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INSTITUTO EDUCACIONAL SANTA

CATARINA
FACULDADE GUARAÍ

RELATÓRIO FINAL

Adriana Alves Lima


Claudiane Ferreira dos Santos

ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO lII: ENSINO FUNDAMENTAL

GUARAÍ-TO
2019
INSTITUTO EDUCACIONAL SANTA
CATARINA
FACULDADE GUARAÍ

Adriana Alves Lima


Claudiane Ferreira dos Santos

RELATÓRIO FINAL: ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO lII:


ENSINO FUNDAMENTAL

Relatório Final de Estágio Apresentado


ao Curso de Licenciatura Plena em
Pedagogia do Instituto Educacional
Santa Catarina – IESC/FAG.
Apresentado a Professora Esp. Geysa
Ferreira da Paixão, como Requisito
parcial para aprovação da Disciplina.

GUARAÍ - TO
2019
INSTITUTO EDUCACIONAL SANTA
CATARINA
FACULDADE GUARAÍ

1 DOCÊNCIA EM PEDAGOGIA: CONHECENDO O MEU AMIGO ATRAVÉS DA


CARTA

1.1 INTRODUÇÃO

Foi escolhida a Escola Municipal JK, localizada na Avenida Tocantins nº235,


Centro. Escolheu-se esta escola pela necessidade de ajudantes nas turmas,
necessidade de levar algo novo e renovador a cada aula.
Pergunta norteadora: Como a carta pode ajudar na aprendizagem e na
socialização de alunos de uma escola pública com a escola privada?
Objetivo geral: Através do projeto proporcionar aos alunos da rede municipal
uma interação com alunos de uma instituição privada, alunos que têm uma realidade
social um tanto quanto diferente de alguns da rede municipal. Mas que no meio
escolar estão bem alinhados.
Justificou-se durante o estágio foi observado que os alunos gostam de se
comunicarem através de bilhetes, a partir daí surgiu a ideia do projeto, porém, com
outras crianças que eles não conhecem. Então através da carta é que ele vai tentar
identificar quem é o seu amigo, pois na carta irá conter suas características físicas,
se é alto baixo, cabelos lisos, ondulados ou cacheados etc.
E terão algumas brincadeiras relacionadas aos conteúdos estudados para que
eles possam perceber que o mesmo conteúdo que é estudado na rede municipal é o
mesmo que os alunos das instituições privadas estudam.
A partir da interação com outros seres as crianças desenvolvem melhor o seu
conhecimento e o seu convívio em meio a sociedade, lhe proporcionando novas
vivencias e assim ampliando o seu ciclo de amizades.
Conhecimentos prévios como dúvidas: com uma carta pode ajudar na
aprendizagem dos alunos. Certezas: através da carta pode ter o aprendizado da
Língua Portuguesa como: escrita, gramática, coesão e coerência. Possibilita uma
troca de interpretações permitindo o confronto das significações de valores.

1.2 CONTEXTUALIZAÇÃO
Em períodos de tecnologia, as afinidades estão praticamente limitadas ao meio
eletrônico, através de mensagens via celular ou internet. Como o gênero textual a
carta é pouco usada e pertence à escola orientar os alunos para o conhecimento e
domínio de variados gêneros textuais. A carta é uma das ferramentas mais úteis em
situações diversas. É um dos mais antigos meios de comunicação, portanto,
resgatar o gênero e fazê-lo circular entre os alunos pode gerar um projeto positivo.

Em outras palavras, os memoriais consistem em um trabalho de recordação


das experiências individuais que, trazidas pelos estudantes para a
construção de seu discurso, encarnam as tonalidades sociais, históricas,
culturais e afetivas, fundadas por uma carga axiológica. (SILVA, 2010, p. 6).

