRA ALENCAR

RELATÓRIO FINAL: ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO II: EDUCAÇÃO

INFANTIL

Relatório Final de Estágio Apresentado ao Curso de

Licenciatura Plena em Pedagogia do Instituto
Educacional Santa Catarina – IESC/FAG.
Apresentado a Professora Esp. Nívia Alves Sales,
como Requisito parcial para aprovação da
Disciplina.

GUARAÍ - TO
2019
1. DOCÊNCIA EM PEDAGOGIA: O LÚDICO: APRENDENDO BRINCANDO NA
EDUCAÇÃO INFANTIL.
1.1 INTRODUÇÃO
No dia 18 de março de 2019 iniciou-se o Estágio Supervisionado III, no Centro
Municipal de Educação Infantil Aquarela -CMEIA, horário vespertino. Na escola foi
maravilhoso, muito bem recepcionados, a escolha dessa escola é porque ela
totalmente voltada para Educação Infantil fato esse que, oportunizou condições de
integração e envolvimento com as crianças em idade de creche que era de relevância
para a nossa formação.
A escola tem um ambiente amplo com sede própria à Rua da Liberdade esquina
com Avenida Paulista Setor Alvorada II nº 2679, Fone: 3464-4525 Guaraí está
regulamentada, pela lei nº. 132/2008, 10 de março de2008-Guaraí. O prédio próprio
da referida escola foi inaugurado dia 11 de abril de 2012, pelo Prefeito Municipal de
Guaraí, Pe. Milton Alves da Silva e autoridades constituídas, foi implantado para
atender a comunidade do Setor Canaã, setor Alvorada ll e arredores.
O tema escolhido apresenta-se relevante por agregar jogos e brincadeiras que
vão estimular a psicomotricidade, dentro dessa perspectiva foi elaborado o projeto “O
Lúdico: Aprendendo brincando na Educação Infantil” que atende às exigências do
Estágio Supervisionado III, a foi desenvolvido no Centro Municipal de Educação
Infantil Aquarela- CMEIA, com a turma do Período II com a professora Darlene Gomes
Barros.
O objetivo da Educação Infantil é possibilitar o desenvolvimento da criança, de
maneira abrangente onde a criança aprenda com entusiasmo e motivação,
construindo saberes por meio de brincadeiras ampliando a imaginação e o convívio
entre pessoas na prática de brincadeiras diversificadas com o faz de conta, e assim,
vivenciar a as práticas do brincar e aprender. Para que as crianças socializem e
desenvolvam de forma satisfatória as brincadeiras sugeridas alcançando os nossos
objetivos através da ludicidade com momentos de lazer e companheirismos.
O uso do lúdico a criança revela o seu verdadeiro sentimento, e desenvolve
suas relações sociais, e suas habilidades de forma prazerosa, não podemos retirar o
lúdico do método pedagógico, pois ele é motivador estão juntos aos próprios
conhecimentos, quando a criança entra na escola ela já possui muitas experiências
que lhes foram proporcionadas através das brincadeiras. Através de uma brincadeira
a criança, pode se desenvolver descobrindo de que forma ela cria seu mundo.
 As dúvidas eram conseguir com que as crianças socializem e desenvolvam de
forma satisfatória as brincadeiras sugeridas. Mas, as nossas com as nossas certezas:
Alcançar o objetivo através de brincadeiras com momentos de lazer e
companheirismos.
PALAVRAS CHAVE: Lúdico. Aprendizagem lúdica. Recreação.
2. CONTEXTUALIZAÇÃO
A importância da aprendizagem precoce está enraizada no segundo alvo de
Objetivo de Desenvolvimento Sustentável, que visa assegurar que, até 2030, toda
criança tem acesso a um desenvolvimento de qualidade na para que estejam
educação inicial prontos para o ensino primário ”. O lúdico é agora considerado uma
ferramenta essencial para Educação Infantil, garantindo o acesso à qualidade é uma
estratégia fundamental para melhorar a aprendizagem e a educação de resultados,
bem como a eficiência dos sistemas educativos. O impulso global para expandir e
integrar os serviços de educação infantil em sistemas educacionais tem um grande
potencial. Mas também traz riscos, se programação não é apropriado para atender às
necessidades de interesses. Pode ser tentador estender ideias e métodos de
educação primária de ensinar e aprender até o nível pré-primário.
A atividade lúdica pode ser, portanto, um eficiente recurso aliado do
educador, interessado no desenvolvimento da inteligência de seus alunos,
quando mobiliza sua ação intelectual. ” RIZZO (2001 p.40).
Um dos grandes desafios do planejamento educacional, portanto, é incorporar
o lúdico no setor de educação formal, enquanto retendo os elementos distintivos da
programação de qualidade para crianças pequenas. Um elemento chave a considerar
é aprender através do brincar, ou "aprendizagem lúdica", o que é fundamental para
uma pedagogia e educação de primeira infância de qualidade
“Um professor que adora o que faz, que se empolga com o que ensina, que
se mostra sedutor em relação aos saberes de sua disciplina, que apresenta
seu tema sempre em situações de desafios, estimulantes, intrigantes, sempre
possui chances maiores de obter reciprocidade do que quem a desenvolve
com inevitável tédio da vida, da profissão, das relações humanas, da turma…”
ANTUNES (2001 p.55).
As definições do que se entende por “brincar” na primeira infância, seguido por
pontos-chave do porquê de aprender através de brincadeiras ao longo da vida e apoia
o desenvolvimento global das crianças. Então os impedimentos que os causídicos da
ludicidade podem encarar quando defendem métodos baseados em jogos, e
propomos uma perspectiva sistêmica ao defender para a pedagogia centrada na
criança e programas lúdicos. Observando o exclusivo contexto de cada país, as
estratégias sugeridas neste resumo fornecem idéias que poderiam ser adaptadas aos
contextos locais.
Brougère (2000) tem pretexto em assegurar que: ”encontramo-nos frente a uma
brincadeira que sujeita a conteúdo definidos socialmente, não é mais brincadeira,
transformou-se em uma atividade controlada pela docente que se utiliza na educação
para manter os alunos interessados em sua proposta. Muitas vezes referida como a
“pré-escola os períodos". A linguagem das crianças, habilidades socioemocionais e
cognitivas são em rápida expansão. Durante este período, o estímulo e aprendizado
que vêm de brincar, ler, cantar e interagindo com os pares e cuidando adultos em
casa e na qualidade precoce configurações de educação são essenciais. Jogar nos
anos pré-escolares habilita as crianças para explorar e fazer sentido do mundo ao seu
redor, bem como usar e desenvolver sua imaginação e criatividade
Os programas de educação geralmente se concentram em interações com
colegas e educadores treinados e o desenvolvimento de habilidades lógicas e de
raciocínio, como bem como introdução de alfabetização precoce e matemática
conceitos e outras habilidades de prontidão escolar. O panorama da oferta de
educação infantil é complexo, com grande variedade de programas e fornecedores.
Idade de entrada para programas pré-primários e quanto tempo esses programas
duram de país para país.
Educadores estão repensando como ensinar crianças para explorar seu
