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SERVIDORES | EDS
FORMAÇÃO DE
FORMADORES!
ELABORAÇÃO DE MATERIAL DIDÁTICO
PARA PROGRAMAS DE FORMAÇÃO DE
F O R M A D O R E S : s u b s íd io s p e d a g ó g ic o s
aos autores
Vice Diretora
Profª Maria Celeste Monteiro de Souza Costa
Chefe de Gabinete
Profª Carla Simone Chamon
Diretor de Graduação
Profª Danielle Marra de Freitas Silva Azevedo
autores
Planejamento do Curso
Revisora
Ana Paula Corrêa
Às demais escolas judiciais é concedido o direito de uso, sem fins lucrativos, nos
cursos de formação de formadores. São proibidas alterações dos conteúdos
sem a prévia autorização do autor. A violação do direito autoral é crime punido
com prisão e multa (art. 184 do Código Penal), sem prejuízo da busca e
apreensão do material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis (arts. de
101 a 110 da Lei n. 9.610/1998 – Lei dos Direitos Autorais).
"Enquanto ensino continuo buscando, reprocurando. Ensino
porque busco, porque indaguei, porque indago e me indago.
Pesquiso para para constatar, contatando intervenho, intervindo
educo e me educo. Pesquiso para conhecer o que ainda não
conheço e comunicar ou anunciar a novidade".
Paulo Freire
APRESENTAÇÃO
Confesso a vocês que os desafios me movem. E nesse movimento, me vejo aqui, diante do
computador, rodeada de livros, artigos, apostilas, e-books, envolta a sentimentos como satisfação,
desejo, alegria, expectativa, ansiedade e um frio na barriga que não cessa.
Dito isto, o que sobressai é a satisfação de pensar esse e-book de "elaboração de material didático
para o programa de formação de formadores" da EDS, do CEFET-MG. Compartilhar saberes é um
dos objetivos pessoais a que me proponho nesse processo o qual, nós servidores(as) do CEFET-MG,
teremos a oportunidade de apresentar ao outro, nossos conhecimentos profissionais, sejam eles
adquiridos em cursos de formação escolarizada ou no exercício da própria profissão, atividade
profissional.
Consta nesse e-book, algumas diretrizes que nortearão cada um de vocês na seleção do material
didático necessário para o curso a que se propõem ofertar na EDS. Vale destacar que ao pensar
essas diretrizes, considerou-se a educação na modalidade presencial e a distância.
Tem-se a consciência de que esse material não encerra todas as possibilidades de criação de um
material de formação em desenvolvimento, portanto, cabe a você estabelecer os limites de sua
utilização.
Deixo aqui, meu respeito e admiração a cada servidor(a) que se dispõe a colaborar com a circulação
dos saberes dentro do CEFET-MG.
Por fim, trago a memória o querido Drummond para dizer que "não nos afastemos muito, vamos
de mãos dadas..."
Plano de Ensino
Para elaborá-lo é necessário ter bem definido a ementa, os objetivos de aprendizagem, os conteúdos
ou unidades de ensino a serem ensinados e as referências bibliográficas a serem consultadas.
Conteúdos ou Unidades de ensino: pode-se dizer que se refere a matéria a ser ensinada. São
conceitos que expressam sentido as disciplinas e área científico-acadêmica.
Referências bibliográficas: referem-se as obras, referencial teórico, que dialogará com os conteúdos.
Podem ser classificadas como básicas e complementares.
0 8 | E D S ELABORAÇÃO DE MATERIAL DIDÁTICO PARA PROGRAMAS DE FORMAÇÃO DE FORMADORES: SUBSÍDIOS PEDAGÓGICOS AOS AUTORES
CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE MINAS GERAIS
ESCOLA DE DESENVOLVIMENTO DE SERVIDORES | EDS
DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO | DEDU
Plano de Ensino
EMENTA
Concepções de Educação. Teoria das Inteligências Múltiplas. Estilo de Aprendizagem. Aprendizagem
significativa. Metodologia de ensino. Técnicas de ensino. Concepções e especificidades de Educação a
Distância (EaD). Elaboração de material didático para ensino presencial e a distância.
OBJETIVO DO CURSO
Capacitar os formadores para a definição e elaboração de proposta de produção de material didático-
pedagógico digital para os cursos de formação em desenvolvimento da EDS, CEFET-MG.
09 | EDS ELABORAÇÃO DE MATERIAL DIDÁTICO PARA PROGRAMAS DE FORMAÇÃO DE FORMADORES: SUBSÍDIOS PEDAGÓGICOS AOS AUTORES
Unidade 3 | Metodologia de Ensino
3.1. Métodos e técnicas de ensino
3.2. Material didático-pedagógico
201
9
Unidade 4 | Diretrizes para a elaboração do E-book EDS
4.1 Seleção de material para o curso.
4.2. Aspectos técnicos-didáticos na elaboração de
recursos didáticos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
AMARILLA FILHO, P. Educação a distância: uma abordagem metodológica e didática a partir dos
ambientes virtuais. Educação em Revista, Belo Horizonte, v. 27, n. 2, p. 41-72, 2011.
CHARLOT, Bernard. Da relação com o saber: elementos para uma teoria. Porto Alegre: ARTMED,
2007.
POSSARI, Lucia Helena Vendrúsculo; NEDER, Maria Lucia Cavalli. Material didático para EaD: processo
de produção. Cuiabá: EdUFMT, 2009.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BOSER, Ulrich. Learning Is a Learned Behavior. Here’s How to Get Better at It. Harvard Business Review.
May, 02, 2018. Disponível em: https://hbr.org/2018/05/learning-is-a-learned-behavior-heres-how-to-
get-better-at-it. Acesso em: 02 dez. 2019.
PADILHA, R. P. Planejamento dialógico: como construir o projeto político pedagógico da escola. São
Paulo: Cortez; Instituto Paulo Freire, 2001.