Escrever cartas ou qualquer processo de escrita pode ser metaforicamente


comparado a tecelagem (Broukal 2002), escrever uma carta um fio pode ser a vida
pessoal, outro tópico pode ser a imaginação e outros tópicos podem vir das
experiências sociais e como eles podem afetar de alguma forma ou outro.
Além disso, a escrita como tecelagem pode ser percebida quando se
desenvolvem uma história dentro de outra história ou peça da escrita. Nesse
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sentido, os alunos podem tecer histórias através de cartas, por exemplo. Neste
projeto, compartilharemos dois maneiras pelas quais as letras podem ser usadas
para contar histórias com diferentes grupos de alunos, iniciantes e avançados e
desenvolvendo o aprendizado da Língua Portuguesa.
Os processos de leitura e escrita de textos envolvem a capacidade de
produção de sentido para o escrito. Quando se escreve, está em jogo
produzir um texto que faça sentido para o leitor; e, da mesma forma, quando
o leitor se coloca diante de um texto escrito, está em jogo interagir com os
sentidos propostos pelo autor. Miller (2003, p. 09).

Porquê cartas? As cartas são veículos poderosos que suportam autenticidade


e desenvolvimento proposital da escrita nas lições, cartas com autores e
destinatários que são pessoas reais no mundo real ajuda professores e alunos
entender o significado completo do que é comunicação para fins interacionais.
Usar a linguagem para comunicar algo, tais como as idéias, os sentimentos, as
identidades, porque essa competência assume que usa-se a linguagem da
socialização, isso significa que usam a linguagem para interagir com os outros,
criando oralmente ou textos escritos para posicionalos. “Através da linguagem falada
ou escrita, construímos nossa voz e identidade”. (Silva 2004), fontes básicas de
ensino fornecem aos alunos com exemplos significativos de uso da linguagem,
materiais autênticos verdadeiros são aqueles textos que geram uma resposta
autêntica dos alunos motivando-os a se envolver em interação com outros alunos.
As professoras Aliciane Orechio Nunes, de Souza e Elizangela Marvila Silva de
Jesus, juntas, traçaram o plano de trabalho, respeitando as especificidades dos
estudantes:
 Conhecer e produzir textos formais e informais a partir de modelos e
exemplos trabalhados em sala de aula, conhecendo as características desse
gênero;
 Ler e apreciar textos literários ligados ao tema, aumentando o repertório e
entendendo a estrutura do gênero a ser trabalhado;
 Promover discussão e reflexão sobre textos orais;
 Conhecer sua região (no caso, a cidade de São Paulo), reconhecendo suas
características e pontos turísticos, dando ênfase a geografia e história locais,
realizando ligações com a comunidade onde escola está inserida;
 Aulas externas, rodas de conversas e reconhecimento dos pontos estudados;
 Por meio da leitura das cartas recebidas, conhecer a cultura e costumes
específicos do Espírito Santo;
 Desenvolver habilidades de ouvir, falar, interpretar e expressar opiniões
pessoais.
Ao julgar por esses conceitos, representam um uso autêntico e significativo da
língua, e, portanto, os alunos se beneficiam de sua incorporação das práticas em
sala de aula. Os professores estão bem familiarizados com a atividade de leitura /
escrita já os alunos iniciantes lêem uma carta de um correspondente, e então
respondem perguntas de compreensão e assim respondendo a essa carta após um
“se apresentar” para o outro, passam a se comunicar e se relacionar, podendo se
tornar amigos.
Essa convivência com a cultura escrita permite que a criança atribua à
escrita um sentido adequado à sua função na sociedade e, assim, saiba
para que se lê e se escreve. Para além disso, quanto mais experiências
significativas tiver, mais terá o que expressar por meio de diferentes
linguagens (MELLO, 2010, p, 340).
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Essa atividade é útil como aquecimento, não tem autenticidade e significado,