enorme potencial de aprendizado. O jogo é uma das formas mais importantes em que
jovens as crianças ganham conhecimentos e habilidades essenciais. Por esta razão,
oportunidades de jogo e ambientes que promover o jogo, a exploração e a
aprendizagem prática são eficazes. Pessoas de todas as culturas, antecedentes
econômicos e comunidade se envolver no jogo desde o seu início anos. No entanto,
o jogo pode ser difícil de definir. Pesquisadores e teóricos, no entanto, concordam
com a particularidades dos conhecimentos lúdicos, uma aparência importante do jogo
é a aprendizagem das crianças e o controle sobre o experiência, refere-se à iniciativa
das crianças, tomada de decisão e auto-escolha em jogo.
“O brincar é uma atividade humana criadora, na qual imaginação, fantasia e
realidade interagem na produção de novas possibilidades de interpretação,
de expressão e de ação pelas crianças, assim como de novas formas de
 construir relações sociais com outros sujeitos, crianças e adultos”. Vygotsky
(1987).
O lúdico deve envolver algum grau deaprendizagem, permitindo que as
crianças assumam um papel ativo e propriedade em suas experiências, bem como
reconhecer e confiando que as crianças sejam capazes, autônomas, e agentes de
suas próprias jornadas de aprendizado.
Quando as crianças escolhem brincar, elas não estão pensando “agora eu vou
aprender alguma coisa desta atividade”. No entanto, seu jogo cria poderosas
oportunidades de aprendizado em todas as áreas de desenvolvimento. O
desenvolvimento e a aprendizagem são complexos e holísticos, e ainda habilidades
em todos os domínios do desenvolvimento podem ser encorajados através do jogo,
incluindo os aspectos motores, cognitivos e habilidades sociais e emocionais. De fato,
em experiências lúdicas, as crianças aproveitam uma variedade de habilidades a
qualquer momento.
Frequentemente isso ocorre durante o 'jogo de canto' ou 'hora do centro' no
contexto de aprendizagem precoce ou programas pré-primários. O jogo, quando bem
planejado, promove a criança competências de desenvolvimento e aprendizagem de
forma mais eficaz do que qualquer outra atividade. Ao escolher brincar com as coisas
que eles gostam de fazer, as crianças desenvolvem habilidades em todas as áreas de
desenvolvimento: intelectual, social, emocional e físico.
“Considera o jogo como uma espécie de alteração mental ou, pelo menos,
como uma pseudo-atividade, sem significação funcional e mesmo nociva às
crianças, que ele desvia de seus deveres” PIAGET (p. 193).
As crianças são aprendizes, eles adquirem conhecimento através da interação
lúdica com objetos e pessoas, precisam de muita prática com sólidos objetos para
entender conceitos abstratos. Por exemplo, jogando com blocos geométricos eles
entendem o conceito de que dois quadrados podem formar um retângulo e dois
triângulos podem formar um quadrado. De dançar um padrão, como dar um passo à
frente, dar um passo atrás, girar e repetir, eles começam a entender as características
dos padrões que são a base da matemática. Fingir ou brincar "simbólico" (como
brincar de casinha ou mercado) é especialmente benéfico: em tais brincar, as crianças
expressam suas idéias, pensamentos e sentimentos, aprendem como controlar suas
emoções, interagir com os outros, resolver conflitos e ganhar senso de competência.
 Em geral, a brincadeira satisfaz uma necessidade humana básica de expressar
imaginação, curiosidade e criatividade, que são recursos-chave em um mundo
orientado pelo conhecimento. Eles nos ajudam a lidar, a encontrar prazer e usar
nossos poderes imaginativos e inovadores. De fato, as habilidades críticas que as
crianças adquirem através do jogo nos anos pré-escolares fazem parte do edifício
fundamental blocos do futuro complexo "habilidades do século 21”. “ É somente no
brincar que o indivíduo, criança ou adulto, pode ser criativo e utilizar sua personalidade
integral, e somente sendo criativo, pode descobrir seu eu”. (Winnicott,1975, p. 80)
Um princípio central de aprendizagem através do lúdico está reunindo as
diferentes esferas da vida das crianças, casa, escola, comunidade e mundo mais
amplo, de modo que há continuidade e conectividade, aprendendo ao longo do tempo
e em diferentes situações. Os adultos nessas esferas têm um papel crítico na
facilitação deste continuidade e conectividade da aprendizagem, reconhecendo,
iniciando, orientando as experiências lúdicas, em apoio da aprendizagem das
crianças. Não é nosso interesse investigar todas as possibilidades de enunciação do
Infantil por meio do brincar, dada a extensão do assunto. Entretanto, apresentamos
uma pequena listagem dessa atenção sobre o brincar presente em textos destinados
a professores, a fim de demonstrar a pertinência do tema para a educação.
Na infância da criança, para Almeida (2012), a brincadeira por ser caracterizada
como um grande conjunto de metáforas, no qual impulsiona a atividade criativa,
apresenta-se como uma abordagem metodológica capaz de levar o indivíduo ao
conhecimento. É na brincadeira que a criança ambientaliza ao mundo em que se
encontra inserida, o ensino rígido que dispensa o “brincar” durante muito tempo foi o
método escolar no Brasil. Durante um longo período, a escola de forma muito limitada
pensava em somente em áreas específicas como matemática, linguagem não davam
atenção aos problemas que estimulassem o raciocínio lógico ou a criatividade por
exemplo.
Durante muito tempo o lúdico dentro das escolas era usado apenas como uma
forma de brincar acreditava que não adquiria nenhum conhecimento da forma de agir
da criança. O contraponto entre o ensino tradicionalista, e aquele que utiliza a
ludicidade para formar seres humanos e autônomos ainda é uma questão atual,
porque se discute muito sobre a sua necessidade na educação infantil. Sendo assim,
cabe a seguinte pergunta: o lúdico pode ser uma ferramenta de aprendizado mais
eficaz no ensino infantil? A hipótese é que a ludicidade na educação infantil consegue
superar os limites da forma de ensino tradicional, visto que ela facilita a abordagem
do conteúdo, estimula o pensamento crítico e que consegue resolver com maior
criatividade as problemáticas que surgem durante a vida escolar.
Segundo Piaget (2010), quando pensamos em termos como jogos e
brincadeiras, estes fazem parte da vida humana e se manifestam em toda a existência
do indivíduo, por isso elas devem ser observadas com atenção, para que não sejam
confundidas com divertimento ou atividade sem direcionamento. Nesse sentido,
Antunes explica que durante:
“Muitos anos, a separação entre o brincar e aprender era nítida. Havia uma
distância enorme entre esses conceitos. O brincar era colocado em segundo
plano, ou seja, quando as crianças terminavam a atividade, podiam pegar
jogos e brinquedos. E, dificilmente o adulto sentava com seus alunos para
‘brincar’. Como lembra Antunes não se separa a ideia do brincar da ideia do
aprender” (2004, p.30).