10 | EDS ELABORAÇÃO DE MATERIAL DIDÁTICO PARA PROGRAMAS DE FORMAÇÃO DE FORMADORES: SUBSÍDIOS PEDAGÓGICOS AOS AUTORES
CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE MINAS GERAIS
ESCOLA DE DESENVOLVIMENTO DE SERVIDORES | EDS
DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO | DEDU
Plano Didático
Este planejamento requer reflexões sobre “como” e “com o quê” ensinar, bem como os resultados a
serem alcançados.
TÉCNICAS UTILIZADAS
Aula Estudo de
Expositiva Gamificação Caso
Dialogada
AVALIAÇÃO
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Avaliação Trabalho em Atividades não computadas na carga horária,
Oral Equipes que contribuam com a melhoria do processo
ensino-aprendizagem
Seminário
Não
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30 E 31 os h silên
09/12 10/12 ome ci
JAN/2020 mas ns se o que
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11 | EDS ELABORAÇÃO DE MATERIAL DIDÁTICO PARA PROGRAMAS DE FORMAÇÃO DE FORMADORES: SUBSÍDIOS PEDAGÓGICOS AOS AUTORES
ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
Um dos instrumentos para a definição dos objetivos que podem contribuir com a aprendizagem é a
taxonomia proposta por Bloom et al. (1956).
13 | EDS ELABORAÇÃO DE MATERIAL DIDÁTICO PARA PROGRAMAS DE FORMAÇÃO DE FORMADORES: SUBSÍDIOS PEDAGÓGICOS AOS AUTORES
5. Síntese - Habilidade de agregar e juntar partes com a finalidade de
criar um novo todo. Essa habilidade envolve a produção de uma
comunicação única (tema ou discurso), um plano de operações
(propostas de pesquisas) ou um conjunto de relações abstratas
(esquema para classificar informações). Combinar partes não
organizadas para formar um “todo”.
Subcategorias: 5.1 Produção de uma comunicação original; 5.2
Produção de um plano ou propostas de um conjunto de operações; e 5.3
Derivação de um conjunto de relacionamentos abstratos.
Verbos: categorizar, combinar, compilar, compor, conceber, construir,
criar, desenhar, elaborar, estabelecer, explicar, formular, generalizar,
inventar, modificar, organizar, originar, planejar, propor, reorganizar,
relacionar, revisar, reescrever, resumir, sistematizar, escrever,
desenvolver, estruturar, montar e projetar. Os verbos são
fundamentais
6. Avaliação - Habilidade de julgar o valor do material (proposta,
pesquisa, projeto) para um propósito específico. O julgamento é baseado para que o
em critérios bem definidos que podem ser externos (relevância) ou
objetivo seja bem
internos (organização) e podem ser fornecidos ou conjuntamente
identificados. Julgar o valor do conhecimento. delineado,
Subcategorias: 6.1 Avaliação em termos de evidências internas; e 6.2
coerente com a
Julgamento em termos de critérios externos.
Verbos: Avaliar, averiguar, escolher, comparar, concluir, contrastar, aprendizagem
criticar, decidir, defender, discriminar, explicar, interpretar, justificar,
requerida
relatar, resolver, resumir, apoiar, validar, escrever um review sobre,
detectar, estimar, julgar e selecionar.
Fonte: Ferraz e Belhot (2010, p. 426).
Fonte: sistemacortex.com/wp-content/uploads/2019/06/taxonomia-de-bloom.jpg
14 | EDS ELABORAÇÃO DE MATERIAL DIDÁTICO PARA PROGRAMAS DE FORMAÇÃO DE FORMADORES: SUBSÍDIOS PEDAGÓGICOS AOS AUTORES
Estrutura do processo cognitivo na taxonomia de Bloom | revisada
6. Criar: Significa colocar elementos junto com o objetivo de criar uma nova visão, uma nova
solução, estrutura ou modelo utilizando conhecimentos e habilidades previamente adquiridos.
Envolve o desenvolvimento de ideias novas e originais, produtos e métodos por meio da
percepção da interdisciplinaridade e da interdependência de conceitos. Representado pelos
seguintes verbos no gerúndio: Generalizando, Planejando e Produzindo.
Fonte: Ferraz e Belhot (2010, p. 429).
15 | EDS ELABORAÇÃO DE MATERIAL DIDÁTICO PARA PROGRAMAS DE FORMAÇÃO DE FORMADORES: SUBSÍDIOS PEDAGÓGICOS AOS AUTORES
Competência e habilidade
Vamos procurar explicar estes conceitos por meio de um exemplo muito conhecido e utilizado.
Certamente, você sabe dirigir um carro ou andar de bicicleta. Lembra como aprendeu? E agora,
como você dirige?
Quando começou aprender a dirigir um carro, parecia-lhe impossível segurar o volante, pisar na
embreagem, no freio, no acelerador, olhar o retrovisor, mudar de marcha, etc.. Quantos
movimentos ao mesmo tempo; mão esquerda, mão direita, pé esquerdo, pé direito! Nem conseguia
olhar bem a paisagem e, menos ainda, conversar com o instrutor ou com quem estivesse a seu lado
lhe ensinando a dirigir.
Com o treinamento, após certo tempo, passou a controlar todos estes movimentos, observar a
paisagem, ouvir música, conversar com as pessoas no carro, etc. (menos falar no celular, ou fumar
dirigindo), tudo de maneira natural e tranquila. Por quê? O que aconteceu? Adquiriu esquemas que
lhe permitem, até hoje, dirigir automaticamente, sem pensar no que está fazendo: diminui a
velocidade, freia, pisa na embreagem, etc.
Porém, cotidianamente, o trânsito lhe apresenta situações novas. Você lida com elas com
tranquilidade: freia de repente diante de um obstáculo, ultrapassa.... Às vezes sua vida pode
depender de sua maneira de responder a estas novas situações, de solucionar o inesperado.
Mobilizou conhecimentos e esquemas para dar respostas novas, criativas, eficazes (PRETI, 2011, p.