enquanto os alunos escrevem carta a uma pessoa desconhecida, eles vêem pouco
valor, ao escrever uma carta quando sabe-se com antecedência quem irá ler a
mesma, terá a ajuda das estágiarias na revisão da escrita e o aprendizado
aparecem no contexto, tornando mais fácil envolver os alunos na conscientização do
Português, os professores podem liderá-los de tal maneira que os alunos descobrem
regras gramaticais, vocabulário significado literal e discurso das letras.
Alunos de uma escola particular e de uma escola convencional pública,
encontraram desafios para explorar seus conhecimentos, fornecendo-lhes mais
oportunidades para melhorar a linguagem, escrita e até a interpretação. Antes de os
alunos começarem esta atividade, é importante ilustrar como os autores usam a
técnica epistolar para escrever cartas que fazem até uma história curta ou romance.
Ao escrevermos uma carta visamos a um destinatário previsto [...] Apenas
deles podemos visualizar certos traços comuns, certamente insuficientes
para nossa ambição de controlar os efeitos do nosso escrever. Desta
maneira, não podemos fugir ao caráter sempre aventureiro de tal
empreitada. (MARQUES, 2007, p. 21).

A leitura de cada correspondência remete ao gosto criador da palavra como


instrumento de ação afirmativa, dos aconselhamentos e lições, principalmente, uma
prática cultural relacionada à poesia em sua dimensão discursiva de operosa
criação, fazendo assim, comunicar-se a partir das suas impressões pessoais, com a
sensibilidade poética.
Ganhou importância os estudos sobre as correspondências entre intelectuais,
políticos, educadores, artistas, militares, entre outros., para se pensar e entender
uma leitura individual e/ou coletiva sobre rumos de acontecimentos, registrando
assim impressões e memórias de cada personagem num dado tempo histórico.
Perrot (2008), ao se trabalhar com essa fonte, produto de uma memória da
interrelação entre duas ou mais pessoas, cabe ao pesquisador entender que não há
nada menos espontâneo, pois, além de se constituir de um prazer, uma licença,
pode, ao mesmo tempo, ocultar ou desvendar acontecimentos históricos. Afinal,
trabalhar com documentos epistolares implica em, necessariamente, ampliar a
percepção do passado, multiplicando a maneira de acessá-lo por um ângulo
imprevisto.
Gondra (2003) ressalta que a prática epistolar foi se firmando como um
instrumento de luta de educadores,
“[...] o gesto de escrever, individual ou organizadamente, voltando-se não
apenas para modalidade das correspondências privadas, de caráter
pessoal, mas também para cartas dirigidas às autoridades [...]” (GONDRA,
2003, p 17).
Afinal, trabalhar com cartas implica necessariamente ampliar a percepção do
passado, multiplicando a maneira de acessá-lo por um ângulo imprevisto.

METODOLOGIAS
Pegou-se os nomes dos alunos da classe que irá participar em uma caixa
pequena, decorada fazendo com que pareça a do correio, em seguita sorteará os
nomes dos alunos que receberam as cartas.
Escreveram uma carta para um aluno do Colégio Impacto, usando linguagem
simples para se apresentar, usar caligrafia elegante. Aborde cada um pessoalmente
usando "Caro (aluno nome) ”. Usarão uma fotocopia de carta, não há necessidade
de se preocupar com perda de autenticidade devido à fotocópia. Na carta, diram a
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eles quem são e de onde vem, onde estuda, algumas informações sobre a família e
gostos e aversões no que diz respeito a música, filmes, comida, esportes e hobbies.
Enquanto os alunos desenvolvem suas histórias através das trocas de cartas,
será organizado uma sessão de debate em pequenos grupos em que os alunos
discutem maneiras de manter a inter-relação do leitor e formas de motivar a ação e
continuar desenvolvendo suas habilidades e histórias.

RECURSOS: Envelopes, fotocópias de cartas, caixa decorada.