O jogo pode ocorrer de várias formas: brincar com objetos; jogo imaginário;
brincar com os colegas e adultos; brincadeira solitária; jogo cooperativo; associativo;
jogo físico. O brincar é considerado infantil “Trabalho” e é o veículo através do qual as
crianças adquirir conhecimentos e habilidades, permitindo que as crianças envolver
de forma independente e com os outros. O papel de professores e outros adultos na
sala/ambiente é capacitar e apoiar experiências lúdicas e aprendizagem isso requer
um planejamento cuidadoso exemplo, estabelecendo materiais para estimular as
crianças curiosidade) e interações espontâneas baseadas em curiosidades e idéias
naturais (por exemplo, seguindo o papel das crianças no jogo fingido). Fornecendo a
crianças com experiências práticas ativas e lúdicas ajudam fomentar e enriquecer a
aprendizagem. (Brasil, 1998, p.21-22). Segundo o RCNEI, é a partir da brincadeira
que a criança constrói seus vínculos afetivos, a partir disso ela se reconhece enquanto
ser humano e seu “estar” no mundo. Por isso o RCNEI orienta a aplicação de
atividades lúdicas como algo cotidiano na vida das crianças.
Apesar da garantia das leis, ainda se discute muito sobre o papel do lúdico,
seus benefícios e desafios na sociedade brasileira, a aprendizagem através do brincar
possui uma importante função na estruturação do intelecto da criança, pois apresenta
o estado de sua cognição, suas capacidades motoras e cinco sentidos, bem como,
também possibilita verificar como a criança se encontra no mundo através da sua
linguagem e comportamento.
 Para Vygotsky (1984), a criança ao brincar se desenvolve, porque ela mesma
cria os problemas cotidianos bem como suas resoluções. Isto a torna segura e capaz
de lidar com as dificuldades cotidianas. Além disso, as crianças que criam sua “zona
de desenvolvimento proximal” conseguem auxiliar outras crianças a encontrar
soluções e assim constroem relações sociais de solidariedade mútua. Essas
atividades facilitar a aprendizagem e são capazes de estimulando mudanças no
comportamento de crianças e são cada vez mais utilizadas pela saúde profissionais.
Considerando que o brincar faz parte do mundo da criança, é compreensível,
linguagem familiar.
É um importante recurso para humanizar a processo educativo, transformando-
o em algo prazeroso e evidenciando como muitos enfermeiros e outros profissionais
de saúde pode usar o uso de música em sua prática de cuidar. O perfil das crianças
participantes e atividades promovidas com um bom nível socioeconômico e
educacional difere das dificuldades encontradas em um estudo que aborda crianças
de famílias com precárias condições socioeconômicas ou vulnerabilidade social.