34).
Competências e
Habilidades
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Objetivos Gerais
ais
r
e
G s São formulados no início da disciplina, na apresentação,
s
o i co para expressar as intenções do professor-autor, sem
v f
ti cí especificações precisas do que será realizado. São
je e
b sp amplos, descritivos e integrais. Não são de alcance
O E
e imediato, mas de um processo mais ou menos longo,
derivados do perfil profissional. Sua formulação pode
parecer algo abstrato, vago, porém sempre centrada no
aprendiz (PRETI, 2011, p. 35).
Objetivos Específicos
São formulados no início de cada
unidade e se expressam como
manifestações observáveis, mais fáceis
de ser verificados, “mensurados”,
avaliados se foram alcançados ou não
(PRETI, 2011, p. 35). O objetivo deve ser bem-formulado para que possa
Informar a quem lê a exata intenção de quem
elaborou;
Ser identificado por todos da mesma forma;
Primar pela clareza e precisão;
Ser atraente e motivante;
Estar em sintonia com os requisitos da avaliação;
Estar disposto numa sequência de desenvolvimento
progressivo;
Dar ao estudante feedback acerca do que se espera
que ele aprenda e faça (PRETI, 2011, p. 35).
O Objetivo de
Aprendizagem (OA)
finalidade de atingir o
resultado que se
espera do aprendizado
do conteúdo a ser
ensinado
17 | EDS ELABORAÇÃO DE MATERIAL DIDÁTICO PARA PROGRAMAS DE FORMAÇÃO DE FORMADORES: SUBSÍDIOS PEDAGÓGICOS AOS AUTORES
Atividades de Aprendizagem
18 | EDS ELABORAÇÃO DE MATERIAL DIDÁTICO PARA PROGRAMAS DE FORMAÇÃO DE FORMADORES: SUBSÍDIOS PEDAGÓGICOS AOS AUTORES
Mas isso não é suficiente. Para que as atividades cumpram sua
finalidade, e o estudante consiga compreendê-las, você deve ter alguns
cuidados em sua elaboração:
Ao elaborar as
alcançado pelo
estudante
Sempre que aparecer um destes ícones você deverá atentar para o comando de cada um.
Importan Filme
te! Lembrete! Vídeo!
Poderíamos dissertar sobre inúmeras contribuições da aplicação de ícones nos materiais didático-
pedagógico. Contudo, atentar-se-á para a finalidade de se possibilitar a interação do estudante com o
formador/professor.
A perspectiva de uma formação ativa que compreende os sujeitos aprendizes como gestores do processo
educacional, carece de induzir formas de participação e inclusão desse público. Assim, a função do
formador/professor é compartilhada com os estudantes implicando que os mesmos se assumam como
protagonistas nesse ato de aprender.
Obviamente que apenas a utilização de ícones nos materiais didáticos não garante a integração e o
engajamento dos atores educacionais de forma crítica, reflexiva, ativa e colaborativa no processo de
formação.
20 | EDS ELABORAÇÃO DE MATERIAL DIDÁTICO PARA PROGRAMAS DE FORMAÇÃO DE FORMADORES: SUBSÍDIOS PEDAGÓGICOS AOS AUTORES
INTRODUÇÃO
Este E-book tem o objetivo de orientar, os formadores da Escola de Desenvolvimento de Servidores
(EDS) do CEFET-MG, na elaboração e desenvolvimento do material didático-pedagógico para os cursos
presenciais e a distância. Essas diretrizes visam a uniformidade da política pedagógica e da filosofia
educacional adotada pelo EDS.
Toda ação formativa é um processo que requer
uma reflexão das finalidades e metas que se
pretende atingir em determinado tempo. Além
disso, pressupõe a organização e planejamento
do conteúdo, visando a garantir que os objetivos
de aprendizagem destinados aos sujeitos
participantes desse processo,sejam alcançados.
Importa destacar que toda atividade profissional desenvolvida em uma instituição de ensino, como é o
caso do CEFET-MG, deve ser considerada de forma integrada a educação. Isto é, a materialização da
função exercida pelos servidores, técnicos e professores, não é um ato isolado do processo educacional.
Sendo assim, planejar um curso de formação em desenvolvimento, "no" trabalho, no interior de uma
instituição de educação, requer uma reflexão dos fundamentos de educação formal.
Nesse sentido, apresenta-se sob a perspectiva de Charlot (2007), a concepção de educação em sua
relação tridimensional: humanização, socialização e singularização.
O material que compõe este e-book pode ser utilizado tanto na educação presencial quanto na educação
a distância. Contudo, essas modalidades necessitam de arranjos pedagógicos que visam a atender as
suas especificidades.
A finalidade da educação, seja presencial ou a distância, de acordo com Libâneo (2005), é de formar seres
sociais ativos, críticos, autônomos, capazes de por meio do exercício de sua cidadania promover
transformações societárias. Não obstante, deverão desenvolver habilidades cognitivas utilizando-se da
ciência e da tecnologia para melhorar sua qualidade de vida profissional e social.
22 | EDS ELABORAÇÃO DE MATERIAL DIDÁTICO PARA PROGRAMAS DE FORMAÇÃO DE FORMADORES: SUBSÍDIOS PEDAGÓGICOS AOS AUTORES
DECEMBER 2016 IMPRINTMAGAZINE.COM
MATERIAL DIDÁTICO
23 | EDS ELABORAÇÃO DE MATERIAL DIDÁTICO PARA PROGRAMAS DE FORMAÇÃO DE FORMADORES: SUBSÍDIOS PEDAGÓGICOS AOS AUTORES
VOCÊ SABIA
DECEMBER 2016 Desse modo, deverá ser claro, objetivo,
autoexplicativo, motivador...
Questionador do paradigma da
inteligência única, desenvolveu
pesquisas para sustentar a sua
tese de que a vida humana requer
o desenvolvimento de vários tipos
de inteligência.