1.3 PROPOSTO E VIVIDO


Observação
Durante a observações que ocorreram nos dias 02 a 06 de setembro, no
período da tarde, podemos perceber a dificuldade das professoras em ensinar seus
alunos, observou-se 1º ao 5º ano, são bastante difíceis de lhe dar, fica até difícil de
ensinar qualquer coisa que seja.
O momento de observação é de grande importância para que o estágio seja
desenvolvido de forma eficaz, pois, ensinar é influenciar para a mudança de
comportamento dos sujeitos envolvidos e essa influência é feita pela veia da
comunicação e segundo Vani Moreira Kenski, “onde professores e alunos exploram
as possibilidades pedagógicas das novas tecnologias para desvendar os enigmas do
conhecimento e para aprender”.
O primeiro dia de observação foi no 1º ano, com a professora Ivonete. O
desempenho dos alunos em relação às condições de aprendizagem é bom,
observando as dificuldades por falta de interesse que enfrentam para estudar, porém
quase todos apresentam grande capacidade intelectual e o que falta é aproveitá-la.
O segundo dia de observação na sala do 4º ano, o nível de aprendizagem dos
alunos é médio, onde alguns apresentam questões pessoais ou até mesmo o
desinteresse causado pela indisciplina e poucos apresentam dificuldades de
aprendizagem.
Percebe-se que o professor trabalha com os temas abordados de uma
maneira clara e conseguindo a atenção dos alunos, e assim deixando que os alunos
possam fazer perguntas de formas variadas com relação à matéria, percebi que os
alunos se sentem bem à-vontade com o professor e isto tornou as aulas bem
agradáveis.

Regência

O objetivo do estágio e verificar a regência escolar e adquirir experiência em


um ambiente de trabalho real, e pôr em prática os conhecimentos teóricos,
adquiridos no curso. Para que se atinja e mantenha o mais alto padrão de ensino, e
necessário que o estágio supervisionado contribua para dar, ao futuro profissional a
experiência e flexibilidade normalmente adquiridas através da continua convivência
de conhecimento e espaço de formação docente que deverá ter como eixo a
pesquisa com sua futura realidade profissional.
A atividade docente de que a discente não se separa é uma experiência
alegre por natureza. É falso também tomar como inconciliáveis seriedade e alegria,
como se a alegria fosse inimiga da rigorosidade. Pelo contrário, quanto mais
metodicamente rigoroso me torno na minha busca e na minha docência, tanto mais
alegre me sinto. (FREIRE, 1996, p.160).
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Nosso primeiro dia de regência (09\09) foi bem produtiva e animadora, nós
fomos bem recebidas pelos alunos e a professora, foi realizada uma leitura de um
livro de história para eles e logo após pedimos para eles fazerem um desenho sobre
a história.
Perante o segundo e terceiro dia de aula ( 10 e 11/09 ) notou-se que na turma
há muitos alunos com bastante dificuldades de reconhecer os vogais e as
consoantes tanto minúsculas quanto maiúsculas, nós acreditamos que essa
dificuldade se dá no por falta da professora, pois ela se demostrou uma professora
bem dedicada que está sempre buscando meios de ensiná-los, acreditamos que
essas dificuldades estão vindo da falta de acompanhamento dos pais em casa e na
escola, pois através de relatos de professores vimos que o índice de
acompanhamento dos pais na escola e bem baixo, poucos estão se preocupando
com a educação de seus filhos.
A participação dos pais na vida escolar de seus filhos é condição in
dispensável para que a criança se sinta amada e motivada a obter avanços
em sua aprendizagem. Sendo assim a família e a escola precisam ser
parceiras para que os alunos possam realmente ter um maior
aproveitamento na aprendizagem, não basta apenas a escola se preocupar
na aprendizagem, e os pais não se preocuparem. ROCHA & MACHADO
(2002, p.18).

No quarto dia (12\09) desenvolveu-se uma atividade de ciência que


trabalhava as partes do corpo humano e que mostrava a localização de cada um e
seus devidos nomes. Foi uma atividade bastante atrativa, pois os alunos interagiram
e ficaram bastante impressionados perguntando mais sobre o corpo humano. Logo
após o intervalo desenvolvemos uma dinâmica da bola de papel, que trabalhou os
conhecimentos das partes do corpo e também a participação e socialização entre
eles.