3. PROPOSTO E VIVIDO
No dia 18/03 o primeiro dia de observação no Centro Municipal de Educação
Infantil Aquarela – CMEIA; iniciou -se com o devocional no pátio da escola com as
crianças presente, um momento de interação onde contam histórias e citam datas
comemorativas, no retorno para as salas começamos por o período III a professora
nos apresentou como estagiárias aos alunos ela nos informou ainda que há um caso
de aluno especial na sala e apresenta dificuldades com isso tem uma professora que
o acompanha; fizeram atividades de matemática e leitura a professora regente tinha
total domínio de sala.
No segundo dia 19/03 de observação, quando chegou-se na sala do período II,
as crianças chega até as 13h, a professora titular fez a contagem dos alunos da sala,
a professora nos chamou para participar da roda de conversa que fez uma oração
com as crianças chamada(cada criança é representada por um animalzinho ),mostrou
as vogais e apresentou o calendário evidenciando a data e dia da semana com o mural
do tempo; cantou músicas e as crianças atentos colocavam as suas histórias diárias;
após a divisão do lanche (o lanche de quem leva é dividido igualmente com quem não
leva), o recreio e o banho em seguida o lanche.
 No terceiro dia de observação ficou-se no período I (maternal) Inicialmente a
professora titular faz a contagem dos alunos para ter o controle da sala, como de
costume as crianças são levadas para lavar as mãos em seguida encaminhadas para
tomar o lanche, ao retornarem, sentou-se no chão para cantar músicas, ouvir
pequenas histórias, brincaram usando uns brinquedos(quebrados),em seguida foram
levados ao parquinho que brincaram interagido uns com os outros, sendo observados
de perto por coordenadoras(recreio da titular) após o recreio todos foram levados para
tomar banho, momento em que ajudamos, a vestir as crianças e os levar para o lanche
e tranquilamente terminaram os dias de observação.
PLANEJAMENTO
Sentou-se com a professora titular; lembrando que todas as salas têm uma
ajudante. Realizou o planejamento das atividades na regência, teve-se liberdade para
elaborar as atividades e escolher as histórias assim sendo, as atividades a ser
aplicadas. Início da regência dia 25/03 e término dia 04/04 de acordo com as
exigências da faculdade.
Tonietto, 2008, aponta que ”na brincadeira, seus sonhos e desejos podem ser
facilmente realizados, quantas vezes desejar, criando e recriando as situações que
ajudam a satisfazer alguma necessidade presente em seu interior. ” (2008, p.18).
REGÊNCIA
Com o intuito de atender as necessidades das crianças com atividades lúdicas,
pretendendo-se que as mesmas desenvolvam a coordenação motora, o conhecimento
quanto à posição do corpo, o psicológico entre outros. E tendo em vista o que foi
proposto resolveu-se contribuir com um dia de brincar, com quadros de historinhas,
brincadeiras variadas e lanches, nesse dia proporcionou às crianças momentos de
socialização, parcerias e afetividade fazendo disso uma prática prazerosa.
Carvalho, 2008, destaca que
”A boa aplicação técnica de um método exige prática, tempo e atenção para
observar as reações das crianças, registrar os resultados, ver o que acontece
no dia-a-dia e procurar soluções para os problemas dos alunos que não
acompanham. ” (2008).