Fonte: https://psiconlinews
2 4 | E D S ELABORAÇÃO DE MATERIAL DIDÁTICO PARA PROGRAMAS DE FORMAÇÃO DE FORMADORES: SUBSÍDIOS PEDAGÓGICOS AOS AUTORES
DECEMBER 2016
O Cérebro e a Aprendizagem
William Glasser (1925-2013), um psiquiatra americano, relacionou os seus estudos psiquiátricos com
os princípios de aprendizagem dos seres sociais. Assim, aplicou a teoria da escolha na educação e
afirmou que o aluno aprende melhor caso o professor se proponha a ser um guia e não um chefe
(GLASSER, 2001).
25 | EDS ELABORAÇÃO DE MATERIAL DIDÁTICO PARA PROGRAMAS DE FORMAÇÃO DE FORMADORES: SUBSÍDIOS PEDAGÓGICOS AOS AUTORES
Fonte: https://www.revistaeducacao.com.br/o-cerebro-na-sala-de-aula/
26 | EDS ELABORAÇÃO DE MATERIAL DIDÁTICO PARA PROGRAMAS DE FORMAÇÃO DE FORMADORES: SUBSÍDIOS PEDAGÓGICOS AOS AUTORES
Neurociências e o Cérebro do Aprendiz
Fonte: https://br.pinterest.com
1. O Cérebro Reptiliano: Essa área do seu cérebro Cada área tem um impacto em sua atividade
está localizada próxima a base superior do seu como estudante. Por exemplo, se você estiver
pescoço. É responsável pelos instintos, possui esse com fome dificilmente conseguirá se
nome por ser semelhante ao cérebro dos répteis. Sabe concentrar nos estudos. A todo o momento
quando uma pessoa finge jogar um objeto em você e sua área reptiliana estará sinalizando para
sua primeira reação é se virar e se proteger? Então, você ir se alimentar, prejudicando seu
esse reflexo é efeito da área reptiliana. Além disso, essa aprendizado.
área controla algumas funções do seu corpo, como a
respiração. Se você acaba de sofrer algum tipo de estresse
2. Cérebro Límbico: Localizado no centro do seu emocional, essa informação ficará
cérebro, essa área é semelhante a de alguns “martelando” em sua cabeça. Pois a área do
mamíferos. Responsável principalmente pelas emoções cérebro límbico o lembra do quanto essa
e sexualidade, essa área tem uma grande influência emoção é importante e por isso você deve se
sobre sua memória. Sua área límbica é responsável manter alerta. Estudar quando está com algum
pela alegria que você está sentindo agora de ler esse tipo de problema emocional é a pior coisa,
artigo 😉 . pois você não conseguirá aprender de fato.
3. O Cérebro Racional : Essa é a área mais alta do seu
cérebro. De acordo com teorias evolucionistas é a área Seu cérebro Racional trabalha melhor com
mais nova na escala da evolução e está em constante concentração e foco. Caso você tenha alguma
transformação. Controla as atividades que realizamos coisa que te tire a atenção você com certeza
nos dias atuais como falar, pensar, ver, ouvir e criar. não estará aprendendo de fato. Se estiver com
Enquanto você está lendo esse artigo seu córtex está algum problema emocional, primeiro descanse
trabalhando nesse exato momento, sobre as e deixe passar, estude quando estiver
informações aprendidas. tranquilo.
Fonte: https://estudareaprender.com/como-seu- Fonte: https://estudareaprender.com/como-
cerebro-aprende/ seu-cerebro-aprende/
27 | EDS ELABORAÇÃO DE MATERIAL DIDÁTICO PARA PROGRAMAS DE FORMAÇÃO DE FORMADORES: SUBSÍDIOS PEDAGÓGICOS AOS AUTORES
m
age
z
di va
n ati
e
p
r ic A aprendizagem significativa é uma aprendizagem relacional. Está
A if
n
ig relacionada com os conhecimentos prévios e experiências vividas.
S
Supõe uma modificação ou uma maneira de complementar nossos
esquemas ou representações da realidade, conseguindo desta forma
uma aprendizagem profunda. Não são simplesmente dados
memorizados, mas sim um marco conceitual sobre como vemos e
interpretamos a realidade que nos rodeia. Fonte:
https://amenteemaravilhosa.com.br/aprendizagem-significativa/
dos Conh.
gr
Prévios
In
Aplicação AS Inovação
Mobilização
Assimilação Expansão
liação
Metodologia e Técnica de Ensino
Avadades!
i
A metodologia de ensino é também conhecida como o
caminho escolhido para alcançar os objetivos de
Ativ
aprendizagem. O que você entende por
metodologia de ensino?
A técnica é o instrumento utilizado para percorrer esse E técnica de ensino?
caminho, com a finalidade de ser bem sucedido no alcance
Cite exemplos de técnicas de
dos objetivos preestabelecidos no plano de ensino. ensino.
28 | EDS ELABORAÇÃO DE MATERIAL DIDÁTICO PARA PROGRAMAS DE FORMAÇÃO DE FORMADORES: SUBSÍDIOS PEDAGÓGICOS AOS AUTORES
DECEMBER 2016
29 | EDS ELABORAÇÃO DE MATERIAL DIDÁTICO PARA PROGRAMAS DE FORMAÇÃO DE FORMADORES: SUBSÍDIOS PEDAGÓGICOS AOS AUTORES
DECEMBER 2016
Metodologias Ativas de Aprendizagem
(MAA)
Teóricos como Dewey (1950), Freire (2009), Rogers (1973),
Novack (1999), entre outros, enfatizam, há muito tempo, a
importância de superar a educação bancária, tradicional e focar
a aprendizagem no aluno, envolvendo-o, motivando-o e dialogando
com ele.