As experiências de fazer junto com as crianças os procedimentos passíveis


da execução no ambiente escolar, como lavagem das mãos VI Encontro
Regional de Ensino de escovação dos dentes, por exemplo, podem ter
significado importante na aprendizagem. (BRASIL, 1997c, p.107).

No quinto dia (16\09) trabalhou-se a formação de sílabas através de um


material pedagógico, que se dá o nome de jogo silábico, nós pedimos a eles que
formassem palavras e logo após orientamos eles na formação das palavras, logo
depois de eles terem elaborado essas palavras, nós chamamos cada um deles para
ler a palavra que formou, essa atividade foi desenvolvida até o horário da saída,
despedimos de todos. E falamos com eles que retornaríamos no projeto.
No sexto dia de estágio foi no 1º ano (16\09) foi contada uma história a eles e
logo após pedimos eles para fazer um desenho sobre a história logo após fomos
fazendo perguntas às eles sobre a história a atividade durou até o horário do recreio,
logo após nós fizemos um ditado de palavras com eles e depois nós escrevemos as
palavras no quadro e pedimos de um em um para vir até o quadro e ler uma palavra.
No sétimo dia (17/09), trabalhou-se atividades com a participação de todos os
alunos no processo de ensino e aprendizagem, com métodos e recursos que
incentivam os alunos para que o aprendizado se torne eficiente. Aplicou-se uma
atividade, onde todos os alunos copiaram no caderno, levados a desenvolver a
atividade onde estimulava a escrita, onde foi desenvolvido atividade aplicadas
durante a aula onde era incentivada a leitura dos textos.
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No dia (19/09) foi proposto desenvolver formas lúdicas, atividades que


proporcionam o aprendizado do alfabeto, todas as atividades bem explicadas, e
terminou com a história da ponte na qual era simbolizada por uma corda para andar
em cima, onde era desenvolvido a motricidade das pernas e o equilíbrio corporal e o
faz de conta.
No dia (20/09) foi disponibilizado material para ser trabalhado, levando ao
conhecimento da diversidade de formas em que podem ser explorados o alfabeto
em jornal ou revistas, gibis e outros de uma forma divertida.
Cabe ao educador diversificar sua metodologia e elaborar aulas dinâmicas,
para que os educandos prestem atenção, se entusiasmem com a aula e, por
consequência, aprendam o conteúdo. Deste modo, a eficácia das atividades lúdicas
é essencial para o entretenimento da turma, a qual se sentirá mais motivada em
poder brincar ao mesmo tempo em que aprende.

CONSIDERAÇÕES FINAIS
ADRIANA
Com o decorrer das aulas e a convivência com os alunos, pude perceber
entres eles a grande falta de socialização, de comunicação, algo que me inquietava.
Então ao longo desses dias de estágio busquei pesquisar sobre qual melhor projeto
a ser desenvolvido para com eles. Algo que pudesse fazê-los socializar melhor uns
com os outros, sem que não fosse forçado, tornando assim mais capazes de
dialogar em sala de aula sobre as atividades proposta pela professora, tornando
assim uma aula mais prazerosa. Antes de desenvolver esse projeto, fiquei muito
pensativa e me questionava se realmente eles iam conseguir tornar essa
socialização possível, mais quando realizado, fui me surpreendendo com a
desenvoltura das crianças, que aos poucos iam se soltando e deixando de lado a
timidez, mesmo aquelas mais caladas.
Conclui-se dizendo que acredito no desenvolvimento do aluno através do
apoio da professora para essa socialização mais aberta e saudável entre eles, é
preciso que se use diariamente essa forma de desenvolvimento da socialização com
os alunos, utilizando também, outros objetos, como, livros; brinquedos e outros. Que
é possível sim desenvolver a socialização na educação infantil, e que espero pôr em
prática todos esses aprendizados que obtive na sala de aula.
CLAUDIANE
O trabalho do pedagogo não se limita ao exercício de atividades isoladas, é
um trabalho diversificado que exige competência e comprometimento para eficiência
em sua execução. Durante o estágio em gestão escolar, pode acompanhar um
pouco do dia-a-dia da coordenação pedagógica e ainda, desenvolver um trabalho de
intervenção por meio da elaboração de um plano de ação voltado aos grupos de
estudo da escola e as dificuldades que impediam o bom desenvolvimento do
trabalho coletivo. Esta ação permitiu conhecer uma das muitas ações do pedagogo
e pensar estratégias que pudessem contribuir com a melhoria do trabalho dos
grupos de estudos.
A ação pedagógica precisa estar respalda em uma concepção de criança
enquanto sujeito que tenha uma forma particular de ser e compreender o mundo,
levando com que a escola pensa e analisa a priorizar a situação didática.
Dessa maneira o estágio de gestão esclareceu a distância entre a teoria e a
prática. Cabe aos futuros profissionais da educação lutar por uma melhoria desse
sistema, o que não virá sem antes haver um maior repasse de verbas para a
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educação, temos certeza de que existem problemas no sistema e que temos a