No primeiro dia de regência (25\03) foi bem produtiva e animadora, nós fomos
bem recebidas pelos alunos e a professora, foi realizada uma leitura de um livro de
história para eles e logo após pedimos para eles fazerem um desenho sobre a história.
 No segundo dia 26/03 trabalhou-se a caixinha de segredos embrulhamos a
caixa de sapato deixando um buraco que seja de bom acesso ás crianças, dentro
caixa, objetos, letras para que as crianças tirassem da caixa. Tirando a letra ou objeto
teria que dizer o nome, com que letra inicia, que cor, tamanho ou formar uma palavra
com qualquer letra que retirasse.
A atividade docente de que a discente não se separa é uma experiência
alegre por natureza. É falso também tomar como inconciliáveis seriedade e
alegria, como se a alegria fosse inimiga da rigorosidade. Pelo contrário,
quanto mais metodicamente rigoroso me torno na minha busca e na minha
docência, tanto mais alegre me sinto. (FREIRE, 1996, p.160).
No quarto dia27/03 trabalhou-se as contação de história, músicas e depois
aplicou-se atividades com a participação de todos os alunos no processo de ensino e
aprendizagem, com métodos e recursos que incentivam os alunos para que o
aprendizado se torne eficiente.
No quinto dia 28/03 Foi disponibilizado material para ser trabalhado, levando
ao conhecimento da diversidade de formas em que podia serem explorados o alfabeto
em jornal ou revistas, gibis e outros de uma forma divertida.
No sexto dia 29/03, esta aconteceu em sala e ocorreu de forma expositiva
explicativa, através do quadro branco e de atividades impressas que possuíam os
seguintes conteúdos: formação de silabas com a letra O, mostrando escovas de
dentes como pinturas ilustrativas.
No sétimo dia 01/04 desenvolveu-se uma atividade de ciência que trabalhava
as partes do corpo humano e que mostrava a localização de cada órgão e seus
devidos nomes. Foi uma atividade bastante atrativa, pois os alunos interagiram e
ficaram bastante impressionados perguntando mais sobre o corpo humano. Logo após
o intervalo desenvolvemos uma dinâmica da bola de papel, que trabalhou os
conhecimentos das partes do corpo e também a participação e socialização entre eles.
No oitavo dia 02/04 trabalhou-se a formação de sílabas através de um material
pedagógico, que se dá o nome de jogo silábico, foi pedido a eles que formassem
sílabas e logo após orientou a eles na formação das palavras, logo depois de eles
terem elaborado essas palavras, nós chamamos cada um deles para ler a palavra que
formou.
 No nono dia 03/04 desenvolveu-se uma atividade de matemática com os
numerais onde deu-se continuidade ao conteúdo que eles estavam estudando, depois
da atividade correção dos cadernos deles.
No décimo e último dia 04/04 aplicou-se uma atividade de pintura com tinta
guache. Essa atividade foi desenvolvida até o horário do recreio, logo após fez-se um
piquenique com eles para despedir, foi um momento muito agradável e eles adoraram.
Logo após do termino do estágio nos demos início a elaboração do nosso projeto, o
tema escolhido deveu-se devido observações na sala de aula que regemos.
O contexto escolar é parte integrante dos conhecimentos dos professores e
inclui, entre outros, conhecimentos sobre os estilos de aprendizagem dos
alunos, seus interesses, necessidades e dificuldades, além de um repertório
de técnicas de ensino e de competências de gestão de sala de aula. (SBEM,
2003, p. 21)
Ao trabalhar os conteúdos com os alunos o professor precisa buscar diversas
maneiras de ensinar. Para que se atinja e mantenha o mais alto padrão de ensino, e
necessário que o estágio supervisionado contribua para dar, ao futuro profissional a
experiência e flexibilidade normalmente adquiridas através da continua convivência
de conhecimento e espaço de formação docente que deverá ter como eixo a pesquisa
com sua futura realidade profissional.