Mapa Mental
30| EDS ELABORAÇÃO DE MATERIAL DIDÁTICO PARA PROGRAMAS DE FORMAÇÃO DE FORMADORES: SUBSÍDIOS PEDAGÓGICOS AOS AUTORES
Metodologia Ativa é qualquer situação de
As metodologias
aprendizagem que o professor permite acontecer
ativas mostram
para envolver os alunos: pedindo que eles façam
que o ensino
ou respondam a perguntas, individualmente ou
em pequenos grupos em sala de aula; que eles
presencial pode
façam tarefas e projetos dentro e fora da sala de
utilizar os
aula; que eles realizem experimentos de recursos da EaD
laboratório (RICHARD FELD)
Sem a curiosidade que me move, que me inquieta,
que me insere na busca, não aprendo nem ensino
Mesmo que o professor estabeleça ótimos objetivos, selecione (FREIRE, 1996)
conteúdos significativos e empregue uma variedade de métodos e
técnicas, se não conseguir suscitar no aluno o desejo de aprender,
nada disso funcionará. O aluno se empenha quando percebe a
necessidade e importância do estudo, quando sente que está
progredindo, quando as tarefas escolares lhe dão satisfação
(LIBÂNEO, 1994, p. 108).
Para Saber +
Diz-me e eu esqueço;
Ensina-me e eu recordo;
Envolve-me e eu aprendo.
Benjamin Franklin
31 | EDS ELABORAÇÃO DE MATERIAL DIDÁTICO PARA PROGRAMAS DE FORMAÇÃO DE FORMADORES: SUBSÍDIOS PEDAGÓGICOS AOS AUTORES
Benefícios de trabalhar com as metodologias ativas
São muitos os benefícios ao trazer as metodologias ativas para dentro da sala de aula. Entre os que
pontuo a seguir, o principal é a transformação na forma de conceber o aprendizado, ao proporcionar
que o aluno pense de maneira diferente (já ouviu falar em fora da caixa?) e resolver problemas
conectando ideias que, em princípio, parecem desconectadas.
Fonte:https://novaescola.org.br/conteudo/11897/como-as-metodologias-ativas-favorecem-o-aprendizado
Fonte: https://porvir.org/
32 | EDS ELABORAÇÃO DE MATERIAL DIDÁTICO PARA PROGRAMAS DE FORMAÇÃO DE FORMADORES: SUBSÍDIOS PEDAGÓGICOS AOS AUTORES
Formas e modos de se reorganizar a sala de aula
Para a educadora Sandra Caldeira, repensar as dinâmicas da sala de aula e dos espaços
educativos é uma forma de romper com um importante paradigma educacional. “A vida é
movimento e o que fazemos é colocar esses estudantes sentados desde muito cedo,
“segregando” a cabeça do corpo, privado de movimento. Precisamos produzir referências
mais integrais, que trabalhem a razão em sintonia com a emoção desses alunos”, coloca,
mencionando um dos principais desafios das escolas.
Fonte: https://porvir.org/organizacao-da-sala-de-aula-deve-mudar-conforme-intencao-
pedagogica/
33 | EDS ELABORAÇÃO DE MATERIAL DIDÁTICO PARA PROGRAMAS DE FORMAÇÃO DE FORMADORES: SUBSÍDIOS PEDAGÓGICOS AOS AUTORES
DECEMBER 2016
TÉCNICAS DE ENSINO
34 | EDS
ENSINO A DISTÂNCIA: o que
preciso saber?
Educação a distância é a modalidade educacional na qual alunos e
professores estão separados, física ou temporalmente e, por isso, MATERIAL
faz-se necessária a utilização de meios e tecnologias de informação
DIDÁTICO E
e comunicação.
APRENDIZAGEM
Essa modalidade é regulada por uma legislação específica e
pode ser implantada na educação básica (EJA, EPT) e na educação
superior (BRASIL, s/a).
35 | EDS ELABORAÇÃO DE MATERIAL DIDÁTICO PARA PROGRAMAS DE FORMAÇÃO DE FORMADORES: SUBSÍDIOS PEDAGÓGICOS AOS AUTORES
MATERIAL DIDÁTICO | PRESENCIAL E EAD
36 | EDS ELABORAÇÃO DE MATERIAL DIDÁTICO PARA PROGRAMAS DE FORMAÇÃO DE FORMADORES: SUBSÍDIOS PEDAGÓGICOS AOS AUTORES
A linguagem do texto para a EaD deve
apresentar: a) estilo coloquial; b) relação dialógica;
c) personalização; d) presença do narrador; e)
clareza e simplicidade (Gutierrez e Prieto, 1994)
Veja agora um exemplo prático de como reconstruir um texto por meio da linguagem dialógica.
- Texto original
No Capítulo 2, discorreu-se a respeito de aspectos gerais sobre o surgimento, regulamentação e disseminação da
modalidade de educação a distância no mundo e no Brasil, enfatizando as práticas e metodologias didático-
pedagógicas que sustentam o processo de ensino e aprendizagem. Neste capítulo, são apresentadas e discutidas
as principais Teorias de Aprendizagem como elementos norteadores da prática pedagógica.
- Proposta dialógica
Olá! No capítulo anterior você estudou sobre os aspectos gerais da EaD. Pôde conhecer sobre o surgimento, a
regulamentação e a popularização da EaD no mundo e no Brasil, além de conhecer práticas e metodologias didático-
pedagógicas utilizadas no processo de ensino e aprendizagem, nessa modalidade de ensino. Neste capítulo, irei
te apresentar as principais Teorias de Aprendizagem, e você estudará sobre os principais autores e abordagens
dessas teorias nas práticas pedagógicas. Está preparado? Vamos começar? (SILVA; MALUSÁ; SANTOS, 2017, p. 73).