missão de tentar melhorar esse quadro.

REFERÊNCIAS

GALVÃO, A. M. O. Cordel: leitores e ouvintes. Belo Horizonte: Autêntica, 2003.


GOULART, Íris Barbosa. Psicologia na educação: fundamentos teóricos, aplicações à prática
pedagógica. Petrópolis, Vozes, 1987.
LOPES, Ademil. Escola, socialização e cidadania. São Carlos: EDUFCar, 1995.
Disponível em: <http://slideplayer.com.br/slide/7303268/>
MOREIRA, T. S. O que é comunicação empresarial. Disponível em:<
http://gerindoareputacao.wordpress.com/2011/04/26/o-que-e-comunicacao-empresarial-3/>
Acesso em: 24/09/2019
GONDRA, J. G. Ao correr da pena: reflexões relativas às cartas de professores do século
MILLER, S. Sem reflexão não há solução: o desenvolvimento do aluno como autor autônomo
de textos escritos. In: MORTATTI, M. do R. Atuação de professores: propostas para ação
reflexiva no ensino fundamental. 1.ed. Araraquara, JM Editora, 2003, p. 9-22.

MELLO, S. A. Ensinar e aprender a linguagem escrita na perspectiva histórico-cultural.

Revista Psicologia Política, vol. 10, nº 20, 2010, p. 329 - 343.

MARQUES, M. O. Escrever é preciso: o princípio da pesquisa. 2. ed. Ijuí: Ed. da UNIJUÍ,


2007.

PERROT, M. Minha história das mulheres. Tradução Angela M. S. Corrêa. São Paulo:
Contexto, 2008.

SILVA, Jane Quintiliano Guimarães. A identidade praticada dos leitores na esfera acadêmica.
Proposta de estágio de pós-doutorado no Teachers College, Columbia University, NY/USA.
Belo Horizonte: Puc Minas, 2011.

XIX. In: MIGNOT, A. C. V.; CUNHA, M. T. S. (Org.). Práticas de memória docente. São
Paulo: Cortez, 2003.

___________________. Um estudo sobre o gênero carta pessoal: das práticas comunicativas


aos indícios da interatividade na escrita dos textos. 2002. 209 f. Tese (Doutorado em
Linguística) Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, MG, 2002.