1.4 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Ao realizar o estágio de em regência, percebeu-se na prática educativa o dia a
dia do professor que às vezes nos revelam momentos bons e até mágicos ou
situações totalmente inversas, mas, que nos ensina a pensar melhor e refletir
profundamente a nossa missão como educador. Portanto, o estágio de regência foi
muito importante para o meu aprendizado, pois pude perceber que ensinar uma
criança a ler e escrever não é muito fácil, é preciso ter habilidade, dinâmica e domínio
de conteúdo.
Quanto às aulas observadas, foi muito válido porque aprendeu-se muito com a
professora, que ao abordar os conteúdos em sala de aula, é visível a participação dos
alunos, como também o desinteresse de alguns. Mas, mesmo diante das dificuldades
pude presenciar a criatividade, e boa vontade da professora em deixar o seu recado
de maneira produtiva de modo que, as aulas tornaram-se prazerosas e cativantes.
Posso dizer então, que o de estágio de regência foi imprescindível para o meu
aprendizado como futura pedagoga.
Após os agradecimentos à escola, por ter recebido para fazer o estágio na
Educação Infantil agradeço também a professora Darlene por sua dedicação para
comigo durante todo o período da realização do estágio. Diante deste processo de
descobertas e aprendizagem foi de suma importância, pois me possibilitou uma
reflexão sobre a importância do papel do professor no processo de mediação do
conhecimento.
Também pude compreender algumas barreiras que temos que enfrentar dentro
da educação e que tenho que enfrentar para alcançar objetivos de uma melhor
educação, o estágio exigiu muito de mim, mas mesmo assim foi muito válido, pois
realizei tudo o que tinha proposto para as aulas.
REFERÊNCIAS
ALMEIDA, Paulo Nunes de. Educação lúdica: técnicas e jogos pedagógicos. São
Paulo: Loyola, 2006.

ANTUNES, Celso. A avaliação da aprendizagem escolar: fascículo 11. Petrópolis,

RJ, Vozes, 2001.

_______________. Professores e professoras: Reflexões sobre a aula e práticas

pedagógicas diversas. Petrópolis, RJ: Vozes, 2007.

BROUGÉRE, Gilles. Brinquedo e Cultura. V. 43. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2000.

FONSECA, V. d. Desenvolvimento psicomotor e aprendizagem. 2.ed. Lisboa:

Âncora, 2006, 861p.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários a prática educativa.

8ª Ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra. 1996.

KARNAL, Leandro. Conversas com um jovem professor. São Paulo: Contexto, 2012.

NUNES, Ana Rafaela Shemany. O lúdico na aquisição da segunda língua.

Disponível
em:http://www.linguaestrangeira.pro.br/artigos_papers/ludico_linguas.htm.
Acesso no dia 10 de abril de 2019.

PIAGET, Jean. A Formação do Símbolo na Criança. Imitação, jogo e sonho,

imagem e representação. Trad. Álvaro Cabral. Rio de Janeiro: Zahar, 1971.

PIMENTA, Selma Garrido. Estágio e Docência. 2. ed. – São Paulo: Cortez. –

(Coleção decência em Formação. Séries Saberes Pedagógicos)

RIZZO, Gilda. Jogos inteligentes: a construção do raciocínio na escola. Ed. Bertrand

Brasil, Rio de Janeiro, 2001.p.40

SANTOS, Carlos Antônio dos. Jogos e atividades lúdicas na alfabetização. Rio de

Janeiro: Sprint, 1998. p.58

VYGOTSKY. L. S. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1987.

WALLON, Henri. A evolução psicológica da criança. São Paulo: Martins Fontes,

2007.

