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Presidente Sarney – MA
2021
CENTRO INTEGRADO DE PÓS – GRADUAÇÃO
PESQUISA E EXTENSÃO BET – HAKAM
CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA
Presidente Sarney – MA
2021
DAIANY DE JESUS ALVES SILVA
BANCA EXAMINADORA
1º Examinador (a)
2º Examinador (a)
AGRADECIMENTOS
(Marilena Chauí)
RESUMO
The construction of the identity of daycare centers and preschools from the 19th
century onwards in our country is part of the context of the history of childhood care
policies, marked by differences in relation to the social class of children. While for the
poorest children this story was characterized by being linked to social assistance
agencies, for children from the more affluent classes, another model was developed
in the dialogue with school practices. This differentiated institutional linking reflected
a fragmentation in the conceptions about the education of children in collective
spaces, understanding care as an activity merely linked to the body and destined for
the poorest children, and educating as an experience of intellectual promotion
reserved for the children of socially privileged groups. How to understand, however,
the importance of early childhood education for the development of children from the
ludic activity, because the child despite the young age needed this activity for their
full development. In addition to learning to read and write, the child also needs to
play, and in this way he continued to learn in a more dynamic way. This is the issue
addressed in this article, with the aim of understanding how much the playful activity
can allow the enhancement of the child's teaching-learning process in early childhood
education. Through bibliographic research, comparisons and analyzes can be made
about the ludic activity used in the context of early childhood education as a way to
improve children's learning.
1. INTRODUÇÃO...........................................................................................................................10
4. A IMPORTÂNCIA DO BRINCAR............................................................................................22
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS.....................................................................................................26
REFERÊNCIAS.................................................................................................................................29
1. INTRODUÇÃO
A Base Nacional Comum Curricular 2017 diz que a Educação Infantil deve
“ampliar o nível de experiências, conhecimentos e habilidades dessas crianças,
diversificando e consolidando novas aprendizagens, atuando de maneira
complementar à educação familiar” (p. 36). A mesma complementa dizendo que
cabe ao educador “refletir, selecionar, organizar, planejar, mediar e monitorar o
conjunto das práticas e interações, garantindo a pluralidade de situações que
promovam o desenvolvimento pleno das crianças” (p. 39). Para tanto, é nesse
momento escolar em que as crianças começam a interagir e descobrir o mundo a
sua volta, fora do seu ambiente familiar, fazendo amigos e aprendendo a conviver e
respeitar as diferenças culturais. Dessa forma, o ambiente escolar da Educação
Infantil é o primeiro local em que as crianças terão contatos fora das suas zonas de
conforto e passarão a socializar com outras crianças e adultos. É nesse momento
que elas descobrem o quanto brincar é divertido e ensina, trocam ideias com outras
crianças, descobrem jogos e brincadeiras diferentes e ficam mais sociáveis,
pacientes e acolhedoras.
Como primeira etapa da Educação Básica, a Educação Infantil é o inicio e
o fundamento do processo educacional. A entrada na creche ou na pré-escola
significa, na maioria das vezes, a primeira separação das crianças dos seus vínculos
afetivos familiares para se incorporarem a uma situação de socialização estruturada.
Nas últimas décadas, vem se consolidando, na Educação Infantil, a
concepção que vincula educar e cuidar, entendendo o cuidado como algo
indissociável do processo educativo. Nesse contexto, as creches e pré-escolas, ao
acolher as vivências e os conhecimentos construídos pelas crianças no ambiente da
família e no contexto de sua comunidade, e articulá-los em suas propostas
pedagógicas, têm o objetivo de ampliar o universo de experiências, conhecimentos e
habilidades dessas crianças, diversificando e consolidando novas aprendizagens,
atuando de maneira complementar a educação familiar. Nessa fase a criança
começa a compreender que o brincar da escola não é à toa, brinca-se e aprende-se
ao mesmo tempo. É divertido quando o processo ensino aprendizagem se
transforma num momento divertido, alegre e dinâmico.
As Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Infantil (DCNEI,
Resolução CNE/CEB nº 5/2009), em seu Artigo 4º, definem a criança como sujeito
histórico e de direitos, que, interações, relações e práticas cotidianas que vivencia,
constrói sua identidade pessoal e coletiva, brinca, imagina, fantasia, deseja,
aprende, observa, experimenta, narra, questiona e constrói sentidos sobre a
natureza e a sociedade, produzindo cultura (BRASIL, 2009).
Ainda de acordo com as DCNEI, em seu Artigo 9º, os eixos estruturantes
das práticas pedagógicas dessa etapa da Educação Básica são as interações e a
brincadeira, experiências nas quais as crianças podem construir e apropriar-se de
conhecimentos por meio de suas ações e interações com seus pares e com os
adultos, o que possibilita aprendizagens, desenvolvimento e socialização.
Ao observar as interações e a brincadeira entre as crianças e delas com
os adultos, é possível identificar, por exemplo, a expressão dos afetos, a mediação
das frustrações, a resolução de conflitos e a regulação das emoções.
Nesse contexto, o brinquedo tem a capacidade de estimular a criança a
expressar cenas que denunciam aspectos da realidade vivida por elas entre as
questões que envolvem o processo de ensino – aprendizagem entende-se que na
prática docente também é constantemente um tema de reflexão principalmente
como são abordados e como trabalhados os diferentes conhecimentos, bem como o
envolvimento dos alunos nesse processo e o fato de realmente estarem
aprendendo.
O brincar pode ser entendido como a capacidade de criar das crianças e
está relacionando com as suas vivências. Toda brincadeira é uma imitação
transformadora, no plano das emoções e das ideias, de uma realidade
anteriormente experimentada. No ato de brincar, os sinais, os gestos, os
objetos e os espaços, valem e tem um significado diferente daquele que
apresenta ter (MARINHO, ET AL, 2007, p. 87)
PIAGET, Jean. A formação do símbolo nas crianças: imitação jogo e sonho, imagem
e representação. Rio de Janeiro: Zahar.
VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente. 6ª. ed. São Paulo: Martins Fontes,
1998.