Atividades para Socialização-Mundinho da Criança - Atividade para Educação – Disponível


em < www.mundinhodacrianca.net>2011/09
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ANEXOS

QUADRO DE CONCEITOS
Palavras- Pesquisa em Diferentes Fontes Elaboração do
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Conceito na Literatura
Conceito do Conceito
chave Específica (Autores da
Dicionário Próprio
Pedagogia)
Ato de apreender o “Leitura: algo que se Atuação ou
Leitura
conteúdo de um transmite entre as gerações” finalidade de
texto escrito Galvão (2003). ler
é um processo que
envolve a troca de
informações entre
dois ou mais
interlocutores por
meio de signos e
Moreira (2010) define
regras semióticas
comunicação como uma
mutuamente Transmitir uma
Comunicação ação comum, para igualar a
entendíveis. Trata-se informação
mensagem ao emissor e ao
de um processo
receptor.
social primário, que
permite criar e
interpretar
mensagens que
provocam uma
resposta.
Consiste no
aprendizado do
alfabeto e de sua
utilização como
código de
Pode ser interpretado como
comunicação, e
uma atitude de observação,
apropriação do Ensinar a ler e
Alfabetizaçã para compreender a
sistema de escrita, e escrever
o verdadeira dificuldade
pressupõe a
existente. (Goulart, 1987)
compreensão do
princípio alfabético,
indispensável ao
domínio da leitura e
escrita
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Tema da Autor Referencia Citação Conceito


citação próprio
Memória Silva 2010 SILVA, Jane Em outras Muitas pessoas
Quintiliano palavras, os usam sua
Guimarães. A memoriais memória para
identidade consistem em um desenvolver
praticada dos trabalho de uma carta.
leitores na esfera recordação das
acadêmica. experiências
Proposta de individuais que,
estágio de pós- trazidas pelos
doutorado no estudantes para a
Teachers construção de
College, seu discurso,
Columbia encarnam as
University, tonalidades
NY/USA. Belo sociais,
Horizonte: Puc históricas,
Minas, 2011. culturais e
afetivas,
fundadas por
uma carga
axiológica
Leitura e Miller 2003 MILLER, S. Os processos de Através de uma
escrita Sem reflexão leitura e escrita carta aprende-se
não há solução: de textos a ler e escrever
o envolvem a
desenvolvimento capacidade de
do aluno como produção de
autor autônomo sentido para o
de textos escrito. Quando
escritos. In: se escreve, está
MORTATTI, M. em jogo produzir
do R. Atuação um texto que
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de professores: faça sentido para


propostas para o leitor; e, da
ação reflexiva mesma forma,
no ensino quando o leitor
fundamental. se coloca diante
1.ed. de um texto
Araraquara, JM escrito, está em
Editora, 2003, p. jogo interagir
9-22. com os sentidos
propostos pelo
autor.
Cultura e Mello 2010 MELLO, S. A. Essa
escrita Ensinar e convivência
aprender a com a cultura
linguagem escrita permite
escrita na que a criança
perspectiva atribua à escrita
histórico- um sentido
cultural. adequado à sua
Revista função na
Psicologia sociedade e,
Política, vol. 10, assim, saiba
nº 20, 2010, p. para que se lê e
329 - 343. se escreve. Para
além disso,
quanto mais
experiências
significativas
tiver, mais terá
o que expressar
por meio de
diferentes
linguagens
Interação Marques 2007 MARQUES, M. Ao escrevermos Desenvolvemos
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O. Escrever é uma carta habilidades de


preciso: o visamos a um interação e
princípio da destinatário conhecimento
pesquisa. 2. ed. previsto [...]
Ijuí: Ed. da Apenas deles
UNIJUÍ, 2007. podemos
visualizar certos
traços comuns,
certamente
insuficientes para
nossa ambição de
controlar os
efeitos do nosso
escrever. Desta
maneira, não
podemos fugir ao
caráter sempre
aventureiro de tal
empreitada.
Práticas de Gondra 2003 GONDRA, J. G. “[...] o gesto de Escrever ajuda a
escrever Ao correr da escrever, desenvolver
pena: reflexões individual ou organização,
relativas às organizadamente, leitura entre
cartas de voltando-se não outros.
professores do apenas para
século XIX. In: modalidade das
MIGNOT, A. C. correspondências
V.; CUNHA, M. privadas, de
T. S. (Org.). caráter pessoal,
Práticas de mas também para
memória cartas dirigidas
docente. São às autoridades
Paulo: Cortez,
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2003.

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