37 | EDS ELABORAÇÃO DE MATERIAL DIDÁTICO PARA PROGRAMAS DE FORMAÇÃO DE FORMADORES: SUBSÍDIOS PEDAGÓGICOS AOS AUTORES
Não basta apenas transmitir e socializar conhecimento. É
mister saber reconstruí-lo com mão própria. Em grande
parte, temos aí o diferencial mais concreto entre países
ditos desenvolvidos e outros subdesenvolvidos ou em O professor/formador
desenvolvimento: os primeiros alimentam condição
deverá ser capaz de
inequívoca de manejo próprio de conhecimento e, por
conta disso, definem as universidades como centros de pesquisar e produzir
pesquisa fundamentalmente, enquanto os segundos
importam conhecimento alheio, a ele se subordinam, e conhecimento
fazem de suas universidades instâncias onde se ensina a
copiar. Assim, enquanto o Primeiro Mundo pesquisa
freneticamente, o Terceiro dá aula despreocupadamente
(DEMO, 2001, p. 02). .
Não se trata de construir conhecimento
Lembrete! absolutamente original como alternativa única,
porque isto é algo raro. Trata-se, na verdade, da
O planejamento é tese mais modesta e realista de reconstruir
uma possibilidade conhecimento, partindo do já existente, como
de sucesso. Não manda tradicionalmente a hermenêutica (DEMO,
abra mão dele. 2000)
Importa destacar as considerações de Demo (2000; 2001) porque esse professor evidencia a
urgência das instituições de ensino, especificamente as universidades, fomentarem a produção do
conhecimento.
Nesse sentido, o autor destaca que os professores deverão ser capazes de reconstruir saberes, o
que implica na capacidade de, inclusive, serem aptos a organizarem e elaborarem seus materiais
didáticos.
Trabalho
Etapas Elaboração Material Didático
Multidisciplinar
eúdo
objetivos de aprendizagem.
Estrutura
2. Conteúdo: os conteúdos a serem
agem
Cont
apresentados foram definidos no Plano de gu
Ensino. Deverão ser organizados por Lin
Unidades de Ensino, visando a atender toda
a ementa do curso.
3. Linguagem: utilizar linguagem clara e
objetiva. Na EaD, deve-se redigir de forma
mais informal e livre.
4. Atividade: indica-se que sejam elaboradas Atividade
atividades que possibilitem a integração do
aluno com problemas reais de sua prática
profissional.
redação clara,
objetiva, direta, com
moderada densidade
de informação;
apresentação clara dos
simples e científica, ao
objetivos; linguagem
mesmo tempo;
sugestões explícitas ao
e,
é
convite à crítica, à
sugestão de leituras,
importante e relevant
longo do texto (o que
reflexão, a expandir
as leituras e os
atividades);
conhecimentos além
do que está proposto
no texto didático;
texto estruturado
propiciando coerência
interna e localização fácil
da informação (por meio
de destaques, ícones
etc.);
Ler significa em primeiro lugar, O fato, porém, de que ensinar ensina o ensinante a ensinar um certo
ler criticamente, o que quer conteúdo não deve significar, de modo algum, que o ensinante se
dizer perder a ingenuidade aventure a ensinar sem competência para fazê-lo. Não o autoriza
diante do texto dos outros, a ensinar o que não sabe. A responsabilidade ética, política e profissional
percebendo que atrás de cada do ensinante lhe coloca o dever de se preparar, de se capacitar, de se
texto há um sujeito, com uma formar antes mesmo de iniciar sua atividade docente. Esta
prática histórica, uma visão de atividade exige que sua preparação, sua capacitação, sua formação se
mundo (um universo de tornem processos permanentes. Sua experiência docente, se bem
valores), uma intenção percebida e bem vivida, vai deixando claro que ela requer uma formação
(KUENZER, 2002, p.101). permanente do ensinante. Formação que se funda na análise crítica de
sua prática. Partamos da experiência de aprender, de conhecer, por
parte de quem se prepara para a tarefa docente, que envolve
necessariamente estudar (FREIRE, 1997, p. 19).
Fonte: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/20978/20978_6.PDF
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Itens
DECEMBER 2016 para a Configuração
I M P R I N T M A G A Z I N E . Cdo
OM Material Didático TRENDS
Capa
CEFET-MG Unidades contendo: Introdução
-- objetivos de aprendizagem; Apresentação
-- atividades integradas;
Folha de Rosto -- avaliação de aprendizagem Projeto
e critérios avaliativos Instrucional | SPM
Sumário
Palavras do Formador Ícones e legendas
Ficha
Catalográfica
Bibliotecária Referências
Apêndices e
Bibliográficas
Anexos
O texto continua subsistindo, mas a página furtou-se. A página, isto é, o pagus latino, esse
campo, esse território cercado pelo branco das margens, lavrado de linhas e semeado de Na modalidade
letras e de caracteres pelo autor, a página ainda carregada da argila mesopotâmica, aderindo EaD
sempre à terra do neolítico, essa página muito antiga se apaga lentamente sob a inundação
informacional, seus signos soltos vão juntar-se à torrente digital, Lévy (2007, p. 48):
modalidades
O que caracteriza a atual revolução tecnológica não é a centralidade de conhecimentos e informação, mas a aplicação
desses conhecimentos e dessa informação para a geração de conhecimentos e de dispositivos de
processamento/comunicação da informação, em um ciclo de realimentação cumulativo entre a inovação e seu uso. […]
Usuários tornaram-se criadores, reinventando e redefinindo novas tecnologia, transformando a mente humana em
uma força direta da produção (CASTELLS, 2005, p. 69).
Sublinha-se o que Lévy (2007), chama a atenção no excerto citado. Isto é, cada vez mais o texto
impresso vem sendo substituído pelo texto digital. na contemporaneidade os livros digitais (e-books),
estão sendo incorporados a vida social e profissional dos atores sociais. A exemplo dissso, pode-se
indagar: quem tem ou conhece alguém quem tenha um leitor digital Kindle?
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Preparação de material audiovisual para a formação em
desenvolvimento
Pré-produção
projeto de vídeo (ideia, objetivos, público-alvo, orçamentos etc.);
levantamento e pesquisa sobre o tema;
roteiro, storyboard ou guia de registro.