WINNICOTT, D. W. (1971). O brincar e a realidade. Rio de Janeiro: Imago Editora,

1975.
ANEXO”A”
QUADRO CONCEITUAL
QUADRO DE CONCEITOS
Pesquisa em Diferentes Fontes
Elaboração do
Palavras- Conceito na Literatura
Conceito do Conceito
chave Específica (Autores
Dicionário Próprio
da Pedagogia)
Ludicidade Forma de A ludicidade é uma É educar,
desenvolver a atividade que tem valor ensinar, se
criatividade, os educacional intrínseco, divertindo e
conhecimentos, mas além desse valor, interagindo
através de jogos, que lhe é inerente, ela com os outros.
música e dança. tem sido utilizada como
recursos pedagógico.
TEIXEIRA (1995).

É
Essencial para a prática É uma
É um fenômeno educacional, no sentido atividade de
ou um método da busca do entretenimento,
Aprendizagem relacionado com desenvolvimento que dá prazer e
Lúdica o ato ou efeito de cognitivo, diverte as
aprender Intelectual e social dos pessoas
alunos. envolvidas.
WALLON(2007).
Recreação ato ou efeito de É uma forma de passar Divertimento
recrear o tempo para obter
distração, ou seja,
relaxamento mental ou
físico. Diferente do
lazer, ela exige
empenho em atividades
de forma a obter
diversão. FREINET
(1998)
 ANEXOS” B”PLANOS DE AULAS
Centro Municipal de Educação Infantil Aquarela
Período: l da Pré Escola Turma: “C”
Professora: Estagiária(o) Laureci e André Hiago
Data: 18/03 a 22/03/2019
1º Momento 2º Momento
Organização da sala
Lavagem das mãos Chamada
Café da manhã Combinado da turma
Oração/ Música Calendário (exploração e sequência temporal e numérica;
aspecto climático do dia, etc.
História: (contextualizada).
DIREITOS DE APRENDIZAGEM:
Conviver, brincar, participar, explorar, expressar e conhecer.
PROPOSTA DO COTIDIANO:
 Identificar a Vogal U;
 Identificar o numeral 4;
 Brincadeiras dirigidas;
 Musicalidade e Movimento

ESPAÇO: sala de aula, Parquinho.

TEMPO:
5 Dias

CAMPOS DE EXPERIÊNCIA:
EI03EO03
EI03CG01
EI03CG03
EI03EF01
EI03EF03
EI03ET05
 Centro Municipal de Educação Infantil Aquarela
Período: l da Pré Escola Turma: “C”
Professora: Estagiária (o) Laureci e André Hiago
Data: 05/03 a 29/03/2019
1º Momento 2º Momento
Organização da sala
Lavagem das mãos Chamada
Café da manhã Combinado da turma
Oração/ Música Calendário (exploração e sequência temporal e numérica;
aspecto climático do dia, etc.
História: (contextualizada).
DIREITOS DE APRENDIZAGEM:
Conviver, brincar, participar, explorar, expressar e conhecer.
PROPOSTA DO COTIDIANO:
 Junção das Vogais;
 Contação de Histórias;
 Coordenação motora;
 Traçado do numeral 4;
 Leitura de Imagens;

ESPAÇO: sala de aula, Parquinho.

TEMPO:
5 Dias

CAMPOS DE EXPERIÊNCIA:
EI03EF03- Escolher e folhear livros, procurando orientar-se por temas e ilustrações,
tentando identificar palavras conhecidas;
EI03ET07- Relacionar números ás suas respectivas quantidades e identificar o antes, o
depois e o entre, em uma sequência;
EI03EF01- Expressar ideias, desejos e sentimentos sobre suas vivencias, por meio da
linguagem oral e escrita (escrita espontânea), de fotos, desenhos e outras formas de
expressão.
METODOLOGIA:
SEGUNDA FEIRA:
Acolhida: Acolher as crianças com a Música Seja bem-vindo”.

 Revisar o numeral 4 através de cartaz;

 Traçado do número 4 por meio de tarefa impressa;
 Contar a história “O Pum”.

TERÇA FEIRA:
Acolhida: Acolher as crianças com a caixinha musical e roda de conversa.

 Identificar as Junções das vogais através da música Popular Cai, Cai balão.
  Trabalhar as junções por meio de imagens em cartaz, Pedindo para as crianças
assimilarem o que cada imagem reflete e depois colar as junções nas determinadas
imagens.
 Utilizar os aventais das vogais para as crianças identificarem as junções.

QUARTA FEIRA:
Acolhida: Acolher as Crianças com carinho e caixa musical.

 Contar a historinha dos Três Porquinhos, trabalhando a oralidade e leitura de imagens;

 Trabalhar a coordenação motora através do blocos de montar;
 Brincadeiras livres.