Produção
registro das imagens, de acordo com a linguagem audiovisual;
revisão do material audiovisual.
Pós-produção
revisão do material audiovisual;
roteiro de edição;
edição do material audiovisual (uso de programa de edição);
sonorização;
créditos, títulos e grafismo;
gravação de cópias e acabamento (capa e selo).
O uso do vídeo deve ser previsto com antecedência pelo professor de acordo com as seguintes
etapas:
1. Revisão: o material audiovisual (vídeo) deverá ser assistido antecipadamente à sua programação
em sala de aula para evitar maiores problemas, por exemplo, com o tipo de conteúdo, adequação à
faixa etária, temática de acordo com o currículo, condições de exibição (imagem, som etc.) etc.
2. Preparação da apresentação: será necessário preparar uma ficha técnica e uma sinopse.
Recomenda-se decidir como apresentar uma introdução e como estabelecer atividades relacionadas
ao material audiovisual, se necessário, discutir a linguagem e definir etapas adequadas à produção de
protótipos audiovisuais (storyboard, roteiros etc.). As condições do equipamento, da tela, da sala, da
iluminação e outras condições deverão ser analisadas com antecedência.
3. Participação do público: solicite aos alunos que participem de atividades relacionadas à
apreciação do material audiovisual de acordo com o planejamento, identifique os objetivos e
relacione com o conteúdo do material, especifique as atividades e estabeleça metas, avalie, veja o
planejamento etc.
Caso seja de interesse, o professor pode incentivar a produção de material audiovisual com temas
semelhantes, documentários, reportagens seguindo as etapas de produção.
Texto extraído do livro: Materiais Didáticos / Denise Bandeira. – Curitiba, PR: IESDE, 2009, .p. 207.
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RESUMINDO ...
IMPRINTMAGAZINE.COM
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roteiro;
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enquadramento;
gravar-videos/
videoconferência
Discussão
dirigida/painel de
Questionamento: técnica controle: feita pelos
para clarificar ou expandir estudantes sobre
um determinado um tópico específico;
tópico em estudo;
Brainstorming: resolução Painel de reações: os
de problemas. O estudante estudantes fazem
deve apresentar qualquer perguntas, interrompem ou
ideia que lhe venha à sugerem caminhos
cabeça para solucioná-lo; alternativos durante uma
Estudo de apresentação.
caso: descrição
de uma
situação real ou
simulação;
Fonte: Molin, [et al.], 2008.
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DECEMBER 2016 TRENDS
MAPAS MENTAIS
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DECEMBER 2016
Podcast
Podcast?
Para deixar seu podcast mais dinâmico e interessante,
você pode convidar outras pessoas para participarem.
1. Escolha um tema para seu podcast
Nesse caso, você pode elaborar podcasts no formato de
O primeiro passo deve ser a escolha do assunto que você entrevista, debate ou apenas didático, para que o
abordará no podcast. convidado dê uma aula sobre o tema selecionado.
Escolher muitos temas para falar em um único podcast Seu roteiro pode conter apenas os tópicos principais e
pode deixá-lo confuso e cansativo para os ouvintes. Nesse algumas anotações com dados estatísticos difíceis de
caso, é melhor elaborar mais de um arquivo e separá-los serem memorizados e informações que não podem ser
por categoria. esquecidas, como nomes de livros, autores ou
instituições que serão mencionados.
Relembramos que o podcast é um arquivo digital apenas de Após gravar o podcast, é necessário editá-lo, para que
áudio, o que torna essencial que os usuários consigam ele chegue ao público com o aspecto mais profissional
compreender claramente o que está sendo dito. possível.
5. Separe o equipamento para gravar O podcast deve ser objetivo, para que o público não
ache o conteúdo cansativo e desista de ouvir até o final.
Criar um podcast requer um bom microfone, para que o Na edição, você pode incluir também alguma trilha
áudio seja captado adequadamente e transmita sua sonora, vinhetas ou vírgulas sonoras.
mensagem com qualidade para os ouvintes. É possível usar
microfones USB, de lapela ou até mesmo o de seu 7. Publique seu podcast
smartphone.
Depois da edição, seu podcast está pronto para ser
O ambiente precisa ser silencioso, sem ruídos externos ou publicado. Para isso, basta escolher a plataforma ideal!
outras interferências. Evite lugares abertos, que apresentam
muitos barulhos, pois dependendo da intensidade dos ruídos, A SoundCloud é uma destas plataformas.
não será possível editar sem prejudicar seu material.
Fonte: https://blog.hotmart.com/pt-br/como-criar-um-podcast/
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DECEMBER 2016 IMPRINTMAGAZINE.COM TRENDS
Aspectos Técnicos para Elaboração de Slides
Quais as diretrizes?
https://slidesgo.com
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Dicas para elaboração da aula em Power Point
1. Slide-mestre
É interessante inserir, no slide-mestre, o título ou um subtítulo. Isso ajuda aos alunos distraídos a não perderem
atenção ao tema apresentado. Escrever o nome do professor junto com o ano em que foi feito, personalizando o
trabalho que, muitas vezes, cai nas redes sociais.
2. Slide de abertura
Esse é o primeiro slide de sua apresentação e deve trazer: título e, se necessário, subtítulo (s). Os subtítulos podem
ser interessantes para antecipar aos alunos o roteiro e o conteúdo da apresentação. Insira uma imagem significativa
para a abertura da apresentação.
3. Tamanho da apresentação
Para uma aula de 35 minutos (já descontando o tempo de chamada e de preparação do equipamento), uma boa
apresentação tem entre 16 e 20 slides, incluindo abertura e fechamento. Um número exagerado de slides lhe
obrigará a acelerar a apresentação e deixar a turma perdida, ou pior, você não conseguirá chegar ao final.
Portanto, selecione criteriosamente os textos e as imagens que vão compor sua apresentação. Tenha em mente de
que o PowerPoint é um recurso para reforçar um tema e NÃO para esgotar o assunto.
6. Durante a apresentação
A função dos slides é dar suporte e ilustrar a sua fala. Não é um script de sua aula. Portanto, não fique lendo os
textos o tempo todo. Há várias maneiras de apresentar cada slide dando maior dinamismo à sua aula e,
principalmente, valorizando sua apresentação. Alguns exemplos:
Acrescente informações que complementam o texto e/ou a imagem.
Faça a conexão entre texto e imagem.
Verifique se todos estão enxergando bem os dados do gráfico.
Interprete a caricatura, a charge ou o cartum.
Identifique os personagens, destaque simbolismos e significados das figuras. Faça a leitura do esquema (ou
mapa mental) mostrando aos alunos as conexões entre os itens.
Traduza as flechas e linhas de ligação usando verbos (“tal fato resultou nesse acontecimento”, “esses elementos
caracterizaram o movimento tal” etc).
Articule o conteúdo do slide a um slide anterior mostrando o encadeamento de ideias ou fatos. Associe o tema
do slide a um assunto comentado em classe ou pelas redes sociais.
Peça aos alunos para citar exemplos.
Destaque um conceito citado no texto e verifique se a turma o domina.
Fonte: https://ensinarhistoriajoelza.com.br/12-dicas-criacao-aula-power-point/- Blog: Ensinar História - Joelza Ester
Domingues
4 7 | E D S ELABORAÇÃO DE MATERIAL DIDÁTICO PARA PROGRAMAS DE FORMAÇÃO DE FORMADORES: SUBSÍDIOS PEDAGÓGICOS AOS AUTORES
Flip Chart
O Flip Chart é um recurso didático que possibilita
dinamizar as aulas. Trata-se de um suporte/cavalete no
qual pode ser fixado folhas de papel graft, que facilita a
organização da ideias, conteúdos e conceitos a serem
trabalhados.
VANTAGENS
Baixo custo; Fácil utilização; Permite preparação antecipada;
É fácil de transportar e de manusear; Permite conservar a
informação escrita e revê-las sempre que necessário; Melhora a
exposição e a interatividade com os formandos.
DESVANTAGENS
A área de escrita é muito limitada; Não é possível corrigir
qualquer erro; A informação registrada é permanente; Não
permite fazer cópias do seu conteúdo e distribuir pelos
formandos, exceto se se fotografar.
Fonte:
ttps://recursosdidacticosparaformadores.wordpress.com/flipchart/
Verifique se o flip chart possui folhas suficientes e se os pinceis estão em condições de uso.
Posicione o cavalete em local visível para todos. Se for possível, dê uma volta pela sala e sente-se nas cadeiras
posicionadas mais atrás. Esses cuidados possibilitarão que encontre a posição mais apropriada para ele.
Tenha o cuidado de escrever com letras grandes e fortes para permitir que todos leiam com facilidade. Evite
escrever na parte inferior da folha, pois esta região apresenta dificuldade de leitura para as pessoas sentadas
no fundo da sala
Procure não falar enquanto estiver escrevendo. Acostume-se a falar antes e escrever depois, ou a escrever
antes e falar depois. Lógico que esta regra não deverá escravizá-lo, mas fique sempre atento.
Cuidado para não escrever por tempo muito prolongado, pois poderá perder o contato com os ouvintes e
comprometer o resultado da apresentação.
Produza visuais simples, de fácil compreensão e com frases curtas. Se sua letra não for muito boa, prefira
escrever com letras de forma, que permitem traços mais firmes e legíveis.
Antes de mudar de assunto, se julgar que o visual utilizado poderá distrair a atenção dos ouvintes, vire a folha
sobre o cavalete.
Procure destacar as informações importantes com cores diferentes. Reserve, no entanto, o vermelho para
ambientes pequenos ou quando a tinta for bastante forte, pois, de maneira geral, é uma cor de fraca
visibilidade. Se tiver de optar por duas cores prefira a preta e a azul.
Escolha folhas grossas para que a tinta do pincel não vaze para a folha de baixo. Se não for possível e ocorrer
o vazamento, vire duas folhas de cada vez.
Use o flip chart apenas em ambientes pequenos, para 50 pessoas no máximo. Em ambientes maiores prefira
recursos que possam ampliar o visual.
Fonte: https://reinaldopolito.com.br/serve-um-flip-chart/
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AVALIAÇÃO
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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https://www.idis.org.br/wp-content/uploads/2018/05/Artigo_Avaliacao_Impacto_Social_06.pdf. Acesso em:
02 dez. 2019.
FERRAZ, A. P. C. M.; BELHOT, R. V. Taxonomia de Bloom: revisão teórica e apresentação das adequações
do instrumento para definição de objetivos instrucionais. Gestão & Produção, São Carlos, v. 17, n. 2, p.
421-431, 2010.
KUENZER, Acácia (Org.). Ensino Médio: Construindo uma proposta para os que vivem do trabalho.
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LIMA, Artemilson Alves de. Curso técnico segurança no trabalho. Fundamentos e práticas na EAD: Modelos e
Sistemas de Educação a Distância. Natal: UFRN, s/a.
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Censage Learning, 2008.
PRETI, Oreste. Produção de material didático impresso: orientações técnicas e pedagógicas. Cuiabá:
EdUFMT, 2011.
RODRIGUES, Rosângela S. Modelos de educação a distância. In: PRETI, Oreste (Org.). Educação a
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VEIGA, I. P. A. As dimensões do processo didático na ação docente. In: ROMANOWSKI, J. P.; MARTINS, P.
L. O. (Orgs.). Conhecimento local e conhecimento universal: pesquisa, didática e ação docente.
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tramas para as técnicas de ensino e estudo. Campina: Papirus, 2013.
5 0 | E D S ELABORAÇÃO DE MATERIAL DIDÁTICO PARA PROGRAMAS DE FORMAÇÃO DE FORMADORES: SUBSÍDIOS PEDAGÓGICOS AOS AUTORES
Slides
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