QUINTA FEIRA :
Acolhida: Acolher as crianças com dinâmica do Polegar.

 Realizar a contagem dos números até o 4;

 Utilizar os dedos das mãos ao cantar a música dos Patinhos;
 Cantar a música da vogais;
 Praticar o traçado e escrita por meio de atividades impressa.

SEXTA FEIRA:
Acolhida: Acolhimento com a música “Boa Tarde coleguinha”.
 Ida ao Parquinho para exploração da areia, instigando a autonomia, descobertas e
criatividade.
 Promover gincanas de corrida trabalhando agilidade e coordenação motora grossa.

RECURSOS
Lápis de cor, lápis de escrever, papel para cartaz, livros de histórias, som, caixa de som, tarefa
impressa, blocos de montar, aventais das vogais.

BIBLIOGRAFIA: BNCC, DCNEI.

 Centro Municipal de Educação Infantil Aquarela
Período: l da Pré Escola Turma: “C”
Professora: Estagiária(o) Laureci e André Hiago
Data: 01/04 a 04/04/2019
1º Momento 2º Momento
Organização da sala
Lavagem das mãos Chamada
Café da manhã Combinado da turma
Oração/ Música Calendário (exploração e sequência temporal e numérica;
aspecto climático do dia, etc.
História: (contextualizada).
DIREITOS DE APRENDIZAGEM:
Conviver, brincar, participar, explorar, expressar e conhecer.
PROPOSTA DO COTIDIANO:
 Revisão das junções vocálicas;
 Alfabeto;
 Cores;
 Contação de história.

ESPAÇO: sala de aula, Parquinho.

TEMPO:

5 dias

CAMPOS DE EXPERIÊNCIA/OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM:

EI03EF03- Escolher e folhear livros, procurando orientar-se por temas e ilustrações,

tentando identificar palavras conhecidas;
EI03EF01- Expressar ideias, desejos e sentimentos sobre suas vivencias, por meio da
linguagem oral e escrita (escrita espontânea), de fotos, desenhos e outras formas de
expressão.
EI03ET05- Classificar objetos e figuras de acordo com suas semelhanças e diferenças;
EI03CG03- Criar movimentos, gestos, olhares e mímicas em brincadeiras, jogos e
atividades artísticas como dança, teatro e música.

METODOLOGIA:
SEGUNDA FEIRA:
Acolhida: Acolher as crianças com a dinâmica do abraço.

 Revisar as vogais por meio do Dado, promovendo interação, diversão e conhecimento;

 Promover a dinâmica do balão com as vogais dentro colado no teto da sala para as
crianças estourarem e dizerem qual junção formou.

TERÇA FEIRA:
Acolhida: Acolher as crianças com a caixinha musical e roda de conversa.
  Trabalhar as cores por meio de diversas imagens espalhadas na sala de aula e o
ambiente natural na ida ao parquinho;
 Utilizar o tapete das cores promovendo uma gincana divertida e aprendendo ao mesmo
tempo.
 Fazer pintura livre com tinta guache em papel grande, deixando que eles escolham sua
cor preferida.

QUARTA FEIRA:
Acolhida: Acolher as crianças com a caixa musical e saudações de boa tarde.

 Trabalhar o alfabeto através de leitura, leitura de imagens cuja a mesma começa com
determinada letra do alfabeto;
 Utilizar o alfabeto móvel sobre tatames na sala, promovendo aprendizado e interação em
grupo.

QUINTA FEIRA :
Acolhida: Acolher as crianças com saudações de boa tarde e dinâmica do polegar.

 Desenvolver a brincadeiras das vogais, em que as crianças pegam as vogais e saem em

fila pela sala, catando a música das vagais;
 Contar a história das vogais e suas possibilidades em formar pequenas palavras como:
Ui, Ai, Oi, Ei, Eu.
 Distribuir tarefa impressa.

SEXTA FEIRA:
Acolhida: Acolhimento com carinho e roda de conversa.
 Desenvolver brincadeiras dirigidas como; Brincadeiras de roda, imitar animais, pular em
uma perna só, chutar bola.
 Trabalhar a criatividade e autonomia por meio dos cantinhos de interesse.
 Explorar o faz de conta em sala de aula e no parquinho por meio da areia.

RECURSOS
Lápis de cor, lápis de escrever, papel grande, tinta guache, alfabeto móvel, dado das vogais,
livros de histórias, som, bola e tarefa impressa.

BIBLIOGRAFIA: BNCC, DCNEI, Pé de Brincadeira.

ANEXOS “C” FICHAS
ANEXOS” FOTOS”